Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Livro da confrontação dos princípios - PREFÁCIO XIII 'Consideração histórica sobre o Sola fide'



V) Sola Fide. (inventado pelo mesmo Karlstadt em 1519, reproduzido por Melanchton em seus 'Locis communes' publicados em 1521, inserido por Lutero em Galatas III...)


É a teoria segundo a qual o homem é salvo sem quaisquer obras - tanto a priori quanto A POSTERIORI ou enquanto frutos da fé! - e portanto seja NO pecado: 'Simul justus et peccator'. e não DO pecado para a retidão comportamental.

Esta teoria exótica - que exclui o amor, a ética, a excelência, a virtude, a obediência e a santidade do Evangelho - foi a ÚNICA CONTRIBUIÇÃO PROPRIAMENTE LUTERANA EM TERMOS DE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO PROTESTANTISMO.

Lutero foi o primeiro, dentre os seguidores nominais de Jesus Cristo, que teve audácia e coragem suficientes para apresentar a justificação (para Lutero equivalente a salvação e 'santificação') como algo meramente externo, imputado, forense - em sentido jurídico - ou vicário e não como uma fonte interna de conduta infundida no homem pelo contado vital estabelecido entre ele e Jesus Cristo.

Para ele o sangue de Cristo era como uma espécie de túnica com a qual o Redentor gentilmente cobria as mais abomináveis atrocidades, crimes e crueldades cometidas pelos homens de fé recusando-se não só a puni-las mas mesmo a ve-las.

Ainda segundo esta perspectiva Jesus teria cumprido ele mesmo a lei dos judeus e a lei dos pagãos com o objetivo de redimir tantos quantos vivessem sem lei, desde que exercessem fé nele. Teria ainda, conforme a doutrina da Expiação, sofrido verdadeiramente na cruz, todos os castigos destinados aos pecadores e assim, satisfeito a cólera infinita de seu Pai.

E bem poderíamos aplicar a qualquer crente Luterano, a bela pregação que estes atribuíam a Tetzel:

"Mesmo que o crente viesse a estuprar a mãe de Deus, o sangue de Cristo purifica-lo-ia de todo pecado, sem qualquer necessidade de reparação ou penitência."

Aqui estamos diante do único 'Sola' gerado pelo protestantismo ou do 'Sola' protestante por excelência:

Este quinto Sola é que tem servido de fundamento ao novo evangelho: evangelho do interesse e do oportunismo (centrado apenas no que Cristo oferece, dá e faz e não naquilo que Jesus exige de seus seguidores.), evangelho sem lei, regulamento ou norma de vida; evangelho do comodismo e do deboche; evangelho fácil e desejável; evangelho que elimina o escândalo da cruz; evangelho da graça externa, aparente e inoperante; evangelho da derrota, da fragilidade e do pecado... 

Este quinto Sola é que tem servido de fundamento pétreo ao novo Cristianismo, ao Cristianismo alemão, ao Cristianismo individualista, ao Cristianismo dócil, ao Cristianismo comodista, ordeiro, bonito, relaxado...Este quinto Sola apenas é que pertence ao famigerado esposo de Dna Catarina, Mestre Lutero.

Aos protestantes só resta recorrer a este ou aquele texto bíblico e alegar que Lutero foi o primeiro a compreender o sentido dos mesmos. Suster que permaneceram selados e fechados durante mil e quinhentos anos, e que ninguém do Oriente ao Ocidente foi capaz de penetrar-lhes o real significado após a morte dos Santos apóstolos... Enfim que todas as gerações situadas entre a morte dos apóstolos e o advento da reforma protestante tiveram acesso a um Evangelho mutilado, a que faltava por assim dizer 'a essência'. 

"Ao curso do papismo todo inteiro, não houve mais que uma palavra escrita. Eles até podiam le-la, MAS NÃO PODIAM COMPREENDE-LA." eis o que diz Lutero, numa das suas Tishcreden (Fr Paris, ed Montaigne 1932 pp 54)

Assim não havia verdadeiro conhecimento do Evangelho. Por que faltasse Bíblia ou leitura da Bíblia??? Não.

Porque faltassem Luteros...


E já a Bíblia e a leitura da Bíblia não bastam.

Pois foi ao 'especial' Lutero, em 1521, i é a menos de meio milênio, que cousa, graças a sua genialidade ímpar, descobrir a noz da divina Revelação perdida no corpo da sagrada escritura. Refiro-me obviamente a doutrina 'nova' e cabalmente desconhecida da 'salvação pela fé somente' ou sem obras.


Coisa que nem mesmo o 'super' padre Agostinho ousou imaginar ou conceber.

Para Agostinho e os padres antigos o nó da questão não era se as obras (I É A ORDEM EM QUE AS OBRAS ENTRAM) salvavam o homem descrente ou sem fé MAS se o homem de fé ou o Cristão pode salvar-se sem obras ou seja no pecado. Noutras palavras> Se o Cristão salva-se já no momento em que adere a Cristo ou apenas ao termo da vida? 

Ora a resposta de toda tradição Cristã anterior a Lutero para a primeira pergunta é um categórico NÃO. A menos que este homem levado imediatamente a morte acalentasse o firme desejo de obedecer ao Senhor Jesus Cristo, de viver segundo seus desígnios e de evitar tudo quanto fosse condenado pela lei do Evangelho. Quanto a segunda pergunta podemos responder igualmente i é com toda certeza, que os primeiros Cristãos jamais encaravam como definitivamente salvo ou remido a qualquer homem mortal, considerando sempre a possibilidade da reversão, da apostasia ou de uma ruptura ética com a Lei de Jesus Cristo, o que acarretaria para aquele homem uma ruptura espiritual com a pessoa de Jesus Cristo e determinadas punições no mundo espiritual.

Demos a palavra ao próprio Lutero:

"Nas obras dos Padres tudo é treva no que concerne a fé, O ARTIGO DA JUSTIFICAÇÃO É TOTALMENTE OBSCURECIDO É IMPOSSÍVEL CRER QUE TODA HUMANIDADE FORCEJASSE EM SEMELHANTE ERRO. São Jerônimo, escreveu sobre Mateus, as epistolas aos Gálatas e a Tito, mas, ai de mim, com que frieza.. . Ambrósio escreveu seis livros demasiado pobres sobre o Gênesis. Crisóstomo escreveu apenas palavras inuteis, que não ensinam absolutamente nada, sobre a Epistola aos hebreus e mesmo Agostinho NADA DIZ A RESPEITO DA OBRA REALIZADA PELA FÉ..Não consigo encontrar exposição sobre as Epístolas aos Romanos e aos Gálatas QUE ENSINE A DOUTRINA PURA E CORRETA. EIS QUE TESTEMUNHAMOS TEMPOS BEM AVENTURADOS COM RELAÇÃO A PUREZA DOUTRINÁRIA E NO ENTANTO QUÃO POUCOS SABEM APROVEITA-LOS." Conversações a mesa 525/536 (Livre combinação)

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