Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 29 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo IX> Divisões a respeito da Santíssima Virgem Maria




"As duas crenças cristãs básicas sobre Maria, a saber: a virginal concepção de Jesus e seu papel como theotokos (tradicionalmente traduzido como" Mãe de Deus "), foram claramente afirmadas neste livro. Além disto, vimos como essas crenças são aspectos de crenças fundamentais a respeito de Jesus, o qual é tanto o filho de Maria quanto de Deus." Peter Toon

"Enquanto a frase possa soar estranhamente a alguns, os protestantes em geral concordam que ele é fiel ao verdadeiro sentido das Escrituras, e que negar isso é sugerir que nós realmente não acreditamos na plena divindade d'Aquele que nasceu de Maria." Kenneth Kantzer

"Os Evangelhos são a história do próprio Deus humano. A conclusão é agora inevitável. Se o Filho de Deus entrou no tempo e no espaço como um ser humano e ele assim o fez, assumindo a humanidade que lhe foi dada por Maria, logo Maria é a Mãe de Deus e o título lhe cai bem." Tim Perry




Embora a maternidade divina da Virgem sempre tenha sido contada entre as verdades de fé divinamente reveladas e imaculadamente preservadas pela Igreja de Cristo a cabo dos séculos uma proclamação tanto mais solene e externa face as arguições da Sociedade, foi feita pelos padres congregados na Metrópole de Éfeso no ano 431 desta nossa Era. 





Θεοτόκος والدة الاله

O TESTEMUNHO DOS REFORMADORES

 PROTESTANTES A RESPEITO DA MATERNIDADE 

DIVINA DA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA.









"Nesta obra pela qual ela foi feita da Mãe de Deus, tantas e tão grandes coisas lhe foram dadas que ninguém pode compreendê-las..." Weimar; Lutero, Inglês tradução por Pelikan, Concordia, St. Louis, v 7, p. 572.







"Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus." João Calvino, Comm. Sur l’Harm. Evang.,20

E noutro passo:

"Izabel designa Maria como 'Mãe do Senhor' porque a unidade da pessoa nas duas naturezas de Cristo era tal que ela poderia ter dito que o homem mortal gerado no ventre de Maria, era ao mesmo tempo, o Eterno Deus. " Calvini Opera, Corpus Reformatorum, Braunschweig-Berlim, 1863-1900, v 45, p. 348, 35







"A Mãe de Deus deve ser honrada com a maior dedicação possível." Confissão Tetrapolitana, elaborada por Martin Bucer


"Nós não só cremos que Deus favoreceu a santa e bem-aventurada Virgem mais do que todos os patriarcas e os profetas, mas também que ela foi exaltada acima dos querubins e serafins.... A Virgem Santa não é apenas serva e criatura, mas também Mãe deste grande e vivo Deus." Charles Drelincourt











ἀειπαρθένος aeiparthenos Panagia




O TESTEMUNHO DOS REFORMADORES A RESPEITO DA VIRGINDADE PERPÉTUA DA SANTA MÃE DE NOSSO VERDADEIRO DEUS JESUS CRISTO





O texto latino dos artigos Smalcald, escrito por Martin Luther em 1537, emprega o termo "Sempre Virgem" para se referir a Maria



Na edição latina do Livro da Concórdia, editado em 1580 - por Selnneker - depara-mo-nos com a seguinte confissão:
"O Filho tornou-se homem dessa maneira, sendo concebido sem a cooperação do homem, pelo Espírito Santo, e nasceu da pura, santa e sempre Virgem Maria."
"O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o auxílio de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem.Martinho Lutero, "Artigos da Doutrina Cristã" 









"Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra." Zwinglio, in "Corpus Reformatorum"; Bretschneider


No "Fidei expositio", derradeiro panfleto de sua pena. . . Há uma insistência especial sobre a virgindade perpétua de Maria.





"Deve ser punido... todo aquele que afirmar ser a Mãe de Deus uma mulher qualquer ou que teve outros filhos além do filho de Deus, ou que não era Virgem ao concebe-lo." tal o teor duma lei entregue pelo próprio Oecolampadius aos cidadãos de Basiléia






"Completamente santificada pela graça e pelo sangue de seu Filho único e abundantemente dotada com os dons do Espírito Santo. . . agora vive feliz com Cristo no céu sendo aclamada como a sempre Virgem Mãe de Deus.." Heinrich Bullinger; in Hilda Graef, Mary: Uma História da Doutrina e Devoção, combinado ed. de vols. 1 & 2, Londres: Sheed & Ward, 1965, vol.2, pp.14-5

"Creio que [Jesus] foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.John Wesley; Ep de 18.07.1749


"[Calvino] comumente refere-se a Maria como "a Virgem santa" e tanto mais raramente como "Maria", preferindo empregar o termo "Virgem"." in David F. Wright, em seu livro, escolhido por Deus: Maria, Evangélica Perspective; London: Marshall Pickering, 1989, pp 173, 175

"... O nascimento virginal, que Calvino detém, em conjunto com a virgindade perpétua de Maria. (P. 66)" 
Thomas Henry Louis Parker, em seu Calvin: uma introdução ao seu pensamento; Westminster John Knox Press, 1995

"Calvino também era menos claro do que Lutero a respeito da  virgindade perpétua de Maria, mas, sem dúvida, favoreceu-a. As notas da Bíblia de Genebra (Mt 1:18, 25; Jesus "irmãos") defendem-na, como fizeram  Zwingli e os reformadores ingleses. . ." Artg Maria" (por David T. Wright) na Enciclopédia da Fé Reformada;  Editada por Donald K. McKim, Westminster John Knox Press, 1992, p 237

"Durante séculos o Protestantismo. . . permaneceu notavelmente aberto à idéia da virgindade perpétua de Maria. Entre outros, Lutero, Calvino, Zwinglio, Wollebius, Bullinger e Wesley afirmaram que Maria permaneceu sempre virgem (virgo Semper). A Segunda Confissão Helvética e a Bíblia de Genebra de matriz reformado bem como os artigos Schmalkald das igrejas luteranas afirmam-no." Donald G. Bloesch, em seu Jesus Cristo: Salvador e Senhor; Downers Grove, Illinois:. InterVarsity Press, 2006, p 87

"O conceito de virgindade pós-parto ou perpétua, ainda hoje mantido por alguns protestantes foi sustentado pela maioria dos reformadores a exemplo de Calvino em seu sermão no Monte. 1:22-25). . ." 
Geoffrey W. Bromiley in artigo, "Maria, a Mãe de Jesus" - International Standard Bible Encyclopedia: KP  Eerdmans; Grand Rapids, Michigan], p 269


De fato calvino assim se refere aqueles que apresentam o defloramento da Virgem como dogma de fé:

"Helvídio exibiu ignorância excessiva ao concluir que Maria deve ter tido muitos filhos, porque certos "irmãos" de Cristo são mencionados em algumas passagens." Harmonia de Mateus, Marcos e Lucas, 39 seg; Genebra, 1562], vol 2 / De Comentários de Calvino, traduzido por William Pringle, Grand Rapids, Michigan:.. Eerdmans, 1949, p.215; sobre Mateus 13:55

E acrescenta:

"A inferência de que Maria permaneceu virgem apenas até parto, e que depois teve outros filhos. . . não é justa e tampouco bem fundamentada a partir dessas palavras. . . . a respeito do que ocorreu após o nascimento de Cristo. Ele é chamado de "primogênito" noutro lugar, mas com o propósito de informar-nos que ele nasceu de uma virgem. . ."





O Sucessor de Calvino Theodore Beza argumentou que católicos e protestantes chegaram a um acordo a respeito da virgindade perpétua de Maria, no Colóquio de Poissy, em 1561 cf William A. Dyrness, Teologia Reformada e Cultura Visual...  Cambridge University Press, 2004], pp 86-87

Donde se segue, necessariamente, que os calvinistas endossaram a crença romano/Ortodoxa...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

XXVII - A busca do protestantismo pelo dom divino da Unidade



PROTESTANTISMO - A BUSCA DA UNIDADE PERDIDA...




"Lutero mal acabara de falecer quando o reformado italiano Marco Antonio Varotto, analisando a comunidade protestante de Austerlitz percebeu que estava já cindida entre Luteranos, Calvinistas, Moravios, Anabatistas, Hutteritas, Sabatistas, Unitários, Zwinglianos, Samosatianos e Josefinistas... diante disto tomou novamente o caminho de sua terra natal e regressou as fileiras da Igreja romana." Dicionário de heréticos italianos, Varotto



Diante de fatos tão sinistros como aqueles que apresentamos nos capítulos precedentes os membros mais esclarecidos da nova religião concorreram com seus melhores dotes tendo em vista a implementação da tão sonhada unidade doutrinária. De fato talentos não faltaram a causa protestante...

Bucer foi o primeiro a tentar conciliar luteranos, calvinistas e zwinglianos, seus esforços no entanto foram totalmente baldados, a ponto dele assim exprimir-se:

"Nós evangélicos nos vangloriamos de seguir a palavra de Deus; mas sobre o sentido disputamos antes de seguir; mister seria convir a respeito da verdade do que analisar os palpites deste ou daquele pastor. POIS ELES ESTÃO FIRMADOS SOBRE OPINIÃO PRÓPRIA E NÃO SOBRE A PALAVRA DE DEUS MESMA. Eis porque são incapazes de fazer com que a virtude floresça no coração deste povo... É POR MOÇÃO PURAMENTE HUMANA E NÃO POR OBRA DO ESPÍRITO SANTO QUE ELES APRESENTAM-SE COMO EVANGÉLICOS." I, 171

E numa carta a Calvino:

"Ah meu querido Calvino, Deus não tardará a abandonar nossa igreja por causa do desprezo com que temos tratado sua santa Palavra... QUANTO ÓDIO E VAIDADE NOS SEPARAM. Acaso não nos tem Deus punido pelas afrontas com que ao cabo de tantos anos temos injuriado seu Santo Nome???" Lettrés a Calvin 45

Sucedeu-lhe Jacob Acontius  o qual após analisar todos os símbolos de fé - em seu "Stratagematum Satanae libri octo" - elaborados pelas diversas seitas protestantes, tendo em vista faze-los concordar uns com os outros, acabou por desesperar da unidade de fé e da doutrina sustentando - como Menegoz haveria de fazer três séculos depois - que para salvar-se era suficiente confiar em Cristo como Salvador de nossas almas.

Segundo suas palavras era necessário reduzir ao mínimo a dimensão doutrinária da Igreja para que todas as organizações protestantes chegassem a unidade... diante disto acabou rejeitando tanto a Trindade divina quanto a imortalidade da alma.

De algum modo este autor antecipou o derradeiro estádio atingido pela reformação protestante: o da Unidade na incredulidade ou na descrença atingido no final do décimo oitavo século quando parte dos pastores europeus lançaram os fundamentos do liberalismo teológico

Sucedeu-lhe Pier Paolo Vergerio, o qual em 1553 tentou convencer - sem sucesso - os Luteranos, os Calvinistas e os Moravios a implementarem a Unidade.

"JOHN DURIE ERA UM PASTOR ESCOCÊS QUE EM 1628 FOI FEITO CAPELÃO DOS MERCADORES INGLESES EM ELBING, NA PRÚSSIA. ANGUSTIADO PERANTE AS DISPUTAS RELIGIOSAS QUE OCORRIAM NA ALEMANHA, CONSAGROU TODA SUA VIDA A REALIZAR A TÃO SONHADA UNIÃO ENTRE LUTERANOS E REFORMADOS, SENÃO MESMO DE TODOS OS PROTESTANTES NUMA SIMPLES E COMUM CONFISSÃO DE FÉ BASEADA NO CREDO DOS APÓSTOLOS. MOVIDO POR ESSA IDÉIA ELE VIAJOU PARA TODAS AS PARTES DA EUROPA, DE LONDRES A TRANSILVANIA, DE GENEBRA A ESTOCOLMO. AS IGREJAS DA SUIÇA, INCLUIRAM SUA CAUSA NAS ORAÇÕES, MAS O ESTADO SUECO EXPULSOU-O. HOMEM DE GRANDE SIMPATIA, VAGA TEOLOGIA E POUCO CONHECIMENTO SOBRE NEGÓCIOS ELE PROVOU QUE NO QUE TANGE A CAUSA DA UNIDADE CRISTÃ (leia-se protestante) SENTIMENTO E AFEIÇÃO NÃO BASTAM." Owen chadwick, iden, p 150


No ano de 1630 R Baxter deu a público uma obra intitulada "Concórdia universal" que era na verdade um projeto de união entre as inumeras seitas protestantes. Nem é preciso dizer que tal projeto jamais saiu do papel. Posteriormente nosso homem tentou conciliar gomaristas e os arminianos não obtendo melhores resultados...

Pouco tempo depois Davenant (John + 1641) publicou suas "Prelectiones de duobus capitibus in theologica controversiae" e o "De judice controversiorum primo" tendo em vista realizar o que Baxter não conseguira, ou seja, a união entre os cristãos das mais diversas seitas... As seitas no entanto continuaram a multiplicar-se...

Na França a tentativa de unificação partiu dos ministros Claúdio e Jurieu, pretendendo este último passar por papa e definir quais fossem as doutrinas essencias do Cristianismo... Nem é preciso dizer quão poucos foram aqueles que tomaram a sério sua pretensão de determinar a essência do Cristianismo protestante. Sucedeu-se infalivelmente o que Bossuet havia dito: o protestantismo não só permaneceu cindido em inumeras seitas beligerantes e rivais; como fragmentou-se ainda mais...

No século XVIII a tentativa de acabar com a divisão reinante no corpo do protestantismo partiu do mecânico Jean E E B Orffyré (+1745) que em seu "Resumo de religião Cristã unida" deu a público outro alentado projeto de união... que jamais chegou a ter existência real.

No século XIX foram várias as tentativas de se acabar com o escândalo da divisão:

Cerca de 1810 levantou-se N Grove (+1829) clamando que todas as confissões protestantes haviam apostatado, que a natureza do sacerdócio era universal e que todo crente era ensinado diretamente pelo Espírito Santo. J H Darby, que aderiu a este movimento no ano de 1822 forneceu-lhe o nome de Darbysmo e forjou a ímpia doutrina dispensacionalista.

Foi o darbysmo com sua enfâse na apostasia de todas as agremiações protestantes que preparou o terreno para o mormonismo....

Pouco tempo depois ergueu-se um novo campeão, desta vez entre os batistas, de nome Alexandre Campbell (+1866). Campbell aspirava ardentemente por fim a 'zona' criada por Lutero e acabar com todas as rivalidades e disputas religiosas, desaventuradamente ele apontou o Biblismo, e portanto o livre examinismo como sendo o antidoto frente a tal estado de coisas... como resultado de sua pregação, seus seguidores começaram a encarar todos os outros sectários como heréticos até formarem um partido chamado campbeliano, o qual por sua enfase a respeito da apostasia geral também ajudou a preparar o 'clima' para o desenvolvimento do mormonismo.

Cada brado de 'retorno a Bíblia' e ao livre exame correspondia a um tiro saido pela culatra na medida em que aumentava cada vez mais a confusão reinante...

Na mesma época apareceu Irving, cujas visões narraremos mais adiante, e com o intuito de unir todos os sectários acabou fundando mais uma seita - Método estranho este de se debelar as divisões... - a dos Apóstolos.

Cristiano Egidy tentou primeiro realizar a unidade dos Cristãos, editando a obra "Cristianismo próprio"... depois tentou reformar o luteranismo... até fundar o "Cristianismo Unido" e terminar sua carreira como paladino do racionalismo e da teologia liberal...

Reconhecendo o estado de fragmentação em que jazia o protestantismo parte de seus adeptos congregou-se respectivamente em Londres (1899), Berlim, Genebra, Paris, Estocolmo, Lausanne, etc com o objetivo de acabar com tantos e tão vergonhosos cismas e estabelecer a tão cobiçada unidade credal...

O catecismo publicado - em Londres 1900 - pelos batistas, congregacionalistas, metodistas, calvinistas e bíblicos, acabou sendo regeitado por todas as facções em menos de um ano!

Em Berlim foi estabelecida a "Aliança evangélica" com o objetivo de concretizar a tão esperada união.

Em Genebra foram propostos quatro artigos de fé, todavia não obtiveram a aprovação de todos.

Em Paris diminuiram o número de artigos para três, e, pasme não ousaram aludir nem a Trindade, nem ao pecado, nem a redenção.

Em Estocolmo os delegados tiveram que riscar de sua lista a divindade de Cristo e baixar o número da artigos para dois.

Também aproveitaram a oportunidade - como narra Erasmo Braga, in opus cit pg 94 - para fazer penitência por suas divisões, mas, nem por isso, deixaram de aumenta-las dando origem a novas seitas...

Destarte firmou-se a opinião de Francesco Pucci, Adam Boreel, Hartigveldt e Labadie (dentre outros)  para os quais o batismo era inutil e toda e qualquer doutrina desnecessaria, bastando para ser Cristão o amor ao próximo... eis que já era possivel imaginar - com G. Paleologo - uma união bem mais ampla, entre judeus, muçulmanos e cristãos, afinal enquanto revelação ou doutrina o Cristianismo deixara de existir...

Eis a reta final do livre exame: o nada ou o vazio doutrinário, a única entidade capaz de unir todos os sectários protestantes...

Assim sendo em Lausanne ficou perfeitamente clara a identidade do protestantismo com Babel - "A ação dos pastores, eis a prostituta da Babilônia..." já dizia (em 1588) o jurista protestante Nicholas Vigelius em seu 'Methodus universi juris civilis' - pois os delegados não recearam confesar a uma só voz "Nosso erro permanece, jamais alcançaremos a unidade."

Durante seu dicurso de encerramento, o moderador GERMANO - prelado ortodoxo - não deixou de alfinetar os filhos de Lutero:

"NÓS ORTODOXOS TINHAMOS ESPERANÇA DE QUE AS IGREJAS ESTRANHAS A ORTODOXIA PUDESSEM EFETIVAR, AO MENOS UMA UNIÃO PARCIAL; TANTO MAIS QUE ENTÃO, PARA A IGREJA ORTODOXA, SERIA MAIS FACIL DEBATER SOBRE A FUSÃO COM IGREJAS JÁ REUNIDAS NUMA MESMA FÉ, DO QUE DISCUTIR COM MUITAS IGREJAS, CADA QUAL COM UMA FÉ DIFERENTE."