I - Protestantismo - A partir do livro, Deus, por via do livre axame, estabelece a revelação de sua graça, fé e glória.
1) Causa eficiente - Deus.
2) Causa material - O livro ou seja a Bíblia, o biblismo.
3) Causa instrumental - O exame livro da Bíblia empreendido pelo homem (segundo alguns protestantes iluminado pelo Espírito Santo)
4) Causa formal - A Divina Revelação.
5) Causas finais - Sola fide e Sola gratia para a maior glória de Deus.
II - Ortodoxia - Dos apóstolos (sucessão apostólica), Deus por meio da tradição, estabelece sua revelação para a incorruptibilidade.
01) Causa eficiente - O Deus Encarnado Jesus Cristo.
02) Causa Material - Os apóstolos e seus sucessores, o ministério apostólico ou a Igreja. (Apostolicidade)
03) Causa instrumental - A tradição eclesiástica.
04) Causa formal - A divina Revelação
05) Causa final - A conservação da doutrina Revelada
Oposição entre as formas Católica e protestante
Segundo nosso ponto de vista (pautado na experiência histórica da Igreja ou no historicismo como queria o 'reformador' Mathias Flacius) os tais princípios - que constituem por assim dizer a medula, a essência ou cerne da ideologia protestante e o que oferece de verdadeiramente positivo - são de origem puramente humana e como tal, incompatíveis com os princípios legitimamente divinos consignados nos Santos e divinos Evangelhos. e solenemente afirmados pela tradição eclesiástica.
Grosso modo podemos afirmar que os princípios protestantes foram surgindo ou sendo inventados no decorrer da História da Igreja, alguns inclusive bastante cedo - outros mais tarde - todos no entanto, como uma espécie de reação doutrinas divinamente reveladas e confiadas a Igreja.
Até Lutero os princípios protestantes subsistiram dispersos á margem da igreja ou seja sem qualquer coesão ou expressão. Foi Lutero que apresentou-os pela primeira vez como sistema unificado e fundamento pétreo da doutrina Cristã, o que comporta uma mistificação mais do que grosseira.
Por princípios sagrados ou divinos entendemos as notas, sinais ou marcas distintivas que caracterizam a única e verdadeira igreja estabelecida pelo Mestre e que auxiliam-nos a identifica-la com absoluta precisão em meio a multidão de religiões e seitas que a envolvem revindicando seus títulos.
São eles como os postes e árvores que cercam a quadra em que habitamos, a placa da rua vivemos, o número ou as características externas de nossa residência e outros sinais destinados a assegurar que estamos nos dirigindo ao lugar visado e não a outro qualquer.
Como o chassi de um veículo.
Como as marcas de nascença, as linhas das mãos e as digitais são para um nascituro. Permitindo que seja reconhecido por seus pais mesmo estando num berçário misturado com dezenas de outras crianças quase iguais.
Como a tatuagem na pele de um homem adulto ou como sua maneira de andar ou falar, seus tiques, seus trejeitos.
Tais as marcas específicas postas pelo Cristo em sua igreja.
Para que não ficássemos desamparados ou completamente as escuras a respeito de tão necessária verdade.
Benemérito e filantropo do gênero humano quis Nosso Senhor que fosse mais fácil ao Cristão identificar a Mãe Igreja do que ao homem comum identificar o Sol durante o dia (Origenes) e por isto concedeu-lhe tantos e tão fartos sinais que analisados em seu conjunto impossibilitam qualquer tipo de equívoco e servem de obstáculo a operação do erro promovida pelas seitas. Seitas que correspondem a cizânia semeada pelo maligno nos campos do Senhor.
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