Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Ortodoxia e protestantismo: aceitar ou não a controvérsia. 01 A melhor propaganda religiosa

Neste artigo o amigo leitor encontrará os seguintes tópicos:
  1. Qual a propaganda religiosa mais excelente?
  2. Anunciando com a vida!
  3. O mau uso da controvérsia religiosa
  4. Capacite-se para defender sua fé!
  5. Pela controvérsia discreta...
  6. A astúcia dos ministros protestantes!
  7. A arrogância dos falsos mestres.
  8. 'Libertando' para escravizar






Ortodoxia, aceitar ou não a controvérsia?
Qual a propaganda religiosa mais excelente?

Que devemos nós, filhos da Ortodoxia e legatários da verdade, fazer quando um protestante qualquer aproxima-se de nós com o intuito de ministrar ensinamentos religiosos e exercer proselitismo?

A resposta para esta pergunta dependerá antes de tudo das circunstâncias, da condição intelectual, da capacidade ou do preparo de cada um.

Evidentemente que não devemos ativar ou provocar qualquer tipo de controvérsia como fazem por vezes os romanos e via de regra os protestantes.

Nada mais deplorável do que sair pelas ruas e praças parando os desconhecidos e indagando qual seja a religião deles com o objetivo de ataca-la. O simples ato de abordar um estranho qualquer por ai com o objetivo de interroga-lo a respeito de suas convicções religiosas basta para denotar má educação. 

Em tais casos é mais do que suficiente despachar os intrometidos declarando que tais assuntos são de natureza íntima ou particular, daqueles que se discute entre as quatro paredes do lar com os parentes e amigos apenas e não com estranhos.

No entanto, mesmo em tais casos, é melhor e mais excelente não ativar qualquer tipo de controvérsia com o intuito de carrear prosélitos.

Pois evangelizar é acima de tudo e antes de tudo praticar e viver a simplicidade do Evangelho dando bom testemunho de Cristo e observando todas as práticas da Igreja.

Assim dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, visitar os encarcerados, acolher os que não teem teto, etc é e sempre será a maneira mais eficiente de anunciar a verdade. Melhor exercer discretamente algum tipo de voluntariado, apoiando concretamente qualquer instituição voltada para a promoção humana do que sair gritando pelas ruas com o catecismo em mãos!

O testemunho da caridade viva e fé operante é anuncio suficiente e perfeito para o Evangelho e posto a cada um de nós... Se você ortodoxo buscar viver o Evangelho integralmente ou em sua plenitude estará anunciando Jesus Cristo da maneira mais excelente ainda que sua compreensão da doutrina seja limitada.

Busque ser sempre justo, fiel, verdadeiro, tolerante, amistoso, jovial, bondoso e compassivo e estarás apresentando o Mestre Jesus com tua vida. Deixe Jesus habitar e viver em ti por meio da abundância de obras virtuosas e teu testemunho não passará desapercebidamente.

Por outro lado se anuncias apenas com a boca, os lábios e as palavras, se mostras amplo e perfeito conhecimento da fé, se polemizas habilmente MAS NÃO VIVES O EVANGELHO, temo que este teu apostolado seja vão e posto apenas para enaltecer o ego.

Aquele que tudo vê em segredo conhece teu orgulho, tua vaidade, tua ambição... te desejo de brilhar aos olhos dos homens, e... 








Melhor maneira de anunciar o Evangelho, com a vida!

Louvada é a paciência do publicano e não sua perícia escriturística. Exaltado o arrependimento sincero de Zaqueu e não sua habilidade teológica. Glorificada a confiança do centurião romano e não seus dotes hermenêuticos...

A Virgem Santa NÃO foi dito pelo Espírito de profecia: Bem aventurada és porque conheces profundamente os mistérios da religião ou da Bíblia; MAS: Bem aventurada és tu que acreditastes na promessa que te foi feita!

Não é pela habilidade com que se disputa em torno dos textos sagrados que seremos julgados mas por nosso posicionamento com relação aos outros. (Mt cap 25)

Não é pela perícia nas escrituras que seremos reconhecidos como discípulos de Cristo mas pelo exercício do amor fraterno. (Jo 13,35)

Não é em função de nossa ciência teológicas que obteremos o título de filhos de Deus mas de nossa recusa em pecar (I Jo 3,9)


A falsa religião confunde a tolerância com a incredulidade e semeia o ódio em  nome de Cristo!



As vãs controvérsias a serviço do ódio!

Dar vezo e seguimento a disputas e controvérsias de caráter público e improvisado é quase sempre inútil, contraproducente e pernicioso na medida em que alimenta apenas a incredulidade de uns e a vaidade de outros, o que em nada edifica a verdadeira piedade. Já foi dito que o azedume romano/protestante é matriz do ceticismo religioso predominante em toda esta parte do mundo e temo que seja verdade.

Uns e outros estando mal orientados colocaram a verdade acima do homem, do amor e da virtude. Coisa excelente e nobre é a verdade, mas quando em seu lugar. A verdade para ser santa deve estar em conexão hierárquica com o amor - que é o dom supremo! I Cor 13,13 - posta a serviço do bem e da justiça e e voltada para a dignidade do homem.

Deverá persuadir o homem e encanta-lo. Mas para encaminha-lo a justiça, ao bem e ao amor!

Protestantes e romanos no entanto mentiram, mataram, roubaram, feriram, trairam e cometeram toda sorte de injustiças em nome da verdade. E assim procedendo mais profanaram-na do que honraram-na.

Então que a verdade jamais nos sirva de pretexto para cometer o mal, i é, para oprimir, excluir, odiar, menosprezar, etc

Tampouco foram os cismáticos, heréticos, infiéis e pagãos que desejam viver em paz e harmonia conosco excluídos do mandamento do amor e do direito  serem respeitados.

Basta dizer que o Samaritano cismático foi classificado como Bom pelo divino Mestre, e o judeu 'ortodoxo' classificado como mau, apesar da exatidão de sua fé e de seu apego a verdade.

Assim em nada nos aproveitaria ser Ortodoxos e maus. E mais nos valeria ser protestantes, honestamente equivocados e bons.

Devemos antes de tudo ser bons, honestos, virtuosos, idôneos, nobres, excelentes, etc e em seguida buscar a correção da fé.

Caso sejamos odiosos e ímpios não nos protegerá a correção da fé. Preservem-nos os céus de tão supersticiosa crença.

Nada, absolutamente nada exime o Cristão de ser bom, menos ainda a posse da verdade. Antes a posse da verdade deveria tornar-nos agradecidos e o sentimentos de gratidão tornar-nos mais humanos, mais solidários, mais benevolentes e aproximar-nos da perfeição.



Se aspira defender a fé principie reservando algum tempo ao estudo do Evangelho e da Tradição da Igreja! Pois ninguém que vai a guerra segue desarmado!

Quando falar sobre a fé????


Chegados a este ponto é bastante possível que o leitor benevolente esteja já a perguntar-se: Então jamais me será lícito anunciar a Ortodoxia ou falar sobre minha fé???

Muito pelo contrário querido leitor, sempre que houver alguma oportunidade tens o dever de anunciar tua fé.

Mas o que é oportunidade, e quando surge?

A oportunidade para anunciar a fé surgirá sempre que algum parente, amigo ou até conhecido mostrar-se interessado por ela a ponto de interrogar-te.

Sempre que interrogado pelas pessoas certas, no local certo e nas circunstâncias certas terás ocasião de encaminhar as pessoas a fé Ortodoxa.

Não nas ruas, apressadamente a estranhos.

Mas aqueles que te conhecem e admiram as tuas qualidades pessoais.

O quais sempre poderão indagar a respeito dos motivos porque procedes assim e assado...

Diante disto sempre poderás responder que assim procedes fundamentado em tuas crenças religiosas, e se teu interlocutor mostrar-se interessado, ai então, expô-las.

Esta evangelização feita no recôndito do lar e provocada pela admiração piedosa, sempre que surgir alguma oportunidade, poderás enceta-la.



Pois é coisa de homem prudente que não espalha as pérolas da verdade entre os porcos e não coisa de fariseus que gritam pelas praças a toque de trombeta.


A questão da controvérsia pública, da polêmica, do diálogo inter religioso.


Agora se apesar disto alguém ainda aspira polemizar ou vindicar a fé quando publicamente atacada pelos heréticos olhe antes para dentro de si mesmo, consulte seu coração e pergunte se é levado a faze-lo por piedade ou vanglória, isto é, para promover-se diante dos outros.

Satisfeito este critério, que é o mais importante, passemos ao seguinte:

Em se tratando de alguém que por máxima falta de tempo e ocupações cotidianas conhece apenas os rudimentos da fé, é aconselhável recusar toda e qualquer discussão com os protestantesCumpre assim rechaçar, com caridade e firmeza a toda e qualquer solicitação da parte deles.

Pois o mesmo Mestre dileto que diz: "Sede amigos como as pombas" diz também "SEDE PRUDENTE COMO AS SERPENTES."

E em se tratando da fé, da verdade e da condição espiritual no além túmulo, há que se ser muito prudente, muito cauteloso. Imitemos pois as serpentes e esgueire-mo-nos por outros caminhos... Recusando-nos a polêmica.



Afinal, pergunta o mesmo Senhor: Quem é que vai a guerra sem aparelhar-se tomando boas armas, couraça, cavalos, carros, e tudo quanto é necessário para o combate?

Seria louco ou idiota quem saísse a guerra sem tais apetrechos. Como mostra-se louco quem sai a polemizar sem sólidos conhecimentos sobre a matéria em questão. Suba pois o homem simples as muralhas, encerre-se na cidadela, refugie-se no castelo e não ouse combater que melhor armado esteja!



Caso não esteja bem preparado recuse-se a discutir sobre sua fé!




Habilidades dos ministros protestantes


Quando não estamos muito bem preparados para resistir-lhes, vindicando nossa fé, a prudência obriga-nos a recuar ou 'fugir'... No campo sagrado da fé não deve haver espaço algum para a temeridade.

Suba pois o homem simples as muralhas, encerre-se na cidadela, refugie-se no castelo e não ouse combater quem melhor armado esteja!

Mesmo porque a maior parte dos sectários são especialmente treinados com o objetivo de confundir os adeptos dos demais credos religiosos, em especial os papistas e por extensão, os ortodoxos.

São exercitados na arte de vencer debates a qualquer custo... Segundo a cartilha do velho Schoepenhauer.

Bastante escolados, os missionários protestantes possuem, adrede reservado, imenso arsenal de passagens bíblicas em geral extraídas, sem qualquer critério, de diversas partes da Escritura; algumas por sinal pessimamente traduzidas e quase sempre fora do contexto. Nem é preciso dizer que em sua luta contra a Igreja de Cristo dão preferência aos textos hebraicos, tomados ao antigo testamento; os quais por sua natureza permanecem alheios as decorrências da Encarnação!

Lançadas contra estudiosos não passam de artilharia inócua e incapaz de produzir o mínimo efeito, sequer provocam ferimentos leves. Produzem no entanto muito barulho, perfeitamente capaz de assustar os simples e indoutos.




A arrogância dos missionários protestantes


Por outro lado, parte desses homens, encarando a si mesmos como inspirados e pregoeiros infalíveis da verdade divina não estão nem um pouco dispostos a ouvir as razões alheias, dialogar, compreender, debater, aprender, etc Mas apenas em salvar nossas pobres almas das garras do rabudo, em dar-nos aulas, oferecer-nos cursos e ensinar-nos.

Não vos enganeis, caríssimos irmãos e irmãs, pois a maior parte dos 'novos apóstolos' que batem a vossas portas ou que gritam em nossas praças não estão dispostos a escutar-vis mas apenas e tão somente a falar ou seja a doutrinar-vos e obter vossa adesão filial. Tudo quanto querem e esperam é promover vossa apostasia e incutir-vos ódio a Igreja antiga cujo caráter supinamente ignoram, recorrendo amiúde a boatos, calúnias, meias verdades, etc

Tem a si mesmos em conta de salvadores e a nós em conta de desgarrados ou perdidos... Pondo-se numa posição de SUPERIORIDADE e arvorando-se em Mestres. 

Sendo assim como pode haver diálogo???

Se encaram a vós como alunos ignorantes e a si mesmos como professores que tudo sabem???

Mesmo sem terem sido escolhidos e comissionados para anunciar a verdade aproximam-se de nós com o intuito de impo-la.

Agora não vejo porque aquele que ensina também não possa aprender e não penso Jesus como mestre da arrogância.

Para eles no entanto aprender com o outro é sempre IMPOSSÍVEL.

Deveis recebe-los???

De modo algum.

E por que?

Porque vivendo dois mil anos depois não foram enviados ou comissionados por Jesus Cristo, remontando o início de sua atividade a 1521, quando passaram a ler o Evangelho a moda de Lutero e a encarar a si mesmos como apóstolos (!!!).

Apóstolos cujos nomes não lemos no Evangelho.

Que todos eles procedam de Lutero, o próprio Lutero reconhece-o:

"É de Lutero que provém Thomas Munzer, os camponeses rebelados, os anabatistas e os sacramentários." Lutero 'Tischreden' Ed Montaigne 1932 pp 90




Seu fanatismo e incoerência

E o que este protestante vem ensinar-vos - Logo ele que não ousa duvidar da JFA! Quanto mais da Bíblia ou da inspiração plenária!!! - é a duvidar da Igreja antiga, repudiar sua fé e odiar a tradição.

Considerai no entanto e antes de tudo que este mesmo protestante que vos incita a duvidar dos ensinamentos ministrados pela mãe Igreja, JAMAIS questiona ou põe em dúvida, por um instante sequer, as interpretações fornecidas por Lutero ou os ensinamentos ministrados pelo pastor analfabeto da seita a que pertence. Ele não nos vem tirar a fé, mas substitui-la por outra bem menos qualificada! 

Para ele a simples ideia da dúvida irreligiosa corresponde a uma sugestão diabólica ou a uma tentação infernal... Não, ele não examina e nem duvida verdadeiramente mas passivamente recebe, mecanicamente reproduz e servilmente transmite as tradições legadas pelos carniceiros: Lutero, Calvino, Zwinglio, et aliae

Assim a dúvida é boa para os episcopais mas não para eles bíblicos; para nós é divina, para eles diabólica!

Ele roga que coloqueis a Igreja histórica de Jesus Cristo a prova e que dela duvideis até perder toda fé; enquanto ele, nem mesmo em sonhos, ousa duvidar do quanto é ensinado pelo 'líder' ou chefe; vidente ou profeta, pastor ou mestre. Ele classifica vossas tradições como ímpias e segue outras tantas tradições. Ele qualifica vossos líderes como ineptos mas recebe o significado da escritura 'sicut' 'Magister dixit'.



segunda-feira, 23 de maio de 2016

2a - Réplica sincera a uma 'missionária' protestante...

Carta resposta a uma missionária protestante

Resposta a mensagem enviada por uma ex aluna convertida ao protestantismo.



Neste artigo o amigo leitor encontrará os seguintes tópicos:
  1. O deslumbramento dos neo conversos
  2. A leitura improvisada de uma tradução falível 
  3. Pode o testemunho dos frutos estar errado?
  4. Quando o conhecimento é superficial
  5. Chovendo no molhado -
  6. Cristianismo Revelado ou reformado?
  7. Após ter examinado atentamente a questão...
  8. Duas trajetórias opostas
  9. Honorificando o padrão da Encarnação de Deus
  10. Protestantismo: um sistema ante encarnacionista ou de espera.
  11. Catolicismo um sistema coerente
  12. Tradições e tradições
  13. Qual o testemunho mais excelente: O do passado remoto ou o de hoje?
  14. A farra do livre examinismo




O deslumbramento dos neo conversos


Caríssima N, revelo não ter ficado nem um pouco admirado ou surpreso ao ser convidado por si a 'Visitar uma igreja evangélica com o intuito de informar-me a respeito do caminho da salvação' afinal, todo e qualquer 'Católico' de fancaria i é não praticante ou nominal que se faz protestante, logo principia a anunciar sua nova fé como se de fato constituísse a última novidade em matéria de religião... ou como se diz 'O último biscoito do pacote.' 

Deslumbramento até certo ponto compreensível...

A primeira vista o brilho do protestantismo, visto de longe, assemelha-se ao brilho de um diamante, duma pérola ou de uma pedra preciosa refletindo magnificamente aos raios do sol; visto de perto porém - estudado, sabido e conhecido - não passa dum caco de vidro pintado... A distância podemos toma-lo por ouro ou prata, a mão todavia, vemos que não passa dum pedaço de latão ou de bijuteria vulgar.





De como a leitura improvisada da J F A faz teólogos no Brasil...

Não é o primeiro romanista de nascimento ou nome que jamais tendo se dado ao trabalho de praticar e/ou estudar a religião de seus pais acaba sendo seduzido pelo primeiro charlatão que aparece, e já no dia seguinte apresenta-se como mestre ou doutor em matéria de religião, de cristianismo, de evangelho, de protestantismo... E ler o João Ferreira de Almeida de capa a capa para converter-se em profeta, missionário, mestre ou catequista 'bíblico'...

O que nem todos os livros escritos sobre a face da terra poderiam conter encontra nosso homem num curso bíblico por correspondência.


Ignora supinamente as leis da gramática e acredita ser ensinado pelo próprio Deus em matéria de religião. Não é instruído no pouco ou no simples e afirma ser instruído no muito... E folga pensar que tudo quanto pensa é enfiado em sua mente pelo próprio Espírito Santo.

E nem pode duvidar por um instante, em sua 'humildade'... de que de fato todas as tardes toma cafezinho com Jesus Cristo aos pés do fogão...


Afinal quem não gostaria de crer que é objeto de tão distintas atenções????






De como uma religião 'má' produziu mães e avós excelentes!

Uma coisa no entanto é curiosa: Embora o romanismo aqui seja quase sempre pintado como mau ou diabólico as mães e avós que educaram a toda esta 'boa' gente recém protestantizada e que ainda costumam assistir as missas romanas todos os domingos não são as megeras que deveriam ser... ou são???

Se não são só me resta concluir que o 'diabo' deva ser um cara bom e honesto. Do contrário as mães e avós de vocês, por irem as missas todos os Domingos deveriam ser umas pestes consumadas na maldade: desleixadas, arrogantes, cruéis, mentirosas, avarentas, etc

E no entanto dizeis que vossas mães, avós e bizavós eram amorosas, fiéis, amigas, dedicadas, honestas, verazes, dóceis... não menos que qualquer santa de altar!

O que gostaria de compreender é como o papismo mesmo produzindo tão excelentes avós, mães e educadoras é 'mau' e o protestantismo produzindo tão péssimos filhos e netos - a ponto de aumentar nossa população carcerária - excelente!

A árvore má apresenta frutos bons como nossas ancestrais e a árvore boa, o protestantismo, esta geração cruel e egoísta...

Não, não posso compreende-lo...

Se vossas avós eram virtuosas e vossos filhos são viciados parece-me que a troca de religião não foi vantajosa!




O deslumbre é fruto de um conhecimento superficial ou aparente.

Na verdade tais pessoas - como os missionários de improviso que enviam tais cartinhas a seus mestres - ignoram tanto o protestantismo - sua história, princípios, origens, etc - quanto ignoravam o romanismo que afetavam professar. Contentam-se com a superfície da religião e jamais chegam ao fundo.

Destarte nossos missionários, que jamais haviam praticado ou professado genuinamente o romanismo, professam muito mal o protestantismo, jamais passam da casca ou da copa e ficando o tutano ou as raízes sempre por atingir!

Como Jacó nossos neófitos desposam noiva velada, crendo tratar-se da bela Raquel... Quando trata-se, na verdade, da desengonçada Lia. Assim o protestantismo... belo porque velado, belo porque muito mal conhecido, belo porque querido, e:

"A quem ama o feio bonito lhe parece!"

Tal o amor ingênuo e romântico - acrítico - que folga em ocultar os defeitos do objeto amado! E ficam estes sem perceber!






Falar de protestantismo a um ex protestante é chover no molhado!

Querida amiga, compreendo que tendo nascido papista e herdado o papismo juntamente com o sobrenome, as jóias e a casa em que habita; tenhas ficado admirada diante do 'novo' ou do desconhecido.

No entanto, o que tu és eu fui. Sendo assim discursas bem a propósito de algo que bem conheço. Pois aderiste ao protestantismo em idade adulta enquanto eu nele nasci! Recebendo esta heresia junto como o leite materno...

Tu falas sobre algo que principias a conhecer e a desvendar, como os papistas seduzidos pelo ecumenismo. Eu falo sobre algo que durante anos vivi e experimentei...

Tu te referes a uma experiência curta e eu a experiência larga de dezessete longos anos...

Tendo nascido protestante - filho, neto e bisneto de protestantes - e praticado o protestantismo durante a juventude tive a ocasião de analisa-lo e de julga-lo detidamente após o que vim a repudia-lo.

Para mim as aventuras do Dr Lutero e seus 'capangas' não são coisa nova, capaz de surpreender, deslumbrar, espantar ou maravilhar, mas algo assaz conhecido, escaldado, considerado, refletido e que já pus de lado como tralha ou bagagem inútil. Meu conceito de Cristianismo ou de Igreja exclui a necessidade de qualquer reformador doutrinário meu Redentor sendo capaz não precisa de ajudante.




Cristianismo Revelado OU Reformado...

De coisas a serem reformadas ou consertadas bastam-me o guarda chuva, as roupas, os sapatos, o telhado da casa, que são elementos naturais ou de origem humana! De religiosidade semelhante a natureza do meu guarda chuva ou sapato não tenho qualquer precisão. Dispenso conscientemente qualquer fé que pretenda ser a um tempo REVELADA e reformável ou reformada. É absurdo... Revelação supõem a perfeição do Ser que revela ou do Revelador enquanto que Reforma ou conserto reflete sempre falibilidade e imperfeição. São conceitos excludentes minha querida.

Uma vez que Deus revela e se revela, revela-se com perfeição e sua Revelação não pode deteriorar-se, e não podendo deteriorar-se não precisa ser restaurada ou restabelecida pelo concurso de seres humanos.

Deus sendo absolutamente perfeito dispensa reformadores e reformações.

Coisa incrível é os protestantes repudiarem a mediação ativa dos Santos e admitirem a mediação doutrinal de seus reformadores, responsável por 'resgatar' a doutrina Revelada pelo Verbo Encarnado!

Agora se o Verbo Revelador mostrou-se frágil e incapaz de preservar ou conservar o que revelou como poderiam eles sendo humanos restaurar qualquer coisa???

Quem não vê ou percebe que esse Lutero redimindo ou resgatando a Verdade Revelada pelo Mestre é colocado acima dele, como aquele que é redime é superior ao redimido...

Segundo esta revelação defeituosa o Cristo fica sendo sempre homem e os reformadores homens mais aptos do que ele, e o fim de tudo isto sempre será o unitarismo!

Os Catolicismos revindicam para si mesmos a infalibilidade e a perfeição. E Mallhoc partindo do conceito de Revelação divina reconheceu que a revindicação dos Catolicismos é coerente. A ideia de uma revelação falível, precária e imperfeita atenta contra a própria condição do Revelador! Tal revelação, tal revelador: revelação corruptível e reformável, reformador frágil...

Lamento querida aluna, mas não posso encarar a divina Revelação como um paletó e Lutero como alfaiate remendão...




Examinei seriamente a questão e por isso reconheço a excelência do padrão Católico

Examinei o protestantismo a fundo, analisei detidamente o problema da 'interpretação', a questão da fixação do canon, a gênese dos princípios no decorrer do processo histórico, a lingua grega (que é a lingua em que foram redigidos os Santos e divinos Evangelhos bem como as memórias e cartas dos bem aventurados apóstolos), a história das traduções ou versões bíblicas, os fastos e as consequências da reforma protestante, etc

Em decorrência do que tomei consciente, voluntária e definitivamente a firme decisão de abjura-lo e de abraçar o romanismo, o qual vim a praticar com a mesma dedicação e criticidade, analisando-o não menos profunda e honestamente (ao cabo de mais de uma década).

Eis porque fui perfeitamente capaz de manter e conservar tudo quanto havia de verdadeiramente Cristão no romanismo e de fazer-me Católico Ortodoxo enquanto outros tantos fizeram-se incrédulos e ateus...Tal meu caminho, tal meu percurso, tal meu trajeto, o qual acredito ter sido o melhor e o mais excelente! De nada me arrependo, em absoluto, antes tenho motivos para orgulhar-me em Jesus Cristo do qual creio ter me aproximado mais e mais como de aurora em aurora, até o pleno dia!

Afortunadamente o protestantismo não logrou atirar-me - como fez a tantos colegas meus - no abismo negro e profundo do ateísmo e tampouco do papismo passei ao agnosticismo... Ao contrário de meus ex correligionários protestantes fiz-me papista e ao contrário de meus ex correligionários papistas fiz-me Católico Ortodoxo... Escapei não só ao protestantismo e ao romanismo, mas também ao materialismo, ao ateísmo e a incredulidade... Dou-me por satisfeito e feliz.


Observando a zueira protestante e indo na direção oposta!


Trajetória espiritual diferente da dos demais brasileiros e 'Católicos'...

Optamos por vertentes ou caminhos diametralmente opostos eu e tu, tu e eu.

Pois enquanto a Srta imolou os fragmentos ou vestígios de Catolicismo que ainda professava diante do altar do biblismo e do livre examinismo, eu assumi os postulados Católicos até o fim buscando valorizar ao máximo o princípio externo e objetivo da tradição até dar com a fé Ortodoxa cuja existência por sinal ignorava.

A Srta, ao fazer-se protestante, tornou-se mais judia, muçulmana ou platonizante do que cristã... Voltou-se para a Transcendência absoluta, aderiu a um padrão de espiritualismo descarnado e tornou-se a um tempo anti sacramental, anti mariana e anti iconoclasta,

Voce não acredita que o Verbo seja tão forte e poderoso a ponto de colocar seu próprio corpo num pedaço de pão, como parece ignorar que este Verbo tenha mãe, corpo e aparência por se ter encarnado.

De nossa parte sabemos muito bem que alguns de seus correligionários - biblicistas e livre exaministas como tu - são sabatistas e outros ainda unitários (jeovistas) repudiando tanto a adoração dominical quanto a Divindade daquele que disse: "Antes que Abraão fosse EU SOU."







O padrão da ENCARNAÇÃO, do Catolicismo e do protestantismo.

Eu continuo prestando adoração ao Transcendente/Imanente ou seja ao Deus Encarnado do Evangelho e portanto, em decorrência disto, busco honrar semanalmente a memória de sua Santa ressurreição, recorro com devoção aos mananciais de sua graça que são os sacramentos, reverencio sua Puríssima e Imaculada Mãe e contemplo com máxima alegria e contentamento as representações de sua humanidade. Pois acredito que tudo isto faz parte do Cristianismo integral!

Como 'Dominical', sacramental, mariano e iconófilo não diluí o Cristianismo que professara em judaísmo, jamais me aproximei do maometismo e tampouco deixei-me iludir pelos discursos de Platão ou Plotino reeditados por Ulrich Zwinglio.... Em momento algum busquei sacrificar a imanência - assumida pelo Mestre no ato da Encarnação - em benefício da transcendência absoluta. Não judaizei, não islamizei, não platonizei, permaneci fiel ao padrão da Encarnação, adorando a um Verbo revestido de carne mortal!

Não tomei a Moisés, Salomão ou David - que vosso Lutero, remeteu a Sinagoga enquanto vosso Calvino endeusou - por instrutores 'Cristãos' ou evangélicos colocando-os em pé de igualdade com Nosso Senhor Jesus Cristo, Não foi de Maomé, Platão ou Plotino que me aproximei com fé e amor  mas dos Teóforos apóstolos comissionados pelo Salvador Encarnado, as testemunhas oculares da palavra, que chegaram a tocar aquele corpo imolado por nós no alto da cruz. Foi deles que me acheguei e aproximei reverente nas pessoas de seus sucessores legítimos os Bispos Ortodoxos!

No Catolicismo apenas - Corroborado historicamente pela sucessão apostólica - encontrei coerência face ao padrão niceno atanasiano da Encarnação de Deus topando com um Cristianismo Encarnado ou disposto a encarnar-se neste mundo já em termos materiais ou sociais.

Na Ortodoxia apenas identifiquei um ideal Cristão de civilização, de organização política, de ética ou seja algo que tenha relação de compromisso e de esperança com este nosso mundo e que seja humanamente significativo. Em oposição ao pessimismo catastrofista prevalecente nos meios protestantes.

O protestantismo como sistema maniqueu que é repudia o mundo como se este fosse mal em si mesmo. O Catolicismo repudia o que há de mal no mundo buscando implantar nele o Reino de Deus. Não admite nem ensina que o princípio do Reino de Deus esteja neste mundo (a origem do Reino esta no mundo invisível do espirito!). Mas anuncia que este mundo há de ser conquistado pelo Reino... Pelo que temos aqui uma fé otimista que no enche de vigor e esperança.

Nós não desesperamos de conquistar e de transformar este mundo. Não desesperamos do elemento material criado por Deus! Não afirmamos nem admitimos que a matéria seja objeto de repudio ou exílio por toda eternidade... A luz da Encarnação e da Ressurreição a fé Ortodoxa afirma a plena reconciliação deste mundo.

A qual opera desde o tempo presente, ou melhor desde os primórdios da Era Cristã por meio da ação social inspirada na Lei eterna do Evangelho.

Ao concentrar-se apenas no céu ou no além túmulo o protestantismo de algum modo contribuiu para 'reverter' o movimento da Encarnação. Movimento que partiu do céu a terra, devendo expandir-se ou encarnar-se em termos cada vez mais amplos até envolver todos os seres humanos e seu habitat material.

Os Catolicismos sempre caracterizaram-se - ainda que as vezes equivocadamente - por levar adiante este propósito de expandir a Encarnação. De Cristianizar,  redimir ou libertar concretamente o mundo em termos de estruturas materiais e sociais. Dai suas ilações éticas em termos de política, economia, organização social, etc

O protestantismo abandonou de imediato este ideal - de uma redenção totalizante - para concentrar-se no paraíso apenas. Eis porque, perdendo de foco a dimensão comum ou coletiva da existência assumiu postulados individualistas até formular uma doutrina egoísta e fetichista de salvação.

Egoísta porque apresenta a redenção como um negócio exclusivamente realizado entre o homem e deus, e portanto com exclusão do próximo. E fetichista enquanto negócio realizado unicamente por deus com exclusão de nós mesmos ou da nossa colaboração. Em termos de soteriologia protestante nem nós nem o semelhante existem de fato, apenas deus, o qual tudo faz... Salvando a quem quer e repudiando a quem quer!

Diante de tudo isto sou constrangido a declarar que minha amiga judaizou e associou-se a outros tantos judaizantes cujos olhos estão voltados para a letra morta do testamento abolido. O véu que o Salvador levantara e a cortina que despedaçara a Srta colocou sobre os próprios olhos... Cega e guiada por mestres cegos caminha em direção do abismo. Serve a um deus que não se Encarnou por completo embora tenha diariamente diante das vistas as seguintes palavras: O VERBO SE FEZ CARNE E...

E também: "E se alguém declara que Jesus Cristo não se manifestou na Carne, não o saudeis!"

Nós somos daqueles que além de ler tiram as conclusões...

Nós aceitamos o veredito que foi decretado por Deus: Ele amou tanto este nosso mundo físico e material que optou por aproximar-se dele, não para julga-lo, condena-lo ou anatematiza-lo mas para reconcilia-lo, inseri-lo na Unidade e santifica-lo. Assim assumiu o mundo não para destruí-lo mas para resgata-lo... E manifestou-se no mundo segundo a natureza do mundo. E sua manifestação não foi em vão! Por isso os ortodoxos encaram este nosso mundo não com ódio, não com pessimismo, não com desespero mas com viva esperança e otimismo. De fato eles identificam o mal que há no mundo, mas não identificam este mundo com o mal...

E são aprovados pelos próprios livros dos hebreus, os quais atribuem ao Deus Santo e Bendito esta palavra: E ele viu que isto era bom! Esta é nossa fé no Deus Bom e na bondade do que foi produzido por ele.







Protestantismo: um sistema de espera ou ANTE Cristão (judaizante).



Meu Deus se fez carne tendo portanto mãe, corpo, carne, sangue, aparência, amigos, mortalidade, cruz, etc 

Este é o mistério de Jesus Cristo e ele não é PARTE de Deus ou MEIO Deus, mas Deus pleno e perfeito.

Assim já não vivo pela esperança como Isaías ou Ezequiel. Vivo da realidade do Evangelho...

Tu no entanto te concentras no testamento antigo, imaginando ser ele um manual ou catecismo Cristão e por isso ESTAS A ESPERA OU EM VIVA EXPECTATIVA. Disto resulta que para ti os catolicismos pareçam pagãos.

Aspiras por um deus como jave ou allá. Deus sem mãe, aparência, amigos, morte ou cruz...

Este no entanto não pode ser Jesus Cristo, o Deus encarnado. O Deus que se fez homem! O Deus que assumiu nossa mortalidade.

São categorias totalmente diversas e entre o teu javé e este Jesus há um abismo intransponível: O fenômeno da Encarnação pelo qual o Deus dos Cristãos assume um corpo vivo de carne e uma trajetória mortal. Ora a forma humana supõem tudo quanto os Catolicismos costumam atribuir a Jesus Cristo e que a ele pertenceu: mãe, aparência, amigos, morte, cruz, etc e precisamente aqui esta a base firme do culto eucarístico, do culto mariano, da iconofilia, da comunhão dos Santos, da adoração dominical; a alma viva da Ortodoxia.

Podeis extermina-la mil e uma vezes. Todas as vezes em que os homens lerem o Evangelho e prezarem a coerência esta Ortodoxia, este Catolicismo, este tradicionalismo renascerá e florescerá.

O centro de nossa vida espiritual é Jesus Cristo e tudo nela esta marcado por ele e seus mistérios.

Daí como salienta D Columba Marmion termos um calendário religioso o qual nos insere a nós na vida de Jesus Cristo e põem-nos em contato com seus mistérios, a começar pelo Mistério da Encarnação até chegar a sua paixão, morte, ressurreição e ascensão, passando pelo Natal e considerando cada uma de suas parábolas e milagres...É desta realidade histórica, voltada para o passado e para um passado marcado pela presença de Deus que vive e que se alimenta a alma Ortodoxa.

Nós não aguardamos nem estamos a espera.

Podemos assim viver a plenitude DA DIMENSÃO HUMANA DE JESUS CRISTO e é a isto que somos chamados!

E nossos mestres e instrutores autorizados são os apóstolos e evangelistas que viveram depois do Cristo e foram instruídos por ele. É evidente que tal categoria de pessoas tem muito mais a dizer e a falar do que aqueles que viveram pela fé aguardando sua manifestação.




Catolicismo: sistema coerente e completo em oposição a judaísmo e islã



A srta optou pelas sombras, pela figura, ela imagem, pelo símbolo... Eu tenho as vistas postas sobre a luz brilhante do Evangelho, a realidade, o mistério consumado, a realização, a revelação; enfim sobre a pena apostólica, letras verdadeiramente divinas e isentas de erro.

Assim meus olhos estão muito bem abertos e meus ouvidos muito bem dispostos para escutar tudo quanto o Verbo tenha a dizer através de seus Evangelhos.

O protestantismo minha querida, é sistema ante encarnacionista firmado sobre a expectativa dos profetas hebreus e por isso incompleto, pobre e decepcionante.

O CATOLICISMO como sistema completo e pós ENCARNACIONISTA aceita como fato consumado a manifestação do Sagrado na Carne mortal de Jesus Cristo, com todas as decorrências necessárias que os protestantes mal avisados teem em conta de pagãs... Afinal Deus não poderia ser homem real e verdadeiro sem passar a ter mãe, aparência, forma, cruz, carne, sangue, etc

Pode ser que este tipo de Cristianismo tênue, frágil, pálido, precário, tímido e incompleto te satisfaça a ti. A mim é que não me satisfaz. Aspiro por um Cristianismo que leve seus princípios, mistérios e doutrinas AS ÚLTIMAS E DERRADEIRAS CONSEQUÊNCIAS OU ILAÇÕES LÓGICAS, e por isso apenas os Catolicismos falam a minha alma.

Clamo por um Deus plenamente encarnado e não por um deus que se encarna apenas teórica ou aparentemente como o deus dos docetas...






Falsas tradições não justificam o abandono das tradições verdadeiras.

A Srta rejeitou todas as tradições apostólicas igualmente como falsas. Pois tendo pego com suas mãos algumas moedas falsificadas conclui que não existem moedas verdadeiras... Existem até falsos pais e falsos filhos O QUE DE MODO ALGUM JUSTIFICA O DESPREZO PELOS PAIS E FILHOS LEGÍTIMOS!!!

Agora fica sabendo que há Evangelhos falsos - como os de Tomé, Filipe, Pedro, Bartolomeu, etc a os quais não invalidam a existência dos Evangelhos verdadeiros!

O repúdio dos protestantes a tradição implica reducionismo infantil.

Eis porque rejeitei apenas as tradições apócrifas e falsas produzidas pela cúria romana; conservando as tradições autênticas e apostólicas legadas pelas primeiras gerações, enfim a consciência Histórica do Cristianismo.

 O que alias esta de pleno acordo com o testemunho do apóstolo 'querido': Conservai as tradições talqualmente eu as transmiti.

Aqui só resta aos protestantes negar que tradição seja tradição e suster que seja qualquer outra coisa...




ou 




Quem são as testemunhas mais confiáveis, os reformadores ou os padres da Igreja???


Lamento que seus instrutores e guias tenham confundido o pseudo Isidoro e as decretais de Graciano com Policarpo, Justino, Origenes, Eusébio e Atanásio... Lamento que tenha preferido as sentenças recentes dum Lutero, dum Calvino ou dum Zwinglio as de um Clemente, Gregório ou Ambrósio.

A Srta imprudentemente rechaçou os fundamentos imemoriais e remotos postos ao Cristianismo pelo Senhor da História e tomou outros fundamentos estranhos, não comissionados e espúrios pertencentes ao século XVI.

Pondere que as testemunhas escolhidas por si estão por dezesseis longos séculos apartadas do Verbo encarnado e de seus apóstolos.

Já as testemunhas que recebemos remontam todas aos primeiros séculos de modo que estiveram em contato direto com as testemunhas oculares da palavra que haviam sido comissionadas e santificadas pelo próprio Verbo...

Nossa 'nuvem de testemunhas' possui muito mais credibilidade do que a vossa... pois está cronologicamente mais próxima de Jesus Cristo Nosso Senhor!

Será prudente tomar por guia o testemunho dos modernos em detrimento do testemunho dos antigos sabendo que o Cristo encarnou-se e viveu a cerca de dois mil anos????





Livre examinismo: uma brincadeira perigosa!

A Srta entrou no labirinto do livre exame sem o 'fio de Ariadne' e com grave risco de confundir-se, de desesperar, de duvidar e de perder toda fé em Jesus Cristo. A semelhança de tantos e tantos ex protestantes que desesperando de encontrar a verdade objetiva da fé tornaram-se ateus, materialistas, incrédulos ou hipócritas... assim o Marton, Leandro, Eli Vieira, Wesley Conde dentre outros.

Eu tive a felicidade de encontrar o fio de Ariadne na tradição da Igreja Apostólica que é sua própria consciência histórica impressa indelevelmente pelo Espírito Santo.

Sendo assim a amiga limitou-se a trocar a Bíblia de carne - o papa romano - pelo papa de papel - a Bíblia protestante -.... continuando praticamente na mesma ou como diziam os antigos trocando seis por meia dúzia.

Sem repudiar as santas palavras de Jesus e seus apóstolos tive a felicidade de conhecer e estudar atentamente as tradições dos primeiros séculos de constatar que conservaram o significado exato das ditas palavras preservando seu conteúdo objetivo e univoco face a multiplicidade das interpretações artificiais propostas pelos homens.

Não a tradição não é uma outra interpretação qualquer em oposição ao sentido, mas o sentido legítimo, histórico e objetivo da palavra em oposição as opiniões individuais.

Pelo que tive acesso ao conteúdo, amêndoa ou noz da Escritura - que é a Revelação - enquanto a Srta colocou-se sob a escravidão da letra morta, perdeu-se num labirinto de papel composto por uma Babel de opiniões, interpretações, teorias, sentenças e seitas beligerantes e ficou com a casca ou invólucro...

Imagine o Novo Testamento como a mostardeira ou uma árvore qualquer. Formulada esta analogia, direi com o Dr Usinger professor de Lutero em Erfurt que os Santos padres e doutores dos primeiros séculos extrairam-lhe o sumo i é a doutrina revelada. Claro que se trata duma comparação imperfeita uma vez que a doutrina revelada ou o dogma Cristão e a própria igreja precedem - na linha do tempo - o Evangelho Escrito.

E ja sabemos que o Novo Testamento foi produziu pela Igreja e para a Igreja, como um testemunho doutrinal a mais e não como fonte única da fé.