Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 4 de setembro de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo F) Protestantismo e falsas profecias sobre o fim do mundo

DOS FALSOS VATICÍNIOS A RESPEITO DO FIM DO MUNDO.




Quando os papistas e ortodoxos põem-se a divulgar as falsas profecias dos líderes protestantes a respeito da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo e do fim dos tempos os fanáticos costumam alegar que certo número de Santos Ortodoxos ou papistas também acreditaram que o tempo em que viveram correspondeu ao tempo do fim.

Tal o caso do Bispo Sírio mencionado na Crônica de S Hipólito, de S Hilar, de Martinho, de Sidonius Apolinarius, de S Gregório Dialogos e do latino Vicente Ferrer, dentre outros.

No entanto aqui há uma diferença crucial... 

Pois nem Hilar, nem Martinho, nem Grégorio, nem Vicente, ou qualquer outro santo, seja Ortodoxo ou papista ousou cogitar a respeito do fim dos tempos em nome da igreja, adicionando este cálculo aos número dos dogmas da fé. 

Ao contrário das seitas protestantes que são regidas por um capricho individualista cognominado profecia, as Igrejas ortodoxos são regidas pelos símbolos de fé, pelos decretos dos concílios e pelas encíclicas dos hierárquicas e não consta que qualquer cálculo sobre a segunda vinda de Cristo tenha sido adicionado aos símbolos de fé ou promulgado pelos Concílios...

Ignoro inclusive a existência de qualquer encíclica emitida pelos Bispos ou patriarcas ortodoxos com o intuito de fixar a data do último dia e tampouco damos com alguma delas na "Regesta Pontificum Romanorum ab Ecclesia Condita p Annum anúncio Ch n 1198,..." de Jaffé

Tanto Hilar quanto Vicente; tiveram o bom senso de manter tais crenças e conjecturas adstritas ao foro íntimo da consciência sem jamais apresenta-las como fruto de revelação sobrenatural ou dogma de fé...

Pois tinham diante de si as palavras do Salvador: "Quanto a este dia e esta hora ninguém vos há de revelar."

E as palavras do emissário celeste: "Ide viver a mensagem porque este como o vistes subir assim há de descer."

Tampouco foi a Igreja Ortodoxa fundada por Gregório ou Lactâncio, mas pelo mesmo Jesus Cristo Senhor Nosso. E tampouco afirmamos que Lactâncio, Agostinho, Gregório, Aretas, De Liebana, ou qualquer outro tenha se manifestado com o objetivo de reformar o patrimônio de Deus...

Os protestantes no entanto sustentam unanimemente que Martinho Lutero veio para restaurar o nosso Cristianismo. E insistem em apresentar esse homem mediador ou medianeiro doutrinário destinado a restabelecer a verdade perdida pela igreja dos Bispos; e assim com iluminado e comandado pelo próprio deus. O que de nossa parte, levando em conta seu caráter, temos em conta de insustentável.

Afinal como poderia aquele mesmo Jesus responsável por ter conduzido os apóstolos a excelência da virtude ter escolhido um assassino, rancoroso, colérico e mentiroso para reafirmar a verdade eterna.


Ademais tudo quanto possa ser gratuitamente afirmado bem pode ser gratuitamente negado...

Se todavia os protestantes, arrogantes como são, ousarem pedir alguma evidência a respeito de nosso ceticismo, responderemos e alegaremos que Lutero profetizou sobre a segunda vinda de Cristo, que profetizando errou e que errando evidenciou estar desamparado por Deus.

A guiza de demonstração julgo ser suficiente a leitura dos Sermões e Homílias de Lutero publicados nos "Discursos familiares do Dr. Martin Luther" traduzido por H. Bell (Londres, 1818), p. 7.  encontrareis o famoso vaticínio segundo o qual este nosso mundo não duraria mais do que três séculos ou seja de 300 anos; o que nos levaria a 1840...

Já em 1544 - ano e meio antes de morrer - escreveu a um amigo dizendo estas esperando o retorno do Senhor para aquele mesmo ano... para em 1545, um ano antes de sua morte, sustentar que o fim se daria no ano de 1548...

Também seu pupilo Melchior Stieffel anuncio, em 1532, que o este sistema íniquo de coisas chegaria ao fim em 19 de Outubro de 1533.

Assim em 1584 o luterano Nachemoser registrou em seu 'Prognosticum Theologicum': "Em 1590 o Evangelho será pregado a todas as nações e a unidade restabelecida porquanto os dias do fim estarão próximos." 

1585 foi a data proposta pelo ariano Miguel Servet na "Restauração do Cristianismo". Segundo ele o mundo haveria de ser transformado 1260 anos após o Reino do Diabo ter sido inaugurado pelo Concílio de Nicéia em 325 (rsrsrsrs).

Pelos idos de 1690 foi a vez do pastor luterano Zimmermann, embarcar com dezenas de seguidores para os confins da América do norte 'Ao encontro do Senhor' (1694) vindo a perecer miseravelmente naquele mesmo ano e a ser substituido por Johannes Kelpius, o qual teve de reconduzir os remanescentes desolados a Alemanha. (Cohen ps 19 sgs)

A dos anabatistas já dissemos que Muntzer havia previsto a segundo vinda do Senhor para 1525 e seu discípulo Hans Hut para 1528. Em 1533 foi a vez do anabatista Melchior Hoffman anunciar a destruição do mundo por um dilúvio de fogo... Hoffman no entanto é que acabou por ser carregado de cadeias e por morrer na prisão.

Jan Matthys que também era anabatista, previu que o Apocalipse teria inicio a 05 de Abril de 1534 e que apenas a cidade de Munzter - ocupada pelos anabatistas - seria poupada. Para em seguida apresentar-se como o Enoc redivivo e juntamente com seu parceiro Johann de Leyden comandar o massacre dos 'infiéis'.

Ja o alfaiate e pastor batista inglês Benjamin Keach calculou que Jesus haveria de regressar em 1689.

O patriarca do milenismo Joseph Mede conjecturou que Jesus Cristo regressaria a este mundo em 1660

Thomas Brigthman, calvinista; anunciou que "Entre 1650 e 1695 os judeus adeririam a fé e seriam reinstalados na Palestina, o papado seria destruído... e o cordeiro entraria em bodas com sua esposa!"

Após ele levantou-se o antinomiasta (calvinista) Willian Aspinwall sustentando que o senhor retornaria com seja anjos no ano de 1673.

Já o fanático Pierre Jurieu após estudar detidamente o livro do apocalipse proclamou que Jesus retornaria em 1689 para destruir o papado... (Kyle p 70)

Seus companheiros camisards no entanto apostaram em 1705, 1706 e 1708, mas tiveram mesmo de amargar a mão pesada do 'Reio Sol'.

J H Alstedt apostou no ano de 1694 para o inicio do milênio, e falhou...

Cotton Mather famoso caçador de Bruxas dos EUA e autor de mais de 450 livros (!!!) afirmou que o fim ocorreria no ano de 1697. (Abanes p 338) 

Henry Archer declarou que o papado seria removido em 1666 e que o Salvador bendito certamente regressaria em 1700. Era puritano e dizia ter composto o "Reino pessoa de Cristo sobre a terra" após ter examinado atentamente dos livros de Daniel e do Apocalipse.

Outra não foi a opinião do fanático Joh Napier para quem o papa era o anti Cristo e Jesus Cristo haveria de retornar entre 1688 a 1700, impreterivelmente. Napier também se arrogava de ter examinado o Apocalipse a exaustão. No entanto apesar da Bíblia ser 'clara e auto evidente'... Deu com os burros n água.

Por fim o igualmente puritano Christopher Lowe previu que a Babilônia cairia em 1758 e que a 'ira de deus' desabaria sobre a terra em 1759...

A 08 de março de 1761 foi a vez do fanático Willian Bel anunciar o fim do mundo no prazo de 28 dias e isto foi o suficiente para que parte dos londrinos se refugiassem nos montes! No entanto como o prazo dado completou-se e nada aconteceu ele é que foi trancafiado no sanatório de Bedlam, coisa que não havia sido capaz de prever.

Os fanáticos Shakers divulgaram que o mundo haveria de acabar-se em 1792 ou em 1794 o mais tardar!

Charles Wesley anunciou que o fim ocorreria em 1794. Jé seu irmão John comentando o Apocalipse 12,14 declarou que Cristo regressaria entre 1805 e 1836.

Em 1821 foi a vez do anabatista William Miller fixar a data do retorno do Senhor Jesus Cristo para 22 de outubro de 1844

"Assim, os estudos bíblicos levaram-me a concluir que cerca de 25 anos contados a partir de 1818 tudo quanto diz respeito a este mundo será consumado." registrou ele nas 'Evidências..." 

No entanto nada aconteceu além do grande desapontamento descrito por Hiram Edson.

Destes grupos saiu Ch Tazel Russell patriarca dos jeovistas. Homem notável pela astúcia C T R proclamou:


  • O retorno invisível do senhor para 1874:  “Ele desceu a terra em 1874 e os santos foram ressuscitados em 1878” Studies in the Scriptures p.188-189,196
  • A ressurreição espiritual para 1875 
  • O fim da colheita e o arrebatamento dos crentes para 1878 e 
  • O dia de ira ou fim do fim para 1914: “Foi em 606 A.C que terminou o reino de Deus, foi removido o diadema e toda a terra entregue aos gentios. 2520 anos a partir de de 606 A.C. terminarão em 1914 E.C., ou quarenta anos depois de 1874; e estes quarenta anos nos quais agora entramos serão um tempo de tribulação tal qual nuca houve desde que há nação. E durante estes quarenta anos será estabelecido o reino de Deus...” Qualificados para ser ministros p. 277



Pelo que esta data tornou-se emblemática para seus seguidores.


"Não vemos razão para alterar os números -- nem os poderíamos mudar se quiséssemos. Estas são, acreditamos, as datas de Deus, não as nossas. Mas tenham em mente que o fim de 1914 não é a data do início, é a data do fim do tempo de tribulação. Zion's Watch Tower [Torre de Vigia de Sião], 15 de Julho, 1894 (Reprints, p. 1677).

Bastante conhecida por todos é a publicação que apresentava a geração de 1914, já envelhecida trazendo o seguinte 'slogan' DESTA GERAÇÃO NÃO PASSARÁ..No entanto o último deles faleceu já há alguns anos...

Este foi apenas um dos sucessivos fiascos cometidos pela Watch Tower.

George Rapp ex luterano, ex anabatista e fundador da seita da harmonia afirmou que o mundo chegaria ao fim a 15 de Setembro de 1829. Em 1847 poucos minutos antes de morrer ele declarou que Jesus certamente retornaria antes de sua morte!

Em 1830 foi a vez do anabatista Alexander Campbell - por meio do Millenar Harbiger - anunciar o retorno do Senhor para 1844 convulcionando os EEUAN...

Após ter escrito as seguintes palavras: "Agora, se meu raciocínio esta correto, como não pode haver dúvida de que  tendo sido os mil duzentos e sessenta dias concluídos no ano de 1792, e os trinta dias adicionais até ano de 1823, estamos já nos últimos dias." Edward Irwing declarou que o fim viria por ocasião do falecimento do último dos doze findadores da 'igreja apostólica', o que aconteceu em 1901.

Por esse tempo uma de suas seguidoras Margareth McDonald após ter apresentando o socialista (claro que tinha de ser socialista! ) Owen como o anti Cristo e declarou que os santos seriama arrebatados naquele mesmo ano (1831). Ed Irwing Henry Drummond após terem frequentado as reuniões dirigidas por ela descreveram-na como um 'vaso do Espírito Santo' enquanto J N Darby declarou que ela não passava dum instrumento do Diabo e nem mesmo a respeito de tais coisas estavam os visionários de acordo!

Pouco tempo depois - em 1835 -  sob o terror inspirado por Campbell e Miller, foi a vez de Joseph Smith, patriarca dos mormons, suplicar para que deus lhe revelasse a dita data.

"Joseph, meu filho, se viveres até a idade de oitenta e cinco anos, verás a face do Filho do Homem; portanto, que isto seja suficiente e não me importunes mais com esse assunto. Assim fiquei sem poder decidir se essa vinda se referia ao inicio do milênio ou a alguma aparição previa, ou ainda, se eu haveria de morrer e assim ver-lhe a face." tais seriam as palavras que deus teria lhe dito...

Infelizmente, para seus seguidores passou-se o ano de 1890 sem que qualquer coisa de extraordinária acontecesse porquanto nem Smith atingiu os 85 anos nem sucedeu-se o milênio inaugurado por Cristo...

Bengel para quem o Papa romano ainda era o anti Cristo havia registrado - em seus comentários ao Apocalipse - que o milênio seria estabelecido em 1836. 

H Livermore anunciou a segunda vinda do Senhor em duas ocasiões 1843 e 1847 falhando duplamente.

Em 1861 foi a vez do dissidente mórmon Joseph Morris clamar, a exemplo do velho Miller: Cessem de semear e plantar porque o Cristo aparecerá amanhã mesmo!!!! Mas ele não apareceu.

Já o tecelão John Wroe fundador da igreja israelita asseverou aos seus que o milênio teria inicio em 1863.


O pregador adventista Jonas Wendell na 'Verdade presente' afirmou que sem sombra de dúvida o Senhor haveria de retornar em 1873.

Em 1915 levantou-se o pastor batista John Chilembwe da Niassalândia e declarou que Cristo retornaria naquele mesmo ano. 

Dez anos depois (1925) foi a vez de Margareth W Rowen profetiza da Igreja adventista do sétimo dia 'REFORMADA' (!!!) com o apoio do Dr Fullmer declarar que o Redentor regressaria a 06 de Fevereiro. 

Ja Herbert W Armostrong ousou profetizar a vinda do Senhor por quatro vezes: 1936, 1943, 1972 e 1975 optando por silenciar-se apenas dez anos antes de sua morte (1986). Ele era judaizante e esperava restabelecer o sábado, a dieta... Recentemente seu sucessor Weinland anunciou a segunda vinda do Senhor para 2011...

Certo número de fanáticos dispensacionalistas afirmaram que Jesus haveria de regressar em 1948 por ocasião da criação do estado de Israel e em 1967 por ocasião da guerra dos seis dias rsrsrsrsrsrsrs...

Em 1978 levantou-se o falso profeta Chuck Smith fundador da seita do Calvário, o qual em sua obra 'O fim dos tempos' (1978) declarou que a geração de 1948 seria a última e que o mundo acabaria em 1981. O curioso é que apesar o 'fiasco' nem todos os 'patos' abandonaram a seita a exemplo dos adventistas e dos jeovistas. Por isso alguns elderes do passado disseram que as pessoas amam ser ludibriadas...

É necessário citar ainda o fiasco de Pat Robertson o qual anunciara a segunda vinda de Cristo para 1982.

Edgard Whisenant, outro 'estudioso da Bíblia' após ter escrito o panfleto '88 razões pelas quais o arrebatamento ocorrerá em 1988' acrescentou: "Eu só posso estar errado se a Bíblia estiver errado." Como ele e indivíduo algum é a Bíblia.... No entanto nosso homem acabou refazendo seus cálculos e apostando sucessivamente em 1989, 1993, 1994 e 1997


Hall Lindsey também opinou que o armagedom ocorreria em 1988:



 "Em setembro de 1992 - declara certo pastor protestante - recebi um panfleto de um irmão recém chegado do sul do pais, que impressionou-me pela sua ousadia. Nele se lê: “A Bíblia compara Israel com uma figueira freqüentemente. Como um sinal de destruição contra Israel, Jesus amaldiçoou uma figueira sem frutos, e ela se secou ( Mt. 21:18). A Figueira renovando suas folhas indica o ressurgimento de Israel, um evento milagroso que ocorreu em 14 de maio de 1948. No espaço de uma geração, a profecia do fim dos tempos tem que ser cumprida. Tirando a média desde Abraão até Jesus, o rev. Jack Van Impe calculou uma geração como sendo 51 anos. Subtraindo os 7 anos da Grande Tribulação, o Arrebatamento deverá ocorrer por volta de ...1992!"




"O fascínio em identificar a geração a qual o Senhor Jesus se referiu com a sociedade hodierna, levou o escritor Hal Lindsey a escrever: Quando os sinais dados aí começarem a se multiplicar e crescer em seu alcance, darão a certeza igual à das folhas brotando da figueira. Contudo, o sinal mais importante em Mateus deverá ser a restauração dos judeus à sua terra no renascimento de Israel. Mesmo “figueira”, como figura de linguagem, tem sido um símbolo histórico de Israel como nação. Quando o povo judeu, depois de quase 2000 anos de exílio, debaixo de perseguição sem trégua, veio a ser de novo uma nação, em 14 de maio de 1948, a “figueira” brotou suas primeiras folhas. Jesus disse que isto seria indício de que Ele estava “às portas”, pronto para voltar. Depois afirmou,

“ Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” ( Mt. 24:34)

Que geração? Obviamente, pelo contexto, a geração que veria os sinais – o principal deles o renascimento de Israel. Uma geração, na Bíblia, é algo como quarenta anos. Se esta dedução é correta, então dentro de quarenta anos mais ou menos, a partir de 1948, todas estas coisas poderão acontecer”. Se não fiz os cálculos errados, segundo Lindsey ( que em seu livro chega a fazer até mapas mostrando como se daria a invasão de Israel pela extinta União Soviética), Jesus deveria ter voltado em 1988..."


Em seguida apareceu
 Harold Camping, gerente da rádio família e 'evangelista' declarou que o fim ocorreria em 94 e, posteriormente - com o Pat Robertson, Dorothy Martin, Clare Prophet e outros facínoras - para 2011, errando ambas as predições em que pesem suas alegações de ter investigado e analisado a Bíblia com toda seriedade...


Em 1999 foi a vez do asqueroso Jerry Falwell declarar que Jesus Cristo regressaria em menos de dez anos.

Em 2000 apresentou-se o histrião Ed Dobson com o livro: "O fim, porque Jesus há de regressar no ano 2000". Assim Tim Lahaye...


Também o congregacionalista Timothy Dwigth havia previsto início do reino milenar para este ano.

No entanto o campeão de previsões furadas parece ser o tele pastor Jack Van Impe...


Outra vítima de tais delírios foi o erudito congregacionalista Russel N Champlinn, exegeta de considerável preparo, o qual no entanto chegou a associar a URSS e o comunismo com o Apocalipse e o fim do sistema

Enfim o número de falsos profetas e falsos expositores, e sedutores protestantes é tão grande - Nós elencamos os cinquenta mais conhecidos -  que penso não haver livros suficientes no mundo para registrar seus nomes....

E por incrível que possa parecer a cegueira dos fanáticos é tanta que a cada ano aparecem alguns 'leitores da Bíblia' i é do Apocalipse ou do livro de Daniel, anunciando novas previsões... e enganando milhares ou mesmo milhões de trouxas.

Damos assim por demonstrado que os diversos roteiros escatológicos produzidos pelos sectários não passam de deduções formuladas por eles mesmos e não de ensinamentos legitimamente bíblicos como nos querem fazer compreender. De fato a Sabedoria de Cristo não nos estimula a perder tempo com especulações ociosas sobre o futuro mas viver o Evangelho no tempo presente e observar fielmente sua Lei.




MAIS DOCUMENTOS OFICIAIS PUBLICADOS PELA W TOWER A RESPEITO DA DATA DO FIM DO MUNDO.




Nós apresentamos prova de que... a 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1914 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre..."- Estudos das Escrituras III1905, editorial 26 (em inglês)

"...a completa destruição dos poderes... deste mundo maligno - político, financeiro, eclesiástico - por volta do fim do Tempo dos gentios, outubro de 1914."- Estudos das Escrituras IV, 1897, págs. 604,622 (em inglês) 

"A 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso(Rev. 16: 14)... terminará em 1915 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre...... consideramos uma verdade estabelecida que o final dos reinos deste mundo, e o completo estabelecimento do reino de Deus, se cumprirão próximo do fim de 1915 A.D."Estudos das Escrituras III, 1915, editorial 101 e 99 (em inglês)

"Parece conclusivo que as 'dores de aflição' da Sião Nominal estão fixadas na passagem de 1918... há razões para crer que os anjos caídos invadirão as mentes de muitos da igreja nominal, levando-os a uma conduta excessivamente tola e culminando com sua destruição às mãos de massas enfurecidas... Também, no ano de 1918, quando Deus destruir as igrejas e seus membros aos milhões..." - O Mistério Consumado, 1917, págs. 128,129 e 485 (em inglês)

"Seja como for, há evidência de que o estabelecimento do Reino na Palestina será provavelmente em 1925dez anos mais tarde do que nós uma vez tínhamos calculado[isto é, 1915]."- O Mistério Consumado, 1917, pág. 128 (em inglês)

"Por conseguinte, nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno deAbraãoIsaqueJacó e os profetas fiéis da antiguidade... um cálculo simples dos jubileus traz-nos a este importante fato."- Milhões que Agora Vivem Nunca Morrerão, 1920, págs. 88-90 (em inglês)

"... os meses que restam antes do Armagedom." - A Sentinela de 15/9/1941, pág. 288 (em inglês)

"Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente... A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos." - A Sentinela de 15/2/1969, pág. 115 (em português)


Agora bom amigo diga SIM para Nosso Amado












 Mestree NÃO para as


 divisões e seitas protestantes criadas pelos 


homens.


Viva Jesus para sempre, abaixo Lutero e o 


protestantismo!!!

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo E) A manobra dispensacionalista

Cerca do décimo nono século desta Era o Cristianismo protestante de lingua inglesa já poderia ser definido como majoritariamente milenarista.

O próprio Lord Macaulay judiciosamente observara que parte de seus contemporâneos estava convencida de que que "Por ocasião de sua segunda vinda o Senhor Jesus Cristo estabelecerá um governo terrestre para os Santos."

Seja como for o retoque final foi dado pelo sectario Plymouthiano John Nelson Darby - o qual havia partido das teorias elaboradas pelo calvinista Edward Irving - a ponto de receber o nome de Darbismo e de converter-se numa nova forma de Cristianismo.

Fundamentados na falsa ideia de um Corão Cristão i é na inspiração linear e plenária bem como na literalidade do antigo testamento Darby chegou a conclusão de que a História humana estaria cindida em sete Eras, fases ou períodos distintos, cada qual regido por uma espécie de pacto firmado entre deus e os homens e caracterizado por uma espécie de relação peculiar. A tais Eras Darby fez chamar dispensações e daí o termo dispensacionalismo, pelo qual seu sistema costuma ser conhecido.

Tais as Eras ou períodos por ele propostos: Inocência (antes da queda), consciência (da queda a Noé), o governo humano (de Noé a Abraão), a promessa (Abrão a Moisés), a Lei (de Moisés a cristo), a Igreja (de Cristo a sua volta) e o milênio (após o retorno de Cristo). Ainda, segundo esses homens perversos, ao final de cada período os homens são provados ou melhor tentados por deus com 'tribulações' e assim sera ao fim do tempo da Igreja e a implantação do Reino milenar. Por isso esses cegos dividem a vinda do Senhor em duas partes ou pedaços, supondo que antes da dita provação o divino Mestre virá ocultamente i é invisível e arrebatará os fanáticos sem que se lhes de falta. Feito isto os pecadores e infiéis serão entregues ao pode do Demônio como Jó ou os excomungados e maltratados por ele ao cabo de sete anos ou de três anos e meio. Entrementes, segundo os blasfemadores, os judeus serão convertidos e exaltados em lugar da Igreja de Deus. Eis senão quando o Senhor regressará com os fanáticos para implantar o tal reino milenar. Por fim eles encaixam aleatoriamente no esquema, o harmagedom, o dilúvio de fogo, a ação do Anti Cristo e da Besta, o martírio dos profetas, etc


Os campbelianos (Cujo órgão oficial editado por Campbell intitulava-se 'O prenúncio do milênio') e o Sr Scofield - Que iniciou sua carreira como congregacionalista, tornou-se presbiteriano do Sul e morreu anabatista - aderiram quase que de imediato as baboseiras ensinadas por Darby.

Assim em 1840 John Thomas, Wilson Benjamin e Joseph Marsh (campbelianos) sustentavam publicamente a restauração temporal de Israe do ponto de vista pos milenista... Eles formaram as seitas dos Cristadelfos e dos Abraâmicos..

Este sistema veio a prevalecer por completo nos EUA a partir da guerra civil e serviu ideologica e politicamente para promover a causa da restauração do Estado de Israel, como ainda hoje tem servido de estímulo ao sionismo. Pois todos estes fanáticos, enquanto judaizantes, encaram o triunfo do sionismo como um sinal de deus e evidência de que Irving e Darby estavam corretos. Disto resulta usarem do poder político Norte Americano com o objetivo de proteger Israel e até mesmo de enviarem dízimos e coletas com o objetivo de beneficiar as guerras promovidas por aquele pais.

Do mesmo modo que os hebreus por quem são manipulados eles também aguardam a restauração do Templo e dos sacrifícios, acreditando que disto dependerá a conversão dos próprios judeus e os eventos subsequentes. Evidentemente que este modo de pensar esta em franca oposição a fé exercida por nossos ancestrais segundo a qual aquele tempo jamais deveria tornar a ser reconstruído e que por isso foi demolido pelos rumi e entregue ao povo de Seir, para que jamais seja restabelecido como lugar e culto e sacrifícios pelos infiéis.

Isto é tão certo quanto a Igreja de Cristo ter se lamentado e gemido ao ser informada que Juliano César havia autorizado a reconstrução do templo pelos hebreus no século IV. Aqui o Padre D arras:



"No começo de 363, os trabalhos preliminares da reconstrução do templo estavam quase concluídos. O concurso de trabalhadores estrangeiros sob a direção de Alípio e os créditos abertos generosamente por Juliano tinham imprimido à obra nacional dos judeus uma incrível atividade. Os fundamentos do novo edifício estavam prontos; o terreno estava preparado; o material necessário estava junto à obra.
      Foi fixado o dia para a colocação solene da primeira pedra do novo edifício. De manhã, uma imensa multidão invadiu o monte Sião, para assistir à grande cerimônia. Nesse momento fez-se sentir um tremor de terra. A convulsão intestina foi tal, que lançou pedaços de rochas das entranhas da terra, como se movidas por uma erupção vulcânica, matando os operários mais próximos e levando a morte longe, nas fileiras dos espectadores.

     Os edifícios públicos vizinhos desmoronaram com imenso fragor, sepultando sob os escombros uma multidão de curiosos que se tinham juntado ali. Os gritos dos moribundos e dos feridos eram ouvidos no meio do “salve-se quem puder” geral. No meio da multidão espavorida, que fugia para todos os lados, uns tinham perdido um braço, outros um olho, outros uma perna. O tremor de terra durou o dia todo, com terríveis intermitências.
      No dia seguinte, os abalos não mais se fizeram sentir. As pessoas retomaram coragem e foram revistar os escombros, para retirar as vítimas que pudessem ter sobrevivido à catástrofe. Após a primeira operação, que nada veio perturbar, a esperança e a coragem foram reanimadas no fundo dos corações. Pensaram poder retomar a obra, tão bruscamente interrompida. O exército de trabalhadores ocupou de novo aquele canteiro de desolação, para reparar o desastre. No entanto, mal os operários se instalaram, uma erupção de fogos subterrâneos, combinados com horrível tempestade, arrebentou de repente. Desta vez as vítimas foram em número muito maior.
       A chama produzida pelos raios tinha tal energia, que consumia num piscar de olhos e reduzia a cinzas o ferro dos martelos, dos machados, das picaretas e das serras. Um ciclone, turbilhonado sobre a montanha, dispersou como se fosse de palha o material reunido para a construção. A tormenta durou o dia todo. Quando chegou a noite, tomou ela um caráter ainda mais prodigioso. Uma grande cruz de fogo foi desenhada no céu, e milhares de outras pequenas cruzes do mesmo tipo, circulando nos ares, vinham incrustar-se nas roupas dos judeus, traçando nelas distintamente cruzes negras, consteladas por meio de furos de uma estreiteza e regularidade que teriam desafiado a agulha mais sutil.
      Nessa terrível noite, cujo espanto lembrava o dos egípcios sob a vara de Moisés, eram ouvidas vozes atônitas proclamando a divindade de Jesus Cristo e pedindo o batismo. Todavia, grande número de judeus se obstinaram em sua incredulidade. Atribuíram os fenômenos estranhos ao tremor de terra, que devastou não apenas a cidade de Jerusalém, mas também Nicópolis, Napluse, Eleuterópolis, Gaza, enfim, toda a zona do litoral asiático."
 J.E. Darras, “Histoire Generale de L’Église” – Ed. Louis Vivès, Paris, 1867, vol. 10)

"Juliano sabia que, segundo a predição de Jesus Cristo, não devia ficar pedra sobre pedra do edifício do templo, e quis dar um desmentido ao “Deus dos galileus”. Posto que não gostasse dos judeus, chamou-os para a obra e prodigalizou-lhes dinheiro e promessas. Encarregou o conde Alípio, um dos seus mais fiéis oficiais, de vigiar e apressar os trabalhos.
      Começaram por arrancar os antigos alicerces. O número dos operários era incalculável, e o seu ardor parecia que superaria todos os obstáculos. Contudo, S. Cirilo, Bispo de Jerusalém, zombava de todos os seus esforços e dizia publicamente que era chegado o tempo em que se cumpririam literalmente os oráculos do Senhor: “Nem sequer porão uma pedra sobre outra” — repetia o santo prelado sem se perturbar. Efetivamente, tirados os velhos fundamentos, sobreveio um horrível terremoto, que encheu as escavações, dispersou os materiais amontoados, derrubou os edifícios vizinhos, matou ou feriu uma parte dos trabalhadores.
      Passados poucos dias, lançaram outra vez mão à obra. Mas imensos globos de fogo saíram das entranhas da terra, repeliram os materiais e devoraram os obreiros e as ferramentas. Este terrível fenômeno reproduziu-se várias vezes. O fogo só cessou de aparecer depois de abandonada a obra. Este fato é incontestável. Atestam-no S. Cirilo, testemunha ocular, S. Jerônimo, S. Ambrósio, S. Crisóstomo e S. Gregório Nazianzeno, contemporâneos deste prodígio. Além desses, os historiadores Rufino, Sócrates, Sozomeno, Teodoreto, Zonoras, Epifânio, o diácono Nicéforo, Calixto, 
o ariano Filostorgo, o judeu David Gunzi, o rabino Gédaliah e o próprio Amiano Marcelino, pagão, amigo íntimo e zeloso defensor de Juliano.
      A este respeito, S. Crisóstomo exclama: “Cristo edificou a sua Igreja sobre a pedra, e nada pôde derrubá-la. Ele derrubou o templo, e nada pôde reedificá-lo. Ninguém abate o que Deus eleva, nem eleva o que Deus abate”. Segundo a maior parte dos autores eclesiásticos, juntou-se um fogo vindo do céu às chamas saídas da terra, e apareceram cruzes luminosas nos ares, e até sobre a roupa dos trabalhadores. Tão extraordinário prodígio espantou todos os espectadores. Muitos judeus, e até idólatras, confessaram a divindade de Jesus Cristo e pediram o batismo.
      Deste modo, em lugar de destruir a profecia do Salvador, Juliano completou-a, tirando até a última pedra do templo de Jerusalém. Ele ficou confundido, mas nem por isso abriu os olhos à luz." é o que diz outro eclesiástico o Pe. Rivaux em seu “Tratado de História Eclesiástica” – Livraria Chardron, Porto, 1876, Tomo I, pp. 305-307).


Será que eu preciso soletrar e explicar que o Dr Gunzi, o Rabi Gedalias e mais ainda Amiano Marcelino não tinham qualquer interesse em promover o Cristianismo????

Tudo quando quero dizer e declarar é que a Cristandade antiga ao contrário dos tais dispensacionalistas não podia ver com bons olhos a restauração do Templo e tampouco a reinserção dos judeus na Palestina, o que em parte se deve justamente aos esforços dos protestantes ingleses e Norte Americanos.Seja como for Spurgeon, que também era calvinista, acusou Darby de ter abandonado a doutrina da justiça imputativa ou vicária (solifideismo crasso) para chafurdar no pântano do sinergismo e tornar-se herético...

Posteriormente não só os adventistas e jeovistas como diversas seitas de iluminados fizeram sensíveis alterações ao sistema de Darby deslocando uns eventos para frente e outros para trás do que resultou tantas versões do fim ou do Apocalipse quanto cabeças. Desde então, nos últimos dois séculos, os protestantes vivem a discutir a respeito de tais roteiros sem que no entanto tenham chegado a qualquer acordo. E no entanto leem a mesma Bíblia que apontam como clara a auto evidente....
Por isso que os sectários milenaristas e amilenaristas não cessam de atacar-se de a tratar-se mutuamente por heréticos 

"Alguns, além de não crerem no arrebatamento, ainda alegam que já estamos vivendo a tribulação." lamenta-se um dos líderes deles.

De fato faz bastante pena que os papistas e nossos Ortodoxos, palermas e acomodados em matéria de religião, não estejam a par de tais discussões porquanto bastam para que qualquer homem civilizado e instruído possa aquilatar a imensa miséria espiritual produzida pelo Biblismo e pelo livre examinismo.. A este propósito recomendamos entusiasticamente a obra de Loraine Boettner intitulada 'O millennium'. Tome um Dramin antes mas leia toda e fique ciente sobre disputas absurdas a que os fanáticos foram levados...

Faz pena ver como esses desgraçados substituiram os mistério divinos da Trindade, da Encarnação, da Restauração, dos Sacramentos, da Comunhão dos Santos, etc por tribulações, anti cristos, bestas, dilúvios de fogo, arrebatamentos, templos, sacrifícios, milênios, etc, etc, etc Combinando tais elementos em dúzias de esquemas opostos...


Apresentamos por fim um testemunho bastante significativo coletado num site protestante dedicado a controvérsia escatológica:


"Gostaria que não fosse verdade, mas aproximadamente 50% da Igreja Evangélica Brasileira não crê no arrebatamento pré-tribulacional, alguns nem no arrebatamento crêem.
Gostaria de crer que ter um posicionamento errado sobre esta questão não ferirá em nada o cristianismo que temos vivido, mas estaria mentindo abertamente, pois assim não creio. 
Isto, a meu ver, é muito mais importante do que ser arminiano ou calvinista.
Pois o posicionamento que tomo a esse respeito poderá me trazer conseqüências catastróficas."

No entanto apesar da 'importância do tema' nem sombra de unidade.

Encerramos o assunto descrevendo sucintamente o estado de divisão doutrinal prevalecente entre os sectários em termos de escatologia:









Tal a divisão básica entre as seitas.

No entanto para piorar as coisas eles também não estão de acordo em situar a mítica tribulação e o falso arrebatamento dos santos:




E assim acham-se separados em diversos grupos cada qual com sua versão do fim, porque naturalmente todas as versões são produtos da especulação humana e não manifestações reveladas da verdade eterna.



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo D) Reforma protestante e milenarismo

Ao encerrar o capítulo precedente registramos que a Igreja dos Latinos, graças a interpretação oferecida por Agostinho no século V, tal e qual as igrejas Ortodoxas passou a admitir sem maiores dificuldades que o milênio nada mais era do que uma imagem do futuro triunfo da Igreja. Antecipadamente visto, como que por um espelho...

O advento do protestantismo no entanto, com sua insistência sobre o significado literal do texto Bíblico e sua crítica mordaz a igreja antiga inaugurou uma nova ordem, bastante favorável a retomada da superstição milenarista e das crendices apocalípticas.


Em primeiro lugar porque é do homem carnal ocupar-se mais do futuro distante do que do tempo presente que esta em suas mãos transformar.
Em segundo lugar porque a teoria da corrupção da igreja antiga ou de sua apostasia, acha-se em franca oposição a doutrina do triunfalismo eclesiástico.

Em terceiro lugar porque os próprios protestantes tendo em vista o estado de fragmentação de suas 'igrejas' , o triunfo do sectarismo e a paulatina ascensão do materialismo e da indiferença religiosa não podiam deixar de nutrir certo pensamento pessimista com relação ao mundo ou ao gênero humano. É o protestantismo uma sucessão de pessimismos:



  • Pessimismo eclesiológico; marcado pela doutrina da apostasia
  • Pessimismo hamartiologico; marcado pelo poder do Diabo, do mal e do pecado
  • Pessimismo antropológico; marcado pela doutrina da depravação total da natureza
  • Pessimismo soteriológico; marcado pela doutrina do abandono da maior parte do gênero humano ou da predestinação ao castigo
  • Pessimismo cristológico; representado pela afirmação do unitarismo
  • Pessimismo físico; representado pela apresentação de paraíso totalmente imaterial no céu, pelo abandono da plenitude da vida sacramental, pela negação da arte cristã por meio das representações, etc

Diante de tudo isto é perfeitamente compreensível que os sectários protestantes tenham se aproximado mais e mais da teologia apocalíptica elaborada pelos judeus quando estavam sob o domínio temporal doutras nações e que tenham a partir daí formulado as doutrinas ora 'clássicas' do triunfo da apostasia, da tribulação, do catastrofismo, do anti cristo e por fim do milênio miraculoso que é a única gota de esperança nesse imenso mar de desesperação.

De nossa parte. Antes de iniciarmos a crônica desse triste resgate, deixaremos bem claro que todo este pessimismo protestante esta em franca oposição a perspectiva legitimamente Ortodoxa ou Católica que partindo do fenômeno da Encarnação do Verbo, ou da entrada de Deus na História não pode deixar de ser mesmo triunfalista ou otimista e por uma linha de coerência lógica até a necessidade.

Afinal porque Deus viria de encontro ao mundo, que declarou ter amado, para no fim das contas ser derrotado pelo mal, ter de recuar e refugiar-se com sua economia sob as 'nuvens do céu'??? Por que aproximar-se do mundo para em seguida ter de afastar-se dele como se nada tivesse acontecido? Por que encarnar-se para resignar-se a não transformar as estruturas e formas materiais que assumiu contentando-se com uma vitória platônica bastante restrita por sinal?

De nossa parte cremos que o pessimismo protestante esta em franca oposição com este movimento divino pelo qual a condição humana é assumida e incorporada pelo sagrado. Pensamento que este movimento deva ser impactante e não irrelevante...


Tornemos porém ao protestantismo nascente

Apresentando antes de tudo a alegação dos protestantes históricos ou 'ortodoxos' os quais costumam declarar que suas seitas (Luterana, Reformada ou Metodista) combateram desde o princípio a doutrina do milênio

"Condenamos os anabatistas e outros judaizantes que antes da ressurreição dos mortos sustentam que os justos reinarão por mil anos nesta mesma terra." Confissão de Augsburgo art XVII

"Repudiamos o sonho judeu de um milênio, ou idade de ouro na terra, antes do juízo final.Confissão Helvética

O milenarismo não passa duma "Crença infantil e primitiva que sequer merece ser refutada." João Calvino

Th Cramner classifica-o como uma: 'Fábula caduca imaginada pelos antigos judeus."

O contexto da primeira condenação no entanto basta para evidenciar que a facção livre examinista dos anabatistas já havia reeditado a superstição do Reino Milenar nos primórdios da reformação.

De fato um dos primeiros teóricos do milenarismo foi o conhecido pregador anabatista Th Muntzer o qual alias estava persuadido de que seria o responsável pelo advento do Reino Milenal. Todavia como suas hostes foram esmagadas pelos luteranos e ele mesmo morreu amaldiçoando Lutero e reconciliado com o papismo passou o milenarismo a ser a anunciado por um de seus principais discípulos Hans Hut. Segundo este falso profeta e sedutor o reino milenal teria inicio em 1528, ele mesmo no entanto deixou este nosso mundo em 1527.

Melchior Hoffman foi outro reformador anabatista que sustentou a doutrina do Reino Milenal. No entanto após ter conseguido apossar-se da cidade de Munzter tudo quanto seus seguidores puderam obter foi a fome, a peste e a espada. Entrementes era o milenismo sustentado pelos unitários 
Miguel Servet e Matthias Glirius bem como pelo inglês Hugh Latimer.

Deu-lhes razão o exegeta calvinista Johann Alsted cujas obras vertidas para o inglês serviram de inspiração ao clérigo baixo Joseph Mede a partir do qual popularizou-se esta superstição a ponto de em muito pouco tempo atingir os calvinistas franceses das Cevennes e mexer com a cabeça do fanático Jurieu. A partir daí introduziu-se entre os luteranos sob os auspícios de Johann Albrecht Bengel, responsável pela adesão do Conde Zinzendorf e dos moravios ao milenarismo. De modo que ele saiu da Alemanha por iniciativa de um calvinista e passados cem anos atingiu os rigorosos luteranos... 

Da Inglaterra foi o milenismo introduzido nos EUA pelos huguenotes Th Shepard e Cotton Mather e pelo anabatista Roger Willian. E parte deles estava convencida de que instalariam o Reino Milenal naquela terra sem sinos, torres, cruzes e Bispos... Ficando na expectativa de que mais dia menos dia o Cristo descesse das nuvens para cear consigo!

Na Inglaterra foi a fé milenarista foi sustentada com relativo sucesso pelo Dr Daniel Whitby e nos EUA pelo fanático Jonathan Edwards.

Quanto aos conflitos e guerras e catástrofes e outras desgraças escabrosas registradas - apenas em termos gerais como nas Profecias de Nostradamus e nas Profecias de São Malaquias - que deveriam preceder ao milênio foram sucessivamente 'remasterizadas' pelos comentaristas protestantes e acho uma pena que os antigos comentários ao apocalipse não sejam reeditados novamente tendo em vista a maior vergonha daqueles que os compuseram e dos idiotas que perderam seu tempo ledo-os. Uma vez que todos os cometários ao Apocalipse tem prazo de validade!

Leiam os que foram produzidos ao tempo de Cromwell: Filipe II é o anti Cristo; a Espanha a Besta, Cromwell o herói e a sede da quinta monarquia a Inglaterra. Toda protestantada daqueles tempos acreditou nestas tolices como nossa geração engoliu os do professor R N Champlinn ou os do Win Malgo.

No entanto, como os setecentos chegaram sem que um traço daquelas falsas predições tivesse cumprimento chegamos a 1800. A partir daí as coisas mudam por completo: Napoleão Bonaparte é o anti Cristo, a França revolucionária e materialista é a Besta e o milênio situado na Inglaterra ou nas Alemanhas... Foi o ponto de vista de Ch Finney, de Henry Drummond, de David Nevins e de tantos outros que serviram de inspiração a sra E G Withe por exemplo.

No entanto cerca de 1900 o mistifório em torno da Revolução Francesa estava já ultrapassado por que as datas e prazos não podiam mais ser manipulados pelos exegetas fanáticos.

Foi quando estourou (em 1914) a Revolução Russa e meio século depois nova moda exegética em torno da qual só mudavam os nomes. Segundo a versão de 1980 Mikail Gorbatchov seria o anti Cristo, a Besta a antiga URSS ou o PC e o milênio desta vez situado nos EUA igualzinho nos filmes de Holywood, onde os vilões eram os russos e os mocinhos os yankees... Pois bem os comentaristas bíblicos yankees ousaram comentar o Apocalipse em tais termos e em apontar a vinda do Senhor e o inicio do milênio em diversas ocasiões até 2000 e alguma coisa...

Foi até quando protelaram as datas e prazos... E no entanto estamos já em 2016...

De fato a mentalidade protestante tende a encarar qualquer mudança destinada a abalar o conservadorismo como eventos de natureza cósmica ou apocaliptica. E não hesitam associar o fim daquele mundinho tacanho que aspiram ver a todo custo conservado com o fim do mundo real enquanto entidade dinâmica sujeita a múltiplas e sucessivas transformações. Para eles cada crise é indício de um possível fim a ser comemorado...

Foi o ódio teocrático que levou os fanáticos a identificar as grandes revoluções políticas, como sinais dos tempos pelo simples fato de terem promovido, dentre outras coisas, a secularização do poder, o conhecimento científico e novas formas de organização familiar... Tudo quanto eles, presos ao livro, costumam negar e desejam ver destruído.


Assim o fundamentalismo apocaliptico, com sua exegese essencialmente subjetiva e rancorosa, teve de percorrer todo este patético roteiro desde 1640 e pouco i é ao cabo de quase quatrocentos anos! E sequer vou mencionar o tempo que tais homens perderam discutindo e polemizando em torno de cada uma dessas versões ao invés de terem buscado viver o Evangelho no dia a dia! Quantas brigas, querelas, excomunhões e anátemas por nada! Tais os frutos estéreis produzidos pela ressurreição do milenarismo e pela leitura imoderada do Apocalipse!

No próximo artigo descreveremos como o milenarismo enquistou-se de tal modo e maneira entre os sectários estado unidenses a ponto de dar origem a uma nova forma ou tipo de Cristianismo - próprio dos Estados Unidos - o assim chamado dispensacionalismo.




terça-feira, 30 de agosto de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo A) As raízes do Milenarismo

"Nenhum dos posicionamentos, segundo uma interpretação literal das escrituras, levando em consideração todo o contexto teológico, de gênesis a apocalipse, tem apoio bíblico. Não passam de conjecturas formadas por mentes humanas que anelam realizar uma leitura segundo o desejo e anseio do enganoso coração humano." Confissão de autor protestante a respeito das múltiplas escatologias em conflito.



Assaz conhecida é a afirmação de Urs Von Balthazar segundo a qual a escatologia constitui uma das principais 'tormentas' doutrinais experimentadas pelo protestantismo hodierno.

De fato os papistas e os ortodoxos tem se contentado em receber, como dogma divinamente revelado, apenas e tão somente a segunda vinda ou o advento visível de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme reza o símbolo:

"ELE novamente retornará para julgar os vivos e os mortos."

Dando a compreender que todos os espíritos desencarnados haverão de obter mais uma vez o complemento físico do corpo ou como se diz comumente, de ressuscitar; uns na Unidade de Jesus Cristo, os cordeiros para a vida eterna e neste nosso mesmo mundo transmudado; e os demais para a penitência noutros corpos, mais grosseiros e mundos menos evoluídos. É o quanto basta, em nossa "Exposição do símbolo' discutiremos exaustivamente a respeito buscando demonstrar que propriamente apenas dos justos ressuscitam (Deodoro de Tarso, Teodoro de Mopsoestes, Suleiman de Basra...) por terem recuperado a forma adequada de seus corpos enquanto que os ímpios ressuscitam analogicamente apenas, sendo introduzidos em corpos inferiores para a conversão.

Quanto aos papistas, protestantes tradicionais e mesmo alguns ortodoxos mal orientados sustentam ainda a doutrina farisaica do infernismo, alegando que as penas ou castigos impostos aqueles que morreram fora da Unidade de Jesus Cristo terão a mesma duração que as recompensas oferecidas aos justos prologando-se infinitamente por toda eternidade... E essas péssimas teologias perpetuam infinitamente a existência do mal.
A respeito de tão sinistra doutrina passaremos a largo pois haveremos de dedicar-lhe a totalidade de um volume.

Os neo protestantes todavia adicionaram outros tantos dogmas e doutrinas a respeito dos últimos dias, a ponto de constituirem verdadeiros partidos e facções: pré milenista, pós milenista e dispensacionalista, pré tribulacionista, pós tribulacionista, meso tribulacionista, etc cada qual com sua própria geografia ou roteiro extra tumba...

O resultado de tais formulações é uma confusão dos diabos na acepção plena do termo de modo que nem mesmo neste terreno, antes tão simples e batido, logram os livre exaministas chegar a qualquer tipo de acordo, em que pese a clareza e facilidade da Bíblia...

Naturalmente que o eixo de todas essas controvérsias indigestas é a doutrina milenarista ou milenista referente ao milênio ou reinado de mil anos descrito no livro da Revelação.

Eis porque devemos compreender e muito bem o que seja milênio ou milenarismo para compreender até onde seja possível o cipoal da escatologia protestante... E perceber que estamos diante daquela 'casa dividida' descrita pelo Senhor Jesus Cristo no Evangelho glorioso. Casa em que não devemos entrar!!!

Aqui no entanto, antes de fornecer a definição, principiarei deslindando a origem.

Para começo de conversa direi corresponder a doutrina milenarista, a um empréstimo judaico tomado ao zoroastrismo pela literatura apocalíptica pré Cristã.

Derrotados e dominados sucessivamente por Assírios, Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos; em suma pelos odiados pagãos, viram-se logo os israelitas e/ou judeus despojados de suas esperanças imperialistas a nível temporal. As quais, com o empréstimo tomado ao Zoroastrismo, transpuseram para o plano espiritual ou religioso concebendo um reinado ou império judaico de mil anos implantado pelo próprio jao com a ajuda de um guerreiro invencível chamado messias. E até hoje eles apresentam um ou dois messias sem saber se unem-nos ou separam-nos: Assim o guerreiro que acaba perecendo e o rei eterno que presidirá o fantástico banquete partindo em postas ao Beemoth e empanturrando os eleitos com gordura...

Trata-se portanto duma doutrina peculiar ao judaísmo - mais especificamente aos Zugot - e não duma doutrina comunicada pelo Senhor Jesus Cristo a seus abençoados apóstolos. cf "M. Simonetti," Milenarismo "na Enciclopédia da Igreja Primitiva."

Segundo podemos constatar a primeira elaboração exata desta doutrina no corpo da literatura religiosa judaica, encontra-se na profecia de Enoc a respeito das semanas, que vai do capítulo 91 ao 107.


Bem mais explicito é o livro de Ezra, onde o vidente recebe uma revelação da parte do arcanjo Uriel. O qual lhe explica que antes do juizo,  o Messias virá e estabelecerá um reino temporário com duração de 400 anos após o que toda a criação será aniquilada, inclusive o Messias (7:28). Sete dias após esta catástrofe ocorrerão a ressurreição, o julgamento e a estrada do mundo na economia divina e eterna.

Outras alusões a este maravilhoso evento encontram-se em IV Esdras 10:34; II Baruk 24:1-4; 30:1-5; 39:3-8; 40:1 - 4; & Livro dos Jubileus 1:4-29; 23:14-31