Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sub capítulo 14: Divisões a respeito do dia consagrado a adoração


Otswald Glait, o patriarca do sabatismo


Quem já viu um judeu ou um maometano titubearem a respeito do dia em que se deve adorar ou prestar culto ao deus deles???

Judeu algum seria capaz de conceber a mais leve duvida a respeito do sábado e muçulmano algum seria capaz de questionar o caráter sagrado da sexta feira.

Entre os infiéis o dia reservado ao descanso jamais foi perdido de vista ou submetido a discussões...

Nada mais patético do que um judeu disposto a adorar no Domingo ou um maometano desejando adorar no sábado...

De fato a sinagoga e a mesquita jamais foram maculadas por semelhante tipo de controvérsia...

Foi o protestantismo que perpetrou o supremo agravo feito a instituição Cristã e lançou sobre a face do divino Mestre o mais refinado de todos os vitupérios...

Pois em algum momento os protestantes, sempre em nome da bíblia, principiaram a disputar até mesmo sobre o dia em que se deve adorar; sustentando uns - com a Mãe Igreja - que é no Domingo da ressurreição e outros - por puro e simples ódio a tudo quanto é Católico ou melhor Cristão - que é no sábado dos infiéis e disto resultou uma terceira opinião segundo a qual não existe qualquer dia dedicado a adoração!!!

Estabelecidas a sombra do sagrado ministério episcopal as igrejas Ortodoxa, romana e anglicana estão de pleno acordo sustentado que o povo de Jesus Cristo deve adorar no Domingo, já por determinação implícita das Santas escrituras, já pelo testemunho unânime da tradição apostólica, já por memória da Ressurreição. E durante quinze séculos foi esta uma certeza comum a toda Cristandade!

Dia houve no entanto em que o monge saxão arvorou em dogma sacrossanto o exame individual das escrituras... E a partir desse dia infeliz não houve mais mistério Cristão que pudesse estar a salvo de questionamento não por parte dos infiéis mas dos próprios 'Cristãos'. Da Santa Trindade a própria Bíblia nada ficou imune a sanha iconoclástica dos livre examinadores... Assim o dia consagrado a adoração!!!

E foi assim que nós cristãos nos convertemos em objeto de escárnio para os próprios infiéis...

Desonestos como são, os apologistas do 'protestantismo ortodoxo', costumam alegar que o sabatismo não teve outra origem que o cérebro enfermiço da profetiza adventista Ellen Gould White...

Sabemos no entanto que alegação é artificiosa e improcedente.

Não querido leitor, não foi o sabatismo produzido pela mente perturbada da sra White. Pai mais ilustre tem ele no livre exame... Remontando como ele aos primeiros dias da pseudo reforma.

Nem podemos deixar de concordar com o sr Ward quando declara que Da própria crença protestante na Bíblia como única regra de fé e prática resultou como inevitável que alguns questionassem a adoração dominical e buscassem restabelecer o sétimo dia bíblico ou o sábado e assim se fez....

Mal Lutero outorgara a plebe ignara o direito de julgar a Divina Revelação houve quem partido do antigo testamento visasse restaurar o sábado dos judeus e erigisse o sabatismo como dogma! No momento em que a Bíblia foi posta nas mãos dos semi analfabetos e a Torá passou a ser confundida com o Evangelho, o 'ovo' do sábado estava posto!

O avô Lutero no entanto, não viu com bons olhos a inovação e já em 1538, escreveu - segundo Heiko Oberman - uma Epístola contra os anabatistas da Moravia e da Silesia, o quais judaizavam no ano de 1528!!! Nem a pseudo reforma completará dez anos e já se questionava a capacidade da igreja antiga ter preservado algo tão simples quanto o dia da adoração.

Ainda aqui - como no caso do da Eucaristia, do pedobatismo, do Cânon bíblico, do celibato, etc - o pioneiro não foi Lutero, e sim o mais odiado de seus desafetos Andraeas Bodstein,Dr Karlstadt.

"O Domingo - escreveu ele - é uma instituição puramente humana. Quanto ao sábado a questão está em aberto. NO ENTANTO VOCÊ PODE OBSERVAR O SÉTIMO DIA E PERMITIR QUE SEUS FUNCIONÁRIOS REPOUSEM APÓS SEIS DIAS DE TRABALHO."

Foi o quanto bastou para que o ex luterano - cooptado pelo anabatista Hubmayer - Otswald Glait postula-se a substituição do Domingo pelo sábado na obra intitulada 'A guarda do sábado' dada a luz em 1530. Glait desde logo recebeu o apoio de Andraeas Fisher... o qual em 1532 publicou uma 'apologia da guarda do sábado' em defesa de Glait cujas opiniões haviam sido atacadas por Kaspar Schwenckfeld, a pedido de Wolfgang Capito.

O mesmo Wolfgang Capito que tendo a princípio simpatizado com os anabatistas, apartou-se decididamente deles por causa do sabatismo.

Também Valetim Crautwald publicou no final do mesmo ano uma resposta a Fisher.

Entrementes Lutero bradava:

"Em nosso tempo - quer dizer no tempo da Reforma e do Livre axame - apareceram na Morávia uns idiotas, que afirmam dever o sábado ser guardado pelo povo Cristão; sendo assim penso que ainda haverão de restabelecer a circuncisão." e mais além "Judeus são judeus; os sabatistas não passam de macacos dos judeus..."

E pouco tempo depois Erasmus Alber:

"Em seguida o maligno suscitou outras tantos que puzeram-se a restaurar o sábado, a circuncisão e outras tantas práticas judaicas. TUDO ISTO ELE PREPAROU E CONCEBEU COM O INTUITO DE DESMORALIZAR O NOSSO EVANGELHO. (ou seja o Luteranismo, a Reforma e o Livre exame)." 

Fisher no entanto alegava que: "Os Dez Mandamentos de Deus são dez itens da aliança em que o sábado real é estabelecido e incluido. Onde ele não é mantido os mandamentos são profanados e reduzidos a nove itens." e se alguém dele discordasse arrematava 'Isto te parece assim a ti, a mim no entanto me parece...'

Acrescentava ainda que Moisés e os profetas israelitas e hebreus eram autoridades legitimamente Cristãs - e por ai se vê que professavam a ímpia doutrina da inspiração plenária e linear - que haviam afirmado a  santidade do sábado... Que o Novo Testamento sustem a perenidade do Decálogo... Que este mandamento era mais excelente do que todos os outros... Arrematando que se judeus e cristãos acreditavam no mesmo deus deveriam adorar no mesmo dia... Assim ele certamente não levou em conta nem a Encarnação e muito menos a Ressurreição do Deus dos Cristãos!

Em 1558 foi o sabatismo introduzido no unitarismo romeno por Davi Ferenc.

Já no século século XVII - pouco antes de 1617 - foi o sabatismo introduzido na Inglaterra por um certo John Traske desta vez associado as leis dietéticas dos antigos judeus. Todavia o 'mérito' de estabelecer a primeira congregação Batista do sétimo dia em Londres estava reservado a Francis Bampfield, um ex clérigo anglicano que tornou-se igualmente famoso por dogmatizar em torno do imercionismo batismal. Outro clérigo da 'igreja' baixa a aderir a esta superstição foi Teófilo Brabourne Posteriormente alguns deles passaram aos EEUAN onde até hoje seus descendentes são conhecidos como batistas do sétimo dia.

Thomas Tillam de Colchester foi um dos primeiros a radicalizar e a proclamar que os Batistas do sétimo dia deviam apartar-se dos dominicais e constituir uma congregação a parte.

Subsiste uma memória composta pelo patriarca M Misson na qual esta registrado que os sabatistas ingleses evitavam comer carne de porco, carnes sufocadas e carnes imundas adotando a dieta dos antigos hebreus sem dar qualquer importância ao decreto do Senhor: "Não é o que entra pela boca do homem que o torna impuro mas o que procedendo do coração sai de sua boca."

No entanto como o rei Charles segundo deste nome publicasse um Édito de uniformidade em 1662 a maior parte destes judaizantes teve de passar aos EUA.

No século seguinte foi a vez de Joanna Southcott, reunir em torno de sí uma pequena congregação de metodistas do sétimo dia, posteriormente conhecidos como Southcottians ou joanitas. Esses infelizes acreditavam piamente que aos sessenta e quatro anos de idade esta mulher haveria de dar a luz a encarnação do Espírito Santo!!!

Já o décimo nono século foi o sabatismo foi associado ao adventismo de Willian Muller pelo sr J Bates e o casal Withe, os quais passaram a encarar guarda do Domingo o sinal da Besta descrita no Apocalipse.

O profeta do adventismo - Miller - no entanto, jamais aderiu ao sabatismo segundo temos registrado na 'Apostila da congregação reformada dos adventistas do sétimo dia': "Mas Miller, apesar de permanecer, até a sua morte, firme e convicto na sua crença de que JESUS CRISTO voltaria no tempo determinado, e que se ele tardasse seria preciso esperá-lo...  ele não acreditou em todas as crenças Bíblicas fundamentais, que deus havia ofertado ao movimento Adventista por ele liderado, na década de 1840. Foi por isso que ele retornou a igreja Batista, a que pertencia antes de organizar o movimento Adventista, e nela morreu....


Joseph Bates, através de contato com os Batistas do sétimo dia, é que foi convencido pela Sr.ª Rachel Oakes - que era uma Batista do sétimo Dia - de que o dia Sagrado que deveria ser guardado era o Sábado e não o domingo, como eles, os adventistas Milleritas, acreditavam."

Como se vê parece que o deus dele ministra sua revelação ou sua restauração em doses homeopáticas permitindo que seus profetas e escolhidos continuem a chafurdar no erro sem qualquer prejuízo espiritual. O que é certamente um menoscabo para com a verdade eterna!

Torne-mos no entanto ao sabatismo.

Até o comecinho do século XX ainda haviam remanescentes de presbiterianos do sétimo dia no interior dos EEUAN.

Destarte...

Batistas polemizam com batistas... presbiterianos discutem com presbiterianos... metodistas debatem com metodistas e adventistas disputam com adventistas a respeito do dia em que se deve adorar... E todos possuem a mesmíssima Bíblia! Que alegam ser de fácil compreensão! Tão fácil que não são capazes de entender-se sobre o dia da adoração no interior de suas próprias seitas!


Diante disso, algumas seitas, como a das testemunhas de Jeová e a CCB chegaram a conclusão (igualmente apoiadas na Bíblia!!!) segundo a qual o povo de Jesus Cristo não precisa guardar dia algum...

"Voltemos, agora a nossa pergunta original: Precisa guardar um sábado semanal? A BÍBLIA SAGRADA RESPONDE QUE NÃO. A ÚNICA COISA NECESSÁRIO É REPOUSAR EM DEUS, EXERCENDO FÉ NA PROVISÃO SALVÍFICA OFERECIDA POR JESUS CRISTO..." declara a W T na publicação 'Coisas em que é impossível que deus minta' pp 297

Assim, nos domínios do Biblismo há quem veja - no mesmo livro - o sábado, quem veja o Domingo e quem não veja dia algum!!!

Magnífica a clareza deste livro não???







terça-feira, 31 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo IX> Divisões a respeito da Santíssima Virgem Maria > Sub capitulo 04 - No império da divisão...


A DISCÓRDIA PERMANECE


Hoje, passados quase cinco séculos, os pretensiosos estudantes da Bíblia ainda não chegaram a qualquer acordo a respeito da pessoa da Virgem Mãe de Deus.

Basta dizer que Federação Luterana Mundial

recebe os ensinamentos do Concilio de Éfeso e de outros

concílios antigos; incluindo a noção de Mãe de Deus, tendo

em vista a unidade existente entre as duas natureza do 

único Senhor Jesus Cristo.


Já quanto ao calvinismo embora não ouse mais

apresentar tal verdade como artigo de fé nem por isso deixa de 

contar ainda com certo número de teólogos e doutores favoráveis a  
ele - Alias os mais 'Ortodoxos' - por cauda da Cristologia

calcedoniana. Quiçá aspirassem repudia-lo pelo simples fato de

dizer respeito a Maria Virgem.


O preço a ser pago no entanto seria demasiado caro... A 

ponto da consciência devota não estar disposta a paga-lo, 

uma vez que implicaria na canonização do docetismo, do 

apolinarismo, do eutiquianismo, do nestorianismo ou do 


unitarismo... Enfim de qualquer uma das antigas heresias anti


Calcedonianas. 


Heresias que segundo afetam crer são ainda mais 

desprezíveis do que a eternamente odiada fé Católica.



É teologicamente oportuno para os calvinistas, que a 


Virgem seja aclamada como mãe de Deus.



Admitem assim o mistério, mas, sem tirar as 

consequências, e tem a vã pretensão de minimiza-lo ou de

apresenta-lo como algo trivial. Como se uma Virgem gerar 


seu Deus e Senhor fosse algo corriqueiro ou comum. 


Importa que Santa Maria não seja reconhecida como 

alguém especial. Apesar de ser mãe de Deus....


É como se afetassem: Grande coisa ser Mãe de Deus ou 

atuar conjuntamente com ele no mistério de sua


Encarnação...


E no entanto trata-se dum evento de significação ímpar


ou como reza a Liturgia Ortodoxa 
dum mistério inefável...



A menos que o Supremo Criador se revista de carne a cada 

doze, cem ou quinhentos anos... E não uma vez apenas no curso de 

da História.


Basta a especificidade do evento para dar a entender a

especificidade das pessoas envolvidas em que pese a


revolta e rancor dos calvinistas...


Deus entra no mundo por uma porta, esta porta é Maria Virgem e


os calvinistas esperam que se trate duma porta vulgar! A menos 

que Deus mesmo seja vulgar... Pois se Deus é de 

fato sublime tenho eu de crer que escolheu uma porta sublime 

para neste mundo entrar!


Também os metodistas, com os luteranos e os calvinistas, 

reconhecem o dogma da maternidade divina de Maria 

tendo em vista suas relações com a Cristologia 

calcedoniana, segundo costumam destacar em suas 

profissões de fé...


Nem é preciso dizer que as três seitas acima elencadas 

estão em posse da mesmíssima Bíblia... E cônscias a 


respeito do idioma em que foi escrita!


Sem embargo disto a outra parte dos livre examinadores, 

assevera com não menos empenho que umas e outras 

estejam a professar dogmas extra bíblicos ou mesmo anti 

bíblicos a exemplo das igrejas romana, Ortodoxa 

anglicana...


Ouça-mo-los: 







 "Sim, Jesus é Deus e Maria sua mãe, mas ela não é mãe de Deus como Deus."

pontifica o fundamentalista Dave Hunt... o terror dos calvinistas.

(Mas quem é que disse que a Virgem é Mãe de Deus como Deus?!? Quando pelo 

contrário asseveramos que a Virgem é Mãe de Deus como Homem ou de Deus 

humanado, pelo mistério da união hipostática!!!)






"Está de acordo com as escrituras chamar Maria, mãe de Jesus, mas não mãe de Deus." opina a seu tempo James Tolle

Ueh mas Jesus é o que????

Apenas homem ou mero homem????



Esta fica bem para os unitários e maometanos.




"Não há qualquer precedente bíblico para homenagear Maria como a Mãe de Deus." certifica o Pr James G. McCarthy


Assim o que uns acreditam ser um dogma tomado as Santas Escrituras 

outros tantos julgam não passar de novidade profana... E ambos leem, analisam 

livre examinam o mesmo livro... Que todos reputam como absolutamente claro e 

acessível a todas as mentalidades!


Eles não se põem em acordo sobre o significado do que leem e mesmo assim o livro 

fica sendo claro, Santo Deus!


De nossa parte somos levados a crer que cada qual encontra no livro apenas aquilo 

que procura, deseja ou quer. E nada mais... E que se serve do livro para justificar 

ideias preconcebidas, das quais jamais se afasta.


Assim o que é bíblico ou aceitável para os luteranos, calvinistas e metodistas já não 

o é para os batistas e demais sectários, pois cada qual lê o livro segundo os 

preconceitos de escola...



Jamais será escusado repetir: Livre examinista algum compõem suas crenças a 

partir do livro, antes, recebe-as e projeta-as nele.


Analisemos agora o dogma da Virgindade Perpétua de Maria











Quanto a V P M a única seita protestante a aceita-lo praticamente como dogma de 

fé é a Adventista, isto porque a profetiza deles, a Sra Ellen G White, reconheceu o 

mistério.








Reconheceu-o igualmente o teólogo Luterano ortodoxo, Franz Pieper -  Christian 

Dogmatics - e com ele uma pequena fração de luteranos.


Os do Missouri no entanto emitiram uma declaração segundo a qual "O fato de 

Maria e José terem exercido vida conjugal e tido outros filhos não fere a 

essencialidade da mensagem cristã."




Naturalmente que esta comunicação nada tem a ver com exame das escrituras mas 

apenas e tão somente com o influxo que a dita igreja luterana recebeu do 

iluminismo e da teologia liberal, influxo que noutras paragens resultou na 

elaboração duma teoria puramente natural em torno da concepção de Nosso

abençoado Mestre e Salvador, ora apresentado como filho carnal de S José... O que 

segundo dizem os partidários desta opinião em nada afetaria o caráter da pessoa de 

Jesus Cristo. 


Resultado de imagem para livre exame protestantismo



Há quem diga que se Jesus tivesse trepado com a Mulher do poço, a 

pecadora e a outra Maria, isto em nada afetaria o mistério e foi Martinho Lutero 

quem o disse nas conversações a mesa.


Por ai se vê que tomar por padrão a dignidade da vida comum, etc é por toda fé 


numa perspectiva subjetiva e relativista, pois cada pessoa avalia a dignidade da 

vida comum a sua maneira, e para alguns nada há de indigno no incesto...


Esta crença, como já tivemos o ensejo de expor foi partilhada do mesmo modo por 

John Wesley, é ainda hoje professada por parte dos metodistas.







Quanto aos calvinistas, expressam-se geralmente do seguinte modo:


"Disse o vigário que os protestantes negam a Virgindade de Maria.

Pr - DISSE POR IGNORÂNCIA OU DESONESTIDADE...


D Maria: Então a escritura declara que a Virgem teve outros filhos???


Pr (E C Pereira) - A ESCRITURA NÃO DIZ ISTO, A LINGUAGEM DE S MATEUS QUE 


ACABEI DE LER  NÃO POSSUI FORÇA DE AFIRMAÇÃO CATEGÓRICA, SOBRETUDO 


QUANDO EXAMINADA MAIS DE PERTO. DIZER QUE SIM OU QUE NÃO É 


ULTRAPASSAR A ESCRITURA E METER-SE EM QUESTÕES OCIOSAS DE TALHE 


INCONVENIENTE.


SE A ESCRITURA AFIRMA SUA VIRGINDADE APENAS ANTES DO E NO PARTO É 


PORQUE NÃO DEVERIAMOS SABER MAIS; QUERER IR MAIS LONGE COMO O SR 


MESMO DISSE É OCIOSO E INCONVENIENTE....


PROPENDO A CRER QUE O VENTRE QUE GEROU NOSSO SENHOR NÃO DEVERIA 


PRODUZIR QUALQUER OUTRO REBENTO DE LINHAGEM PURAMENTE HUMANA.


PR - É RAZOÁVEL SUA SUPOSIÇÃO, MAS NÃO NOS ESQUEÇAMOS QUE UMA 


SUPOSIÇÃO NOSSA JAMAIS PODERÁ SER ELEVADA A CATEGORIA DE DOGMA.


in "A Bemaventurada Virgem Maria" por Eduardo Carlos Pereira, S Paulo, Typ 

King, 1887 pgs 04 - 06




Querendo dizer com isto várias coisas...

Como por exemplo que dogmatizar a respeito do 

defloramento da Virgem é tão anti bíblico quanto 


postular sua virgindade perpétua.


E assim nivelar os sectários - Como os batistas - aos 

ortodoxos, papistas e anglicanos com suas doutrinas 

não escriturísticas.

Postulam pois os herdeiros de Calvino que seus 

confrades ultrapassam os limites da escritura

A qual no que diz respeito a condição de Santa Maria 

após o parto nada declara.





Manchen e Piepkorn porém, levados por suas 

polêmicas contra os liberais, intuiram que a doutrina 

tradicional da Virgindade post partum era muito 

mais eficiente tendo em vista a defesa do dogma do 

nascimento virginal do que a doutrina oposta i é a 

da meia virgindade ou do defloramento da Virgem.

Querendo dizer com isto que a doutrina do 

defloramento da Virgem ou da Virgindade parcial de


Maria foi responsável por facilitar a 


assimilação da teoria naturalista a respeito 

da concepção de Jesus tornando ociosa ou 

dispensável a afirmação da virgindade ante partum... 

Sustentada com tanto empenho pela Cristandade 

antiga.




CONCLUSÃO



Até aqui depara-mo-nos já com as indecisões 

protestantes relativas aos seguintes mistérios:


  1. A Santa Trindade
  2. A divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo
  3. As naturezas do Único Senhor Jesus Cristo
  4. A natureza dos Santos e divinos mistérios.
  5. O número dos santos e divinos mistérios.
  6. O pedobatismo
  7. A forma do Batismo
  8. A natureza da Eucaristia
  9. A forma da Eucaristia
  10. A Santa Virgem Mãe de Nosso Deus

Nos próximos artigos examinaremos as indecisões 

protestantes relativas aos seguintes temas:

  1. As adiaphoras: imagens, alfaias, ritual, etc
  2. A livre vontade
  3. A soteriologia
  4. A imortalidade da alma
  5. O infernismo
  6. As orações pelos mortos
  7. A escatologia
  8. O Dia da adoração
  9. A Bíblia
  10. Os mistérios de Jesus Cristo
  11. Variações


"Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos estejais em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento." I Cor 1,10