Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

XXV - O protestantismo se defende!!! - sutis objeções a Unidade...









"Santo Deus! A que tragédias assistira a humanidade, caso algum dia os nossos se resolvam a examinar as doutrinas do Verbo, do Espírito Santo e das pessoas da Santa Trindade." Melanchton ep 140


"Lutero rejeitou a tradição, Munzer avantajou Lutero considerando inútil e leitura da Bíblia face o ministério do Espírito Santo, o qual por sua vez foi posto no 'olho da rua' pelos racionalistas alemães... tanto têm direito os racionalistas de rejeitar a ação direta do espírito santo, quanto Munzer teve direito de rejeitar a inspiração da escritura uma vez que Lutero tivera direito de rejeitar a tradição da Igreja; 'Abyssus, abyssum invocat.'" Pe Dubois in Biblismo pp 09




ortodoxo: Já fizemos menção ao folheto em que o Dr Goodspeed sustenta a prática anabatista da comunhão restrita com a consequente exclusão dos demais livre examinadores seus confrades.
Fato é que 'via de regra' os protestantes duma determinada seita são excluídos da mesa de comunhão e dos demais ritos pelos protestantes de outras seitas.
protestante: Acaso com a ortodoxia não se sucede a mesma coisa?
ortodoxo: De maneira alguma. Na ortodoxia um membro de qualquer igreja apostólica pode comungar perfeitamente em qualquer outra igreja irmã; bem como na igreja Anglicana e até mesmo na igreja papa se assim o desejar.
Russos podem comungar na igreja copta, coptas podem comungar na igreja armênia, armênios podem comungar na igreja grega, gregos podem comungar na igreja malabar, malabares podem comungar na igreja galicana, galicanos podem comungar na igreja persa, e assim por diante. "Todos comungamos do mesmo pão, pois formamos um só corpo."
O mesmo se sucede com o papismo pois um papista pode comungar em qualquer igreja papista debaixo dos céus, seja ela de rito latino ou pertencente a manobra uniata.

protestante: Nós evangélicos também praticamos a intercomunhão.
ortodoxo: No entanto todos estamos fartos de saber que qualquer pastor luterano preferiria dar a sagrada comunhão a um papista do que da-la um anabatista, que um presbiteriano jamais comungaria num templo metodista ou num templo anabatista, que o metodista não seria recebido a mesa dos presbiterianos ou dos anabatistas, que os adventistas e jeovistas excluem todos os demais sectarios de seus agapes, e assim por diante.

Tais os fatos e contra eles não penso que não haja argumentação possível... Não, os protestantes não franqueiam uns aos outros a mesa de comunhão, antes excluem-se mutuamente pois não se consideram membros de um só e mesmo corpo ou uma fraternidade.

Donde inferimos que encaram aos demais sectários como 'heréticos' embora não passem, eles mesmos, de livre examinadores como quaisquer outros. Acontece que cada individuo ou seita acredita possuir o monopólio do livre exame tal e qual os portugueses acreditavam estar em posse do monopólio do livre examinismo.

No protestantismo uma seita qualquer como a IEDP ou a IURD jamais encara a si mesma como simples membro ou órgão de um corpo bem mais amplo, mas como constituindo ela mesma o corpo inteiro e todo.

Eis porque, em seu conjunto, o corpo do protestantismo esta fragmentado, dilacerado, retalhado, esquartejado em diminutas partículas sem qualquer ligação além do livro ou melhor do livre examinismo, i é, da mania de interpretar e de discutir... e podemos falar inclusive na atomização do cristianismo protestante...

protestante"Unidade não é monotonia. A unidade e a variedade são bastante coerentes. Se não fosse assim não haveriam florestas compostas de uma diversidade de árvores... todas brotando do mesmo solo e recebendo luz do mesmo sol." Schaff. iden, p 206

ortodoxo: Mais uma comparação despropositada. Pois enquanto a floresta é uma paisagem pertencente a natureza a Igreja é entidade de categoria bem distinta; a saber, órgão sobrenatural, transcendente e divino a que foi entregue o conteúdo da Revelação ou a verdade.

Que uma floresta seja tanto mais bela quanto mais rica em espécies é ponto pacífico e indisputável entre os botânicos. No reino de 'Flora' biodiversidade é ornamento precioso... daí a primazia da hiléia amazônica e da mata atlântica...

Todavia a igreja não é uma mata, uma selva, um bosque, um matagal  ou uma floresta e tampouco o depósito a ela confiado compõem-se de árvores, arbustos, ervas ou vegetação que brote do chão.

A Igreja é uma sociedade ou organização instituida com o objetivo de conservar e de transmitir a boa nova procedente dos céus, ao homo sapiens sapiens - aquele 'animal racional' de Aristóteles - isto é, as gerações subsequentes da espécie até a consumação dos tempos.

Sendo esta boa nova, comunicada pelo Senhor Cristo, indispensável no que diz respeito ao aprimoramento espiritual da grande família humana, é de se supor que nenhum de seus elementos ou partes constituítivas tenha sido posto de lado, perdido ou abandonado pela Igreja e que a pregação ministrada por ela seja tão Una quanto a própria boa nova é Una e tão coerente quanto o Evangelho, que prima pela coerência.

No caso da Igreja, cujo legado é VERDADEIRA FÉ, a existência de tipos ou variedades diferentes de anúncio implicaria não saber o que esta anunciando ou que o anúncio comporta equívocos, oposições e incertezas; o que não pode estar de acordo com sua natureza e função que lhe foram comunicadas por seu divino fundador; que é a subsistência  e a fruição da Verdade até a consumação dos 'séculos'.

No plano da imanência não podemos negar que a diversidade de espécies seja de fato um espetáculo imensamente belo, já nos domínios do sobrenatural, do transcendente, do sagrado, do divino e do religioso, uma tal diversidade corresponderia apenas ao erro que é múltiplo e contraditório e jamais a verdade que é Una e simples.

O protestantismo é justamente isento desta uniformidade e concordância porque não é verdadeiro e comporta um sem número de variações e dissidências porque é falso.

De Deus apenas procede a Unidade como credencial divina; dos homens procede a variação, a contradição, a disputa, a intriga e infinitas divisões...

Eis porque abraçamos ao sinal da Unidade como a uma emanação divina.


protestante: "Deve-se, todavia, com probidade reconhecer que há uma unidade espiritual entre as denominações evangélicas, primordialmente em sua atitude para com a divina personalidade de Cristo." Erasmo Braga, in "Protestantismo" - cruzada espiritualista, religiões comparadas; - p 83

ortodoxo: Caso o foco do protestantismo correspondesse de fato a única pessoa de Jesus Cristo - pois não existem dois, três, vinte ou cem cristos - anunciaria a uma só voz a única verdade comunicada único Senhor Jesus Cristo. Pois a doutrina comunicada por Jesus Cristo Nosso Senhor não pode deixar de corresponder fielmente e a mente do mesmo Senhor...

Como as seitas protestantes - autêntico formigueiro espiritual como dizia Henrique Brandão, opus cit 73 - anunciam centos de pregações, opiniões, palpites, interpretações e doutrinas diferentes devemos concluir que ignoram a simplicidade da VERDADE REVELADA pelo único Senhor Jesus Cristo ou que creem ter Cristo Cristo ensinado hoje uma coisa e amanhã outra; contrariando e desmentindo sucessivamente a si mesmo... ora afirmando uma coisa e ora negando-a... e enunciando um 'sistema' contraditório, incoerente, amorfo; logo falso...

Suponhamos que o Mestre amado ora tivesse apresentado a Eucaristia a semelhança de Lutero, ou seja, como realidade e ora a semelhança de Zwinglio, ou seja, como mero símbolo; como deixar de concluir que não passasse de um doido varrido ao invés de ser o que de fato é: o produtor ou projetista deste universo??? caso tivesse apresentado o homem ora como livre nos termos de Wesley, ora como totalmente depravado e inepto, nos termos de Calvino; como deixar de apostar em sua insanidade e de profligar sua divindade???

No entanto (ao contrário do que dizia o Dr Binet-Sanglé) sabemos que Jesus Cristo não era apenas um homem perfeitamente normal - ao contrário de Martinho Lutero, o qual segundo Haurasht e tantos outros não passava dum nevropata - mas Deus vivo e verdadeiro, o que é patenteado pela unidade e simplicidade de sua pregação.

Não me cabe, neste passo, demonstrar que o ceticismo e o subjetivismo doutrinários emergentes e triunfantes do seio do protestantismo histórico são justamente frutos da confusão e incerteza doutrinárias provocadas pelo livre examinismo e consequentes disputações e lutas fratricidas...

Não é nem um pouco prudente enaltecer a figura ou pessoa de Jesus Cristo ou sua estatura moral e, simultaneamente, desprezar ou minimizar o conteúdo objetivo dos ensinamentos ministrados por ele; ou seja, os dados que ele mesmo quis comunicar-nos a respeito de sua natureza e do mundo espiritual.

Aqui valorizar os ensinamentos é valorizar o homem porque foram ministrados e adorar o Deus em unidade com o homem. Aqui encarecer a doutrina é encarecer o Doutrinador... e receber a instrução honrar o Instrutor.

Se de fato cremos na divindade de Cristo tanto mais nos interessaremos por tudo quanto ele desejou comunicar ou revelar a seus apóstolos.

E se nos interessarmos de fato por tudo quanto Cristo disse e ensinou; e crermos firmemente em sua natureza divina; não poderemos admitir - mesmo em ex hipotese - que possam existir quaisquer pontos obscuros, discrepâncias ou aspectos menos relevantes ou superficiais na mensagem por ele comunicada.

Aqui desprezar o magistério é desprezar o Mestre...

Tu podes separar o sol de seus raios???

Logo Cristo ensinou doutrinas e dogmas que devemos amorosamente abraçar e reter sob pena de permanecer espiritualmente imobilizados.

Pretender separar a pessoa dos ensinamentos: glorificando o homem e minimizando ou sacrificando tudo quanto ele desejou ensinar-nos; eis a suprema e derradeira loucura em que o protestantismo foi precipitado pelo método equivocado do Livre Exame...

Aqui abismo chamou abismo e se os protestantes alcançaram alguma unidade foi justamente a custa da divina revelação ou melhor da incredulidade a que chegaram tendo renunciado a todo e qualquer dogma ou artigo de fé... Esta unidade: na infidelidade ou no ceticismo; esta unidade vazia, invertida e negativa de fato nós ortodoxos não temos nem desejamos...

Ao propor um Cristianismo sem dogmas ou doutrinas - pelo simples fato de não poder determinar quais sejam os verdadeiros dogmas a partir do livre examinismo - o protestantismo atinge seu último desenvolvimento e abre as portas da religiosidade ao materialismo e ao ateísmo TORNANDO MANIFESTA SUA INCOMPETÊNCIA ESPIRITUAL.


protestante: "Cristo jamais ensinou dogmas." Schaff, iden, p 207 "Nós discordamos a respeito da dogmatização a respeito dos artigos de fé..." Bernard de mandeville id, ibd

ortodoxo: Curioso, quando vocês protestantes - e testemunhei pessoalmente este tipo de manobra inúmeras vezes!- cruzam com algum ortodoxo, papista ou espírita; tosco e mal informado a respeito da autêntica mensagem do Evangelho, e ignorante em matéria de religião; põem-se logo a atacar, acirradamente, os dogmas alheios e característicos de cada sistema, para em seguida enunciarem em alta voz os artigos de fé ou doutrinas típicos da seitas que frequentam... salientando a importância dos mesmos e elevando-os até as supremas alturas...

Agora, quando encontram alguma resistência consciente por parte do adversário observando que ele é tanto superior e mais esclarecido do que a maioria de seus confrades, acabam adotado a solução do 'leão da montanha' e 'saindo pela esquerda', isto é, afirmando que Cristo jamais ensinou dogmas, artigos, doutrinas... ou que jamais fundou igreja alguma.

Todo missionário improvisado confrontado por um Ortodoxo, anglicano ou papista esclarecido; acaba no fim das contas manifestando seu ceticismo e - sob fórmulas de negociação e compromisso - admitindo que nem a doutrina nem a 'placa' da igreja possuem importância alguma... mas que tipo de missionário é este que ao ser confrontado sacrifica justamente o que pretendia ensinar???

No entanto, se assim o é, porque cargas dágua o 'Verbo' teria assumindo um corpo de carne mortal? Para fazer turismo neste vale de lágrimas e báratro de dor???

A menos que fosse masoquista não o cremos!

No entanto ninguém dogmatiza mais do que os protestantes; os quais dogmatizando em torno do mito da Bíblia Una e infálivel promulga duma só feita centenas ou milhares de dogmas constituídos por mitos, fábulas, tradições e preconceitos de origem hebraica mormente tomados ao antigo testamento...

Assim ao proclamar a divindade absoluta do livro o protestantismo sobrecarrega as mentes com toneladas de dogmas e dogmatiza mais do que nossos concílios e os papas romanos; pois é dogma do primeiro verso do Gênesis ao último verso de Apocalipse: começando pela costela e terminando com a exatidão numérica das passagens...

protestante: Ele certamente ensinou muitas coisas, sem dogmatizar no entanto... (!!!)

(Aqui ou Jesus não é Deus ou Deus apenas 'palpita')

Neste caso devo perguntar-lhe a respeito do que Jesus teria ensinado...

Não tivesse, semelhante afirmação, partido de alguém como o Dr Schaff, bastaria-nos dar de ombros e replicar sorrindo: Certamente que Cristo não ensinou dogma algum, ensinou teorias sem importância, opiniõezinhas vulgares, puerilidades esdrúxulas... receitas de bolo... futricas... coisinhaaaa...

E no entanto o Evangelho que os mesmos protestantes emporcalham trazendo debaixo de seus sovacos fedorentos declara: "SÓ TU SENHOR TEM PALAVRAS DE VIDA ETERNA."

Sem embargo disto, para os apologistas protestantes em fuga... tais palavras não são dogmáticas!!!

O mesmo Evangelho no entanto acrescenta: "ELE NÃO ENSINA COMO OS DOUTORES E MESTRES DA CASA DE ISRAEL MAS COMO QUEM TEM AUTORIDADE."

Viram, Cristo ensinava com autoridade ou seja dogmaticamente - ao contrário do que dizem certos sofistas protestantes - tal e qual as igrejas Ortodoxas e romana; pleiteando sua autoridade...

Jamais se me deparou com semelhante passagem: Crêde nisto se quiserdes... ou se for de vossa vontade podeis negar aquilo... em qualquer dos Evangelhos.

E por que? Porque esse mesmo homem que vemos é Deus que jamais se engana ou pode ser enganado... Porque é a própria Verdade encarnada e frente a qual não se pode permanecer indiferente... Porque é Mestre autorizado com a qual não se debate nem discute! Porque é instrutor superior e não vulgar!

Porque não é dado ao homem desprezar o testemunho de Deus e deixar de sofrer algum impacto qualquer... sobretudo do ponto de vista da ética.

Eis porque esta escrito: "SERÃO TODOS ELES ENSINADOS POR DEUS."

Logo dogmaticamente pois não é possível resistir ao ensino ministrado por Deus e fazer bom uso da liberdade...

Deliram pois os advogados do biblismo quando elaboram estratégias e táticas com que burlar a apologética Ortodoxa.

Já Othoniel Motta concedia amargurado que a apologética protestante andava ainda a cavalo ou a lombo de burro enquanto a papista andava a motor...

Amigo protestante, se Cristo jamais ensinou dogmas por que vocês protestantes ao contrário dele, dogmatizam a respeito de tanta coisa? Por que vivem a dogmatizar??? Por que condenam tantos quantos não aderem a vossas teorias???

Se Jesus jamais foi enfático por que os senhores insistem tanto em doutrinar-nos?

Por que raios insistem e teimam tanto em converter os demais?

Por que falam tanto em fidelidade e pureza doutrinária, heresia, apostasia???

Por que vivem ameaçando os outros com vosso inferno de fogo inextinguível?

Tudo a troco de picuinhas ou de opiniões, admitindo-se que Jesus jamais tenha ensinado dogmas ou fundado uma igreja sua!!!

Caso Cristo jamais tenha imposto dogmas os protestantes deveriam ser coerentes e deixar-nos em paz ruminando nossas heresias...

Caso Cristo Jamais tenha determinado a aceitação de certas verdades básicas tanto faz ser ortodoxo, romano, espirita ou protestante... judeu, budista ou maometano...

Caso Cristo jamais tenha ministrado ensinamentos necessários e infaliveis podemos repudiar muito confortavelmente todos os princípios constituitivos do sistema protestante e sem embargo reter nossa unidade com ele...

Podemos inclusive repudiar sua natureza divina - como socianos, unitarios, cristadelfos, jeovistas, judeus messiânicos, etc e outros protestantes - sem que deixemos de ser Cristãos ou percamos qualquer coisa de importante que não possa ser encarada como pura e simples opinião de Jesus a respeito de si mesmo...

Logo, porque tanto esforço e tanto sofrimento? Por frioleiras e banalidades?

Bela e edificante doutrina!

Um Cristianismo sem verdade!!!

Recentemente, eu mesmo, ao participar de um debate ou melhor após ter assistido um ataque feroz dirigido a igreja papa por parte de um missionário protestante, pus-me - sem apoiar a eclesiologia papista - a atacar veementemente a eclesiologia protestante... até que a cabo de vinte minutos de resistência  pautada na palavra de Jesus Cristo - isto é nos quatro Evangelhos - e na pena apostólica, tive o grato prazer de ouvir dos lábios do mesmo missionário que semelhante discussão era inutil pois Jesus Cristo 'Não conhecia placa de igreja'... Ele que vinte minutos antes pretendia atrair-nos a 'igrejoca' de que fazia parte.

Isto mesmo amigo: primeiro os fiéis da igreja papa - os da ortodoxia e do anglicanismo também - estão equivocados e condenados face a palavra de deus ou melhor face leitura e interpretação duma tradução humana executada as pressas por nosso tabaréu iluminado... Posteriormente, no entanto, quando demonstramos ser podre e carunchosa sua interpretaçãozinha face a palavra literal, objetiva e original de Nosso Senhor Jesus Cristo, pondera o respeitável ministro luterófilo que já não há distinção essencial entre as diversas facções que disputam o título de Igreja e que certamente Jesus possui bons servos e adoradores em cada uma delas; mesmo no sistema episcopal!!!

Nadou tanto o peixão reformado para morrer a beira da praia; as margens do ceticismo... filho do relativismo subjetivista.

Noutra ocasião optamos por insistir mais, para ver 'té' onde chegava a manha protestante... e ouvimos estupidificados da boca do sr Pastor que Jesus Cristo jamais fundará igreja alguma; embora esteja escrito:
"E SOBRE ESTA ROCHA EDIFICO A MINHA IGREJA." e noutra parte "ENTÃO SE ELE NÃO QUISER ESCUTAR-VOS REMETE-O A IGREJA."

Aqui a vilania e a desonestidade saltam a vista!!!

Nega o pastor malandro que Jesus Cristo tenha fundado uma igreja apenas e tão somente porque a 'igreja' dele ao invés de ter sido fundada cerca de dois mil anos por algum apóstolo investido por Jesus Cristo foi fundada por algum dos meliantes instruídos pelo assassino, mentiroso, comilão e beberrão Martinho Lutero, ou seja, a menos de quinhentos anos...

Pois do contrário, admitindo que a igreja histórica - E apenas e tão somente o Catolicismo Ortodoxo (do qual a igreja latina separou-se em 1054) corresponde a igreja histórica dos primórdios - foi de fato edificada por Jesus Cristo sobre a rocha incorruptível de sua divindade, seria escandalosa temeridade postular que com o passar do tempo tornou-se corrupta sem dar por corrupto o fundamento sobre o qual foi posta e comprometer a divindade de seu fundador...

É pois muito mais simples afirmar que todas as seitas e igrejas (inclusive as históricas) são verdadeiras e aptas para aprimorar espiritualmente os seres humanos, em que pesem as controvérsias doutrinárias... e chegar até o ceticismo crasso em termos de doutrina... ou afirmar que nenhuma delas foi fundada por Cristo, deixando implicito que são todas igualmente falsas e que o Cristianismo não passa duma ficção!

A outra possibilidade - de que já falamos - corresponde insistir a respeito da apostasia doutrinal, cuja responsabilidade todavia recairia sobre os ombros ou melhor sobre a divindade do próprio Jesus Cristo para sua maior vergonha e descrédito... Os primeiros profetas da nova lei entraram por este caminho e produziram uma Alemanha e uma Escandinávia em sua maior parte irreligiosas... em que florescem já o materialismo e o ateismo e em que o islan faz já suas primeiras conquistas...

Por qualquer das vias que escolha marchar o protestantismo descamba no ceticismo, no materialismo e no ateísmo e este é seu fim enquanto fruto de especulações humanas de talhe meramente subjetivo.

protestante: Não é possivel que o protestantismo seja um agente da incredulidade.

Ortodoxo: Não só é possivel como absolutamente verídico. (COMO HAVEREMOS DE DEMONSTRAR RECORRENDO AS PALAVRAS DOS PRÓPRIOS REFORMADORES E DE SEUS SUCESSORES IMEDIATOS NO LIVRO SEGUINTE)

Para o Filosofo protestante Masaryk "A PATRIA DE LUTERO É HOJE UM CEMITÉRIO ESPIRITUAL... NOSSA TEOLOGIA PROTESTANTE É QUE VAI SEMEANDO A INCREDULIDADE E DESTRUINDO O CRISTIANISMO." in Fé reconquistada, p 187

"CREIO SER CAPAZ DE ESCREVER NA UNHA DO DEDO MINDINHO TODAS AS DOUTRINAS CRISTÃS NAS QUAIS OS MEUS CONFRADES AINDA CREEM." afirmou o Pr Harms de Kiel.

"JESUS NÃO PROMULGA LEI ALGUMA, DOGMA ALGUM E TAMPOUCO FUNDA QUALQUER INSITUIÇÃO OFICIAL." pontifica o já citado Sabatier.

"JA QUE TANTAS E TANTAS VEZES CADUCARAM NOSSAS CRENÇAS, DEIXE-MO-LAS CAIR E NÃO LHAS SUBSTITUAMOS. FAÇAMOS MELHOR: ABANDONEMOS ESTE MONSTRUOSO ERRO SEGUNDO O QUAL É ESSENCIAL BUSCA A VERDADE NA FÉ CRISTÃ." tal o parecer de Stapfer, in "L,inquiétude religieuse" Paris, 1912 ps 131 sgs

"POR ISSO ENSINO APENAS QUE SOMOS SALVOS PELA FÉ, INDEPENDENTEMENTE DE CRENÇAS. EIS MINHA FÓRMULA, A FÓRMULA AUTÊNTICA DO FIDEISMO, É A ÚNICA QUE AUTORIZO OS MEUS CONTRADITORES A ME ATRIBUIREM." proclama solenemente o profo de teologia E. Menégoz. in "La satut par la foi" p 36

"A EXPERIÊNCIA CRISTÃ NOS TEM PROVADO QUE, ENQUANTO ALGUNS CRISTÃOS PRECISAM DE DOGMAS, OUTROS OS ACHAM NOCIVOS A SUA VIDA ESPIRITUAL; O MESMO SE DÁ COM OS SACRAMENTOS E COM A LEI MORAL..." declarou H D Major superior do Ripon Hall, em Oxford.

"SE CONSERVAMOS OS SIMBOLOS ANTIGOS NO CULTO, NÃO ENCARAMOS SUA ACEITAÇÃO COMO NECESSÁRIA PARA PERTENCER A IGREJA." assegurou o Dr Selbie

"Quem trará à nossa presença uma comunidade protestante que está de acordo sobre um corpo de doutrina bem determinado ? Há portanto uma confusão (é a regra ) mesmo dentre as matérias mais essenciais" Krogh Tonning in Le protest. Contemp., Ruine constitutionalle, p. 43

Por fim, arremata Dr Secretan "SE PREGAREM NAS NOSSAS CATEDRAS A DOUTRINA DE BUDA NINGUÉM FICARIA ESCANDALIZADO." in Letres a M. louis Emery, lausanne, 1899, ps 9 sgs

Afinal Semler, Schleimarcher, Reville, Astié, Bretscheneider, Paulus, D Strauss e M Goguel não se consideravam bons protestantes apesar de serem uns ateus e outros completamente céticos?

Não é pois para se admirar que três pastores alemães Ublich, Wiliceninse e Sachse tenam fundado uma liga de ateismo intitulada "amigos protestantes". Henrique Brandão. opus cit p 76

Percebe agora como o protestantismo esta completamente desarticulado, fragmentado, dividido e que não há doutrina ou teoria alguma capaz de uni-lo? Nem goma arábia ou cola bonder seria capaz de unir os cacos do protestantismo...











domingo, 2 de novembro de 2008

XXI - Derradeira controvérsia > A autoridade da Bíblia.

Mil vezes repisada é a alegação protestante segundo a qual "O sistema reformado é caracterizado pelo amor e pelo respeito do homem face a 'palavra de Deus'; enquanto que o sistema episcopal é caracterizado pelo desprezo com que encara a mesma palavra apresentando-a como obscura."

Tal a pretensão e audácia dos sectários...

E no entanto entre eles mesmos, protestantes,  o testemunho concernente as Escrituras jamais foi uniforme ou consensual... queremos dizer com isto que disputam a respeito dela e de sua autoridade desde o principio e que jamais cessaram de disputar a respeito. Pois como os pensadores atenienses descritos pelo Apóstolo, a posteridade de Lutero não cessa de disputar a respeito de tudo quanto concerne a fé...

Via de regra papistas, Ortodoxos e protestantes conservadores, insistem em afirmar que o repudio a autoridade da Escritura é um fenômeno típico do iluminismo e da idade contemporânea...

Laboram em erro no entanto, tantos quantos endossam tal assertativa...

Efetivamente o protestantismo conservador muito tem a lucrar e a tirar partido da ignorância dos papistas, de nossos ortodoxos e mesmo dos incrédulos; no que diz respeito a História da reforma e de suas controvérsias doutrinárias, a qual jamais deveria sair debaixo de suas vistas...

Conhecer a História da reforma protestante é como que estar vacinado ou imunizado contra o protestantismo.

Desde que a 'aurora dedirósea' assistiu aos primeiros vagidos do sistema protestante nas plagas da Wittemberga, assistiu a um espetáculo admirável; pois viu a um lado um grupo de homens que emprestando características humanas ao livro ousou coloca-lo primeiramente no lugar da Igreja e posteriormente no lugar do próprio Cristo - forjando com papel e tinta as férreas cadeias da bibliolatria - e a outro, um grupo rival, que pela primeira vez após o colapso do gnosticismo, ousou apresentar as mesmas escrituras como lavra puramente humana...

E nem poderia deixar de ser assim, uma vez que 'Extrema se tangunt'...

Destarte na mesma medida em que os protestantes determinaram situar a Escritura num patamar acima daquele em que fora posta pelo Senhor Jesus Cristo e em que optaram por coloca-la num plano que jamais fora querido ou desejado por Deus em sua Santa Sabedoria; outros tantos protestantes, seus irmãos e confrades, decidiram abate-la por completo submetendo-a ao crivo da experiência e da razão.

Nem bem havia Lutero elevado o livro aos altos dos céus em sua cruzada contra os Bispos e a Igreja, quando Otto von Brunfels - pastor Luterano de Steinau e Neuenburg e botânico famoso - perplexo diante de tantas disputações feitas por seus irmãos em torno da Escritura, desesperou quanto a capacidade do intelecto humano para penetrar-lhes o sentido, e sustentou a teoria sobrenaturalista da inspiração, asseverando - em suas 'Pandectas...' 1527 - 'Que o legítimo sentido da Escritura era revelado pelo Espírito Santo.' 

Ele perseverou neste pernicioso erro até 1530, quando envolveu-se numa tremenda polêmica com Erasmo e foi 'doutrinariamente' surrado pelo filosofo... cf Contemporaries of Erasmus - in Bucer



Pois aludindo aos luteranos, zwinglianos e as diversas correntes de anabatistas, que revindicavam unanimemente o apanágio de terem sido diretamente instruídos por Deus, perguntou-lhe Erasmo se o Espírito Santo podia contradizer-se ou a respeito de que partido estava dizendo a verdade e de quais estavam mentindo???

Desde então Brunfels passou acalentar dúvidas cada vez mais sérias a respeito do Livre exame e por fim a respeito da própria autoridade dos Evangelhos tão maltratados pelo 'método'... 

O fruto de tais duvidas foram as 'Precationes biblicae' Renaissance Studies: Articles 1966-1994 - Malcolm Smithobra condenada pela rainha Elizabeth e repetidamente expurgada, em que nosso homem antecipava em duzentos anos as teses de Reymarus e em quatrocentos anos as de R Bultmann... 

Ambos tão protestantes e luteranos quanto ele por sinal...

Ao que parece Brunfels, partindo do princípio segundo o qual a igreja papista havia falseado a divina Revelação e admitindo a verdade histórica segundo a qual o Novo Testamento fora entregue a Lutero e aos protestantes pela mesma igreja papista ou pela Católica (a Igreja Ortodoxa dos Bispos 'fundada' por Constantino {!!!}), inferiu que não havia motivo algum para supor que a mesma instituição não tivesse adulterado o Evangelho em benefício de suas doutrinas e crenças.

Por outro lado, considerava nosso bom homem 'Se a igreja papista tivesse conservado imaculadamente as Escrituras, sem adultera-las nem profana-las, por que não teria permanecido fiel em todas as outras coisas; ao contrário do que diziam nossos reformadores???'

E quando os luteranos respondiam que Cristo havia preservado miraculosamente sua santa palavra da corrupção, Brunfels redarguia: neste caso os papistas poderiam dizer a mesmíssima coisa (como de fato diziam): Cristo preservou miraculosamente a sua santa igreja da corrupção. Pois o que supostamente teria feito pelo livro, poderia ter feito igualmente pela igreja...

E arrematava: é forçoso concluir que o Novo testamento fora 'alterado' e 'corrompido' pela astúcia da igreja...

Eis porque concedia ele, 'Os apologistas romanos, saiam-se tão bem contra os reformadores, extraindo do Evangelho as passagens e trechos necessários a contra argumentação.' 

Segundo Otto de Brunfels a reforma deveria ter posto o dedo no fundo da ferida e questionado, e repudiado, e banido, o texto mesmo dos Evangelhos e dos escritos apostólicos; enquanto produto aparecido no seio duma igreja corrupta (praticamente desde o ano 70 com a morte de Pedro e Paulo) ou enquanto elemento profanado por ela... 

Dum modo de outro: feito pela igreja (corrupta) e para a igreja ou apropriado por ela, o Novo Testamento correspondia a um desígnio ímpio... a uma manobra destinada a 'corroborar' a apostasia.

Simultaneamente formou-se entre os batistas a seita dos abecedários, que preconizava o analfabetismo, a queima de livros e o quietismo como sendo os principais elementos do credo Cristão... pois o espírito soprava onde  bem queria dispensando a mediação do livro...

Outros tantos, sem chegarem ao cúmulo de queimarem as Bíblias e os demais livros religiosos, subordinaram o livro ao critério subjetivo da inspiração individual... tal Hans Denk, tal Joris, tal a 'Sociedade dos amigos' e seu principal apologeta Barclay para o qual o livro, sem a moção do Espírito é como um paralítico ou aleijado... 

Assim temos de um lado os conservadores ou fundamentalistas; prole de João Calvino e como tais partidários da falsa doutrina da inspiração plenária e linear e consequentemente do criacionismo, puritanismo, dispenssacionalismo, pentecostalismo, etc e de outro os liberais ou bultmanianos para os quais a palavra de Jesus nada tem de sagrada ou de divina; e ambos os grupos apresentam-se como protestantes.

Em meio a estes dois grupos extremistas, mesmo no seio do protestantismo, há certo número de homens honestos e instruídos, que como nós são partidários da doutrina da inspiração funcional e gradativa; e que leem todos os demais registros a luz do Evangelho ou seja da palavra de Cristo.

Destarte estão cindidos os protestantes em diversas correntes, grupos ou opiniões face ao legítimo significado da Escritura para a consciência Cristã e nem mesmo aqui há acordo entre eles.



protestante: "Basta a suficiência da escritura interpretada individualmente como regra de fé e prática." para fazer um protestante. J. Locke

Ortodoxo: Agora veja só que tragédia meu amigo, pois nem mesmo o tão alardeado respeito pelo livro permeneceu de pé nos cantões reformados. Como podemos inferir dos seguintes testemunhos:

"O LIVRO QUE NÓS CHAMAMOS DE DIVINO NÃO É DIVINO, MAS HUMANO." exclama Ritschel. Henrique Brandão, opus cit p 62

"NÃO HÁ MAIOR ABERRAÇÃO DO ESPÍRITO HUMANO DO QUE A CRENÇA DE QUE A BÍBLIA CONTEM UMA REVELAÇÃO DE DEUS, ELA NÃO PASSA DUMA COLEÇÃO DE FÁBULAS." afirma Delizch, iden, id

"EIS QUE TIRAREI TODO RESPEITO POR ESSE LIVRO DE VOSSA CABEÇA." bradou o Pr Koller diante de seus alunos, futuros pastores, na universidade de Giessen.

Eis porque ao romper com seus correligionários o erudito Theodor Zahn fez a seguinte analise:

"NESTA IGREJA DOMINAM PREGAÇÕES QUE JÁ NÃO ADMITEM OS DOGMAS DA BÍBLIA, QUE NÃO CREEM NEM EM DEUS E NEM NA IMORTALIDADE." Iden, p 76

"O PRINCÍPIO ESCRITURISTICO É UM PRINCÍPIO CONTRADITÓRIO, NO QUAL NINGUÉM MAIS CRÊ." assegura-nos o profo W. Hermann

Já o profo de teologia protestante H. Bois, expressa-se do seguinte modo: "A ESCRITURA É UM TESTEMUNHO SOBRE A EXPERIÊNCIA CRISTÃ E NÃO UM REGISTRO INFALIVEL." in Revue de Metaphysique et morale. Set/Dez de 1918, p 704

Entrementes Rade desafiava "CITEM-ME OS ORTODOXOS UM SÓ PROFESSOR CULTO QUE EM NOSSOS DIAS ADMITA AS CONFISSÕES DE FÉ E AS ESCRITURAS." in Christliche welt

Christopher Hill chega a afirmar que "A analise penetrante dos textos feita por James - um dos proceres da Reforma da Inglaterra - e sua exposição sobre falsificações contribuiram, em última analise, PARA SOLAPAR A CONFIANÇA DA AUTORIDADE DA BÍBLIA." 2003 p 34