Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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O propósito deste Blog




Profo Domingos P Braz, administrador deste Blog


Por diversas vezes temos sido questionados a respeito da utilidade deste Blog...

Afinal trata-se de um Blog consultado apenas por 'eruditos' com cerca de vinte leitores/dia, caso levemos a média em consideração...

De um Blog cuja maior parte do público encontrasse nos EEUAN e/ou na Europa, especialmente na Alemanha, Holanda, França, etc e não neste nosso Brasil como fora de se esperar...

De um Blog cuja linguagem, a um tempo esmerada a outro técnica, tende a afastar os leitores mais simplese necessitados...

Eis porque, dizem uns, trata-se dum Blog ocioso, desnecessário e inútil... Mero exercício de retórica, sem maior importância ou significado, dizem outros... Havendo ainda quem sustente que tudo quanto pretendemos é ostentar uma erudição enciclopédia e obter aplausos dos intelectuais.

Tal o teor das críticas que habitualmente recebemos junto com sucessivos pedidos para que este Blog seja reformulado recebendo um 'tom' ou uma orientação mais popular e acessível ao público ordinário.

Há quem opine e sugira que os tópicos sejam menores e com menos referências bibliográficas e quem aconselhe o emprego de menos citações. Há quem aconselhe a adoção de uma linguagem mais simples ou coloquial, e assim por diante... São sugestões e mais sugestões, todas muito bem intencionadas e tendo em vista uma maior acolhimento por parte do público.

Agradecemos todas as sugestões enquanto fruto da honestidade e boa fé alheias. Agradecemos e declinamos, e decididamente declinamos. 'O protesto' não será alterado, tal e qual a ordem Jesuíta "Ou permanecerá sendo o que é ou deixará de ser..."

Tem propósito definido e específico, a luz do qual foi concebido.

E concebido foi, não como um Blog destinado a polemizar com as massas incultas, isto é, com o elemento popular, com o 'vulgo profano'. Aqui não debatemos ou discutimos, aqui lecionamos, apresentamos fatos, expomos dados, oferecemos informações; trabalhamos com o concreto enfim...

Como Antístenes damos como a vara de prata nos costados daqueles que não estão preparados.

Nosso Blog não é destinado a educar.

Não seremos nós que através de um Blog solucionaremos o problema da educação ou mudaremos o mundo.

Nem cremos que a religiosidade humana, o Cristianismo, o Catolicismo, o protestantismo, etc correspondam a fenômenos que possam ser bem compreendidos por pessoas deseducadas.

Se existe superstição, se existem religiões péssimas, se existem seitas, etc é coisa que se reporta antes de tudo a educação.

Num cenário de deseducação ou ignorância predominarão as superstições, seitas, religiões primitivas... e nada poderemos fazer no sentido de alterar tal situação.

Somos pesquisadores ou mestres cujo ofício é ensinar aqueles que desejem aprender e não entrar no labirinto sem fim das controvérsias bíblicas segundo os padrões populares cujo caráter é precipuamente subjetivo. Para nós toda qualquer discussão ou debate em termos de 'inspiração plenária/verbal' e de traduções é indesejável enquanto inútil...

Nesta chicana não pomos os pés...

Nosso propósito é demonstrar ou mostrar os fatos as pessoas educadas. Tudo quanto aspiramos é historiar...

Nessas vergonhosas batalhas de passagens, versículos e citações não tomamos parte... pois estamos persuadidos de que tudo não passa de puro e simples espetáculo...

A verborragia ou logomaquia com que estasiam-se os tolos preferimos os dados, o dominó, as damas, o carteado... jogar com 'livros sagrados' se nos parece bizarro quando temos varetas...

E no entanto - rebatem nossos amigos e colaboradores angustiados - é justamente este homem simples, este homem do povo, este homem desprovido de aparato crítico/científico que tem sido levado a abraçar este credo contra o qual terçamos nossas armas - o protestantismo - e a fortalecer a causa do fundamentalismo erigido em torno do Livro...

Tais os fatos, concedo! Todavia as coisas não poderiam dar-se doutro modo ou doutra forma... independentemente de nossa vontade, de nossas preleções, conferências, debates ou lições de catecismo...

Antes o estomago cheio de pão, dizia com razão o bom Tomás de Aquino.

Antes a mente preparada pela Filosofia, a Psicologia ou a Sociologia, digo eu.

Amigo leitor, enquanto a educação não for levada a sério e a miséria em que chafurdam as massas não for erradicada ou ao menos contida, descambarão elas cada vez mais no abismo do fanatismo ou da alienação religiosa até o delírio mórbido e com grave risco de nossas instituições democráticas bem como do conhecimento técnico científico, do humanismo e do socialismo.

Está o homem simples - enquanto elemento constituitivo da massas - como que fadado a ser escravo da vulgaridade religiosa e do sectarismo seja ele judaico, cristão/protestante ou muçulmano e a guiar-se por um livro qualquer ao invés de guiar-se pela reta razão ou procurar compreender sua fé. Este homem não chegou a Filosofia... não atingirá a escolástica.

Ao contrário da maior parte dos apologistas romanos, anglicanos ou Ortodoxos - que limitaram toda polêmica ao tema religioso recorrendo a esquemas artificiais demasiadamente afastados da realidade - um frio realismo (Legado pela filosofia aristotélica) obriga-nos a considerar o fenômeno religioso numa dimensão bem mais ampla ou seja, em relação orgânica com o elemento social e econômico que lhe serve de substrato ou como diria Marx de infra estrutura e ainda mais: em relação com a cultura. Caso a vida mesma e a educação não sejam dignamente contempladas pela ação política nada correrá bem...

(Pois os homens deseducados jamais estarão a altura do Catolicismo já dizia Nina Rodrigues!)

Problemas gravíssimos haverão de afetar a estrutura religiosa e é este o quadro que ora se nos vislumbra do Oriente ao Ocidente: centenas de milhões de fanáticos espalhados pelo oriente médio, outras dezenas de milhões de fanáticos espalhados pelos EUA e algumas centenas de milhares espalhados por Israel... o padrão de pensamento no entanto é comum: o fetichismo a que servem de base ou lastro o criacionismo, os mitos, as fábulas, a crença em anjos, diabos e milagres.

Não é um livro ou blog de teologia ou controvérsia que alterará sensivelmente tal estado de coisas..

Controvérsia, polêmica, apologia ou discussão puramente religiosa encetada por quem quer que seja, será de todo estéril e impotente face a gravidade da situação.

Por diversas vezes tentou a igreja Ortodoxa (a mesma que produziu as 'Etimologias' de Isidoro hispalense, o 'Mirabiblion' e a 'Souda') - Cujos institutos de ensino (como a Magnaura) foram quase que totalmente aniquilados pelo advento do Islamismo - educar o povo de Jesus Cristo... também tentou educa-lo a igreja romana, cujas instituições de ensino foram igualmente destruídas em sua maior parte pelas lutas fratricidas travadas pelos senhores feudais bem como pelas convulsões sociais provocadas pela própria reforma protestante, pelos excessos ocorridos durante as revoluções liberais e enfim, por um movimento de secularização nem sempre tolerante... Por outras vezes parte da igreja acomodou-se servilmente - tal o caso específico do Brasil - curvando-se a vontade dos potentados seculares... enquanto apenas uma parte atuava.

Agora mesmo essa parte veio a ser destruída por um Marquês de Pombal. E foi uma tragédia como reconhece um escritor maçom da envergadura de Tenório de Albuquerque. 

Um retrocesso de gerações, de setenta anos ou mesmo de um século... Professores foram prometidos pela coroa, mas só começaram a chegar cinquenta anos depois, pelos idos de 1800, as vésperas da chegada da família real.

Como falar em Cristianismo teológico ou esclarecido num ambiente destes???

Mesmo o Catolicismo daqui teve de tornar-se mais ou menos folclórico ou popular.

Já no passado século após a reforma Capanema (esta verdadeira Revolução em termos educacionais) e as iniciativas de Paulo Freire vimos o florescer de uma ditadura e a consequente queda dos ideais e padrões educativos, o menosprezo pelas ciências do homem, a condenação do pensamento crítico reflexivo... Naturalmente que a religiosidade acompanha tais percursos.

Não menos catastrófica foi a reação intelectual em termos de marxismo ortodoxo ou comunismo com sua recusa de compreender ou estudar o fenômeno religioso e sua desonestidade intelectual face a todas as formas de Catolicismo. Desonestidade legada pelo liberalismo clássico e de que o protestantismo não pode deixar de tirar lá algum proveito.

Dewey, Decroly, Piaget, Wallon, Vigotsky, Rogers, etc entre nós só tem servido para concursos públicos, jamais foram levados muito a sério... As condições políticas e materiais jamais permitiram que a escola tradicional fosse superada - mesmo sob Getúlio e Goulart - cedendo passo a escola Nova ou ativa; e isto corresponde a uma intencionalidade: manter as massas submissas por meio da ignorância...

Ignorância aqui sempre foi encarada como instrumento ou meio de dominação. 

Vez por outra - o que é ainda pior - este ou aquele prelado estúpido acreditou poder tirar proveito da ignorância das massas.

Mais do que qualquer outro sistema obstina-se o sistema econômico liberal em tirar proveito do mesmo fenômeno... como os absolutistas do passado haviam crido ser possível...

O problema aqui não é o que eles e nós sabemos, e sim o que eles não sabem ou fingem ignorar; i é que ignorância sempre foi faca de dois gumes ou coisa com que não se deve brincar. 

Ignorância associada a miséria e a angústia sempre formaram, desde os tempos mais remotos, uma equação social demasiado perigosa. Equação cujos termos ou partes explicam e fazem compreender a gênese de quase todos os fundamentalismos de ontem e de hoje, seja o judaico - que fermentou no início desta nossa Era até explodir em 70 d C - o papista (com sua caça as bruxas), o muçulmano ou o pentecostal...

Todos deitaram ou deitam suas raízes numa sociedade pobre, sinistra e muito pouco esclarecida... A alienação religiosa, o fanatismo, a superstição, a teocracia alimentam-se justamente de tudo isso e a tudo pretendem subverter, até os fundamentos do laicismo. Nem mesmo o liberalismo econômico e a democracia formal encontram-se totalmente a salvo. Brincam com instintos fatais e destrutivos como crianças brincam om áspides...

Mergulha as mentes angustiadas dos oprimidos no abismo da fé cega jamais será bom negócio. Pois a esta geração de ovelhas notáveis pela docilidade suceder-se-a uma malta de leões e feras bravias...

A situação esta ai, esta posta, esta preparada, nos foi dada e não será este blog que a solucionará...

Daí atuarmos também no campo da educação, pública alias, e estarmos vinculados aos movimentos sociais que demandam pelo aumento das oportunidades educativas e reformas pedagógicas. Isto sim, a longo prazo, trará alguma mudança ou melhoria.

Hoje tudo quanto podemos fazer no terreno da religiosidade é paliativo. Nem por isso cruzaremos os braços...

No entanto não podemos tratar de crítica bíblica, teologia ou dogmática Cristã com as massas no estando em que se encontram... Nem mesmo a respeito da História do Cristianismo e do advento da reforma protestante sabem elas alguma coisa. Meus parentes e familiares sequer sabem que foi Martinho Lutero e creem piamente que o protestantismo remonta a Jesus Cristo.

Não apenas a Sociologia; mas a teologia Cristã - sistema religioso definido por Marc Bloch como essencialmente histórico - também, carece de fundamentos históricos...

Pero 'No lo hay...' simplesmente não há. É uma lacuna, um vácuo, uma ausência na educação do brasileiro.

Não será este Blog que remirá as massas incultas e as resgatará do fanatismo religioso, para tanto não há condições... deploramos quem tenha caído no disparate idealista ou romântico a ponto de encara-lo como uma espécie de 'salvador da pátria'...

Tudo quanto buscamos é reduzir os estragos...

O mais não depende de nossas pesquisas e discursos mas antes de tudo de investimentos na área da instrução pública... e num segundo momento de investimentos nas áreas da saúde, da habitação e do lazer, investimentos imprescindíveis na medida em que elevam e fazem assomar a dignidade do homem pondo-o a salvo da angústia... Não podemos abstrair destes condicionantes ou fatores sociais como se a religião formasse um nicho a parte da realidade. 

Numa sociedade esclarecida e digna, na sociedade do futuro, na sociedade vindoura; nossos discursos e palavras poderão ser compreendidos, não pelas massas; já erradicadas, mas por um povo consciente de seu valor e de sua missão.

É para os homens e mulheres de amanhã, gerações do futuro e cidadãos da posteridade que este Blog foi concebido e elaborado. É para aqueles que forem capazes de refletir serenamente que ele foi construido...

O tipo de homem estúpido ou medíocre produzido por esta sociedade não poderá deixar de ser sectário, fetichista e fanático; pentecostal, calvinista ou muçulmano. Lançar argumentos teológicos - tomados a Filosofia - contra ele é de todo inutil; para ele tudo quanto for irracional, tosco, insano, etc será definido como 'desígnio divino' impenetrável a mente mortal...

O imbecil perfeito só conhece as palavras desígnio e mistério com que batizar e crismar sua imbecilidade...

O pastor declara que a Bíblia continuaria Santa e veraz mesmo que lá estivesse registrado que JONAS ENGOLIU O PEIXE E QUE O PEIXE FICOU VIVO NA PANÇA DE JONAS, e as ovelhas dizem: amém!

Diante de uma miséria tão grande você pensa em fazer o que? Citar Orígenes ou Crisóstomo??? rsrsrsrsrs

Porque nós não queremos que a verdadeira História da reforma - baseada em suas fontes primárias - venha venha a ser cada vez mais substituída por narrativas de teor mitológico, romântico, imaginário, quimérico ou fabuloso e que seus patrocinadores continuem a ser pintados como anjos, santos e heróis é que teimamos em escrever!

O Brasil torna-se um pais cada vez mais protestante antes de tudo porque o brasileiro ignora supinamente a História das origens do protestantismo. No entanto quem quiser conhece-la de perto e a fundo poderá valer-se deste nosso Blog!

Ao menos no tempo presente este nosso Blog é dedicado a um público seleto. E talvez até sirva de paliativo face a problemática espiritual que vai tomando corpo... se servir de paliativo ou de algum modo alimentar a resistência da sociedade brasileira, nossos esforços foram compensados. O tempo e a instrução farão com que o biblismo golpe após golpe vá perdendo todo seu vigor, tal e qual nos EUA.

Assim dedica-mo-lo antes de tudo a gente culta e curiosa, que tem sede de saber e que deseja aprender.

De fato esperamos e cremos que certo número de Ortodoxos, papistas, anglicanos, espíritas e homens de boa vontade - ateus e incrédulos inclusive - examinem-no e dele façam largo uso refletindo sobre o justo e real valor dos princípios éticos e doutrinais legados ao gênero humano pelos pais do protestantismo. Tomem as doutrinas protestantes de hoje e de ontem e comparem-nas com o estoicismo por exemplo. A miséria não poderá deixar de vir a luz e de saltar a vista, compreendereis assim, estimado leitor, o pôrque de Kierkegaard ter dito que o protestantismo rebaixou ao máximo o ideal da excelência.

Sem embargo disto, a meta deste Blog é atingir antes de tudo o leitor protestante ou melhor a alma protestante, que por formação e sólida cultura teológica seja capaz de assimilar seu conteúdo e que por sua posição esteja - até o momento presente - de algum modo favorecendo a disseminação de tais doutrinas nesta nossa sociedade!

Já o perfil do homem brasileiro - consoante reportagem da Revista Época - principia a mudar... permutando sua jovialidade característica, por certa austeridade e desconfiança típicas dos países do Norte e as quais não tem são de modo algum alheias ao sentido religioso... Estamos paulatinamente forjando uma nova cultura menos simpática, menos jovial, menos afável e menos humana segundo a fé na corrupção total da natureza humana e do individualismo místico. Já a ponta do Iceberg pode ser vista!

No fundo estamos em meio a uma tremenda luta ou choque de culturas... conflito milenar travado entre o humanismo e o anti humanismo e que ora projeta-se nestes tristes trópicos. Humanismo que segundo Dale Nogare é representado por certo tipo de romanismo (bem como pelo anglicanismo e pela Ortodoxia) e anti humanismo - legado pela tradição agostiniana Ortodoxa - representado pela reforma protestante, tradição esta cujo fundo - aqui acolhemos a crítica do erudito Bispo de Aeclanum Juliano apoiada por S Teodoro e S Fócio - é acentuadamente maniqueísta... Ora este conflito iniciado na Europa há séculos de séculos chegou a periferia do mundo...

Impedido de edificar sua república bíblica 'Sem torres, sinos e Bispos' no solo Norte americano, o puritano desceu rumo ao Equador e ainda hoje - cento e cinquenta anos mais tarde - seus sucessores, os pastores pentecostais, ainda sonham com implanta-la aqui no Brasil. O ideal apenas foi transferido...

Eis porque lançamos nossos mais pungentes apelos aqueles que dentre os adeptos do novo padrão religioso acreditam ser tanto mais emancipados do que a plebe ignara...

A ti amigo protestante posso dizer: "O que tu és eu fui, o que sou espero que venhas a ser!"

Ao protestante culto e bem informado que de algum modo ou maneira, por meio do exemplo ou da influência, exerce algum tipo de apostolado nos círculos que frequenta oferecemos com toda serenidade estas letras, palavras e linhas, objeto de vasta perquirição e douta reflexão. Aspirando dialogar com ele... almejo inquieta-lo,  incomoda-lo, molesta-lo indagando sobre o tipo de homem e sociedade que deseja afirmar entre nós...

Querendo ou não professores, advogados, médicos, arquitetos, etc influenciam a conduta das massas pela própria conduta segundo a lei do exemplo... a qual não deixa de penetrar o domínio das crenças religiosas. Nossos alunos, clientes, pacientes, auxiliares, amigos, parentes, etc são muito frequentemente levados a assimilar nossas ideias, princípios, valores e crenças...

Daí a necessidade de que divulguemos princípios, valores e crenças saudáveis, que promovam a jovialidade, a fraternidade, a solidariedade, a alteridade, o bem comum e a justiça sob pena de estarmos acelerando ainda mais o colapso da sociedade em que nos encontramos inseridos.

Grave é a responsabilidade que pesa sobre tal categoria de pessoas - os intelectuais, doutores, mestres, pesquisadores, cientistas, professores, etc -  e consequentemente a necessidade de que examinem tanto mais de perto e compreendam muito bem o significado da questão religiosa e de suas decorrências culturais. Isto vale tanto para a compreensão do islã quanto do pentecostalismo!

Homem honesto se não ousas recomendar a quem quer que seja o uso de um medicamento cuja fórmula ignoras como ousas divulgar entre teus companheiros e amigos um sistema religioso cujas origens desconheces???

O simples fato da elite intelectual de um país permanecer infensa a determinado movimento seja ele social, político, econômico ou religioso, como que repudiando-o solenemente do alto de todas as cátedras e condenando-o ao ostracismo; jamais deixará e repercutir na parte mais consciente das massas... que já vai, com dificuldade, se tornando povo. O mais a educação, ou seja seu aprimoramento, o fará...

Até o momento presente a captação irrestrita de fundos (Dízimos como costumam dizer), a promoção de um coronelismo sagrado, a formação de uma bancada parlamentar com objetivos puramente demagógicos (religiosos, particulares ou credais), a importação de um discurso anti científico - até então totalmente estranho a nós brasileiros - o desvio de recursos públicos para instituições de caráter religioso, a tentativa de padronizar os costumes, os ataques verbais ou mesmo físicos dirigidos a instituições religiosas de caráter minoritário, uma relação bastante amigável com o tráfico de drogas e até mesmo o questionamento do status laico ou secular do Estado brasileiro segundo disposto em nossa Carta Magna tem sido ornamentos específicos do pentecostalismo; marginalizados, ignorados ou minimizados pela analise sociológica e política...

Trata-se dum ataque sutil, mas categórico, a nossas instituições democráticas como jamais foi visto após o fim da ditadura militar... e a construção de um novo paradigma de relações institucionais segundo o modelo emergente nos EUA e análogo aos que tem sido implantados no Oriente Médio.

Já a vinte anos - por ocasião de nossa conversão a ICAR - assinalávamos a existência de um projeto de teocrático enquanto parte do imaginário fundamentalista brasileiro. Posteriormente tivemos o grato prazer de ver esta nossa opinião reforçada pelas palavras de um Leonel Brizola o qual, pouco antes de falecer, declarou que os protestantes tinham em mira formar um partido político e dirigir os rumos do pais conforma sua bíblia... Hoje temos um PSC e uma PEC destinada a dar plenos poderes a esta bancada!

Hoje assistimos passivamente a edificação deste Talibã tupiniquim... e forjamos as cadeias com que nossos filhos e netos serão escravizados pelos novos Calvinos e Cromwells, quando deveríamos oferecer nosso sangue pela causa sagrada da liberdade, tal e qual fizeram nossos avoengos em 1891, quando lançaram fora o jugo da igreja romana...

Aqueles a quem falta coragem de oferecer o sangue, ofereçam ao menos a atuação política, a cidadania, o exemplo, a pena e a palavra a causa suprema da Liberdade... analisando, pesquisando, estudando e; consequentemente, tomando precaução face ao sistema do livro...

Também entre as massas incultas e mesmo entre elas há quem tendo consciência das próprias limitações, reconheça a conveniência de neste ou naquele ponto aderir as lições e exemplos daqueles que tendo analisado determinada questão, distinguem-se pelo conhecimento exato da causa; assim o caso dos professores, doutores, mestres, especialistas, pesquisadores, etc

É dever do mestre, do professor, do doutor; professar ou ensinar com domínio e conhecimento de causa até a exaustão; ao invés de contentar-se com boatos ou abordagens de caráter fácil e superficial. Natural e necessário que se aborde a inquisição papista, sem que no entanto ignoremos ou deixemos de abordar a não menos real inquisição protestante ou bíblica. Natural e necessário abordar os conflitos entre a igreja romana e a ciência; sem no entanto ocultar os conflitos surgidos entre a ciência e o biblismo tipificado pela atitude truculenta de Lutero e Calvino. Natural e necessário abordar as relações existentes entre a igreja romana e o Estado durante a Idade moderna, sem ignorar no entanto que a reforma protestante foi igualmente apoiada e promovida pelo estado nacional... O que não podemos aceitar nem admitir é que apenas os defeitos ou crimes da igreja papista sejam divulgados e os defeitos e crimes da 'reforma' escondidos...

A nosso ver esta manobra desonesta supõem intencionalidade e esta intencionalidade é bem clara: desacreditar uma instituição religiosa que apesar de seus crimes e defeitos POSSUI UMA DOUTRINA SOCIAL BASTANTE CLARA E ATÉ CERTO PONTO DIGNA DE LOUVOR e facilitar a adesão a um padrão religioso solidário para com os sistema capitalista de produção e sem qualquer doutrina social definida. Debilitar uma instituição religiosa que por propor uma espiritualidade 'encarnada' tem levado parte de seus membros a adotar determinadas posturas sócio, político, econômicas e fortalecer uma propaganda religiosa construída em torno de um espiritualismo descarnado e alienante. 

Com quanta tolice e frivolidade não nos temos deparado nos livros didáticos recentemente editados - e não me refiro apenas aos didáticos, cujos erros são de fato clamorosos - especialmente no campo da História do Cristianismo e suas confissões (Seja a Ortodoxa, a Romana ou a Protestante). E não exito declarar que a maior parte deles foi elaborada com finalidade propagandística ou proselitista: caluniar, obscurecer e infamar a imagem da igreja romana. 

Preconceitos e prevenções acumulados a séculos e mil vezes batidos pela crítica imparcial continuam sendo servilmente reproduzidos e repetidos em nossos livros didáticos dedicados a educação da juventude... tendo em vista eliminar os sentimentos religiosos e a religiosidade em geral.

Lamentável que os comunistas e libertários nada tenham feito com o intuito de solucionar este grave problema mas patrocinado ou apoiado a manobra. Forçoso admitir que só souberam e quiseram agrava-la ainda mais já pelo desprezo com que costumam encarar a tradição documental positivista, já pelo ódio e temor com que encaram as igrejas romana e ortodoxa - cujos corpos, sendo imensos e coesos; bem poderiam frustrar a revolução jacobinista acalentada por eles - já pelos preconceitos irreligiosos vivamente arraigados...

Por outro lado é assaz sabido que das seitas protestantes - enquanto unidades divididas e rivais - receiam muito pouco os ateus e materialistas adeptos da revolução. Por outro lado sabem os mesmos materialistas e ateus que boa parte de seus membros procedem justamente de tais seitas - seja por via do choque e da desilusão ou por via do liberalismo desbragado característico do protestantismo europeu - de modo que em determinadas conjuntura não deixa de ser conveniente poupa-las.

No Brasil o foco definido dos revolucionários foi a igreja romana contra a qual concentraram suas baterias.

No entanto quem colheu os frutos foram as seitas protestantes. Na medida em que venderam e vendem uma imagem totalmente romântica, idealista e deturpada da Reforma protestante e suas origens.

Nosso propósito é revelar aos estudiosos, intelectuais, teólogos, doutores, mestres, etc o autêntico caráter da reforma protestante e seus apoiantes.

Certos de que a divisa 'Pelos frutos os conhecereis' conduzirá nossos leitores a uma postura adequada.

Não é possível conhecer as origens da reforma protestante e o caráter de seus líderes e admitir o sentido desta passagem evangélica, sem que se produza tensão e ruptura no caráter das almas nobres e honestas.

A estas almas nobres e honestas é que aspiramos incomodar e conduzir a um estado de tensão ou conflito espiritual.

Quanto as fontes por nós referidas damos por certo que em sua maior parte jamais foram vertidas para a bela lingua de Camões ou sequer para a de Cervantes...

Em meio a um público 'culto' que sequer sabe ler inglês ou francês... 

Então nosso conhecimento a respeito da reforma protestante para além de francamente precário é verdadeiramente calamitoso!

Eis porque o administrador deste espaço decidiu ir as fontes e disponibilizar aos leitores de fala portuguesa e espanhola os principais documentos relativos a gênese do movimento protestante, biblicista ou luterânico, vertidas diretamente do inglês, do francês ou do italiano, conforme seja o caso.

Nas páginas do 'Protesto' como nas páginas de Diogenes Laertius sobre as "Vidas dos filósofos ilustres", nas das obras de Aristóteles, Zenon e sobretudo nas de Crisipo de Soloi encontrareis mais citações retiradas das obras abaixo elencadas do que palavras propriamente nossas. De modo que abstraídas as citações pouco ou nada restaria.

É que optamos por preservar os monumentos literários do passado, transmitindo-os as gerações futuras.

Dentre os documentos oferecidos por este Blog o amigo leitor encontrará extensos fragmentos:


  1. O 'Corpus Reformatorum' de Bretschneider
  2. Das 'Conversações a mesa' e do 'Servo arbítrio' de Martinho Lutero
  3. As 'Institutas...' de João Calvino e a Epistola a Sadollet
  4. Os 'Sermões sobre a vida de Lutero' por Mathesius
  5. A 'Vida de Lutero' por Melanchton
  6. As 'Vidas dos homens ilustres' por Otto von Brunfels
  7. A Confisão de Augsburg, a 'Apologia da confissão' e os 'Lugares teológicos' de Ph Melanchton
  8. O 'Cristianismo através dos séculos' por H H Muirhead e a 'História' de Latourette
  9. 'As testemunhas da Verdade' por Flacius
  10. 'As centúrias de Magdeburgo' id
  11. As crônicas e narrativas de Hospinianus, Chytraeus e Peucer
  12. A 'História' de Sleidanus
  13. As Histórias de Ittigius e Mosheim
  14. As Histórias de Henke e Schronk
  15. A 'Geschichte der religionpartien' de Baumgarten
  16. As variações das igrejas protestantes de Bossuet
  17. A História dos calvinistas de Maimbourg
  18. As refutações de Morus, Priérias, Eckius, Cochlaeus, Taper, Enser, Erasmo e sobretudo de Faber.
  19. As controvérsias de Bellarminus (De Verbo domini) Du Perron, Gretser, Tanner e Wallembourg (S).
  20. As polêmicas de Lindanus, Claude de Espense, Gentile Ervetus, Genebrardo de Aix, Fevardencius e Stapleton.
  21. As patrologias de Bigne, Du Pin, Possevinus, Cave, Grabe, Buddeo, Moheler, Migne, Hurter, Permanender, Tixeront, Funk, Bardenhawer, Quasten, Altaner, etc
  22. O Enchiridion de Denziger
  23. O catecismo de Canisius.
  24. 'A perpetuidade da fé da igreja na Eucaristia.' de Arnaud
  25. 'O fim da controvérsia religiosa' de John Milner
  26. O 'Dicionário das heresias' de Pluket
  27. A Simbólica de Adam Moheler
  28. A 'Reforma contra a reforma' de Hoeningaus
  29. As vidas de Lutero e Calvino por Audin
  30. O impacto da reforma sobre os costume por Doellinger
  31. A 'Apologia' de John Henry Newmann
  32. As conferências do Cardeal Wisemann
  33. A 'História do povo alemão' por Janssen
  34. A 'Leitura da bíblia em vernáculo' por Mallou de Leuwen
  35. 'O protestantismo e a regra de fé' por Giovanni Perrone
  36. As vidas de Lutero por Hartmann Grisar SJ e Denifle OP
  37. A 'França reformada' de Haag
  38. As obras do padre Leonel Franca a respeito do Protestantismo
  39. 'As noites com os methodistas' de Henrique Brandão
  40. As 'Perguntas respeitosas ao ministro protestante' por Celestino Pedavolli
  41. O 'Biblismo' por Florêncio Dubois
  42. A 'Fé sem obras' por Lúcio Navarro
  43. A Caixa de perguntas
  44. As 'Horas de combate' por Ricardo Liberalli
  45. 'Aos irmãos separados' por Euripedes C de Menezes
  46. As 'Conferências sobre o protestantismo' por Júlio Maria CssR
  47. 'O Diabo, Lutero e o protestantismo' e outras obras de Maria de Munhumirim
  48. O 'Diretório protestante' por Crivelli
  49. O 'Diretório protestante' por Agnello Rossi
  50. As obras de Funk-Brentano, Hausrath, Koestlin, Obermann, Febvre, Garcia Vilosllada, etc sobre lutero e o luteranismo
  51. As obras de Semler, Michaelis, De Wette, Horne, Kitto, Machintosh/Strong, Sanday, Alford, Westcott/Hort, sobre a Escritura
  52. A 'Crônica de Arbela'
  53. A 'Crônica de Alexandria'
  54. As 'Histórias' de Mar Eusébio, Sócrates, Sozomeno e Teodoreto de Cirro, o abençoado.
  55. Os Padres apostólicos
  56. Os padres apologetas
  57. O 'Dialogo com Tarfon' e as 'Apologias' de Justino Martir
  58. O Livro das nações de Bardaisanes
  59. O 'De carne Christi', o 'De praescr haer ' e a 'Apologia' de Tertuliano
  60. As 'Stromata', o 'Pedagogo', o 'Protreptico' e as 'ypotuposis' de Clemente alexandrino
  61. O 'Contra Celso' e o 'Livro dos princípios' de Origenes
  62. O livro 'Contra as heresias' e a 'Memória da tradição apostólica' de Irineu
  63. A Philosophumena e o Syntagma de Hipólito
  64. A 'Unidade da Igreja' de Cipriano
  65. As 'Instituições divinas' de Lactâncio
  66. O 'Livro contra os gentios' de Arnóbio
  67. O livro da encarnação contra os pagãos, os discursos contra os arianos, as Apologias ao imperador, o Livro contra os Macedonianos, a Santa Trindade, e as epistolas pascais de Mar Atanasios
  68. A grande catequese de Cirilo de Jerusalem
  69. A memória contra os maniqueus de Arquelaus 
  70. As conferências de Afraates, o sírio
  71. Os sermões de S Crisóstomo sobre o Novo Testamento e o livro do Sacerdócio
  72. O livro da Trindade e a denunciação de Hilário
  73. O Livro da Encarnação de Eusébio de Vercelli
  74. A preparação e a Demonstração Evangélicas por Mar Eusébio
  75. O 'Contra eunômio' , o livro do 'Espírito Santo' e as cartas de S Basílio, o grande
  76. Da unidade de Cristo, O tesouro da fé Ortodoxa e a Refutação ao imperador Juliano de Cirilo alexandrino
  77. As 'Orações teológicas' de Gregório Nazianzeno
  78. O 'contra eunômio', o 'contra apolinário', A trindade a Eustátio, o 'contra os pagãos', A Ablábio, a Simplício, a 'Grande catequese' e o Dialogo da alma e da ressurreição de Gregório Nisseno
  79. O 'Panarion' de Epifânio
  80. 'Contra os heréticos' de Efraim de Nissibi
  81. 'Contra as heresias' de Filastrio
  82. O 'Livro da fé a Graciano', o Livro dos mistérios, o Livro dos Sacramentos, a Explicação do símbolo, os sermões e as cartas de Ambrósio de Milão
  83. O Livro dos 'Homens ilustres', e os panfletos contra Helvidio, Lucifer e Joviniano; bem como as cartas de Jerônimo de Stridon e sua Crônica, além é claro do comentário ao Evangelho de S Mateus
  84. As retratações, a cidade de Deus, A doutrina Cristã, Os rudimentos catequéticos, o livro contra o judaismo, o livro das Heresias, o Enchiridion, a explicação do Símbolo aos catecumenos, as questões a Simpliciano, O livro das diversas questões, O consenso dos Evagelhos, as Questões sobre os evangelhos, os Livros contra os maniqueus, os Livros contra os Donatistas e os Livros contra os arianos, além da Trindade de Agostinho, Bispo de Hipona
  85. O Commonitorium de Vicente de Lerins
  86. As Homilias catequéticas, o Comentário a João, o Comentário as epistolas paulinas e a disputa com os macedonianos por Teodoro de Mopsuestes
  87. O livro contra o destino de Diodoro de Tarso
  88. O 'Apokriticos' de Macario de Magnésia
  89. O 'Eranistes' e as apologias de Diodoro e Teodoro por Teodoreto de Cirro
  90. Os livros contra os Arianos e da Fé a Pedro, por Fulgêncio de Ruspa
  91. O livro contra o ímpio gramático de Severo Bispo de Antakia e o Philatetes
  92. O livro contra as fraudes dos apolinaristas e os livros contra os nestorianos e eutiquianos de Leôncio de Bizâncio
  93. O Florilégio sobre as vontades de Cristo por Sofrônio
  94. A Viae Dux ou Guia de Anastácio do Sinai
  95. A Sacra parallela, a Fonte do Conhecimento e os livro a respeito da Sagradas imagens de S João Damasceno
  96. A Biblioteca e os livros contra as blasfêmias dos latinos de S Fócios, grande padre.
  97. A Panóplia da fé Ortodoxa de Euthymio Zigabeno
  98. O Comentário ao Evangelho de João de Theophilacto
  99. O livro das Etimologias de Isidoro hispanense
  100. A Summa Theologica e a Summa contra os gentios pelo latino Tomas de Aquino

Outra pretensão não temos que a de oferecer ao público letrado e culto da 'Terra de Santa Cruz' um trabalho honesto que possa vir a servir de matéria a ponderada reflexão das gerações vindouras e a solução do problema religioso dentro dum quadro tanto mais amplo e favorável. Daí o contraponto que fazemos entre os reformadores do décimo sexto século e os padres e doutores dos primeiros séculos, bem como aos filósofos ante (pré) Cristãos. 

De fato nós dirigindo-nos a um público seleto escrevemos para poucos.  Julgamos no entanto que estes poucos sendo excelentes não poderão deixar de influenciar a muitos outros para o bem e a virtude quanto. Nosso objetivo é persuadir o homem culto a respeito do bem, do belo e da verdade, para que ele vá e convença a outros tantos por meio do exemplo e da vida.

Trata-se dum caminho mais longo, mais estreito, mais difícil; como o caminho do Evangelho, e por isso mesmo do melhor caminho. O caminho fácil da aparência ou da opinião não tomamos, por despreza-lo.

Jamais observamos qualquer proveito ser tirado dessas vãs controvérsias ou chicanas bíblicas, as quais não passam duma feira de vaidades. É duelo de versículos interminável, um tornar e retornar aquele tema, um ir e voltar de assunto, um mudar de rumo, que embrulha o estomago. 

Em verdade o homem ingênuo, simples e mal informado; uma vez tocado pelo fanatismo religioso, torna-se semelhante a um cão hidrófobo ou besta feroz : insensível a quaisquer argumentos de natureza racional os quais passam a ser encarados por ele como maquinação diabólica. 

Em termos de vontade ou de ideias fixas é impossível dissuadir a quem quer que seja...

Daí o pouco ou nulo proveito de entabolar qualquer tipo de discussão religiosa com pessoas ignorantes e obcecadas; as quais em tudo e por tudo verão apenas sugestões infernais...

É como 'falar as paredes'...

Embora eles, conhecendo suas limitações, sintam-se demasiadamente importantes. De fato o homem medíocre ou inferior tende a encarar a si mesmo como uma espécie de herói sempre que triunfa em meio a tais discussões bíblicas.

Já quando é esmagado não o reconhece...

Diante de tais excessos e abusos espirituais ou como costumamos dizer superstições, convém passar a largo e reconhecer que não há solução possível.

Por estes sabemos que não seremos nem lidos, nem compreendidos, nem apreciados, nem cridos... e não nutrimos falsas ilusões. O homem vulgar é tipo de homem que não esta no acesso de nossa argumentação...

Se ele acreditaria mesmo que o peixe poderia permanecer vivo na barriga de Jonas caso estivesse escrito, podemos te-lo em conta de um cadáver, dum pedaço de pedra ou prancha de madeira.

A única saída, como já dissemos, é vacinar nossos jovens, imunizando-os face a credulidade beócia por meio duma instrução sólida e vigorosa e duma vida média ou regular.

Face a prova da instrução será próprio do Cristianismo resistir e triunfar e do fundamentalismo perecer miseravelmente. Não por iniciativa e obra nossa, mas do puro e simples esclarecimento associado a uma qualidade de vida tanto mais digna.

Nosso trabalho é de formiguinha ou de beija flor, mas não podería deixar de ser executado.

"Não é preciso ter esperança para lutar nem vencer para perseverar, um ideal de excelência é o quanto basta."


Assim esperamos e cremos em Cristo e por Cristo nosso Senhor, a ele glória pelos séculos em fim. Amém.



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