Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

VI - O Testemunho de Jesus Cristo em Iēsoûs - Josué Nave





"Um cordão vermelho porás na mesma janela porque nos fizestes descer. Reune em tua casa tua mãe, teu pai, teus irmãos e toda tua parentela e os que estiverem sob teu teto serão poupados da destruição." Jos 2,18


Eis o que os sábios disseram a respeito da figura do cordão:


"Assim se tornou patente e manifesto que os homens seriam salvos pela esperança depositada no sangue de Nosso Senhor." S Clemente de Roma in I Epistola aos Corintios XII


"O mesmo sinal da fita escarlate que os emissários de Jesus Nave, deram a prostituta Raab, dizendo que fosse posto na janela por onde fizera descer os espias, foi símbolo do sangue vertido pelo Senhor." S Justino Martir in Contra Tarfon CXI


"Raabe e sua casa foram salvos pela fé no cordão escarlate." S Irineu in Contra as Heresias IV, 20, 12


sábado, 19 de fevereiro de 2011

O NOVO E PERPÉTUO DECALOGO







V - O Testemunho de Jesus Cristo no ΔΕΥΤΕΡΟΝΟΜΙΟΝ - Deuteronômio







"Eu lhes suscitarei um profeta como tu dentre seus irmãos: pôr-lhe-ei minhas palavras na boca, e ele lhes fará conhecer as minhas. ordens. Mas ao que recusar ouvir o que ele disser de minha parte, será cortado do povo." Dt 18,18


Este novo legislador, que como o antigo promulgou sua nova e perpétua lei sobre uma montanha é Jesus de Nazaré.










IV - Os Testemunhos de Jesus Cristo em Λευιτικός & Αριθμοί - Levítico e Numeros









De todos os cinco livros que foram o Pentateuco, o que menos ou melhor nada sabe de Cristo é o terceiro, dedicado aos levitas.


Origenes foi um dos primeiros a interpreta-lo simbolicamente buscando, alegorias, imagens e tipos de nosso bendito redentor.


E os protestantes tem mantido esta péssima tradição até nossos dias.


Sabemos no entanto que não há um único tipo exato do Redentor em seus vinte e sete capítulos.


O cordeiro sem mancha e defeito sobre o qual foram ditas tantas coisas, não passa, por sinal, de uma CORDEIRA...


Por isso que tal símbolo não pode ser identificado com Nosso abençoado Salvador.


O mais é interpretação forçada e tentativa de salvaguardar a dignidade de um livro que não sabe Jesus Cristo...


De fato o Levítico não presta testemunho algum a respeito do justo e seu sabor não é o das coisas divinas.


Lamentável é que seja lido pelos cristãos em lugar dos Evangelhos, dos Atos, das Epistolas dos Apóstolos e dos verdadeiros profetas...


Penso que seja leitura estéril, boa apenas para os israelitas e judeus, mas não para nós cujos sacrificios são aqueles apresentados por Melquisedek...


Essa carniçaria e sangueira apresentada pelos sacerdotes israelitas, como selo de sua barbaridade, nada tem a ver com Jesus Cristo e sua graça. Afinal eles não podiam penetrar a consciência do homem como vida espiritual...


O valor de tais cerimônias jamais se estendeu para além do corpo, jamais atingiu o espírito vivo daqueles que delas participavam exceto para talvez, torna-las mais sujas tendo em visto a iniquidade cometida pela destruição da vida...


Mas porque eram baixos e vulgares a consciência universal desceu até o nivel deles, com o intuito de guinda-los as coisas santas e divinas. Como aspiravam por sangue de touros, cabras e carneiros; ele veio na carne pura, inocente e sem pecado e aceitou morrer supliciado para por fim a tanta cegueira.


E assim tornou-se semelhante ao tipo de um animal que é abatido e cujo sangue é vertido...


E seu sangue caido sob as vistas dos ancestrais, fossem gentios, israelitas ou judeus, retirou as escamas e mostrou-lhes a malignidade de tais cerimônias.


E instituiu sacrificios pacificos, não de beija flores e borboletas -como os que eram ofertados na América a Quetzalcoatl - mas do grão do trigo e do sumo da vide como haviam sido oficiados pelo rei de Salém.


E insuflou consciência divina e espírito vivo em tais oferendas para que todo aquele que as receba ser vá tornando igual a ele.


Deixemos pois este livro lacrado e passemos ao livro seguinte, no qual há coisa bem melhor para servir como conteúdo para nossas reflexões.




O Livro dos Números




Como reza o velho hino "Eis que aqui já temos Cristo", pois no livro de números reconhecemos já a operação do Espírito de profecia...


"Eu vejo, mas não é para agora, percebo-o, mas não de perto: um astro sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que fratura a cabeça de Moab, o crânio dessa raça guerreira." Num 24,17


Aqui Onkelos (Aquila, o apóstata; que o Verbo se compadeça dele!)


"Eu o vejo, mas não agora. Eu contemplo e não esta perto. Quando um rei deve surgir na casa de Jacó, e o Messias for ungido na casa de Israel, ele deve matar os príncipes de Moabe e reinar sobre todos os filhos dos homens." Targum


"Um rei deve surgirá na casa de Jacó, um redentor e governador na casa de Israel, que deve matar os chefes dos moabitas, e esvaziar e destruir todos os filhos do Oriente." Targum hierushalemi


"Eu o vejo, mas não agora é David. - Eu verei a ele, mas não de perto é o Rei Messias - Uma estrela sairá de Jacó é David - E um cetro subirá de Israel. é o Rei Messias - E ferirá as têmporas de Moabe. é David, (como está escrito II Sam 8,2: "E ele feriu os moabitas, lançando-as para o chão) - e destruirá todos os filhos de Sheth. Este é o Rei Messias, de quem está escrito (Sl 72,8) Ele terá o domínio do mar." Maimonides


"Parte dos sábios afirmou que este oráculo se refere ao rei Messias e ao mundo vindouro." Aben Ezra


Por isso que Bar Koziba fez trocar seu nome para Bar Cocheba ou filho da Estrela com o intuito de por Messias dos judeus.


"Onde está o rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo." Mat 2,2
"Como fora anunciado e prometido a Estrela apareceu nos céus." S Irineu in Demonstração da pregação apostólica
"Isto - Num 24,17 - diz respeito ao aparecimento da estrela que guiou os magos da Pérsia ao lugar onde estava o rei Jesus." S Origenes in Contra Celso I,59



"Assim Balaão sendo gentio, profetizou com mais clareza ainda que Jacó; e isto é um mistério indecifrável." Jerônimo de Stridon in Carta a Oceanus


"Estrela brilhante de Jacó, em tí se cumpriu a profecia de Balaão." S Efraim de Nissibis in Hino a Natividade do Salvador

"Do alto nos trouxe a visita do Sol nascente." Lc 1,78


"... e a Estrela da manhã desponte em nossos corações." II Pe 1,19


"Sou a raiz e a geração de David, a estrela brilhante da manhã." Apoc 22,16


Moab aqui simboliza e representa o mal ou a oposição a lei de Jesus Cristo e ao domínio da divina graça.






sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

III - O Testemunho de Jesus Cristo no ἔξοδος - Êxodo

Em comparação com o livro do Gênesis e com o livro dos Números, o livro do Êxodo é praticamente desprovido de luz profética.

Embora contenha certos símbolos, representações ou tipos sobre nosso Abençoado Mestre e sua obra.

  • O cordeiro imolado cujo sangue livrou os primogenitos israelitas da morte, no Egito.
  • A libertação do povo hebreu que prefigura a libertação do gênero humano com relação ao pecado
  • A passagem pelo mar que simboliza o sacramento do Batismo.
  • A coleta do Maná que representa o sacramento da Eucaristia.
&
  • As águas amargas do Mara tornadas potaveis através da madeira prefiguram as vicissitudes da existência tornadas suportáveis pela mensagem da vivificante cruz.
  • Nenhum osso do cordeiro Pascal deveria ser quebrado (12,46), tampouco o Senhor Jesus Cristo teve qualquer osso quebrado, segundo testifica seu apóstolo. (Jo 19,31)
Os tipos no entanto não possuem a força das profecias, servindo apenas para endossa-las.
O Êxodo também costuma ser reverenciado por conter a parte mais nobre e por assim dizer 'divina' ou sagrada da lei dos israelitas que é o Decalogo ou as dez normas que o legislador hebreu alegou ter recebido dos céus.
Da divisão do Decalogo
Há uma grande controvérsia a respeito de como os mandamentos de Moisés são divididos.
Isto acontece porque - como já foi dito - nos primeiros exemplares dos registros, nem mesmo as letras e frases eram escritas separadamente, quanto mais os capítulos e versículos.
Posteriormente, quando as sessões ou paragrafos foram divididos surgiram diferentes formar de dividi-los.
A Igreja Ortodoxa, bem como os israelitas (samaritanos), os judeus e a maior parte das seitas protestantes adotam a divisão consignada por Josefo nas Antigüidades Judaicas, Vol. 3, Cap. 5 §5
Segundo esta divisão os versos 3 e 4 do vigésimo capítulo do Êxodo formam constituem dois mandamentos separados, um positivo: que afirma o monoteismo e um negativo que condena o politeismo e a idolatria, enquanto o 17 verso constitui um só mandamento pertinente a inveja.
Os romanistas e luteranos no entanto adotam a divisão formulada por Agostinho de Hipona, o qual não podendo admitir que Deus associa-se a mulher, as demais tralhas ou objetos citados no verso 17, separou o mandamento pertinente a inveja em duas partes: uma pertinente a mulher e outra aos objetos. No entanto como destarte o número de mandamentos chegava a onze, ele fundiu os versos 3 e 4 num só mandamento e manteve o número dez.
Como bom biblicista Agostinho deve ter notado que na versão mais 'aperfeiçoada' do Decalogo, a do Deuteronômio, a mulher aparece antes das tralhas e não no meio delas e misturada com elas, possibilitando a separação. Na versão do Êxodo no entanto a mulher vem de mistura com os 'trens'...
E não devemos ficar espantados, pois se inspiração que condena a inveja procede de Deus, a associação entre a mulher e as tralhas procede da cultura... Não foi por vontade de Deus que o redator do Decalogo associou a mulher aos animais e objetos mas por sua própria vontade.
Agostinho teve sensibilidade para perceber que a natureza divina é incompátivel com o ethos machista prevalescente entre os primitivos israelitas e partindo de sua crença fetichista a respeito da inspiração acabou alterando a divisão do decalogo.
O que ele não percebeu é que mesmo no Deuteronomio é provavel que a mulher esteja englobada entre os objetos (embora já ocupe o primeiro lugar) e os animais, pelo simples fato de que esta sessão diz respeito a inveja ou a cobiça e não a mulher.
A questão pertinente ao homem e a mulher já fora abordada no sétimo mandamento, pertinente a fidelidade mútua e a traição.
O conteúdo do Decalogo
Assim sendo temos seis mandamentos correspondentes a lei natural e comum a todos os povos e nações da terra:
O quinto, pertinente a gratidão para com nossos benfeitores, começando pelos pais.
O Sexto, pertinente ao respeito para com a vida alheia
O Sétimo, pertinente a fidelidade mútua
O Oitavo, pertinente a posse dos bens que o homem conquista através do trabalho.
O Nôno, pertinente a mentira.
& e o décimo pertinente a cobiça ou a inveja.
Os mandamentos sexto, sétimo, oitavo e nôno são simples pois dizem respeito a ações e não a valores, princípios, sentimentos...
Já os mandamentos quinto e décimo dizem respeito a princípios ou sentimentos. Logo são tanto mais profundos.
Tais mandamentos são por assim dizer universais podendo ser encontrados na Tripitaca de Buda, nos Vedas, nos aforismas de Confúcio, no Avesta, nos escritos de Hermes, nos moralistas gregos e romanos, etc.
Já os quatro primeiros mandamentos parecem ser positivos e não naturais. Isto significa que correspondem a vontade de Deus com relação aos hebreus, vontade que só foi estendida aos gentios por decreto de Nosso Senhor Jesus Cristo, não porém como fundamento ou base da econômia Cristã.
Se o Cristão deve abster-se de prestar culto aos deuses mortos e aos idolos vãos, deve com muito mais razão amar seus semelhantes, sendo rigorosamente fiel aos preceitos da justiça e da caridade sem os quais não é melhor do que um idolatra embora este possa ser desculpado tendo em vista a pressão exercida pela cultura... Quanto ao Cristão que odeia e que causa dano a seus semelhantes sabemos que não há alibi ou justificativa possível e que esta disposto para o juizo e a punição espiritual.
Os preceitos positivos a que nos referimos são
Não acrescentar associados ao Uno.
Não prestar culto aos idolos imundos.
Não ficar falando em Deus o tempo todo.
Reservar um dia da semana para refletir sobre a vida futura.
Embora não constituam a base da fé Cristã, nem por isso tais mandamentos deixam de ser uteis.
Já porque aqueles que aceitam as fábulas a respeito dos deuses e que identificam os mesmos deuses com pedaços de pedra, pau ou metal, esterilizam a própria mente...
Porque via de regra os que mais falam em Deus e em religião são os que mais desobedecem a Deus e profanam a religião.
& porque os Evangelhos são coisa tão santa e pura que merecem um dia especifico para serem lidos, estudados e reverenciados juntamente com seu Senhor, o Cristo bendito pelos séculos.
Embora nosso culto, adoração e serviço nada acrescente ao Senhor, é impossível conhecer a História de Cristo e não se sentir comovido a ponto de, como Maria, a pecadora, lançar-se a seus pés, oferecendo-lhe o incenso puro, nossos corações e nossos louvores.
Por outro lado caso Deus não tivesse se encarnado e morrido com o intuito de despertar nossas consciências e de atrair-nos para si, de resgatar-nos e de fazer-nos tornar ao Uno; não teriamos porque oferecer-lhe qualquer tipo de culto público ou mesmo qualquer tipo de culto.
Os protestantes e mesmo os papistas valorizam excessivamente estes mandamentos da Lei dos israelitas. Tanto uns quanto outros são cegos porque todo Decalogo foi aprofundado e ampliado por Nosso Salvador no Santíssimo Sermão da Montanha, especialmente nas divinas bemaventuranças. Este é o Decalogo do Cristão...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

II - O Testemunho de Jesus Cristo no ΓΕΝΕΣΙΣ - Gênesis




ΓΕΝΕΣΙΣ






Antes de iniciarmos o estudo das profecias e vaticínios crísticos contidos no Livro do Gênesis convem assinalar aqueles dentre os homens base que deixaram algum comentário sobre ele.


Até onde nos é dado saber o primeiro livro das escrituras antigas foi comentado por Clemente de Alexandria, Hipólito, Rodon, Candido, Tertuliano, Novaciano, Vitorino Poetabius, Metódio de Olimpo, Eusébio de Cesaréia, Atanásio (Comentário), Dídimo (Comentário nos papiros de Tura), Diodoro de Tarso, Teodoro de Mopsuestia, Basílio (in Hexameron), Gregório Nisseno (no oficio do homem e no Hexameron) Crisóstomo (Homilias in Loc) Ambrósio, Jerônimo (Questões sobre o Gênesis), Paulino de Nola, Agostinho (O Gênesis e a letra), Rufino, Cirilo (Glafira), Genádio, Euquério, Junilius, Anastácio e Salviano Walfredo Strabon (Glosa) dentre os homens base que representam a nossa sagrada tradição.


Passemos sem delongas aos testemunhos contidos no livro:






I - kai ecqran qhsw ana meson sou kai ana meson thV gunaikoV kai ana meson tou spermatoV sou kai ana meson tou spermatoV authV autoV sou thrhsei kefalhn kai su thrhseiV autou pternan






Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a dela
Ele te ferirá a cabeça, e tu lhe feriras o calcanhar.
Gn 3,15



"Cristo, portanto, em seu trabalho de restauração, reconciliou todas as coisas, entrou em guerra contra nossos inimigos, e esmagou aquele que nos havia feito cativos em Adão, e pisou-lhe a cabeça, segundo esta escrito no Gênesis que Deus disse à serpente: "Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua descendência e a sua descendência; Ele esmagará a tua cabeça e tu lhe feriras o calcanhar." desde então aquele que deve nascer de uma mulher, ou seja, da Virgem, à semelhança de Adão, foi designado como aquele que devia esmagar a cabeça da serpente." S Ireneu in Contra as Heresias, Livro V, 21, 1

"Eva, sendo virgem e imaculada, concebeu pela palavra da serpente, trazendo a desobediência e a morte; a Virgem no entanto ouvindo com fé e submissão, tudo quanto o anjo lhe dissera trouxe-nos a vida...." S Justino
in Dialogo com Tarfon C
O latino Jerônimo no entanto verteu ELE por ELA pervertendo as palavras da Divina escritura.

O sentido natural é bastante simples: homens e serpentes são inimigos, sempre que o homem se depara com uma delas esmaga-lhe a cabeça, as vezes no entanto é a serpe que leva vantagem cravando seus dentes afiados no calcanhar de algum desprevenido.

E sem embargo nas culturas semíticas ela é encarada como sendo o símbolo do mal, do engano, da dissimulação e da mentira.

Portanto esmagar a cabeça da serpente significa aniquilar o mal e a mentira em suas fontes - cf S Agostinho in 'Comm aos Salmos' LXXIV,13 - inaugurando uma nova era de paz e de verdade.






II - "Do Éden nascia um rio que irrigava o jardim e, de lá, se dividia em quatro braços.O primeiro chamava-se Físon; ele banha toda a terra de Hévila, onde se encontra o ouro.um ouro muito puro, como também o bdélio e a pedra de ônix. O nome do segundo rio é Geon, o rio que banha toda a terra de Cuch.O nome do terceiro rio é Tigre. Corre a oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates." Gen 2,10

Teófilo de Antióquia escreveu a Autolico e Mar Aphraates, luminar da pérsia a seus catecumenos, os quatro trios situados em torno do mítico Éden, simbolizam o Sacramento e lavacro pelo qual somos purificados de nossas iniquidades e dispostos a habitar o mundo vindouro que o Senhor haverá de estabelecer para seus santos e justos servidores. Jerônimo de Stridon também relacionou estas águas ao Batismo em sua carta a Oceanus.
Mario Vitorino no entanto diz que os quatro mananciais de água pura são nossos divinos Evangelhos. in Da criação do mundo. Tal a opinião de Damasceno no livro sobre a Fé Ortodoxa





III - "Pereceram todas as criaturas que se moviam na terra, aves, animais domésticos, animais selvagens e todos os animais que fervilham pelo chão, bem como todos os seres humanos." Gn 7.21

"Aos que haviam sido desobedientes outrora, quando Deus usava de paciência — como nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas — oito — foram salvas, por meio da água. À água corresponde o batismo, que hoje é a vossa salvação. Pois o batismo não serve para limpar a sujeira do corpo, mas é o compromisso de uma boa consciência para com Deus, em virtude da ressurreição de Jesus Cristo." I Pe 3,20

Assim a Igreja é a arca e a água o Batismo pelo qual aderimos a Igreja. Ninguém pode adquirir vida espiritual se não estiver em Cristo Jesus e em comunhão com a igreja fundada por ele.

"Simbolicamente Noé é o Cristo que com une os fiéis para formar a arca da Igreja, e entra nela e os que permanecem fora são regeitados." S Beda Comm in Luc
S Avito de Viena cuja Historiae spiritualis De Gestis serviu de Modelo ao Paraiso Perdido de Milton não era doutro parecer.




IV - "Melquisedek, rei de Salém, trouxe pão e vinho e, como sacerdote de Deus Altíssimo, abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador do céu e da terra." Gn 14,18

"No qual Jesus entrou por nós, como precursor, feito sumo sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedek." Heb 6,20

De fato os sacríficios pacíficos representados pelo pão e pelo vinho simbolizam a oferenda perpétua de pão e vinho estabelecida pelo Salvador Jesus Cristo, dando cumprimento ao oráculo: "De onde nasce o sol até onde ele se põe, o meu nome é glorificado entre as nações, e em todo lugar se oferece a meu nome um sacrifício puro, porque meu nome é glorificado entre as nações — diz o SENHOR dos exércitos." Mal 1,10

Segundo S Justino - Dialogo com Tarfon XLI - tendo sido cancelados os sacrificios antigos, os sacrificio a respeito dos quais fala o profeta Malaquias, dizendo que seria oferecido em todas as partes da terra, só pode ser o pão eucaristico oferecido pela Igreja.

Já segundo S Irineu "Ele ensinou o novo sacrifício da Nova Aliança, a respeito do qual Malaquias, um dos doze profetas, havia vaticinado [Mal 1:10-11]quando asseverou que os sacrificios dos herbreus seriam abolidos,mas que em todo lugar outro sacrifício seria oferecido a ele." Contra as Heresias 4:XVII:
"Assim como Melquisedek, sacerdote do Altíssimo, ofereceu dons de pão e vinho e abençoou Abraão, Nosso Senhor Jesus Cristo, que é sacerdote muito mais elevado, ofereceu ao Pai seu Corpo e seu Sangue simbolizados pelo pão e pelo vinho." Cipriano de Cartago in Carta a Cecilio, sobre a ceia do Senhor

"Melquisedek, rei de Salém, como tipo do Cristo ofereceu pão e vinho diante de Abraão, mistério semelhante aquele no qual os Cristãos consagram o corpo e o sangue de seu Senhor." Jerônimo de Stridon in Carta XLVI a Paula e Eustóquia
"Assim a Igreja não crê que Melquisedek seja um anjo, como imaginam os hebreus, mas um sacerdote piedoso e figura de Nosso Senhor." S Ambrósio in Exposição da Fé Cristã III,11
"Aqui temos prefigurado o sacramento da ceia do Senhor." S Agostinho de Hipona in Doutrina Cristã IV,21
"O sumo sacerdote Melquisedek é tipo de Cristo e os sacrifícios puros oferecidos por ele, tipos da nossa Eucaristia." S João Damasceno in Fé Ortodoxa IV,13


V - "O cetro não será tirado de Judá nem o bastão de comando de entre seus pés, até que venha aquele a quem pertencem e a quem obedecerão os povos." Gn 49,10

"Ele será a esperança dos povos, amarrará o jumentinho a videira e a parreira o filho da jumenta. Lavará no vinho suas vestes e no sangue da vide suas roupas. Seus olhos estão avermelhados e seus dentes brancos." acrescenta S Justino Mártir in Diálogo com Tarfon 52,2

"Assim deveis investigar em que tempo faltou príncipe a Judá, para conhecer o esperado dos povos, a videira, o burro, as vestes, os olhos, os dentes, o vinho, o sangue, e CADA UMA DESTAS PALAVRAS POIS SÃO TODAS REFERENTES A JESUS CRISTO E A NENHUM OUTRO." S Irineu in Contra as heresias 04 X, 2

"Vestes e roupa designam seu corpo e sangue, invólucro mortal. E como ele escolheu o vinho para tipo do seu sangue, o patriarca também tomou o vinho pelo sangue." Tertuliano in Contra Marcion IV, da profecias sobre a paixão de nosso Redentor

"Admira-nos o modo como Moisés previu que os reis sairiam da tribo de Judá, quando só haviam doze tribos... é admirável que tenha fixado antecipadamente o fim do regime, dizendo que só acabaria quando 'aparecesse a esperança dos povos'" Origenes in Contra Celso I, 53

"O potro e a igreja oriunda de israel e o burro a Igreja oriunda da gentilidade, ambas serão salvas pela imolação da roupa que é o corpo e purificadas pelo vinho que é o sangue do Senhor." S Hipólito in loc

"O sangue e o vinho são relacionados porque este oráculo faz alusão a Eucaristia do Senhor." S Cipriano iden

"Assim as roupas e vestes são seu corpo imolado, o vinho seu sangue derramado." Nocaciano de Roma in Da Santa Trindade XXI

"Tudo isto se cumpriu quando ele veio a cidade montado num jumentinho para derramar seu sangue." S Metódio de Olimpia in Comm aos Salmos

"Diz-me agora como ele lavava sua roupa com vinho? Isto se sucedeu quando sua carne ficou coberta por seu sangue no alto do gólgota." S Teodoreto de Cirro in O mendigo I, O imutável
"Portanto quando o rei dos reis estava para chegar o reino dos judeus foi suprimido." S Atanásio de Alexandria in Da Encarnação do Senhor XL
"Cego, Jacó era incapaz de distinguir Efraim de Manassés, no entanto com a visão interior foi capaz de saber que o rei Messias sairia de sua geração." Jerônimo in Tratado a Pamaquio contra João de Jerusalem,
"Isto é sinal da vinda do Justo, a cessação do Estado judeu, o qual cessou com a dominação romana, mas ele havia acabado de chegar." S Cirilo de Jerusalem in Catequeses XII
"Isto quer dizer precisamente, no tempo de Herodes, o idumeu, o primeiro estrangeiro que exerceu mando sobre a judéia, era pois o momento para que aquele que fora profetizado se manifestasse." S Agostinho in Cidade de Deus XVIII,45






segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

I - Dos nomes e dos autores dos livros do Antigo Testamento










Em que pese o apreço dos protestantes pela Massorá, os títulos dos livros que constam em suas Bíblias, FORAM EXTRAIDOS DA ODIADA SEPTUAGINTA.


A começar pela designação Pentateuco que significa CINCO LIVROS e designa os cinco primeiros registros do Testamento Judaico.


Genesis, que significa 'Origens'

Exôdo, que significa 'Saída'

Levítivo, que significa 'pertinente aos levitas'

Números - em grego Arithmoi - alusivo aos números citados nas listas geneológicas

& Deuteronômio que significa 'Segunda lei' ou nova lei


Os alemães no entanto costumam dizer: primeiro Moisés, segundo Moisés, terceiro Moisés...




Os hebreus dizem simplemente Torá ou lei, de Toroth ou sentença/decreto.


O Gênesis desigam por Berexit que siginifica 'No princípio'

O Exôdo por 'Veelle Shemott' que quer dizer 'Eis os nomes'

O Levítico por 'Vaiikra' ou 'Ele chamou'

Os Números por 'Vayedabber' ou 'Ele falou' e posteriormente por 'Bemi dhbar" que quer dizer 'discurso no deserto'

& o Deuteronômio por 'Elle Hadde Barim'


São todos divididos em sessões maiores 'perashist' e menores 'sedarim'


Segundo lemos em Fr Jeronimo de Oleastro e no Pe Roquette a tradição segundo a qual tais livros teriam sido escritos por Moisés, recebeu-a a Igreja da Sinagoga e NÃO DE JESUS CRISTO, de modo que tal tradição nada tem de sólida ou segura. Os protestantes sequer podem apelar a ela já porque consideram as tradições legitimamente cristãs como falsas, já porque Cristo classificou as tradições judaicas como puramente humanas.


Acrescentando o livro Jesus Nave (ou Josué) ao petanteuco temos o HEXATEUCO ou seis livros, mesmo porque foram uma unidade.


Os hebreus chamam este livro de Joshua, segundo os hebreus teria sido escrito pelo próprio Josué e emendando sucessivamente por Samuel e Ezra, o qual, segundo admitem os próprios judeus teria emendado quase todos os livros... Segundo Teodoreto de Cirro - in Sixtus senensis 'Bibliotheca Sancta' - as emendas foram extraidas do 'Livro do Justo'.


Correm ainda hoje cinco ou três versões do livro do Justo ou Sifra Jasher, uma delas é a falsificação vulgar publicada pela sociedade Rosacruciana, outra é publicada pelos mormons e talvez merecesse alguma atenção por parte dos sábios e pesquisadores.


Segue-lhe o livro dos Juizes, que nós dizemos ARCHONTES e os hebreus Safhetin que eram os memos suffetes fenicios. Segundo os hebreus teria sido composto por Samuel e emendado por Ezra, o imame. Mesmo discordando de D Calmet, para quem o livro inteiro fora composto durante o reinado de David, faz-me mister admitir que o livro contem fragmentos ou vestigios de registros muito antigos. Bewer e JCRodrigues coligiram tais fragmentos como o cântico de Debora...


Ruth ou Rute foi igualmente atribuido ao filho de Elcana. Neste livro não se acha testemunho de Jesus Cristo.


O Titulo de Reis procede do grego BASILEUS, os hebreus chamam os dois primeiros de Shemuel e os outros dois de Melachim (reis). Os dois primeiros são atribuidos a Samuel, Natan, Gad, Addo e Shemaias enquanto os dois últimos são atribuidos ao sempre citado Ezra, é o que dizem Procópio de Gaza e Isidoro de Sevilha na esteira de Moisés Khimchi


Os dois livros seguintes são nomeados como PARALIPOMENOS - registro das coisas omitidas - pelo povo de Jesus Cristo, os hebreus no entanto dizem: Dibre hayyamim ou Crônicas, segundo traduzem os protestantes e os frank. Moisés Kimchi e Rabi Shlomo atribuem sua composição ao imame Ezra, outros no entando atribuem o primeiro tomo ao sacerdote Josedeque.


Os livros de Ezra (Esdras) e Neemias são atribuidos a Ezra e Neemias. Os registros gregos atribuidos a este sacerdote são nem mais amplos.


O livro deuterocanônico ou contestado de Ester, segundo S Clemente de Alexandria foi composto por Mardoqueu. Parece que neste livro não há qualquer Testemunho de Jesus Cristo e que não faltou motivo para ser repudiado tanto pelo 'comentarista' como pelo ímpio Lutero.


Quem teria escrito as memórias de Tobias só Deus o sabe. Segundo nossos códices (gregos) ele mesmo compoz a narrativa que foi posta em sua sepultura e muitos séculos depois recuperada.


Ja o livro de Yheuda ou Judite, a judia, segundo Filon na 'Cronografia' foi composto pelo sacertote Joaquim, outros no entanto atribuem-no a Joshua ben Josedeque.


O primeiro volume dos Macabeus ou Asmonei chamado Sarbeth Sabanaiel, foi, conforme Jerônimo de Stridon, no segundo livro contra os pelagianos, escrito por José filho de Matatias. O segundo foi escrito em grego por um anômino, sabemos no entanto que tomou por base uma narrativa composta em cinco livros por Jasão de Cirene. Neste livros não há testemunho de Jesus Cristo.


O terceiro livro dos Macabeus foi escrito em grego por Aristeas, o quarto tomo dos macabeus foi escrito por Aristobulos. Aqui não há testemunho sobre o Salvador.


Segundo os rabinos dos judeus o livro de Jó, o sincero, teria sido composto pelo próprio Moisés antes do exôdo com o intuito de confortar os israelitas. Origenes no entanto afirma que os amigos de Jó teriam escrito suas memórias na lingua dos sírios e que Moisés recebendo um exemplar de Jetro ou hobab seu sogro verteu para a lingua dos hebreus, o muito provavelmente corresponde a verdade. Jerônimo também refere a tradição segundo a qual o livro teria sido composto originalmente em caldeu ou siriaco...


Os Salmos procedem do grego PSALMOI ou hinos, tendo por base o hebraico iehthillim. Trata-se efetivamente do hinário dos antigos judeus e contem inclusive os cânticos que eles entoavam nas procissões de súbida e na noite da Páscoa... Os judeus atribuem parte deles a Davi - dai os árabes denominarem-no Dawid - e outros tantos aos filhos de Korah, a Asaf, a Etá Jezraita, a Eman Zairita, a Moisés, a Salomão, etc são 151 em grego e 155 em siríaco, alguns dos quais foram encontrados no Khumran. Parte deles foi composta durante as guerras macabaicas.


Provérbios é oriundo do grego Praoverbias pelo latim proverbia e reflete o hebraico Misle, sentenças. Algumas sentenças são atribuidas ao rei Salomão que as teria enviado a Hiram, rei de Tiro; outras são atribuidas a Agur, o massaita e outras a Samuel, o lamanita; a respeito dos quais nada sabemos de positivo. Este livro não dá testemunho do Verbo.


O Eclesiástes procede do grego Eclesiastiké o qual por sua vez procede do hebraico Coheleth que significa pregador. É igualmente atribuido a Salomão. Este livro nada sabe de Jesus Cristo.


Cantares procede dos grego asma asmatwn que corresponde ao hiperbólico Sir hassirim ou cântico por excelência, cântico dos cânticos, cântico supremo. Segundo os rabinos foi composto por Salomão com o intuito de mimosear a filha do Faraó, sua futura esposa. Aqui também não há menção do Salvador.


O livro da Sabedoria procede do grego Sophia e também é atribuido a Salomão, segundo dizem os padres: palavra de Salomão filho de David. É manifesto no entanto que se trata de uma obra composta em grego por volta do segundo século antes de Cristo.


O livro intitulado Eclesiástico procede do grego e significa 'livro da Igreja', ele foi composto por Yeshua ben Sharek ou Jesus filho de Sirac, que segundo os padres fora vizir de Salomão, mas que na verdade floresceu no terceiro século antes desta era.


Segundo os hebreus Josué, Samuel, Cronicas, Ezra e Neemias são profetas anteriores; nós no entanto costumamos enfeixa-los entre os hagiografos.


Dentre os hagiografos Rute, Lamentações, Eclesiastes, Cantares, Ester, são meguiloths, ou seja, rôlos que os infiéis recitam nas sinagogas em certas festividades como matrimônios, enterros, etc


Os demais são ketuviim, inclusive o profeta Daniel, por ter sido composto em meados do século II, quando o Canon profético já estava fechado, mas o dos hagiografos aberto. Daniel quer dizer Deus é meu juiz ou me julga.


Cumpre agora dizer algo sobre os Neviim ou profités ou seja os profetas.


Isaías - cujo nome significa Salvação de Deus - filho de Amós e sobrinho do rei Amazias floresceu durante Oziaz, Jotão, Acaz e Ezequias.


Instigado por Belkira e pelos falsos profetas, seu próprio genro, o rei Manassés, mandou serra-lo ao meio junto ao Rogel. Ele mereceu a graça de ser chamado 'Evangelista do antigo Testamento'.


Jeremias - Deus fez nascer - filho de Helcias, de Anatot pertencia ao tribo de Benjamim. Ele acompanhou os fugitivos até Tafnes no Egito onde foi apedrejado pelos apóstatas segundo disse o Senhor: matastes os profetas que anunciavam a vinda do Justo.


Ezequiel - Deus fortifica - filho de Buzi, profetizou junto ao Cobar que é um dos rios que irrigam Madaim, ele pereceu apunhalado por um de seus irmãos que havia se voltado ao culto dos idolos imundos.


Seguem os doze pequenos profetas ou dodekapropheton:


Oséias que quer dizer Deus salva, filho de Beri profetizou juntamente com Isaías e deixou quatorze capitulos.


Joel que significa Deus é Deus, filho de Fatuel deixou quatro capitulos.


Amós - Deus é forte - pastor de Técoa legou nove capítulos e viveu no tempo de Oséias e Isaías.


Amasias mandou amarra-lo a um poste e um de seus filhos matou-o batendo-lhe nas temporas com o gládio, e assim entregou sua alma.


De Abdias - servo de Deus - há um só capitulo. Era o terceiro general mandado a Elias e que foi perdoado por ele.


Sobre Jonas - pomba - há uma história alegórica - Ricardo Simon & Jahn - em quatro capítulos.


De Miquéias - quem é como Deus - de Morasti, que também foi contemporâneo de Isaias e seus companheiros há sete catitulos.


Ele foi atirado do alto de um penhasco por ordem de Jorão, cujas injustiças denunciara.


De Naum - Deus conforta - três capítulos.


De Habacuc, o cultivador, três capitulos.


Três capítulos de Sofonias, cujo nome significa Deus guarda.


Ageu - o festivo - floresceu no tempo de Dário, senhor dos persas e legou-nos dois capítulos


Zacarias - Deus se recorda - filho de Ado e não de Baraquias; foi companheiro de Ageu e deixou quatorze capitulos.


Malaquias - meu mensageiro - deixou três capitulos.


Eles são chamados menores devido a extensão de seus escritos e não devido ao conteúdo profético.






Segundo Stolberg o elemento que liga todos estes livros é a figura do Cristo e sem o Cristo eles perdem todo seu valor.



















Manual Bíblico Cristão


Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo 15:12) - Recados e Imagens para orkut, facebook, tumblr e hi5





MANUAL







BÍBLICO








CRISTÃO















Contem o panorama de cada livro sagrado com todos os testemunhos proféticos referentes a Nosso Senhor Jesus Cristo.










kai apokriqeiV o ihsouV eipen autoiV ou dia touto planasqe mh eidoteV taV grafaV
















Prefácio


Tendo os sacerdotes israelitas misturado fezes ao ouro, veneno ao vinho, fel ao mel... palavras humanas as palavras Santas, divinas e proféticas, compusemos esta breve exposição com o piedoso intuito de separar muito bem uma coisa da outra, travando destarte o processo de confusão espiritual, que há mais de meio milênio vem tolhendo os passos da boa nova, do Evangelho e da instituição Cristã entre as nações civilizadas do Ocidente.

A tarefa não é fácil porque a associação implementada pelos sacerdotes e líderes do povo passou quase que naturalmente a Igreja de Jesus Cristo chegando a ser oficialmente justificada e proclamada pelos srs Lutero e Calvino.

Desde então, mesmo os líderes ortodoxos e papistas tem alegado que a discussão chegou a seus termos finais e que o livro como um todo deve ser recebido como palavra de Deus. Esta decisão foi baixada pelo Papa e seus bispos no Concílio de Trento com o intuito de atrair a simpatia dos dissidentes. 

Com o intuito de cooptar os partidários da falsa reforma os papistas assimilaram o culto do livro, os Ortodoxos, com o intuito de persuadir os papistas e traze-los a verdadeira igreja, tomaram, por assim dizer, o reboque... e foram todas na carona da bibliolatria e da judaização.

Moisés, David, Naum, etc foram todos postos sobre o dorso de Jesus Cristo... e todas as palavras dos sacerdotes israelitas foram colocadas como um pesado fardo sobre as costas da mãe igreja...

O resultado de toda esta confusão foi a produção de uma ideologia segundo a qual Revelação/religião - Experiência/razão/ciência; são acepções ou termos incompatíveis senão excludentes. Ideologia que  tem conquistado um número cada vez maior de adeptos já entre os cientistas materialistas e ateus como o sr Dawkins, já entre as massas incultas capitaneadas pelo Folwes e o Malafaia...

Efetivamente os paladinos da fé ateística e da metafísica materialista não deixam de tirar todo proveito possível desta falsa e suposta oposição, granjeando um número cada vez maior de prosélitos entre os Cristãos mais instruídos. Cada dia que passa o Cristianismo vai se transformando num valhacouto de iletrados e analfabetos... ano após ano vai se formando no seio das ditas igrejas um partido de fanáticos cujo objetivo é destruir todo conhecimento científico e filosófico até os fundamentos.

O tipo de Cristianismo oferecido atualmente aos povos, ao menos nos domínios da reforma protestantes, conhece dois padrões extremistas, radicais e bem definidos:

  • A um lado o fundamentalismo, cuja senha é crer em absolutamente tudo quanto esteja escrito no livro como verdadeira palavra de deus. O que implica em aceitar que a terra não tem mais de sete ou oito mil anos, a formação mágica do homem como um boneco de barro e da mulher a partir de suas costelas, o comércio de anjos com mulheres mortais, bem como a existência de gigantes, a ocorrência de um dilúvio literal... dentre tantas quejandas de talhe arqui repugnante. Face a tantos disparates impostos pelos líderes fundamentalistas a plebe inculta não teria dificuldade alguma em crer nas estórias do Dumbo, do Ali babpa, da Gata borralheira, da branca de Neve, etc caso tivessem sido compostas pelos antigos sacerdotes israelitas e postas no livro...
  • A outro lado, na vertente oposta, temos os bultmanianos da Europa, liberais desbragados para os quais Jesus Cristo é pouco mais do que um mito e no máximo um profeta vulgar. Eis o Novo Testamento atingido e o Evangelho lançado a lama, graças as exigências caprichosas dos fundamentalismo biblicista.

Nós, nos propomos auxiliar tantos quantos aguardam por uma superação deste quadro e por uma conciliação entre as partes litigiantes, sejam a Revelação divina e o conhecimento científico.
Conciliação que promova a glória de Cristo sem abater a dignidade dos homens seus servidores e que contemple a um tempo o domínio da fé e a outro o domínio da experiência e da reflexão.

Vindicando o antigo axioma segundo o qual razão e revelação não podem entrar em conflito enquanto manifestações externas do mesmo poder divino ainda que em níveis distintos.

Efetivamente o conflito não se dá entre a Revelação divina e celestial posta para Jesus Cristo e nele centrada e a ciência. Afinal Cristo jamais perdeu seu tempo explanando a respeito daquilo que hoje conhecemos como ciência... ele jamais lançou sementes em seara que não lhe pertencesse por direito.

O conflito está posto entre o Livro Antigo ou os registros hebraicos, naquilo que tem de humano e falível e a Ciência. A oposição não se dá entre a Revelação Cristã e a Igreja Católica Ortodoxa - cuja fé se encontra fixada no símbolo de NICÉIA CONSTANTINOPLA - e o conhecimento científico a respeito do mundo fenomenal e imanente. A oposição é dada entre uma concepção equivocada de Revelação estribada numa concepção errada de Inspiração e de Igreja...

Queremos dizer com isto que o antagonismo verifica-se em termos de Inspiração plenária, linear e verbal e Ciência.

E não entre a Igreja Católica Ortodoxa, o símbolo de fé, a dogmática legitimamente Cristã e a Ciência já porque o campo de uma e outra jamais coincide. O domínio, campo ou território de nossa fé é o invisível, o imaterial, o espiritual, o sagrado, o religioso... enquanto o campo ou território da ciência é o mundo material e visível. A única convergência histórica existente entre um e outro É A VIDA E A MISSÃO DE JESUS CRISTO E DE DEUS APÓSTOLOS FIXADA NAS PÁGINAS DO NOVO TESTAMENTO, EM ESPECIAL DOS SANTOS EVANGELHOS. 

Neste particular apenas Bultmann e seus aderentes deram com o cerne da questão.

Então temos de escolher entre a soberania artificial de um livro construída por sacerdotes da eras antigas e por deformadores religiosos e entre a glória de Jesus Cristo, de sua revelação e de sua Igreja. Ou ficamos com a bibliolatria arvorada por Lutero e comprometemos a excelsa figura de nosso abençoado mestre Jesus Cristo ou sacrificamos o fetiche do livro e vindicamos a glória de Nosso Senhor e Mestre... com isto os descrentes perderão seu maior arsenal de sofismas contra a verdadeira Igreja e os sectários seu grande armazém de heresias e fabriqueta de doutrinas...

É necessário optar entre a teoria errônea a respeito do livro e a reputação de Nosso Evangelho. E cada qual prestará contas sobre sua decisão!

Então nós tomamos a nossa.

Pereçam as quimeras urdidas pelos teologastros alemães, ingleses e franceses e viva Jesus Cristo e sua doutrina que é imortal.

O mundo não precisa mais de Moisés, Davi, Salomão e de outros tantos guias coxos e claudicantes.

O mundo não precisa mais de Agostinhos, Maomés, Luteros, Calvinos e Malafaias, o mundo precisa apenas de Jesus Cristo e de sua boa Nova consignada no Santo Evangelho e divulgada pela Igreja Histórica herdeira da apostolicidade primeva.

Convém pois tomar os registros antigos dos hebreus e separar o conteúdo humano do conteúdo divino ou melhor extrair as palavras Santas e divinas do quadro ou arcabouço humano em que se encontram inseridas.

É justamente aqui que atalham os mestres e profetas da obscuridade, indagando quem tem autoridade para tanto.

Gostaríamos de dizer-lhes que a Igreja Histórica, firmada pelos apóstolos de Cristo, recebeu dos mesmos apóstolos autoridade para tanto...

É o que torna a lei da Igreja ou melhor seu Credo, bem menos pretencioso e portanto bem mais leve do que o Credo imposto pelo protestantismo ortodoxo: a saber a infalibilidade e a literalidade de um livro inteiro: Gênesis a Apocalipse, versículo a versículo, capa a capa... a pretensão do protestantismo consciente ou em sintonia com seus princípios é mesmo insuperável...

Desta falsa oposição é que brota o triste dilema: 'Cristianismo' ou agnosticismo... porque este Cristianismo falso carrega em seu bojo praticamente todo conteúdo mitologico do judaísmo ante cristão. É justamente este conteúdo mitologico, que não concerne a Jesus Cristo que pretendemos alijar.

A partir de qual critério?  Torna nosso protestante...

A partir de Jesus Cristo, o fundamento, a base, o esteio, o centro, o fóco e o objetivo de toda espiritualidade/religiosidade humana.

Então temos um excelente critério com que julgar as palavras dos antigos hebreus, a consciência de Jesus Cristo.

Tudo quanto esta direta ou indiretamente relacionado com a pessoa de Cristo Jesus sob a forma de oráculos proféticos, recebemos como divino, transcendente, sagrado ou inspirado e temos na conta de verdadeira palavra de Deus. Tudo quanto diz respeito a instituições temporais e políticas, cultura profana, costumes, opiniões pré científicas, baixa moralidade, etc TEMOS EM CONTA DE SUBSTRATO PURAMENTE HUMANO, isento de inspiração e de sacralidade.

Assim evitamos as soluções extremistas de um Marcion, que tudo desejava sacrificar, e de um Calvino e de um Mafalaia que tudo desejam manter a todo custo. Ficamos com um saudável meio termo, rejeitando como de praxe as soluções simplistas ou extremistas.

A respeito do Evangelho de Cristo afirmamos e asseveramos ser a verdadeira palavra do Deus Encarnado e infálivel Jesus Cristo.

O mesmo afirmamos a respeito da pena apostólica quando estribada na palavra de Cristo e não na cultura e na opinião dos antigos hebreus como as vezes se sucede.

Já a respeito do Testamento antigo codificado pelos sacerdotes e profetas que viveram antes da manifestação do Verbo Eterno, cremos que contenha verdadeiramente, mas não que seja em todas as suas partes, a palavra de Deus.

Tal o escopo deste manual: apresentar a pura palavra de Deus, contida nos registros do Antigo Testamento, a consciência Cristã.

Palavra de Deus que segundo cremos consiste apenas e tão somente em profecias e oráculos a respeito da pessoa e da missão de Nosso Senhor, Salvador e Mestre Jesus Cristo.

A tantos quantos desejarem ler este opúsculo desejamos uma boa leitura e salutar aprendizado.










domingo, 13 de fevereiro de 2011

Colofon - Hinos ortodoxos de Louvor










Eu Domingos, filho de Joaquim, filho de Ylidio, do Estado de São Paulo, junto a borda do mar, encerrei esta correção definitiva ao décimo terceiro dia do segundo mês do ano do Senhor de 2011, que é o Domingo do fariseu e do publicano.


Dedico-o em especial a meus antepassados de sangue israelita e a meus avoengos protestantes para que a Mãe do Senhor Jesus Cristo e todos os Santos amigos de Cristo intercedam por suas almas e reconciliem-nas de modo a que recebendo novos corpos possam tormar o jugo da verdade, exercer penitência e regressar ao Uno e Vivo Espírito que transcende e anima este universo encaminhando todos os seres a lei eterna do amor.


Senhor Jesus Cristo, amante e amigo do gênero humano tem piedade e recebe em paz a tantos quantos voltam seus olhos e faces para tí.


Concede-lhes beber daquela água viva, pura e cristalina da qual tu és a única fonte.


Faz com que se extasiem na tua luz vivificadora.


E que se fartem com a tua doutrina Santa e verdadeira.


Tu que és a alma do mundo e a manifestação da consciência universal tomamos contigo e arrasta-nos na corrente da tua perfeição para que sejamos um contigo e tu conosco...


Abençoado seja teu nome em todos os mundos pelos séculos da eternidade.


Salva-nos!


Imaculada, sempre Virgem e toda pura Mãe de Deus, pede por nós diante do teu filho para que ele nos conforte na fé, na esperança e na caridade com todos os Santos para a ressurreição do último dia. Amem.



EIS QUE CHEGA A HORA, E JÁ CHEGOU, EM QUE AQUELES QUE DORMEM NOS JAZIGOS OUVIRÃO A VÓS DO FILHO DE DEUS E VIVERÃO, POIS O SANTO E BENDITO SENHOR SE COMPADECE DELES E DESCEU DOS CÉUS E HÁ DE REMIR OS QUE DORMEM NO PÓ DAS SEPULTURAS, AFINAL ELE É UM SER IMCOMPÁRAVEL...








Epílogo






Eis que chegamos ao termo de nossos trabalhos.

Após termos coligido cerca de meio milhar de citações - extraidas de meia centena de fontes antigas e modernas - cerca de uma centena de indicações e referências e outra centena de alusões, num total de setecentos testemunhos retirados do âmago de nossa biblioteca podemos depôr a pena aos pés do amado Mestre, sem no entanto termos tido a pretensão de esgotar o assunto.

Fica o apelo aos Bispos, padres e aos doutores da Santa Igreja - dentre os quais somos aquele que se posta junto a soleira da porta e o mais obscuro dos servidores - para que adicionem outros testemunhos e vindiquem a dignidade da Septuaginta continuamente atacada pelos ateus, materialistas, maometanos, judeus e protestantes, enquanto fundamento do Testemunho profético e da instituição Cristã.

Os padres nossos antepassados não nos ensinaram a cruzar os braços e adormecer numa falsa confiança, mas a empenhar os melhores dotes da razão e da ação tendo em vista dar um bom testemunho do Senhor Jesus Cristo perante os inimigos da Cruz; segundo os motivos da gloriosa esperança que nos anima, esperança que não é cega ou vã, mas vigorosa e lúcida.

Destarte cremos estar colaborando com o Bom Mestre e Senhor tendo em vista a santificação de todos os homens nossos irmãos, o retorno ao Pleroma e a aniquilação completa do mal pela recepção da pura doutrina e a correção da vontade.

Que o Senhor Jesus Cristo Nosso Deus verdadeiro nos conceda o triunfo. Ele é a luz dos verdadeiros crentes!!!




sábado, 12 de fevereiro de 2011

XXVI - Os erros da Massorá

Que diversas passagens da massorá tenham sido alteradas pelos soferins foi admitido pelos savoraim "... que alistam 134 lugares onde os soferins haviam mudado o texto original hebraico introduzindo o termo Adonai [“Senhor”] em vez de o nome IHVH"

Quanto a passagens inteiras o Talmude refere que os soferins alteraram 13 passagens nas quais o Ser divino parece ter sido apresentado ou pintado de maneira inconveniente... as anotações feitas pelos Massoretas mencionam 18 alterações...

Outras 15 passagens são assinaladas por pontos (Naqedoths) segundo EFF tratar-se-iam de correções ou emendas... COISA MUITO COMUM DA ANTIGUIDADE, acrescenta ele.

Em outras nove passagens no deparamos com manuzereths ou letras invertidas querendo significar que os textos estão fora de seu lugar ou seja fora do contexto, deslocados...

Quatro Teluioths parecem indicar ressenções ou variantes...

(São quase duzentas alterações!!!)

Existem por fim "Situações textuais em que uma determinada palavra deve ser lida de uma forma diferente daquela que está escrita no texto consonantal.
Em tais casos, a palavra no texto tradicional recebe o nome de ketiv (o
que está escrito) e a sua forma lida de qerê (o que é lido).
Essas duas expressões são particípios passivos aramaicos na forma singular masculina, na
construção peal das raízes verbais 'rq (qr’ , ler, recitar, chamar) e btk (ktb , escrever, gravar,
redigir).

O número total dessas ocorrências varia entre 848 a 1.566. As ocorrências de qerê e
ketiv estão relacionadas a vários motivos: variantes textuais, vocábulos pejorativos e indecentes,
palavras incomuns, irregulares e difíceis, situações gramaticais e estéticas, questões
doutrinárias, expressões arcaicas, entre outros motivos."
iden id


"Os estudiosos, por sua vez, acreditam que há muitas alterações no
Texto Protomassorético feitas pelos escribas judeus, mas nem as fontes rabínicas e nem a
massorá as mencionam em seus textos e listas."
iden id

A Massorá afirma que:

"Salomão tinha quarenta mil estrebarias de cavalos para os seus carros, e doze mil cavaleiros seus." I Re 4,26

"Teve ainda Salomão quatro mil estrebarias para seus cavalos de seus carros, e doze mil cavaleiros; e colocou-os numa cidade preparada junto ao rei em Jerusalém."II Cr 9,25


Já a Septuaginta diz:

"Salomão tinha quatro mil manjedouras para os cavalos de seus carros, e doze mil cavalos de sela." I Re 4,26

"Salomão possuía cavalariças para quatro mil cavalos de carros e doze mil para cavaleiros, que ele colocou nas cidades onde estavam abrigados seus carros assim como em Jerusalém, junto a sí." II Cr 9,25






A patranha dos soferins




Abramos a Massorá no trigésimo verso do décimo oitavo capitulo do livro dos Sofetins (juizes) e leiamos:

"Assim os danitas levantaram para si aquela imagem de escultura. E JONATAS, FILHO DE GERSON, FILHO DE MANASSÉS E DEPOIS OS SEUS FILHOS FORAM OS SACERDOTES DA TRIBO DE DAN ATÉ O DIA EM QUE O POVO DA TERRA FOI LEVADO AO EXÍLIO."

A Septuaginta no entanto reza:

"E JONATAS, FILHO DE GERSON, FILHO DE MOISÉS..."

Testificando que o neto do legislador hebreu rendia culto aos terafins da tribo...

Os soferins no entanto não podiam sofrer que o neto de Moisés ministrasse perante um terafim...

De modo que foram levados a 'ajudar o texto' como dizia Lutero.

O qual acabou assumindo o a seguinte forma:

JNTSBNGRSNBNM{N}SHH

JoNaTaS FILHO DE GeRSoN FILHO DE Ma{N}aSSéS...

Ao invés de:

JNTSBNGRSNBNMSHH

JoNaTaS FILHO DE GeRSoN FILHO DE MoiSéS

Que corresponde fielmente ao original.

O pudor no entanto obrigou-os a inserir o N entre colchetes, ficando destarte revelada a patranha.

A JFA no entanto tem se mantido fiel a patranha dos soferins...




(Gn 18,22) Quem diante de quem?

texto primitivo: "E YHWH ainda permanecia diante de Abraão."

texto alterado: "E Abraão ainda permanecia diante de YHWH."




1Samuel 3.13: Quem amaldiçoou quem?


texto primitivo: "Assim amaldiçoaram a Deus os seus filhos [os filhos do
sumo sacerdote Eli, Hofni e Finéias] e não os repreendeu."

texto alterado: "Assim amaldiçoavam a si mesmos os seus filhos [os filhos
do sumo sacerdote Eli, Hofni e Finéias] e não os repreendeu."

Outras tantas patranhas podem ser encontradas em: Nm 11.15; 12.12; 2Sm 16.12; 20.1; 1Rs 12.16; Jr 2.11; Ez 8.17; Os 4.7; Hb 1.12; Zc 2.12; Ml 1.13; Sl 106.20; Jó 7.20; 32.3; Lm 3.20 e 2Cr 10.16.


Bibliografia: Cappel Louis (Pastor protestante) 'Sacrae Critica' & 'O Texto Massorético' por Edson de Faria Francisco (id)

XXV - Septuaginta ou Massorá? Um critério falacioso

Há algum tempo atrás tive ocasião de deparar-me com um artigo bastante substancioso sobre o emprego da Septuaginta e da Massorá, em parte inspirado nas reflexões de Jerônimo de Stridon.
Por fim - partindo do fato segundo o qual dezesseis porcento das citações do Velho Testamento empregadas pelo Senhor e pos seus apóstolos procedem da Massorá - o autor do artigo propunha que a prioridade fosse concedida a Septuaginta, sem que no entanto a Massorá fosse abandonada por completo...

A primeira vista tal solução parece bastante sensata: adotar a Septuaginta, sem no entanto perder de vista a Massorá.

Penso que de fato deveriamos respeitar a proporção estabelecida pelo Novo Testamento, caso tivessemos certeza de que a Massorá não passou por quaisquer transformações após a morte do Senhor e a fundação da Igreja.

As evidências no entanto levam-nos a crer que a proto Massorá empregada pelo Senhor e por seus apóstolos, sofreu posteriormente diversas alterações determinadas pelos rabinos e escribas, especialmente com o intuito de desacreditar o Evangelho.

Estabelecido que a Massorá sofreu diversas alterações no decorrer desta nossa era não temos ja motivo algum para manter a proporção estabelecida pelo Novo Testamento e ficamos autorizados a empregar esclusivamente a Septuaginta em nossas polêmicas comos judaizantes e sectários.

O estudo e emprego da Massorá só pode ser justificado por aqueles que desejam polemizar com os hebreus, pois como dizia S Justino, seria uma idiotice empregar livros e textos repudiados pelos judeus em nossas polêmicas com eles.

Quanto aos judaizantes, sectários e outros heréticos pseudo Cristãos nossa postura deve ser: ou aceitam o testemunho da Septuaginta ou não temos o que discutir. Tapemos os ouvidos e fique a questão suspensa até que Elias volte.

A prudência deve levar os ortodoxos a desconfiar de toda e qualquer tradução do Antigo Testamento que não tenha por base a Septuaginta e de toda e qualquer tradução do Novo Testamento que não seja linear ou seja uma transcrição literal do grego.

É costume entre os heréticos tomar uma frase de cada versão e elaborar uma nova deacordo com suas opiniões.

Daí a necessidade de nos apegarmos firmemente a Septuaginta e as transcrições lineares do N T mais do que os turcos se apegam ao Corão e de encararmos toda e qualquer tradução pautada na Massorá e/ou na vulgata como suspeita.

A pura palavra de Deus só se encontra na versão grega do primeiro testamento e nos originais gregos do Segundo, tudo quanto não estiver deacordo com o grego deve ser encarado como falsificação...

Não cedamos um palmo sequer.

XXIV - Septuaginta e Massorá

A credibilidade da Septuaginta era tanta entre os hebreus que foi empregada sem maiores problemas por Filo - que refere-se a seus tradutores como profetas - por Josefo e por diversos rabinos na própria Palestina.

A partir do século II d C no entanto a atitude dos hebreus para com a Septuaginta começou a mudar...

Isto coincide exatamente com o auge da Polêmica deflagrada entre Judeus e Cristãos quarenta anos antes, em Jamnia/Iabné.

Desde o ano 120 d C - quando Aristion publicou seu 'Dialogo entre o Cristão Jasão e o judeu papisco' - até 180 vários padres e doutores como Apolinário, Melitão, Justino, etc entraram na liça contra a fé judaica.

Os judeus tampouco permaneceram inativos.

Por volta de 124 - 144 (após a morte de Gamaliel II e de Eliezer o grande) um cristão apóstata de nome Aquila - Onkelos - aparentado com o Adriano Cesar e funcionario imperial, foi instigado pelo Rabino Aquiba com o intuito de elaborar uma nova versão das escrituras gregas (baseada no texto proto massorético) capaz de desbancar a Septuaginta SEMPRE EXPLORADA PELOS CRISTÃOS EM SUA POLÊMICA CONTRA A SINAGOGA

Especialistas há que julgam ser a atual Massorá, a dita ressenção do Khumran CORRIGIDA por Aquila...

Seja como for Aquila foi acusado tanto por S Justino quanto por S Irineu de ter adulterado as escrituras na medida em que logrou construir - com materiais extraidos da proto Massorá - uma versão POLÊMICA E PONTUADAMENTE 'anti-cristã'. Basta dizer que inumeros elementos presentes na Septuaginta e que favoreciam uma interpretação Cristã foram simplesmente eliminados... toda e qualquer profecia ou tipo referente a Jesus que não correspondia a proto Massorá foi pura e simplesmente posto de lado.

Eis porque passado algum tempo os rabinos publicaram um decreto de punição contra todo e qualquer hebreu que recorresse a Septuaginta... pois durante os séculos subsequentes os escribas não pouparam esforços no sentido de promover a tradução de Aquila.

Podemos no entanto, inferir que tais esforços laboraram em vão, e que, fixado definitivamente o Canon, os rabinos e escribas foram levados a tomar medidas cada vez mais rigorosas com relação a uma obra que - como a Septuaginta - favorecia amplamente a heresia dos nazarenos.

Este período - dos séculos IV e V d C - corresponde pois a condenação de toda literatura grega por parte dos hebreus devotos, sem quaisquer reservas, mesmo com relação a Septuaginta

Embora a tradição faça remontar semelhantes anatemas ao tempo de Trajano César (117):

"Depois os 'polemos schel quitos' OS FILHOS FORAM PROIBIDOS DE APRENDER O GREGO."

O certo porém é que de século a século, contando do primeiro desta era, a animosidade dos escribas e rabinos para com a lingua grega só aumentou...

A ponto de um fariseu devoto afirmar que preferia ver seu filho cego do que ve-lo lendo obras escritas em grego...

Por volta dos séculos V e VI desta Era mesmo a versão de Aquila, bem como a de Símaco e a de Teodósio foram condenadas...

Desde então o Cristianismo passou a ser encarado pelos judeus como consequência ou produto duma tradução mal feita das escrituras: a Septuaginta, ponto de vista adotado inclusive por alguns racionalista do século décimo nono

Os erros contidos na versão grega das escrituras hebraicas é que engendraram ou alimentaram a 'abominação Cristã'.

O reinado de Justiniano Cesar marcou o fim da aventura grega - iniciada no Egito mil anos antes - e o regresso definitivo do povo ao hebraico e a Massorá...

XXIII - Septuaginta e Massorá > a 'beleza' da Massorá...

Uma apologética anacrônica...

"Os massoretas iniciaram sua tarefa NO QUINTO SÉCULO D C. Havia na Palestina, na Babilônia e no Cairo diversos centros, as escolas dos doutos, onde os estudiosos atuavam de comum acordo. Essas escolas diferenciavam-se, es vezes, na colocação dos pontos; algumas os colocavam em cima, outras por baixo da linha, mas, em principio, todas trabalhavam de forma idêntica, com o objetivo de facilitar a leitura correta dos textos que continuavam intactos." G S Wegener (luterano) in 'A maravilhosa História da Bíblia' Ibrasa, 111

Noutras publicações do gênero editadas pelos jeovistas, adventistas e outros grupos heréticos a argumentação consiste basicamente em afirmar que a adoção dos pontos vocálicos, pelos escribas, bem como a contagem das letras, a destruição imediata das copias defeituosas e outras tantas normas baixadas pelos massoretas garantiam a preservação do texto original da Tanak, preservando-o de quaisquer alterações.

Chegam mesmo a postular uma espécie de infalibilidade massorética, eles que repudiam a infalibilidade da única Igreja fundada por Cristo: Apostólica, Santa, Católica e Ortodoxa

É verdade que os massoretas ao adotarem todo esse conjunto de regras garantiram a transmissão do texto que porque optaram e que em parte remendaram tornando-o por assim dizer consolidado.

O problema no entanto é fixar quando tais normas foram estabelecidas...

Digo, os pontos vocálicos.

Explico:

As linguas semitas em geral ao serem escritas omitiam as vogais e grafavam apenas as consoantes.

Assim sendo os escribas jamais escreviam: PARALELEPIPEDO mas PRLLPPD...

logo - JOSE ERGUEU O PARALELEPIPEDO > JSRGPRLLPPD

Porque a principio não havia espaçamento entre as palavras.

Tomemos agora um versiculo bíblico qualquer:

O SENHOR É MEU PASTOR E NADA ME FALTARÁ

No antigo hebraico o Salmo acima grafava-se mais ou menos assim:

SNHRMPSTRNDMFLTR

A permeabilidade de um tal sistema é evidente por si mesma.

Pois mesmo que não se introduza ou se suprima uma única letra o entendimento das palavras que possuem a mesma estrutura consonantal fica sempre na dependência de um contexto não muito bem especificado devido a cadeia ininterrupta formada pelas letras, caindo nas garras de uma oralidade que em três ou quatro gerações se converte em mito...

Assim PRaTo vira PRaTa
TaTo vira TaTu
PaRaLeLo vira PaRa eLe e eLa
E assim por diante...

Eis o pôrque dos pontos vocálicos...

E o pôrque dos teologos protestantes - como John Gill, baseado em Elias, o levita - terem atribuido a invenção dos ditos pontos ao próprio Javé, que os teria entregue juntamente com a tabúas divinas, a Moisés e sua supressão a polêmica travada pela sinagoga com a Igreja (!!!)

Afinal eles sabiam muito bem que no decorrer de quatro, cinco, seis ou sete séculos após a fixação do texto original o surgimento de variantes e ressenções seria inevitável.

O Pastor Cappel no entanto - in Arcanum punctationum revelatum e Sacrae critica - havia demonstrado com abundância de provas, que os ditos pontos haviam sido inventados pelos massoretas seis séculos após o advento de nosso abençoado Salvador Jesus Cristo, propiciando até então - o aparecimento de inumeras TANAKS PARALELAS...

Sem embargo disto a apologética desonesta e inexcrupulosa - com que nos deparamos ainda hoje nos opusculos publicados pelos adventistas (Vencedor em todas as batalhas) e Jeovistas - era antecipar ao máximo o aparecimento dos ditos pontos... aproximando-o ao máximo do período esdrino.

Isto até a descoberta dos manuscritos do Mar Morto, quando as alegações do Pastor Cappel - 'refutadas' de pronto pelo erudito Buxtorf - foram definitivamente confirmadas.

Afinal nem sequer o mais ínfimo fragmento estava pontuado:

http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&q=dead%20sea%20scrolls&rlz=1R2ADSA_pt-BRBR381&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1003&bih=539

Desde então os judaizantes foram obrigados a transferir a época do surgimento dos pontos vocálicos para o século II d C....

As fontes teoricas e materiais no entanto apontam OS SÉCULOS QUINTO E SEXTO DESTA ERA COMO A ÉPOCA EM QUE OS PONTOS VOCÁLICOS E TODAS AS DEMAIS REGRAS DE TRANSCRIÇÃO TÃO DECANTADAS PELOS PROTESTANTES FORAM ADOTADOS PELOS ESCRIBAS JUDEUS.

Tal afirmativa - corroborada por Wegener e muitos outros escritores protestantes por sinal ( http://jesuseamorverdadeiro.blogs.sapo.ao/3234.html ) - é por si só assustadora (para os fundamentalistas) caso levemos em conta suas decorrências lógicas...

Pois entre o surgimento de tais pontos e regras e a fixação dos originais por Esdras já não vão meros dois ou três séculos mas cerca de mil anos...

Mil anos durante os quais os pontos foram pura e simplesmente ignorados pelos copistas dando vezo a um cem número de erros acumulados no decorrer de dezenas e dezenas de gerações... PORTANTO DIZER QUE 'Os massoretas não mudavam nada quando copiavam os manuscritos da Bíblia hebraica' é prevenção inutil na medida em que o texto ja havia sido remendado desde o tempo dos Zugots, tanains e amorains

Pois segundo testificam as descobertas do Khumran, AO TEMPO DE JESUS CRISTO, OS TEXTOS COPIADOS DEFEITUOSAMENTE NÃO ERAM SISTEMATICAMENTE DESTRUIDOS MAS EMENDADOS OU CORRIGIDOS... O próprio Talmud menciona explicitamente os 'corretores de livros santos que viviam na cidade de Jerusalem.'

Eis porque a parte mais sagrada dos registros judaicos - a Torá - contava já com mais de três variantes ou ressenções durante o primeiro século desta era. Que não dizer então dos escritos considerados inferiores a Torá como os Neviin?

Que dizer então dos Ketubiin, em especial dos escritos disputados ou duvidosos?

É possivel que durante o tempo do Messias Jesus circulassem tantas versões quanto cabeças sob a alcunha de midraxes ou targuns...

Posteriormente no entanto foram todas destruidas na medida em que os rabinos optaram pela Massorá e conferiram-lhe o título de original cerca do quinto ou do sexto século desta era.

Todas não... pois a contragosto da sinagoga e dos protestantes safou-se a Septuaginta...

A qual posteriormente passou a ser encarada como uma corrupção da Massorá. Versão que corre até nossos dias entre os heréticos

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto porém estabeleceu com suficiência de provas a existência de uma ressenção pré Septuaginta paralela a Massorá.

Desde então os teólogos judaizantes tem se contentado em afirmar que:

"É CERTO QUE JUNTAMENTE COM A MATRIZ PRÉ SEPTUAGINTA FOI ENCONTRADA TAMBÉM UMA MATRIZ PRÉ MASSORÉTICA praticamente igual ao texto massorético atual, E A QUAL MUITO PROVAVELMENTE CORRESPONDE AOS ORIGINAIS INSPIRADOS."

Os fatos no entanto são bastante simples: Khumran foram encontradas três ressenções (quanto a Torá) > a samaritana, a pré septuaginta e a pré massorética...

As três já estavam mais ou menos fixadas no comecinho desta era...

De modo que a partir do Khumran é impossivel estabelecer a prioridade de qualquer uma delas.

Quem estabeleceu a prioridade do texto massoretico como já dissemos foram os rabinos. Não o Khumran...

Quanto as descobertas feitas no Kirbet Khumran as três ressenções estão em pé de igualdade ou - como diria minha avó - em situação de paridade...

Os protestantes é que, aderindo as tradições humanas e anti-cristãs que lhes foram legadas pelos rabinos apostam na Massorá dizendo que ela corresponde MUITO PROVAVELMENTE aos originais. Isto é opinião ou suposição deles e não 'fato'...

É pois defeso aos samaritanos afirmar que CERTAMENTE a versão deles é a original

& a nós Cristãos suster que CERTAMENTE a pré Septuaginta é a versão original das escrituras hebraicas.

Uma coisa é certa, após as descobertas do Khumran não é mais possivel suster que a Massorá goza de qualquer status superior com relação a Septuaginta ou ao pentateuco samaritano.

Cerca de dois séculos antes desta era as três ressenções já corriam paralelamente E PARTINDO DO KHUMRAN NÃO TEMOS COMO SABER QUAL DELAS REPRESENTA O ORIGINAL INSPIRADO.

Temos porém como resolver satisfatoriamente o problema dentro dos limites da razão e numa esfera puramente humana de qualidade...

Basta considerar-mos que nossa Septuaginta - e logo a proto septuaginta do Khumran - é anterior em dois séculos a versão proto massorática do Khumran. Assim o feitiço vira contra o feiticeiro e podemos alegar com muito mais probabilidade que a proto massorá é que não passa de um desvio, corrupção ou ressenção posterior a proto septuaginta...

A Septuaginta assume fóros de antecedência e prioridade e seu testemunho é corroborado: pelo pentateuco samaritano, pelo papiro Nash e pela tradição cristã pré jerominiana em sua totalidade... enquanto o texto massorético permanece só e isolado, ademais fechado nas mãos dos rabinos e como tal sujeito a mutilações de ordem idologica...