Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 11: Divisões a respeito da Escatologia Capítulo A) As raízes do Milenarismo

"Nenhum dos posicionamentos, segundo uma interpretação literal das escrituras, levando em consideração todo o contexto teológico, de gênesis a apocalipse, tem apoio bíblico. Não passam de conjecturas formadas por mentes humanas que anelam realizar uma leitura segundo o desejo e anseio do enganoso coração humano." Confissão de autor protestante a respeito das múltiplas escatologias em conflito.



Assaz conhecida é a afirmação de Urs Von Balthazar segundo a qual a escatologia constitui uma das principais 'tormentas' doutrinais experimentadas pelo protestantismo hodierno.

De fato os papistas e os ortodoxos tem se contentado em receber, como dogma divinamente revelado, apenas e tão somente a segunda vinda ou o advento visível de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme reza o símbolo:

"ELE novamente retornará para julgar os vivos e os mortos."

Dando a compreender que todos os espíritos desencarnados haverão de obter mais uma vez o complemento físico do corpo ou como se diz comumente, de ressuscitar; uns na Unidade de Jesus Cristo, os cordeiros para a vida eterna e neste nosso mesmo mundo transmudado; e os demais para a penitência noutros corpos, mais grosseiros e mundos menos evoluídos. É o quanto basta, em nossa "Exposição do símbolo' discutiremos exaustivamente a respeito buscando demonstrar que propriamente apenas dos justos ressuscitam (Deodoro de Tarso, Teodoro de Mopsoestes, Suleiman de Basra...) por terem recuperado a forma adequada de seus corpos enquanto que os ímpios ressuscitam analogicamente apenas, sendo introduzidos em corpos inferiores para a conversão.

Quanto aos papistas, protestantes tradicionais e mesmo alguns ortodoxos mal orientados sustentam ainda a doutrina farisaica do infernismo, alegando que as penas ou castigos impostos aqueles que morreram fora da Unidade de Jesus Cristo terão a mesma duração que as recompensas oferecidas aos justos prologando-se infinitamente por toda eternidade... E essas péssimas teologias perpetuam infinitamente a existência do mal.
A respeito de tão sinistra doutrina passaremos a largo pois haveremos de dedicar-lhe a totalidade de um volume.

Os neo protestantes todavia adicionaram outros tantos dogmas e doutrinas a respeito dos últimos dias, a ponto de constituirem verdadeiros partidos e facções: pré milenista, pós milenista e dispensacionalista, pré tribulacionista, pós tribulacionista, meso tribulacionista, etc cada qual com sua própria geografia ou roteiro extra tumba...

O resultado de tais formulações é uma confusão dos diabos na acepção plena do termo de modo que nem mesmo neste terreno, antes tão simples e batido, logram os livre exaministas chegar a qualquer tipo de acordo, em que pese a clareza e facilidade da Bíblia...

Naturalmente que o eixo de todas essas controvérsias indigestas é a doutrina milenarista ou milenista referente ao milênio ou reinado de mil anos descrito no livro da Revelação.

Eis porque devemos compreender e muito bem o que seja milênio ou milenarismo para compreender até onde seja possível o cipoal da escatologia protestante... E perceber que estamos diante daquela 'casa dividida' descrita pelo Senhor Jesus Cristo no Evangelho glorioso. Casa em que não devemos entrar!!!

Aqui no entanto, antes de fornecer a definição, principiarei deslindando a origem.

Para começo de conversa direi corresponder a doutrina milenarista, a um empréstimo judaico tomado ao zoroastrismo pela literatura apocalíptica pré Cristã.

Derrotados e dominados sucessivamente por Assírios, Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos; em suma pelos odiados pagãos, viram-se logo os israelitas e/ou judeus despojados de suas esperanças imperialistas a nível temporal. As quais, com o empréstimo tomado ao Zoroastrismo, transpuseram para o plano espiritual ou religioso concebendo um reinado ou império judaico de mil anos implantado pelo próprio jao com a ajuda de um guerreiro invencível chamado messias. E até hoje eles apresentam um ou dois messias sem saber se unem-nos ou separam-nos: Assim o guerreiro que acaba perecendo e o rei eterno que presidirá o fantástico banquete partindo em postas ao Beemoth e empanturrando os eleitos com gordura...

Trata-se portanto duma doutrina peculiar ao judaísmo - mais especificamente aos Zugot - e não duma doutrina comunicada pelo Senhor Jesus Cristo a seus abençoados apóstolos. cf "M. Simonetti," Milenarismo "na Enciclopédia da Igreja Primitiva."

Segundo podemos constatar a primeira elaboração exata desta doutrina no corpo da literatura religiosa judaica, encontra-se na profecia de Enoc a respeito das semanas, que vai do capítulo 91 ao 107.


Bem mais explicito é o livro de Ezra, onde o vidente recebe uma revelação da parte do arcanjo Uriel. O qual lhe explica que antes do juizo,  o Messias virá e estabelecerá um reino temporário com duração de 400 anos após o que toda a criação será aniquilada, inclusive o Messias (7:28). Sete dias após esta catástrofe ocorrerão a ressurreição, o julgamento e a estrada do mundo na economia divina e eterna.

Outras alusões a este maravilhoso evento encontram-se em IV Esdras 10:34; II Baruk 24:1-4; 30:1-5; 39:3-8; 40:1 - 4; & Livro dos Jubileus 1:4-29; 23:14-31