Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador soberania do Evangelho. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador soberania do Evangelho. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo II: Divisões a respeito da Santíssima Trindade - Sub Capítulo 04 > Dispostos a um exame proveitoso





Neste artigo o estimado leitor encontrará os seguintes tópicos:
  1. Dispostos a um exame proveitoso - A excelência do Evangelho
  2. Um exame tosco - EVANGELHO vs Bíblia
  3. Os líderes protestantes deploram a falta de Unidade do Biblismo



Dispostos a um exame proveitoso!


Ortodoxo: Aqui talvez - na medida em que substituamos o termo Bíblia por EVANGELHO - haja alguma esperança de acordo entre nós... Talvez comparando os princípios comuns enunciados pelas seitas com aqueles que se encontram no original grego do Evangelho obtenhamos algum VISLUMBRE DA VERDADE...

ANALISEMOS POIS OS FUNDAMENTOS GERAIS DO PROTESTANTISMO FACE AOS PRINCÍPIOS COMUNS ASSENTES NO EVANGELHO DE CRISTO.

Protestante: Parece até que o amigo nadou, nadou e nadou para morrer na praia tendo aderido ao método preconizado por nós: o livre examinismo.




Ortodoxo: Caso o amigo, que é protestante, resolva aplicar o princípio do livre exame aos fundamentos do protestantismo , partindo da Escritura do Novo Testamento, tendo a mente aberta, voltada sinceramente para a verdade e livre de preconceitos creio que a mim me seja permitido acompanha-lo em tal exame.

Neste caso, havendo empenho e honestidade, estamos justificados pela palavra do divino Mestre: Com quem te pede para caminhar tantas léguas, faz o dobro com ele.

Protestante: Não sei a que preconceitos te referes.

Ortodoxo: Por preconceitos quero dizer a prévia exclusão da hipótese tradicional proposta pela Igreja ortodoxa.

Quanto ao Cristão Ortodoxo medianamente instruído, se por um lado não esta obrigado a examinar os elementos da fé apresentados pela Igreja de Cristo por outro, não possui qualquer motivo que o impeça de realizar tal investigação a luz dos registros inspirados, desde que fazendo uso da lingua em que foram registrados: o grego ou numa interlinear universalmente reconhecida como exata.

Muito pelo contrário, somos levados a crer e a proclamar que um tal exame - equitativo, sóbrio, racional (que parta dos princípios Católicos e Protestantes de modo geral) e acima de tudo EVANGÉLICO - torna-lo-ia ainda mais convicto a respeito da posse da verdade divina. Insistimos no entanto para que sejam excluídas quaisquer traduções ou versões romanas ou protestantes e admitida uma finalidade irrestrita ao texto grego que corresponde ao original sagrado ou a pura palavra de Deus.

Nisto se distingue o exame do Ortodoxo do exame do protestante: O protestante suspeita da Igreja e rompe com ela antes de dar o exame por concluído - afinal nem haviam traduzido e examinado o livro por inteiro e já formavam seitas - enquanto o Ortodoxo parte antes de tudo da 'hipótese' ou o do testemunho da Igreja antes se passar a dúvida ou a suspeita. 

A prudência mesma leva o Ortodoxo a apegar-se firmemente a Fé da Igreja histórica, enquanto a controvérsia Bíblica ainda estiver aberta... e as seitas em disputa!

Ele não considera oportuno abandonar a interpretação comunitária por simples questionamentos em torno deste ou daquele texto obscuro.

E diante da polêmica e da incerteza aposta com a Igreja.






Um exame verdadeiramente produtivo da questão implicaria exatamente isto: Contrapor os principios ou 'solas' do protestantismo as notas revindicadas pelo Catolicismo Ortodoxo, tomando por base o NOVO TESTAMENTO, EM ESPECIAL AS PALAVRAS DE JESUS CRISTO OU SEJA O EVANGELHO.

Um exame evangélico ou neo testamentário sobre os fundamentos do CATOLICISMO ORTODOXO E DO PROTESTANTISMO seria para nós um convite irrecusável, mormente quando iniciado pelos protestantes... OS QUAIS, COMO FOI ADMITIDO PELO AMIGO, TEEM SE CONTENTADO EM TROCAR AS TRADIÇÕES DO PAPA ROMANO PELAS TRADIÇÕES E COMENTÁRIOS DOS PASTORES CUJO MAGISTÉRIO REMONTA A M. LUTERO... O fautor da sedição.




Um exame tosco!


Quanto ao exame vulgar ou rocambolesco segundo o qual deveríamos examinar doutrina por doutrina, interpretação por interpretação (e são tantas), teoria por teoria, a luz da 'Bíblia inteira'; mormente de traduções furadas como J F A ou a TNM DECLINAMOS CONSCIENTEMENTE. A este exame ineficaz não aderimos.

NO ORIGINAL GREGO DOS EVANGELHOS TEMOS A CHAVE MESTRA COM QUE ABRIR E FECHAR A PORTA DA CONTROVÉRSIA.

Assim nosso exame excluíra: a inspiração plenária, as traduções e as doutrinas particulares PARA CONCENTRAR-SE nos princípios fundamentais, no original inspirado e na centralidade Neo Testamentária ou Evangélica.


Devem pois as partes admitir soberania e a excelência do Novo Testamento, em especial do Evangelho e assim absterem-se de recorrer a textos aleatoriamente tomados a qualquer tradução do Antigo Testamento - como a JFA - como é norma e regra nas principais seitas a exemplo da CCB e da AdD. Um exame fundamentado na suposta igualdade entre Novo e o Antigo Testamento ou firmado na ideia corrente de Bíblia una e contínua é inaceitável da parte de qualquer Ortodoxo.

Pois enquanto as mentes dos sectários judaizantes giram em torno de nomes e conceitos como: Eleazar, Jetro, Barzilai, Atalia, Mardoqueu, Odolão... A mente genuinamente Cristã gira em torno de conceitos como TRINDADE, ENCARNAÇÃO, ILUMINAÇÃO, RESSURREIÇÃO, ASCENSÃO, APÓSTOLOS, BATISMO, EUCARISTIA...


Admitidas as distinções - entre princípios gerais e doutrina/ o original sagrado e as traduções / o Antigo e o Novo Testamento/ - fica o caminho limpo e aberto para o diálogo fraterno. Pois sendo o mesmo Jesus Cristo a um só tempo fundador da igreja e objeto dos Evangelhos; é certo que não pode haver discrepância alguma entre os dois veículos, mas concordância segura e certa e perfeita harmonia. 

Naturalmente que admitindo um exame, postulamos um exame sério e criterioso - pautado não só no conhecimento da lingua grega, mas no estudo da cultura em que os escritos inspirados estavam inseridos, nas principais normas de hermenêutica, nas sentenças dos padres e doutores dos primeiros séculos, etc - ao invés de um exame superficial e leviano com base em traduções estúpidas e alegorias imbecis.

O exame do pedreiro, do porteiro, do açougueiro, da passadeira, da copeira... que como dizia Lutero 'Não sabem distinguir as pessoas da Trindade.', não nos interessa...

Agora se o pedreiro, o porteiro, o peixeiro, a passadeira, etc desejarem tornar-se dignos por meio da instrução sólida e vigorosa, são muito bem vindos. POIS TODOS TEM A MESMO CAPACIDADE embora não tenham tido as mesmas chances ou oportunidades.

Então se alguém pretende debater, dialogar e discutir em torno da doutrina Cristã, que se torne digno ou se dignifique pela aplicação ao estudo.

Não estamos dispostos a discutir com quem crê que a última edição revisada da KJV, da JFA ou da TNM, caiu prontinha dos céus, letra por letra...

Feitas as devidas ressalvas contra a mania, frenesi ou delírio de examinar, criticar e julgar superficialmente e sem conhecimento de causa; admitimos que os princípios basilares do protestantismo precisam ser atentamente examinados sob todos os aspectos possíveis, a luz do Novo Testamento e sob o enfoque objetivo tanto da razão quanto da História, pois conforme dizia S João Crisóstomo: É graças a nosso desconhecimento das escrituras que a heresia avança dia após dia.

Já o protestante Munscher dizia que "Quando os protestantes combatem a tradição da igreja nada mais combatem que a História da própria Igreja.". Critica de protestante a protestantes...

& Perrone: "Por mais que os protestantes afetem não fazer caso algum da antiguidade Cristã e até mesmo despreza-la, não podem, sem embargo, enganar a si mesmos quanto a deformidade de um sistema sem quaisquer antecedentes na linha do tempo e que difere substancialmente do sentir comum dos fiéis de todos os séculos anteriores ao aparecimento do protestantismo. 

Trata-se duma revindicação que brota da alma, esta busca pela identidade histórica da fé e é muito difícil sufoca-la; e se é assim tão forte quanto a religiosidade em geral, quanto mais forte não será numa religião positiva e mais ainda naquela que postula a entrada de Deus no seio da História? COMO PODERIA ELA SEM REPUDIAR O TESTEMUNHO DA HISTÓRIA SEM PECAR CONTRA SI MESMO E ACOMETER GRANDE DANO AOS FIÉIS???" 


Admoesto e exorto portanto cada protestante, a ser honesto e sincero consigo mesmo e a 'julgar' cada um dos princípios dogmaticamente estabelecidos por seus líderes espirituais.

Quanto a Ortodoxia, ja dissemos, se por um lado não é necessário examina-la - enquanto instituição histórica fundada pelo Senhor Jesus Cristo - por outro, decreto ou mandamento algum impede seus filhos de faze-lo, tanto se formos solicitados a realiza-lo em comum, acompanhando o exame iniciado por homens de boa vontade, o quais tendo postos seus preconceitos de lado, aspiram pela verdade divina.

O que a fé dispensa, a caridade justifica e a nobreza obriga!

protestanteQue resultará de tão árduo exame????

OrtodoxoCaso os princípios propostos pela instituição X ou N estejam de pleno acordo com a palavra de Cristo consignada nos Evangelhos ela certamente fará jus ao titulo de Cristã e evangélica; por outro lado, caso as doutrinas por ela enunciadas sejam estranhas a este bendito luzeiro ela deverá ser tida em conta de precursora do anti-Cristo, alcova de Satanás e seita abominável. NEM MAIS NEM MENOS...

Protestante: Compreendo.

Ortodoxo: Diga-me cá uma coisa, quantos evangelhos diferentes existem?

Protestante: Segundo creio, embora existam quatro relatos formais - Mateus, Marcos, Lucas e João - eles se completam de uma tal maneira a ponto de formarem único relato espiritual ou Evangelho, de modo que o apóstolo dos gentios pôde escrever:

"Se um anjo descido dos céus nos ensinasse outro evangelho, seria maldito."



ortodoxo: Respondeste bem. De fato podemos dizer 'Evangelho' no singular ao invés de 'evangelhos' se levamos em conta que as quatro narrativas concordam perfeitamente umas com as outras e que não há qualquer discrepância bastante séria ou essencial entre elas.

O que gostaria de saber, no entanto, é se as igrejas que dizem proclamar esse único Evangelho também estão de pleno acordo entre si?



LÍDERES PROTESTANTES REVINDICAM A UNIDADE...







Protestante: De minha parte, julgo que não falte acordo pois "APESAR DA APARENTE DIVERSIDADE DAS "SEITAS" PROTESTANTES, RELATIVAMENTE AOS PONTOS ESSENCIAIS DA FÉ, HÁ ENTRE ELAS MAIS UNIDADE DOUTRINAL QUE NA IGREJA DE ROMA." Ernesto L. de Oliveira. "Roma, a igreja e o anticristo." São Paulo, 2 ed p 94




"EM TORNO DAS QUESTÕES FUNDAMENTAIS FLUTUAM OUTRAS DE ORDEM SECUNDÁRIA, ENCARADAS VARIADAMENTE PELOS DIVERSOS ESPÍRITOS QUE LHAS ESTUDAM." Eduardo C. Pereira in "O problema religioso da América Latina" 1920, 1 ed, p 64




"ESTOU PLENAMENTE CONVENCIDO DE QUE HÁ UMA UNIDADE DE DOUTRINA TÃO ESTREITA NA IGREJA EVANGÉLICA COMO A QUE HÁ NA ROMANA." Seymour "Noites com os romanistas" p 46





"Divergências em matérias não essenciais podem até ser indícios de vitalidade." Schaffin "Nossa crença e a de nossos pais." p 207





Constituindo a Unidade um caráter da verdade é evidente que a Igreja protestante não poderia deixar de revindica-la para si sem abrir mão da verdade. (Jurieu)

Apesar disto "ACREDITO QUE, PELO SIMPLES FATO DE SERMOS HUMANOS, SEMPRE TEREMOS DIFERENÇAS DE OPINIÃO." James Kennedy 'Evangelismo explosivo' pp 96





domingo, 30 de novembro de 2008

B) LXXXVII - Mediadores doutrinários ou um só Instrutor autorizado???




LUZ PARA AS NAÇÕES ÉS TU OH DESEJADO.









Um sistema caracterizado pela incongruência ou pela incoerência. Talvez esta frase seja o melhor modo de definirmos o protestantismo, afinal nada nele é consequente...

E foge a todos os padrões de lógica ou racionalidade.

Basta dizer que condena a intercessão dos santos mortos (MAS NÃO A DOS VIVOS!!!) ENQUANTO ADMITE CENTENAS DE MEDIADORES DOUTRINÁRIOS; ignorando, neste sentido a tão decantada suficiência de Jesus Cristo. Pois aqui é necessário pedir migalhas a Moisés, Samuel, Davi, Salomão, Abdias, etc E CRISTO APENAS JÁ NÃO BASTA...

O propósito do diálogo abaixo é justamente problematizar e discutir essa estranha anomalia.


protestante: Tive ocasião de examinar algumas publicações editadas por nossas igrejas e não pude deixar de perceber que a maioria das referências havia sido tomada ao Testamento Antigo ou a pena apostólica. O Evangelho parece vir sempre em terceiro lugar; após as penas apostólica e profética (!!!).

Ortodoxo: Donde mais os jeovistas poderiam retirar seu unitarismo insipido, os adventistas seu sábado e os calvinistas seu furioso iconoclasmo???

Quando ainda militava nas fileiras do protestantismo perguntei a um pastor porque razão o Evangelho quase sempre vinha em terceiro lugar em termos de citações i é quase sempre após as penas profética e evangélica?

Respondeu-me o escolado ministro dizendo que a causa da disparidade era devida a extensão de cada uma das fontes. O Evangelho era menos citado pelos teólogos reformados porque o espaço da pena apostólica e da pena profética NO CONTEXTO DA BÍBLIA ERA BEM MAIOR...

ASSIM, SEGUNDO ELE, ERA ABSOLUTAMENTE NATURAL QUE AS PENAS PROFÉTICA E APOSTÓLICA FOSSEM MAIS CITADAS QUE A PENA EVANGÉLICA (!!!) SIMPLES ASSIM!!!

Então porque cargas dágua vocês protestantes não assumem o título de bíblicos, de proféticos ou de apostólicos uma ver que se recusam a admitir a superioridade e a conceder prioridade AO EVANGELHO??? QUE PORQUEIRA DE EVANGÉLICOS SÃO VOCÊS UMA VEZ QUE GRAÇAS AO DOGMA DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA IGNORAM SUPINAMENTE A CENTRALIDADE E EXCELÊNCIA DO EVANGELHO???

QUE 'ESTÓRIA' É ESSA DE "VOLTEMOS AO EVANGELHO" DE NA VERDADE VOCÊS JAMAIS RETORNAM AO EVANGELHO MAS A GÊNESIS, A SALMOS OU A ROMANOS OU A APOCALIPSE??? Desde quando temos EVANGELHOS de Moisés, Davi ou Paulo???? PORQUE EU SÓ CONHEÇO QUATRO: MATEUS, MARCOS, LUCAS E JOÃO; os quais aprendi a DISTINGUIR E A AMAR ACIMA DE TUDO GRAÇAS A IGREJA ROMANA I É A IGREJA DO PAPA!!!

De fato quanto a extensão, volume ou tamanho o EVANGELHO é suplantado pelas penas profética e apostólica. QUANTO AO CONTEÚDO NO ENTANTO SUCEDE-SE EXATAMENTE O CONTRÁRIO POIS ENQUANTO LÁ TEMOS AS PALAVRAS DOS PRECURSORES E DOS SERVOS; AQUI TEMOS AS PALAVRAS DO PRÓPRIO SENHOR E MESTRE DE TODOS!!!

Ficando em termos absolutos, a superioridade; com o Evangelho. O qual por isso mesmo deveria ser citado com mais frequência por um povo que declara pertencer a Jesus Cristo...

MAS É TUDO BÍBLIA E A BÍBLIA É UMA SÓ, responde nosso protestante.

Então bau bau ENCARNAÇÃO... e bau bau Cristianismo.

Assim sois, como não cessamos de repetir: mosaístas; samuélicos, davídicos, salomônicos, jeremíticos, etc 'pseudo judeus' e judaizantes ANTES DE CRISTÃOS. Pois supõem-se que o Cristão deva priorizar os ensinamentos daquele Verbo que se fez carne...

Na verdade ao invés da Bíblia Una ou única temos lá bem separadinhos dois testamentos: UM ATUAL OU NOVO e outro antigo ou caduco; e dentro do Novo temos um Evangelho, Evangelho em que estão registradas as lições do Deus feito homem Jesus Cristo; o qual, segundo a voz celestial devemos ouvir em primeiro lugar.

Ora vocês protestantes não observam este critério ditado pela consciência Cristã...

E ASSIM APRESENTAIS A JESUS CRISTO COMO UM ENTRE VÁRIOS, AO MENOS EM TERMOS DE AUTORIDADE DOUTRINAL. COLOCANDO MUITOS OUTROS FALSOS MESTRES EM PÉ DE IGUALDADE COM ELE...

Do contrário não seríamos acordados por vós, as nove da manhã para ouvir Josué, Salmos, Cantares, etc e eternas queixas contra a Trindade, o Domingo, o pedobatismo, a iconofilia, etc

protestante: "CRISTO SEMPRE AMALDIÇOOU A IDOLATRIA." Miguel Vieira Ferreira, in "O Cristo no Juri." São paulo, Saraiva, 1957, p 74

ortodoxo: Só se for em algum evangelho apócrifo anexado ao Novo Testamento por qualquer pastor bastardo.

Doutra forma DESAFIAMOS TODOS OS PROTESTANTES DA FACE DA TERRA, DO MAIOR AO MENOR, OS PATRIARCAS DE SEITA, PROFETAS, ILUMINADOS, TEÓLOGOS, APOLOGISTAS - COMO O GEISLER -CURANDEIROS, PASTORES, DIACONOS, ETC ENFIM TODOS SEM EXCEÇÃO; A APONTAREM UMA ÚNICA PASSAGEM EXTRAÍDA DOS SANTOS EVANGELHOS EM QUE JESUS EM QUE NOSSO MESTRE JESUS CRISTO TENHA SE DADO AO TRABALHO DE PROFLIGAR A IDOLATRIA E - A SEMELHANÇA DE QUALQUER LÍDER PROTESTANTE -  CLAMAR CONTRA O USO IMAGENS, PINTURAS, REPRESENTAÇÕES, ETC.

ESPECIALMENTE SE, ENQUANTO DEUS ONISCIENTE; TINHA PLENO CONHECIMENTO DE QUE SEUS FUTUROS SEGUIDORES E FILHOS DA IGREJA ORTODOXA HAVERIA DE PRESTIGIAR O DOGMA DA ENCARNAÇÃO CONFECCIONANDO IMAGENS SUAS COM O INTUITO DE PRESTAR REVERÊNCIA. POR QUE ENTÃO NÃO ATALHOU O PASSO DE SEUS FUTUROS SEGUIDORES PROIBINDO-OS DE FAZEREM REPRESENTAÇÕES SUAS E DE HOMENAGEA-LAS???

Basta dizer que esta simples providência teria evitado que rios de sangue tivessem sido derramados durante o século VIII, durante a controvérsia iconoclástica. Pois enquanto os iconoclastas - COMO NOSSOS PROTESTANTES - recorriam sistematicamente ao testemunho dos judeus que viveram ANTES DA ENCARNAÇÃO DO VERBO; os ortodoxos exigiam a apresentação de testemunhos procedentes do Evangelho; coisa que iconoclasta algum jamais pode fornecer pelo simples fato de Jesus Cristo jamais ter abordado um 'ASSUNTO TÃO IMPORTANTE' (!!!)

E ASSIM DE SÉCULO A SÉCULO, DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO ESTE REPTO CONTINUA DE PÉ; E POSSO REPETIR AS PALAVRAS DOS PADRES ORTODOXOS DO OITAVO SÉCULO - dirigidas aos iconoclastas - E CERTIFICAR QUE SE QUALQUER SECTÁRIO FOR CAPAZ DE DEMONSTRAR-ME QUE JESUS CRISTO - tal e qual os antigos profetas ou qualquer pastor protestante - PROFLIGOU O CULTO TRIBUTADO AS IMAGENS PELOS ICONÓFILOS FAÇO-ME PROTESTANTE, LANÇO AO FORNO TODAS AS MINHAS ÍCONES E APAGO ESTE BLOG!!! 

APRESENTEM-SE PROTESTANTES, POIS O DESAFIO FOI FEITO!!!

Mas temos a Bíblia e a Bíblia É TODA IGUAL... ENTÃO VÃO PROCURAR A TRINDADE, A FÓRMULA DO BATISMO, A INSTITUIÇÃO EUCARÍSTICA, O PAI NOSSO, AS BEM AVENTURANÇAS, ETC NAS OUTRAS PARTES DA BÍBLIA E ME MOSTREM...

Do contrário mostrem-me igualmente em que partes de seu Evangelho o Senhor sanciona o recurso de exercer violência contra os incrédulos, de sacrificar os desertores e apóstatas, de apedrejar ou torturar feiticeiras ou de mutilar os blasfemares! Mais fácil vocês darem com tais maravilhas no Corão e anexa-lo a vossa mikra do que dar com elas no Evangelho de Cristo...


A Bíblia é toda igual...

Então por que Deus se fez homem???

PARA REPETIR TUDO QUANTO JÁ FORA DITO POR SEUS EMISSÁRIOS???

É a Moisés e não ao Senhor da Vida que dirigem-se todos os iconoclastas, sedutores e falsos profetas; fazendo trajeto oposto aquele que é indicado pelo plano divino, pois vão da luz a sombra, da realidade ao símbolo, do fato a figura... DO NOVO AO ANTIGO; merecendo ser classificados como apóstatas.

Os protestantes invertem e revertem a economia da restauração indo do Senhor aos servos, do mestre aos alunos, da divindade as criaturas...

Ao invés de darem a última palavra a Jesus e seus apóstolos, autorgam-na a David ou a Salomão. A cegueira deles é tanta que cuidam ser Daniel capaz de elucidar o Evangelho ou que nosso Salvador possa ser interpretado através de Malaquias ou Ezequiel.

De modo geral podemos definir o protestantismo como um evolver face ao mistério da Encarnação ou como um caminhar para trás na direção da lei dos profetas e patriarcas...

Nós não podemos acompanha-los pois TEMOS O CRISTO E SEUS APÓSTOLOS E TENDO CRISTO TUDO TEMOS...

protestante"A BÍBLIA DOS JUDEUS NO TEMPO DE NOSSO SENHOR ERA VIRTUALMENTE O NOSSO TESTAMENTO ANTIGO. PORTANTO SUA CONFIRMAÇÃO DERIVA DE CRISTO MESMO... AQUILO QUE ERA INDISPENSÁVEL PARA O REDENTOR É IGUALMENTE INDISPENSÁVEL PARA OS REDIMIDOS." G A Smith in "Modern cristicism' pp 11

"NOTAI - JESUS ARRISCA TUDO NA INSPIRAÇÃO E VERACIDADE DA BÍBLIA. A DEIDADE DO FILHO DO HOMEM E A VERACIDADE DAS ESCRITURAS CAEM OU FICAM DE PÉ JUNTAS (noutras palavras> Cristo = Bíblia)." Carey Taylor comm in loc

ortodoxo: Acontece que ele mesmo declara: VOSSA LEI ao invés de declarar: MINHA LEI ou como diziam os rabinos A LEI BAIXADA DOS CÉUS. DANDO A COMPREENDER QUE SE NOS REGISTROS ANTIGOS HAVIAM PALAVRAS DIVINAS CONCERNENTES A SUA MANIFESTAÇÃO NESTE MUNDO TAMBÉM HAVIAM PALAVRAS E DECRETOS PURAMENTE HUMANOS.

Assim a demonstração de que ele tinha certas passagens em conta de divinas é sempre insuficiente tendo em vista certificar que ACREDITAVA NA DIVINDADE DE TODAS AS PARTES DO REGISTRO; CUJO CORPO POR SINAL ESTAVA AINDA INDETERMINADO. Nem se pode dizer de Jesus que comungasse das crenças geralmente admitidas pelos antigos hebreus uma vez que amiúde assume posição crítica face a tais crenças.


protestante: Tal nossa fé - 

"Cremos na inspiração divina, autoridade e suficiência das escrituras." reza o primeiro inciso do Novo credo.

&

"Cremos no direito e no dever de cada individuo servir-se de seu juizo para interpretar a Bíblia." reza o segundo inciso.

& em terceiro lugar: "Cremos na unidade e na Trindade divina." Símbolo proposto pelo Dr Elder aos protestantes congregados em Buenos Aires (1916).

ortodoxo: Belo símbolo: Deus em terceiro lugar após o livro e os homens e a Bíblia e o livre examinismo antepostos a Deus!!!!!!!!!!!!!KKKKKKKKKKKKKK E DEPOIS ELES AINDA ENCHEM SUAS BOCAS PARA DENUNCIAR A IDOLATRIA ORTODOXA!!!

E a idolatria protestantes que desde os tempos antigos subordina a noção Cristã de divindade a um exame naturalista pautado num livro???

Olhem para seu sistema doutrinário!!! Destrinchem-no por completo e em suas entranhas encontrarão o veneno da idolatria que projetam nos Católicos.

Vil idolatria que em termos de autoridade doutrinária situa dezenas de Mestres ao lado do único Mestre Jesus... Que nivela as palavras do Verbo Encarnado as palavras de outros seres puramente humanos... Que em termos de força iguala as penas profética e apostólica a pena Evangélica... Que compara a Igreja de Cristo a sinagoga de Moisés... Que submete o conteúdo da divina Revelação - até mesmo no que concerne a natureza divina!!! - a analise humana...  A QUAL POR ISSO MESMO REVERTEU A SUBJETIVISMO, RELATIVISMO, CETICISMO, IDEALISMO NEOPLATÔNICO, ATEÍSMO, DEÍSMO, AGNOSTICISMO, MATERIALISMO, ETC

B) LXXVIII - Breve histórico sobre a interpretação das Escrituras pelos judeus e Cristãos

Interpretar é atribuir um sentido ou melhor escolhe-lo.

O que em dá por pressuposto a multiplicidade ou ao menos a duplicidade do sentido.

Em termos de literal e simbólico ou alegórico.

Assim enquanto uns encaram a narrativa segundo a qual a primeira mulher, Eva; teria sido feita a partir de uma costela do primeiro homem, Adão; em sentido literal; outros - como Thomas Vio, o Cardeal Caytano - sustentam tratar-se duma alegoria, concernente a dignidade da mulher.

O próprio Teodoro que era partidário da interpretação literal, reconhece - no "Comentário a Galatas" - que não poucos Cristãos do seu tempo (século IV) tendiam a encarar os primeiros capítulos do gênesis em termos de simbolismo ou alegoria. Ambrósio faz remontar tais opiniões a Apeles; um erudito Cristão que teria florescido por volta do segundo século desta era e cujos comentários bíblicos serviram de modelo a Orígenes.

Já as epístolas aos Hebreus e de Barnabé, que apresentam as leis dos judeus em sentido alegórico, remetem diretamente ao Livro de Aristéas.

Tal tem sido até nossos dias a postura de diversos grupos ou indivíduos Cristãos.

Havendo mesmo dentre eles quem procure por cada mistério revelado pelo Senhor Jesus Cristo - como a Trindade, a imortalidade, a ressurreição, a reconciliação, etc - no corpo do antigo testamento sob a forma de alegorias.

E no entanto como advertia Diego de la Estrela contra Arias Montano "O SENTIDO ALEGÓRICO DA GRANDE MARGEM A ARBITRARIEDADE." 

"DEVENDO SER EMPREGADO COM MUITO CUIDADO E PRUDÊNCIA E SER FAVORECIDO PELO CONTEXTO." Menochius

O que nem sempre podemos observar na História da exegese judaico cristã.

Afinal que indícios temos de que o autor dos primeiros capítulos do gênesis desejou expressar-se alegoricamente???

Nenhum!!!

Todo conjunto da narrativa dá a entender que o autor desejava informar o leitor a respeito de fatos ou de acontecimentos 'reais' e não comunicar algum sentido mais elevado ou sofisticado.

Sequer podemos afirmar com certeza absoluta que os primitivos israelitas possuíam qualquer sentido de alegoria ou simbolismo. 

Exceto quando expressavam-se tanto mais livremente por meio de hinos, cânticos e poesias... 

O gênesis no entanto sabe a prosa e não a poesia.

ENTÃO DIREI QUE OS 'FATOS' DESCRITOS NOS PRIMEIROS CAPÍTULOS DO GÊNESIS SÃO REAIS???

EM MOMENTO ALGUM DECLAREI QUE OS 'FATOS' NARRADOS ALI SÃO REAIS OU VERÍDICOS.

Tudo quanto disse é que certamente não se trata duma narrativa alegórica e QUE TAIS FATOS ERAM CERTAMENTE REAIS AO MENOS PARA AQUELE QUE REGISTROU-OS.

A questão aqui não é se a narrativa genesiana é ou não real - E já adianto que para mim não é - mas se a atribuição alegórica é ou não arbitrária no sentido de que judeus e cristãos talvez estejam projetando suas crenças e ideias (tanto mais sofisticadas) no passado remoto. 

Que base temos para supor que o redator do gênesis tomava a costela de Adão por sinal de igualdade ou os anjos pelos filhos de Set sem falsear o legítimo sentido da narrativa???

Uma coisa é ter descrido por completo quanto a realidade do gênesis e de outras partes do AT e outra a negação do sentido literal. Então o que?

Trata-se então de verificar até que ponto a atribuição arbitrária de um suposto sentido alegórico tem servido para justificar a afirmação de toda esta literatura como 'Cristã'.

Ou como uma espécie de muleta destinada a sustentar custe o que custar a doutrina da inspiração plenária.

De fato os ancestrais, sempre que se viam em apuros com a racionalidade ou a experiencialidade atribuíam a tais escritos um sentido mistico ou oculto; ficando tudo por isso mesmo.

A questão agora é esta: será que ainda podemos apelar de boa fé a tal expediente???

Para podermos dar uma resposta satisfatória a semelhante pergunta principiemos por indagar a respeito das origens da interpretação alegórica.

Até onde nos é dado saber o esquema alegórico de interpretação é filho da cultura grega onde surgiu como uma espécie de resposta ao conflito travado entre a Filosofia e a Mitologia ou religião a partir do século VII a C.

Sutis ou desbragados os ataques dos filósofos ao patrimônio religioso ancestral foram devastadores. Uns após os outros Xenófanes, Demócrito, Anaxágoras, Platão, Aristóteles, Epicuro, etc partindo de perspectivas diferenciadas foram assestando seus golpes contra Homero e Hesíodo a ponto de exigir que suas obras fossem censuradas!!! Chegando alguns - como Diagoras e Evemeros - aos confins do deísmo ou mesmo do agnosticismo...

A maior parte dos gregos no entanto não estava nem um pouco disposta a abandonar a fé de seus antepassados. Necessário foi criar uma solução de compromisso; por meio da qual, até certo ponto, as críticas da filosofia fossem incorporadas pela religião... os próprio circulo de Platão parece ter indicado esta solução sob a forma da alegoria, de que temos exemplo na alegoria da caverna ou na alegoria do hermafrodita.

Tendo passado a Alexandria este sistema foi capaz de reduzir a mitologia grega a uma espécie de linguagem cifrada em termos de religião natural ou de teodicea. Aos antigos gregos no entanto jamais ocorreu indagar se todos estes esforços correspondiam a natureza dos escritos em questão ou se pelo contrário deles resultava um sentido artificial...

Até onde sabemos eles jamais questionaram se os ancestrais ou os redatores dos mitos tinham conhecimento a respeito das doutrinas e ensinamentos que eles imaginavam encontrar ali. E davam-se por satisfeitos em honrar os ancestrais supondo-os tão sagazes e inteligentes quanto eles mesmos...

Afinal eram incapazes de imaginar seus ancestrais como limitados pela cultura.

Nós no entanto somos levados a indagar se de fato tais conhecimentos atribuídos a posteriori estavam em posse dos ancestrais dos períodos homérico ou arcaico??? Será que para eles a narrativa a respeito de Prometeu e o fogo dos deuses possuía mesmo um significado oculto e sofisticado ou que acreditavam de fato na existência de um Olimpo enquanto morada dos deuses, de um fogo real ardendo na lareira dos deuses e de um gigante chamado Prometeu???

Mas como haveriam de crer em semelhantes bobagens???

Da mesmo forma como hoje ainda há pessoas que acreditam na realidade do gênesis com sua serpente falante e gigantes ou seja titãs!!!

O próprio estádio cultural daquela sociedade indica que muito provavelmente seus membros recebiam todas narrativas mitológicas como 'fatos reais' ou que simplesmente criam neles como muitos ainda hoje creem em anjos, milagres, etc

E a interpretação alegórica?

A interpretação alegórica tinha por objetivo ocultar a ruptura existente entre a religiosidade grega anterior e posterior a filosofia e afirmar uma espécie de continuidade artificial e inexistente. Pois na verdade os gregos instruídos que viveram no mundo pós socrático já não podiam crer na maior parte das coisas em que haviam crido seus ancestrais; como na divindade do sol, apresentado por Anaxágoras como uma simples pedra incandescente ou na existência de um abismo nos confins do Oceano...

A alegoria implica sempre a impossibilidade de crer, ao menos no óbvio ou no que os antepassados acreditaram. Exigindo uma espécie de releitura anacrônica...

Os antigos gregos não podiam mais acreditar naquilo que os ancestrais, com tanta candura, haviam acreditado. E por isso conservando as letras das narrativas atualizaram o sentido, de modo a compô-lo com a racionalidade.

Os antigos israelitas não podiam sequer ter imaginado semelhante esquema, pelo simples fato de que a filosofia e crítica religiosa não fez sua aparição entre eles, mas; entre os gregos.

Entre eles penas o lirismo poético comportava certa liberdade com relação a acepção original... 

A taurat no entanto, como já dissemos foi redigida em termos de prosa e não de poesia.

E por isso recebida em termos de literalidade até o momento em que os judeus instalados em Alexandria desde o século VII a C deram com a crítica dirigida aos filósofos a mitologia grega; a qual até certo ponto atingia sua própria mitologia. Postos em contato com o pensamento racionalista grego os judeus mais instruídos da cidade não puderam permanecer inumes a ele e deixar de considerar semelhantes críticas buscando algum tipo de resposta.

Acontece que semelhante resposta já havia sido fornecida a um bom tempo, pelos gregos mais instruídos; sob a forma da alegorização. Bastando aos judeus tomar posse da mesma e aplica-la a seus registros.

Segundo Mar Eusébio (na H E) o primeiro dentre eles a imitar os gregos foi um certo Aristóbulo de Panias - nos Comentários aos escritos de Moises - o qual segundo Anatólio teria florescido em meados do terceiro século a C. O mais eminente no entanto foi Filon, o qual, tendo florescido no primeiro século desta Era tentou formular uma espécie de síntese entre os escritos atribuídos a Moisés e o pensamento platônico.

Foi durante este período, helenístico; que os teólogos judeus associaram o Deus dos profetas ao Deus dos filósofos, dando por suposto que era o mesmo deus dos patriarcas e reis dos tempos antigos e mantendo a doutrina equivocada da eleição étnica. Eis porque o livro de Aristéas identifica javé com zeus, enquanto - de acordo com Plínio - o patriarca judeu de Alexandria chegou a identifica-lo com Serapis.

Assim de capricho em capricho, por volta do século terceiro desta Era chegaram os hebreus as loucuras da Cabala e de um só signo extraíram dúzias de significados.

Todavia nem por isto, prevaleceu o sentido alegórico ou simbólico durante a alta idade média. Pois continuaram a insistir a respeito da literalidade do Hexameron e dos 'milagres' ao menos até Aben Ezra e Maimonida. 

Tendo estes vivido pouco depois da fixação da Ortodoxia islâmica por Al Achari e Al gazalli; sofreram o impacto da filosofia aristotélica então incorporada ao islan pela Mutazzila. Um dos focos do ataque feito pelos racionalistas muçulmanos foi justamente a crença na literalidade do Hexameron e dos 'milagres' i é o ensinamento dos rabinos ortodoxos.

Diante disto alguns lideres judeus como Abenezra, Maimonida, Gersonides e Hasdai Crescas que foi chamado Hashem foram levados a abraçar a filosofia de Aristóteles e a estabelecer restrições quanto a literalidade da Torá. Chegando o último destes a alegorizar a respeito de quase todas as passagens do Hexameron...

Posteriormente, quando a Mutazzila foi aniquilada e a ortodoxia islâmica restabelecida pelo sunismo; livre das pressões racionalistas os rabinos puderam reafirmar a literalidade e na sobrenaturalidade de seus registros. E de um modo tão categórico que Nahmanides, o Ramban; chegou a classificar Maimonida como herético e a proibir a leitura do "Guia dos perplexos" bem como o estudo da filosofia grega... Ele também susteve a opinião segundo a qual os adeptos do simbolismo deveriam ser excomungados.

Os judeus civilizados no entanto jamais deixaram de endossar as opiniões de Maimonida.

Na França todavia, onde os judeus não sofriam quaisquer pressões por parte da filosofia (a Igreja romana ainda se encontrava sob influxo do platonismo e do agostinianismo) os rabinos, como Rachi e Quimchi continuaram a insistir a respeito da literalidade e da sobrenaturalidade da Tanakh e converteram-se, desde então, em padrões de Ortodoxia para a sinagoga.



A INTERPRETAÇÃO ALEGÓRICA E O CRISTIANISMO


Diante disto fica fácil entender como e porque o alegorismo foi introduzido pelos alexandrinos no corpo do Novo Testamento sob o título de Epístola aos Hebreus. Marcando da mesma maneira a Epístola atribuída a S Barnabé...

Posteriormente foi adotado pelos exegetas heterodoxos Basílides e Heracleon - nos 'Comentários ao Evangelho de João (Onde declara que as sandálias significam as coisas do mundo e que o chicote é o pode do Espírito Santo.

Enfim o esquema retorna a Ortodoxia por iniciativa de Orígenes.

E torna-se característico da Escola alexandrina.

Sendo recebido pelos medievais como um dos quatro sentidos ortodoxos. E adquirindo primazia entre os latinos graças ao prestígio de Agostinho.

Já a escola de Antioquia, fundada por Malquion inclinou-se mais a literalidade não só do Novo Testamento da graça, mas até mesmo do testamento judaico.

Ao menos no que diz respeito ao Novo Testamento e aos Santos Evangelhos a contribuição desta Escola, que chegou a antecipar certos aspectos da exegese científica, foi por assim dizer capital e suas decorrências em termos de teologia marcantes.

Quanto ao Antigo Testamento aproximou-se paradoxalmente da alta crítica; pelo simples fato de não querer servir-se da válvula de escape alegórica...

Apenas de modo geral podemos dizer que parte dos alexandrinos e daqueles que tomaram seu caminho expuzeram-se a dois erros: 

  • Alegorizar arbitrariamente sobre certas passagens do Novo Testamento e do Evangelho e 'espiritualizar' a teologia Ortodoxa em termos neo platônicos. Tendência retomada posteriormente por Zwinglio e pelos pentecostais.
  • Fornecer um expediente precioso aos adeptos da Inspiração plenária que não desejavam receber literalmente certas partes do Antigo Testamento.

Já os antioquenos ou melhor, apenas uma parte deles, caiu no ridículo de advogar a literalidade e a realidade do AT em termos similares aos de nossos fundamentalistas.

Quanto aos reformadores é sabido com que acrimônia, tanto Lutero quanto Calvino referiram-se aos comentários de Origenes e suas deploráveis banalidades.

Aqui nem mesmo o divino Agostinho escapa as censuras do ditador de Genebra: "OMITO AQUI A EXPLANAÇÃO ALEGÓRICA PROPOSTA POR AGOSTINHO A RESPEITO DA ARCA... PORQUE PARECE ISENTA DE SOLIDEZ." in Comm ad Gen VI,14

Aqui no entanto cabe uma importante ressalva: sempre que se serviam do Antigo Testamento os alexandrinos (Bem como Agostinho) procuravam por Jesus Cristo ou melhor por figuras suas AO INVÉS DE BUSCAREM ELEMENTOS JUDAICOS SEGUNDO A LETRA.

De fato os alexandrinos cairam no ridículo enxergando tipos e figuras onde não havia nada... Importa que não perderam o sentido do Cristianismo, que é Cristo.

Agora Calvino censura os alegorismos de Origenes, mas não tem nada de superior ou de mais excelente para oferecer-nos. E não desejando abrir mão da Inspiração plenária e dos escritos Mosaicos brinda-nos com mitos e fábulas judaicas reforçando sua literalidade.

Assim se Origenes busca disfarçar ou ocultar nossa 'incredulidade' no que concerne a letra do gênesis; estabelecendo sentidos mais refinados e concernentes a Jesus Cristo ainda que arbitrários; Calvino com toda sua habilidade e técnica onera o credo Cristão com um peso morto...

Então Origenes brinda-nos com belas mentiras enquanto Calvino apresenta uma realidade desagradável ou melhor inaceitável ao menos para aqueles que insistem em pensar. E se a tese de Origenes é forçada e inadmissível a que Calvino é natural e igualmente inadmissível...

Enfim sacrificado o alegorismo só nos resta apontar para a inspiração parcial. Pois desde então a farsa acabou...

Eis porque os fundamentalistas de hoje, sempre que se veem acossados pelos Cristãos esclarecidos, recorrem a manobra alegórica... 

Porque na verdade são incapazes de encarar os registros mosaístas como eram encarados pelos antigos judeus ante helenistas, i é, literalmente. Porque não podem acreditar que o universo tenha sido produzido em seis dias literais de vinte e quatro horas ou que nosso planeta tenha menos de sete mil anos...

Porque sabem ser tais crenças absurdas ou melhor dizendo imbecis...

Porque é exigir demais da fé...

Assim parte dos protestantes dão suas costas a Calvino e voltam-se novamente a Orígenes e a Agostinhos pois preferem passar por ingênuos e tontos que por idiotas...

E o simbolismo converte-se em seu derradeiro refúgio...

Pois a realidade apontada por Calvino é demasiado feia: serpentes falantes, extração de costelas, anjos que transam com mulheres, titãs ou refains.

Por fim o fundamentalismo biblicista completa sua obra associando o inutil ao desagradável ou seja o vício de alegorizar excessiva e arbitrariamente a respeito do Novo Testamento a uma compreensão chã ou literal do Antigo Testamento. E elo primeiro caminho ele vai de encontro ao neo platonismo enquanto pelo segundo vai de encontro ao judaísmo... e por ambos chega ao transcendentalismo absoluto revertendo sem que perceba o mistério da Encarnação; por fazer-se a um tempo platonizante e a outro judaizante. Ora estas duas tendências buscam espiritualizar tudo quanto o DEUS Cristão desejou materializar quando se fez carne na pessoa de Jesus Cristo. O PRODUTO DE TUDO ISTO É A APOSTASIA.






domingo, 23 de novembro de 2008

Cap LXIII - Roteiro para um exame proveitoso




"QUEM TOMA O ARADO NÃO OLHE PARA TRÁS."


Todavia, se apesar de nossas advertências, aquele que se encontra fora da igreja, movido pela curiosidade ou pelo amor, deseja examinar seus ensinamentos com imparcialidade; não podemos deixar de estender-lhe a mão amiga e de fornecer-lhe alguma orientação.

Pois ao cabo de muitos anos pode um exame criterioso conduzir a verossimilhança do que foi revelado ou as proximidades da sã doutrina. E assim com um passo chega o homem a Ortodoxia, e depois a ortopraxia, e enfim a eterna bem aventurança.


Eis os cinco passos para um exame verdadeiramente fecundo das Santas Escrituras.



  • - Imparcialidade: Se crê de fato no livre exame comece por livre examina-lo: livre examine o livre exame ou melhor busque evidências positivas a respeito dele no Santo Evangelho!!!
Se é um protestante honesto e sincero comece exercendo dúvida a respeito dos fundamentos do protestantismo ao invés de receber como DOGMÁTICAS as interpretações fornecidas pelos pastores da mesma maneira como nós ortodoxos recebemos as interpretações fornecidas por nossos Bispos.

Quando nós - episcopais - abraçamos a interpretação que nos é dada estamos agindo de modo coerente, pois acreditamos no padrão da autoridade ou da sucessão apostólica e não no padrão do livro ou do livre exame... quando vocês protestantes procedem do mesmo modo que nós, ou seja, recebendo uma interpretação dada - no caso pelos pastores - estão agindo de modo incoerente i é abrindo mão do liberdade e deixando de interpretar por si mesmos a escritura...


  • - Adote uma perspectiva crística, cristológica ou cristocêntrica: pois a fé dos Cristãos está fundamentada no Testamento Novo, especialmente no Evangelho, que é a palavra de Cristo. OU ABANDONE DUMA VEZ O TÍTULO DE EVANGÉLICO E ASSUMA-SE COMO JUDAIZANTE.
Assim que a última palavra seja sempre reservada a Jesus de Nazaré, Verbo Eterno, Mestre da Supremo e Instrutor imortal de nossas almas... e não a emissários como Moisés, David, Salomão, Jeremias, etc

Um apenas é O NOME ACIMA DE TODO NOME.

Então que o Cristo bendito seja o termo final de toda controvérsia. E SUAS PALAVRAS NÃO CONHEÇAM RÉPLICA...


Que toda e qualquer discussão seja decidida por ele, a luz de seus ensinamentos e que ele seja o lastro e fundamento da divina Revelação.

Assim, diante de uma passagem suficientemente clara do Evangelho não caiba recurso ou apelação A QUALQUER INSTÂNCIA INFERIOR OU MENOS NOBRE.

De aurora em aurora chegamos ao dia pleno!!!

Eis porque nos últimos tempos - após ter enviado emissários e profetas - Deus mesmo decidiu visitar-nos e ensinar-nos na pessoa de seu Unigênito Filho.

Assim, doravante: "São todos ensinados por Deus."

E luz alguma pode ser mais clara ou brilhar mais do que a luz procedente de Deus.

Assim vamos da pena profética a pena apostólica, de modo que a pregação dos apóstolos elucide a profecia.

E da pena apostólica a pena Evangélica, para que as palavras de vida eterna proferidas pelo Mestre deem sentido ao anúncio feito pelos apóstolos.

Pois se aos anjos que retirou da chama do fogo e contemplam sua face NÃO É DADO: 'PROCLAMAR OUTRO EVANGELHO SOB PENA DE ANATEMA.' como ousam nossos adversários colocar os emissários em pé de igualdade e mesmo nível que o Senhor Supremo E EDITAR EVANGELHOS DE MOISÉS, JOSUÉ, SAMUEL, DAVI, SALOMÃO, ETC???

Recordemos as sábias palavras do mártir Irineu e tenhamos sempre em mente que os Evangelhos são quatro apenas - Mateus, Marcos, Luca e João - e que não há quinto Evangelho, nem evangelista anterior, nem evangelista posterior; mas apenas estes.

Não percamos pois o tempo precioso buscando pela graça e pela Verdade onde ela não está. Vá direito a fonte... Vá direto ao Verbo cheio de graça e de Verdade. Nem a Moisés, nem a Elias, mas a Cristo apenas, a Jesus somente...

Porque eles pertencem a categoria de servos, que tudo viram por meio de um espelho ou seja obscuramente... e cujas palavras eram como "VAPOR QUE SAI DA PANELA."

Ele no entanto pertence a categoria de Deus, o qual tudo sabe e expõe com máxima eficiência... POIS SUAS PALAVRAS PUSERAM EM MOVIMENTO A MÁQUINA DO UNIVERSO.

ENTÃO RECONHEÇA OS LIMITES E BALIZAS DA DIVINA REVELAÇÃO AOS EVANGELHOS E DE PRIORIDADE ABSOLUTA A JESUS.




  •  - Em se tratando do Evangelho ou mesmo do Novo Testamento - exceto quando o contexto indicar o contrário - adote sempre e invariavelmente uma perspectiva litero gramatical e para tando busque adquirir um sólido conhecimento a respeito da lingua grega. Habilite-se assim a ler os originais inspirados e infalíveis da palavra de Deus.
Com isso você estará dando um passo importantíssimo, pois estará eliminando a mediação humana e falível do tradutor.

Assim somente terá acesso a pura palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo e não as conjecturas do Almeida ou do Valera.

E estará fundamentado na rocha viva da verdade suja solidez é inabalável e não nas areias movediças da capacidade humana...

Não sendo possível - iniciar um curso de grego - opte por uma tradução interlinear como a de Westcott/Hort e de comentários litero gramaticais como Abingdon e Champlinn.




  •  - Cultive a exegese científica: Leve sempre em conta os respectivos contextos, tanto o amplo como o restrito. E JAMAIS ESQUEÇA: SÓ DESCARTE O ÓBVIO QUANDO SEU SENTIDO FOR OPOSTO AO DE UM BOM NÚMERO DE TESTEMUNHOS.

Assim procure sempre averiguar quando, por quem e para que o registro que você esta examinando foi escrito. Quem eram seus destinatários e em que circunstâncias foi composto.

Examine em seguida a sessão ou capítulo em que o verso em questão esta inserido, levando em consideração o título... 

Considere por fim os três versos imediatamente acima e os três versos imediatamente abaixo, examinando sempre sete parágrafos i é o entorno.

EXEMPLO:

No que concerne a doutrina da Imortalidade da alma, as testemunhas de Jeová e outros tantos sectários protestantes, RENOVANDO O ERRO DOS SADUCEUS E FIRMANDO-SE NO TERRENO NAS PASSAGENS MAIS PRIMITIVAS DO TESTAMENTO ANTIGO, SÃO PELA NEGATIVA.

Assim sendo quando dão com as palavras de Jesus:

"ABRÃO, ISAAC E JACÓ NELE VIVEM POIS DEUS NÃO É DEUS DE MORTOS."

ACRESCENTAM ESTA RESTRIÇÃO:

NA MENTE DE DEUS.

PARA EM SEGUIDA DECLARAR QUE NA VERDADE ESTÃO MORTOS E QUE SUAS ALMAS SE DESFIZERAM OU QUE ESTÃO DORMINDO, EM ESTADO COMATOSO, EM SUAS SEPULTURAS.

No entanto este 'NA MENTE DE DEUS' implica admitir que a STV é mais exata e mais zelosa do que aquele que proferiu tal juízo - JESUS - e daquele que registrou-o por escrito> O ESPÍRITO SANTO.

AFINAL EM SE TRATANDO DA MENTE DE DEUS, O PRÓPRIO JESUS TERIA DITO CLARAMENTE: "ELES ESTÃO VIVOS NA MENTE DE DEUS."

Sem necessidade de qualquer emenda ou adjutório por parte da STV o de qualquer ser humano.

Assim teria registrado o ESPIRITO SANTO: QUERENDO DIZER QUE VIVEM NA MENTE DE DEUS!!! sem necessitar dos préstimos do comentarista.

Admitir tais emendas é dar Jesus ou o Espírito Santo por imbecis e as organizações protestantes por superiores a um e outro; como mais zelosas, exatas e prudentes...

Antes de recorrer a tais expedientes convém indagara até que ponto são necessários...

HÁ OUTRAS PASSAGENS EM QUE JESUS AFIRMEM EM ALTO E BOM SOM QUE OS MORTOS ESTEJAM DORMINDO EM SEUS SEPULCROS, QUE NÃO HAJA ESPÍRITO IMORTAL OU QUE ELE SE DISSOLVA???

Não...

Então não há porque rejeitar o sentido óbvio: "ABRAÃO, ISAAC E JACÓ ESTÃO VIVOS mesmo depois de mortos, ou seja, em espírito...

AH MAS FULANO, MAS BELTRANO, MAS MOISÉS, MAS DAVI, MAS O ANTIGO TESTAMENTO... 

NADA DE MAS... POIS COMO ESTA ESCRITO:

"SÓ TU SENHOR TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA."

SÓ JESUS. NÃO O ANTIGO TESTAMENTO...

NÃO É JESUS QUE DEVE SER ADEQUADO AS IDEIAS, DOUTRINAS E CRENÇAS DO ANTIGO ISRAEL, mas as crenças do antigo Israel que devem ser corrigidas pelo Mestre Jesus.

O JUDAISMO ANTIGO É QUE DEVE SER CORRIGIDO PELO CRISTIANISMO E PELO EVANGELHO E NÃO O EVANGELHO E O CRISTIANISMO CORRIGIDO PELO JUDAISMO E REVERTIDO A UMA SEITA RABÍNICA.


  •  - Adote uma perspectiva histórica, ou seja, Procure saber como os primeiros Cristãos compreendiam as passagens em questão.


  1. Analise cada questão ou texto por vez.Enumerando os prós e os contras > Evite dispersar-se analisando diversas passagens ao mesmo tempo.
  2. Comece sempre pelas questões ou textos mais fáceis ou claros. Deixe as questões ou textos mais difíceis para depois.
  3. Ao iniciar uma pesquisa não desista, vá até o fim, ou seja, até esgotar todas as possibilidades.
  4. Faça constantes recapitulações sobre a matéria.
  5. E tenha sempre a mais pura e sincera das intenções que é a aquisição da verdade.

INTERPRETAÇÃO POR CORRELAÇÃO: EXAME HONESTO E EFICIENTE -


Um dos muitos Protestantes que descobriram finalmente esta verdade foi um homem chamado Paul Whitcomb. 

 Paul Whitcomb era um ministro protestante, cujo estudo intenso das Sagradas Escrituras o levou a aceitar a Igreja Católica como a única Igreja verdadeira estabelecida na Bíblia. 

Isto vem explicado num folheto já esgotado, chamado A Bíblia fez de mim um Católico. 

O Sr. Whitcomb estudou as Sagradas Escrituras pelo método de “interpretação por correlação”. 

O método funciona assim: 

Ele concentrava-se numa dada expressão das Escrituras, como “Filho de Deus”, e procurava por todas as Escrituras (Nós recomendamos que se estude apenas o EVANGELHO e os ensinamentos de JESUS CRISTO sobre cada expressão ou NO MÁXIMO o NOVO TESTAMENTO!!!) localizando todos os sítios em que essa expressão era usada, para chegar à verdade bíblica sobre o significado da expressão. 

Quando o Sr. Whitcomb usou este método de interpretação por correlação para a palavra “Igreja”, descobriu uma coisa que não esperava (e que aqui sumariamos em quatro pontos). 

 1) A sua primeira descoberta, disse, foi que a “Igreja” definida na Bíblia devia ser “um corpo” — e não apenas um corpo humano, mas um Corpo Divino — o Corpo Místico de Cristo. 

  “Ele é também a Cabeça do corpo da Igreja.” Colossenses 1:18 “Vós, pois, sois o corpo de Cristo, membros uns dos outros.” I Coríntios 12:27 “Somos membros do Seu corpo, feitos da Sua carne e dos Seus ossos.” (Efésios 5:30) 

2) O Sr. Whitcomb descobriu também que esta Igreja não devia ser um corpo desorganizado, mas um corpo unificado.

“Haverá um só rebanho e um só pastor.” (João 10:16)  “E a glória que Me destes, Pai, Eu dei-a a eles, para que possam ser um, assim como Nós somos Um.” (João 17:22) “Fostes chamados em um corpo... um espírito... uma esperança... Um Senhor, uma Fé, um Baptismo.” (Efésios 4:4-5) 

Enfim o Sr. Whitcomb constatou que este corpo — a Igreja — devia ser constituído como sendo um: um nos seus membros, um na doutrina, um no culto, um na governação. 

3) A seguir, viu que esta Igreja devia ser uma Igreja docente. E não só isso, mas uma Igreja docente infalível: 

 “Todo o poder no Céu e na terra Me foi dado. Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que Eu vos ordenei.” Mt. 28:18-20) 

4) Percebeu que Nosso Senhor concedeu uma proteção divina a esta autoridade docente: 

 “Falei-vos destas coisas enquanto habitei convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas, e recordar-vos-á o que vos disse. Quando vier o Paráclito, que Eu vos enviarei do Pai, Ele dará testemunho de Mim. E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio.” (João 14:25-26 e 15:26-27) I Timóteo 3:15: “Escrevo-te estas coisas... para que saibas como te conduzir na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e firmamento da verdade.” 

Após ter lido tudo isto comentou:

“Fiquei perturbado pela descoberta desta verdade bíblica... porque [como Protestante] não era membro de uma Igreja docente, e muito menos de uma Igreja docente infalível.” 

E isto porque não há uma tal “Igreja” no sistema protestante. 

E o Sr. Whitcomb continuou: A Igreja de que era membro, como todas as Igrejas protestantes, sustentava que a Bíblia é a única fonte e garantia divinamente autorizada da verdade, e que quem quisesse salvar-se devia aprender da Bíblia o que era necessário para a salvação. 

A única responsabilidade da Igreja, segundo as crenças protestantes, é dar a conhecer a fornecer aos ‘salvos’, os que professam a Cristo como Senhor e Salvador, um lugar onde se possam reunir na ‘fraternidade da oração’. 

Isto apesar do fato de, nos primeiros quatrocentos anos, não haver Novo Testamento autorizado. Isto apesar do facto de, nos mil anos seguintes, até à invenção da tipografia, haver muito poucas Bíblias.

Isto apesar do fato de os que fizeram da Bíblia a sua única regra de Fé chegaram a centenas de regras de Fé em conflito umas com as outras. Isto apesar do facto de a própria Bíblia dizer que muitos dos que a interpretam particularmente (II Pedro 3:16) interpretam-na erradamente."

Encurtando: o Sr. Whitcomb constatou que a única “Igreja” que está de acordo com a descrição da “Igreja” encontrada na Bíblia era a Igreja Católica. (Também sublinhou que a Bíblia não diz tudo, porque João 21:25 diz-nos: “Muitas outras coisas fez Jesus; se se escrevessem, uma por uma, creio que nem no mundo todo poderiam caber os livros que seria preciso escrever.”) Foi a Igreja Católica, investida com a autoridade infalível que Nosso Senhor lhe conferiu, que nos deu o Testamento e é só pela autoridade da Igreja Católica que sabemos com certeza que este Evangelho é a palavra de Jesus Cristo Nosso Senhor!