Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O SENTIDO ESPIRITUAL DA QUEDA...







AO INVÉS DE ESPECULAR DOENTIAMENTE SOBRE A ORIGEM DO MAL, DANDO ORIGEM A TEOLOGIAS MORTAS E FEDORENTAS, CONTEMPLEMOS A VERDADEIRA 'ARVORE DA VIDA' E O FRUTO DE NOSSA ETERMA SALVAÇÃO: JESUS FILHO DE MARIA, A VIRGEM.


Nada mais repugnante do que a narrativa hebraica da criação em sua acepção literal.

Por outro lado, se comprendida nos devidos termos: como um alegoria hebraica ou semita, sobre a experiência comum do homem em face ao mistério do mal e uma tentativa de explicar sua origem, a pitoresca narrativa adquire novas cores...


Genesis três é basicamente isto: um testemunho existêncial, da parte dos antigos semitas, com relação a doença, a velhice, a morte, a dor, o sofrimento e tudo quanto julgamos ser molesto a nossa condição associado a um vivo desejo de lançar alguma luz sobre a aparição de tais fenômenos.


Testemunho que de certa forma foi corroborado por grande parte dos povos antigos através daquelas narrativas mitológicas concernentes uma idade aurea em que o homem vivia feliz e isento de tantos quantos males acometem-no no tempo presente.
Zeus no entanto enviou Pandora a Epimeteu e Pandora abriu a caixa...


Todos os seres humanos pertencentes a todos os povos e raças que habitam debaixo do sol, certamente já se deram conta do conflito que há entre nossos desejos, vontades, aspirações, planos e a realidade por assim dizer: nua e crua... de nossa condição.


Todos sem excessão vivemos num mundo estranho em que ao menos alguns elementos da realidade não nos agradam e no qual nossos próprios atos nos irritam ou envergonham...


Todos fazemos coisas com relação as quais nos arrependemos depois e não desejariamos ter feito.
Por mais que nos empenhemos em realizar uma determinada ação ela dificilmente é executada como desejariamos...
Nossas melhores atitudes não nos contentam nem nos satisfazem e quase sempre somos levados a crer que poderiamos ter agido melhor.
Aspiramos por um ideal de perfeição que jamais se concretiza...

Todos sentimos em nós aquele conflito interior simbolizado pelo anjinho e pelo diabinho e que foi brilhantemente deslindado já por Freud, já por Adler, já por Jung...


Todos partilhamos a mesma fragmentação, a mesma duplicidade, a mesma inquietação, o mesmo desconforto...


Gênesis III é uma representação simbólica desta situação conflitante em que cada um de nós foi lançado e uma singela tentativa para se descobrir suas causas mais remotas.


Surpreendentemente, o registro hebraico faz remontar tal estado de coisas ao tempo de nossos 'primeiros pais' ou seja a aurora da humanidade, quando segundo alguns, o pensamento reflexivo e os juizos valorativos emergiram na consciência dos primeiros homens sendo sufocados pelos instintos e apetites anímicos com que vieram a chocar-se.


Neste caso o pecado original não seria necessariamente um pecado mas uma situação de conflito entre as aptidões racional e moral recém aparecidas no homo sapiens e sua herança ancestral ou biologica com as respectivas necessidades instintivas.


Seria o homem tentando emancipar-se de sua animalidade ou de sua carnalidade para consagrar-se aos ideais do espírito...


Seria a aspiração do homem por um mundo intelectual ou ideal, imaginado ou captado por ele, frente a este mundo real onde campeiam a dor, a velhice, a morte e sobretudo a ignorância e a malignidade.

Que furor insano tem levado seres humanos - seres racionais e éticos - a acometer seus semelhantes, fazendo-os sofrer, e gemer, e chorar, e estrebuchar, pelo puro e simples prazer de contempla-los em tais condições...
Teria a razão caido sob o domínio dos sentidos e subvertido a dimensão dos principios e valores?
Feita para ser senhora dos atos humanos teria a razão se convertido em vil escrava dos apetites naturais?

Afinal o homo sapiens faz tantas coisas que nem mesmo o mais irracional dos animais seria capaz de fazer...

Diante duma contradição tão chocante entre o sentido do dever e a malignidade emergente, é perfeitamente compreenssivel que nossos maiores tenham imaginado a intervenção dum personagem totalmente maligno: a serpente ou Diabo.


Não são poucos aqueles que diante de tais crimes ou iniquidades cometidos por seus semelhantes, negam-se a crer que tenham sido perpetrados sem o concurso de algum espírito maléfico... tal sua ingenuidade no que diz respeito a condição dos seres humanos.


Outro aspecto admiravel da estorinha é que ela não declara explicitamente como o mal ou o 'pecado' foram trasmitidos a todos os seres humanos, sem que um sequer esteja isento deles.


O que infelizmente deixou a 'porta aberta' para as loucuras do agostinianismo e do calvinismo...


É certo que nem de longe o redator do gênesis compara o pecado a uma enfermidade ou infecção transmitida magicamente aos nascituros ou juridicamente imputada aos mesmos.





Muito pelo contrário, como afirmou Pelágio, tal narrativa insinua claramente que o mal foi natural ou SOCIALMENTE transmitido as gerações futuras pelo exemplo e pela educação. (o que ocorre já no ventre materno posto que o feto colhe impressões externas já nos primeiros meses de gestação e tais impressões contem elementos 'maus')


COMO TODOS OS SERES HUMANOS SÃO EDUCADOS DESDE OS PRIMEIROS DIAS DE VIDA POR SERES PECAMINOSOS, SEGUE-SE QUE A TEORIA DO MAL OU DO PECADO SE APOSSA DE SEUS SUBCONSCIENTES INDA ANTES DO NASCIMENTO.


Posteriormente os hebreus chegaram a conclusão parcialmente errônea (apenas superficialmente presente no gênesis) de que o 'pecado original' esta relacionado diretamente com as funções reprodutoras.


O salmista com efeito registrou: 'Minha mãe de concebeu no pecado' querendo significar com isso que o meio pelo qual veio a existir, isto é o conúbio carnal, era sujo e pecaminoso e não que lhe foi juridicamente imputado algum pecado por conta de Adão ou Eva...


Posteriormente tal idéia de culpa ou mancha, ou enfermidade herdade veio a ser elaborada e aceita pelos hebreus conforme podemos averiguar nas pseudo epigrafes de Esdras e Baruc.


Quanto ao cárater da primeira ação má ou desobediência posta em prática por nossos avoengos a milhões de anos, certamente jamais teremos conhecimento dele, sendo ocioso ou até mesmo doentio ocupar-se dele...


Sobre a tese naturalista do conflito entre o elemento carnal (entendido genericamente como instintos e não apenas como o instinto reprodutivo, como os judeus, os cristãos e Freud tem procurado enfatizar) e o elemento intelectual ou moral, recém desabrochado nos seres humanos, nem a abraço, nem a regeito, pois parece-me vã especulação.


Certamente que hoje as potências do homem estão em conflito, mas nunca poderemos saber qual conflito ou pecado, deu vezo a todos os outros, determinando tal situação.


Querer deslindar tal mistério é como querer identificar a 'fruta' citada na acepção literal do texto e brigar pela maçã ou pela banana.


Não devemos nos preocupar com tais questões, típicas das mentes vulgares, mas indignas das mentes elevadas...


Basta-nos ter conhecimento de nossa presente situação, fazer alguma idéia sobre como ela se estendeu até nossos dias e sobre os remédios dispostos pela divindade tendo em vista seu saneamento...


Estando em posse de tais conhecimentos o conhecimento exato da 'causa' ou da origem do mal é absolutamente supérfluo.


Ocorre-me uma magnífica sentença atribuida a Buda, mas que, por sua profundidade poderia ser atribuida ao Senhor Jesus Cristo (se é que não procede daquele Logos difuso ou Espírito de Cristo que deu testemunho antecipado sobre ele e sua missão em todos os cantos da terra):



"UM HOMEM AO SER FERIDO POR UMA FLECHA NÃO SE PÕE A COGITAR DONDE A MESMA PARTIU, SOBRE QUE A LANÇOU OU SOBRE DE QUE É FEITA, MAS TRATA SEM DEMORA DE EXTRAI-LA E DE CUIDAR DO FERIMENTO."







O Mito de Adapa - O primeiro arquetipo referente a condição precária de nossa natureza moral:

"O vento Sul soprou com toda força e o empurrou para baixo na casa se Sin, meu deus.

Oh vento Sul, quantos males tens me causado...

Eis que hei de quebrar as tuas asas.

E tendo dito isto, quebrou-se a asa do vento.

E assim, durante sete dias o vento Sul não soprou sobre a terra.

E tendo conhecimento disto Anu disse a seu mesageiro Ilabarat:

-- Porque já a sete dias o vento Sul não sopra sobre a face da terra?

E Ilabarat assim lhe respondeu:

Senhor meu, eis que Adapa, aquele que foi feito por Ea, quebrou a asa do vento.

Quando o grande Anu escutou tais palavras, poz-se a gritar enfurecido sobre seu sólio...

E eis que de Adapa se aproximou...
(Gizzida = Nin Giz Zida > deus serpente sumeriano) e disse:
Quando subires ao céu de Anu e te aproximares de seu sólio, encontrarás a porta Tamouz e Gizzida, e eles te falarão a ti

-- Porque esta aparência oh Adapa, porque estas de luto?

Da terra apartaram-se duas divindades.

-- Quais seriam?

Tamouz e Gizzida.

Dito isto eles olharão um ao outro e dirão uma boa palavra a Anu, o qual de receberá.

Mas escuta, quando te aproximares de Anu TE OFERECERÃO O ALIMENTO DA MORTE; não lho comas e te oferecerão a bebida da vida; bebe-a! Ser-te-a ofertado uma vestimenta de luto, veste-a, óleo de darão, unta-te com ele.

O conselho que te dou não esqueças, a palavra que de comunico segura-a.

Assim que Ilabarat anunciou-o: Eis Adapa, aquele que quebrou a asa do vento Sul.

-- Fazei que entre...
(disse Anu)

( E assim Adapa entrou no paraíso celestial)

E quando ele avistou a porta do palácio viu que Tamouz e Gizzida estavam lado a lado guardando a porta de Anu. (são os dois Kerub postos a entrada do paraíso hebraico)

Quando avistaram Adapa ambos gritaram: Pelo deus, porque estais assim de luto?

E ele lhes disse: da terra apartaram-se duas divindades.

Tendo ouvido isto Tamouz e Gizzida olharam um para o outro, e murmuraram, e lho puzeram diante de Anu.

E o Rei dos deuses lhe perguntou:

Oh Adapa, quem te ordenou quebrar a asa do vento do Sul?

E Adapa respondeu: Oh Anu, meu Senhor, eis que estava pescando, quando o vento do Sul soprando com grande força, veio e derribou a casa que dediquei a meu Senhor, e assim meu coraçãol encheu-se de indignação.

Tamouz e Gizzida então disserão: vê meu senhor! E o coração de Anu encheu-se de gozo.

Então ele voltou-se para Tamouz e Gizzida e lhes disse: Eis que o filho de Ea esta entre nós, um pecador entre os puros um inferior entre os imortais! Acaso não lho purificastes e não emprestastes a ele um nome de imortal?

Então os ministros buscaram o ALIMENTO DA VIDA
(fruto da vida, nectar, ambrosia, soma, etc) mas ele recusou-se a beber. Então aproximaram dele a bebida da maldição (fruto proibido) e ele sorveu, depois lhe deram vestes de luto e ele se cobriu com elas, enfim lhe trouxeram óleo e ele se untou com ele.

Então Anu compadecido dele, perguntou:

Porque agiste assim oh Adapa, porque não comeste do alimento da vida eterna e sorvestes a bebida amargosa? Já não terás a vida eterna.

É porque me lembrei das palavras dele (Gizzida), meu senhor, o qual me disse que não comesse, apenas bebesse... assim regresso ao lar dos viventes..."