Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador revelação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador revelação. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 31 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Reflexão sobre as causas da divisão no protestantismo> Biblismo e Livre examinismo







Dedicamos este Capítulo aos ancestrais que dedicaram sua vida a fé Ortodoxa e imaculada, em especial:
  • S Modesto de Jerusalém 
  • S Paulo de Tella
  • Mar Severios de Antakia
  • Filoxeno de Mabug
  • Mar Babai, o bendito
  • Anastas Sinaite
  • S Leôncio de Bizancio
  • Mar Timoteos de Jesusalém
  • Agapios, o cronista
  • Abu Nawas
  • Mar Ciríaco de Takrit
  • Mar Yhaya de Antakia
  • Dionísios Tal Mahre
  • Dionísios Bar Saliba
  • Mar Suleiman de Basra
  • Grigori Bar Hebraeus, Abul Faradje
  • Mikail, Aloho
  • Mar Odeisho de Nyshevan
  • Mar Ishodad de Maruan (Merv)
  • Mar Ebed Yeshue, o grande

    E a tantos quantos morreram na luz da fé Ortodoxa e pura!






Resultado de imagem para livre exame protestantismo




Que te diremos agora oh leitor benevolente e compassivo?

Que já terminamos de compendiar as 'batalhas doutrinais' sucedidas entre os filhos de Lutero no decorrer destes últimos quinhentos anos???

Que já descrevemos suficientemente as infinitas tormentas com que foi abalada a Cristandade após o advento do Sola Scriptura???

Que já narramos todas as misérias experimentadas pela igreja após o triunfo do Biblismo???

Que já podemos depor a pena e repousar de nossos trabalhos???

Oxalá assim o fosse.

E no entanto sequer começamos...

Mas te convidamos a expĺorar conosco os mistérios do neo cristianismo...

Caso tenha coragem acompanhe-nos!


O protestantismo enquanto construção puramente humana.



Afinal no seio do protestantismo - enquanto organização puramente humana - há "Tantas crenças quanto cabeças."


Afinal cada qual lê as mesmas escrituras a sua moda e maneira e não há entendimento mútuo, consenso ou acordo mas discórdia em oposição ao dom divino que é a Unidade - QUE ELES SEJAM UM OH PAI, COMO EU E TU SOMOS UM!

Suspeito seria eu, caso tais palavras fossem minhas. Limito-me a reproduzir o veredito do próprio Lutero, a quem pertence o filho...


Assim o protestantismo não é uma simples crença ou melhor, sequer existe do ponto de vista da Unidade da Verdade.

Que é ele então?

Um amontoado de seitas, crenças ou opiniões opostas a fé da Igreja Episcopal ou Ortodoxa. 


Imaginai um polvo com seus múltiplos tentáculos. Tais os protestantismoS. E é com isto que temos de confrontar-nos! Pois com ousadia, eles, os protestantes, nos atacam.

Grosso modo podemos asseverar que os protestantes não estão de acordo a respeito de qualquer aspecto, ponto ou verdade da doutrina Cristã e consequentemente que a religião de cada um deles é sua própria opinião, juízo ou ponto de vista. Os protestantes creem no que pensam a respeito do livro e assim em seus próprios pensamentos, alto bem diverso do conteúdo do livro.

São múltiplas concepções, individuais, variegadas e opostas a respeito do mesmo Cristianismo. O que não quer dizer que isto seja Cristianismo em si mesmo, objetivamente falando; quero dizer o Cristianismo historicamente relevado, legítimo ou autêntico. Vai grande distância entre o imaginar e o ser ou o imaginar e o saber...





REVELAÇÃO OU ESPECULAÇÃO?


É, ele - o protestantismo - um padrão subjetivo ou solipsista pois afetando extrair a fé da bíblia, seus adeptos nada fazem além de selecionar doutrinas e assim de mutilar a divina Revelação. Eles estão em oposição ao Deus Revelador o qual Revelou, muito claramente, todas as coisas, em Jesus Cristo. Pois quando interpretam forjam seus próprios credos e esses credos cobertos ou revestidos com pedaços do livro são todos humanos e puramente humanos, fruto da atividade humana, do engenho, do artifício, da especulação e não da Revelação comunicada por Deus, a qual deveria ser aceita em sua integralidade ou conjunto, tal e qual foi comunicada.

Nós ortodoxos recebemos a divina Revelação em sua integralidade. Isto quer dizer que nos submetemos ao anúncio feito pela igreja Histórica a partir de uma tradição, que é o mesmo sentido comum, externo e objetivo do livro. É uma questão de coerência e reverência.

O protestante decompõem o anúncio da Igreja e compõem sua própria Revelação... na medida em que se dirige ao livro, buscando compreende-lo ou deduzir os dogmas por meio de um esforço racional, e isto, no mais das vezes sem estar aparelhado, sem compreender as lingua original em que o livro foi escrito, sem ter acesso ao conteúdo original e inspirado, sem ter o mínimo conhecimento a respeito da cultura em que o Verbo encarnado esteve inserido... mal sabendo soletrar ou ler uma tradução... mal conhecendo o vernáculo, a lingua portuguesa, a gramática... E esse homem julga ter acesso ao conhecimento do que chamam bíblia, inclusive do antigo testamento!!! E o protestantismo julga falar seriamente a humanidade!!!???

Mesmo quando nosso 'profeta' diz aceitar toda Bíblia de capa a capa, no há segurança alguma, pois há diversos modos e manerias de se compreender um determinado registro e quem dá o sentido, ao interpretar, é o homem, não Deus... Deus se fez carne para anunciar oralmente, isto é por meio de palavras não escritas. Ele não deixou um livro escrito por si e tampouco ordenou que um livro fosse escrito, escolheu homens, ensinou-lhes e lhes concedeu autoridade para que falassem em seu nome. Estabeleceu um anúncio oral por meio de uma tradição e não um método exegético. Não nos mandou interpretar livros, mandou-nos ouvir homens ou pessoas, a saber, os apóstolos e por extensão os sucessores que eles escolheram e ensinaram comunicando os elementos da revelação, os artigos de fé e o sentido do Evangelho escrito.

Aqui, nos domínios do livre exame, quem dá o sentido é o homem. Mas a compreensão é humana - que é eficiente e boa para o que constituída foi - jamais equivalerá a uma Revelação divina ou sobrenatural, esta apenas absolutamente infalível e confiável, ou seja, acima de qualquer dúvida ou suspeita, tal e qual exige a fé religiosa.

Uma vez que não parte do Deus Revelador, mas da mente carnal e despreparada o protestantismo introduz o elemento da dúvida no terreno da fé. Pois ele não é não pode revindicar ser uma instituição divina constituída pelo Verbo Encarnado Jesus Cristo sobre o fundamento apostólico. Deverá sempre apresentar-se como uma senda aberta pelo esforço humano ao tempo de Lutero. Nem mais nem menos... O protestantismo é uma busca ou investigação; uma inquirição que toma o livro por fundamento. Nada menos equivocado, Jesus não disse aos apóstolos para que fossem buscar, procurar, demandar, investigar... mas que fossem ensinar o que dele haviam ouvido ou recebido. Assim o Cristianismo não é busca ou inquirição, é Revelação ou posse de uma Verdade sobrenaturalmente comunicada por Deus.

Veja só a diferença: O sujeito abre a Bíblia, lê, tira as conclusões e esta é sua fé... sua religião. Pode ser ela qualquer coisa que ele queira menos algo sobrenaturalmente revelado ou comunicado por Deus.


UMA FÉ ANTROPOCÊNTRICA




Daí os Ortodoxos terem pleno direito de perguntar: Sobre que ou quem este homem exerce fé??? No que ele crê? Qual o fundamento de seu credo???

O livro???? A bíblia??? O Santo Evangelho???

De modo algum.

Recorre ao livro, vai certamente a Bíblia - ou melhor a uma tradução sua - põem suas vistas sobre o Evangelho, mas apenas para conjecturar individualmente e conforme suas limitações a respeito do quanto ali esteja escrito. E este trabalho de conjecturar, interpretar, teorizar nada tem de Bíblico, de infalível, de divino, de sagrado... É exercício puramente humano ou natural. 

De modo que cada protestante exerce fé não no livro sagrado mas acima de tudo em sua capacidade para interpreta-lo ou compreede-lo. Crê antes de tudo em suas conclusões, constatações e conjecturas, enfim, em si mesmo. Formula um credo, é obra sua, obra humana. Recebe um Credo... as tradições humanas esgotam-se historicamente com M Lutero e a seita luterana... Nada que remonte de fato, concretamente a Jesus de Nazaré ou a seus apóstolos.

O protestante ao crer que deu com a verdade Bíblica, crê em si mesmo, em sua própria competência, em sua capacidade, em sua habilidade. O que é demasiado é demasiado fácil e lisonjeiro.

Estamos portanto diante duma fé ou religião antropocêntrica i é centrada na atividade investigativa do homem e não na autoridade externa e objetiva de um Deus Revelador.

Salvo engano de nossa parte podemos definir o protestantismo como um exercício exegético ou hermenêutico de cunho naturalista. O que jamais equivalerá a uma auto comunicação divina ou a uma Religião Revelada a exemplo da Ortodoxia que é o sentido próprio, legítimo e autêntico do Testamento comunicado pelos Bispos de geração em geração i é tradicionalmente.

É o episcopado que conserva o sentido unívoco do Evangelho que é a Revelação divina ou a verdade objetivamente comunicada por Deus na História, por meio de uma tradição ininterrupta, a compreensão comum das primeiras gerações, compreensão que procede dos apóstolos. Eles retém a explicação autorizada ou oficial do que esta escrito. Os protestantes que retém? Apreciações individuais... Hipóteses, suspeitas, palpites... Exceto quando firmam-se sobre o texto grego ou original. Quantos do povo no entanto conhecem esse texto grego e inspirado??? Confiando em seus pastores como nós confiamos nos sucessores dos apóstolos ou Bispos adicionam um elemento humano em sua fé... Já dissemos e repetimos a exaustão - Não a qualquer diferença entre confiar no Pastor ou no Padre, se se deve desconfiar de um por que se deveria confiar no outro? Mormente quando este outro não ostenta a legitimidade de provém da sucessão apostólica... Mas os protestantes querem confiar em conclusões exegéticas sacadas por outros. Preferimos confiar na sucessão apostólica.

Assaz conhecido por todos nós - em especial por aqueles que como eu são ex protestantes ou desviados - é o costume protestante de discutir e disputar a exaustão a respeito de absolutamente tudo: Da divindade de nosso amado Mestre, de sua forma, dos sacramentos que instituiu com a finalidade de curar-nos, dos destinatários do Batismo, da natureza da Eucaristia, do processo de salvação, do mundo futuro, dos mitos judaicos, etc Enfim de absolutamente tudo...




UM AREÓPAGO AS AVESSAS!


Ainda aqui são iguaizinhos aos gregos do areópago descritos por Lucas nos Atos dos Apóstolos. Os gregos no entanto discutiam a respeito do mundo visível e da natureza criada e não sobre qualquer coisa revelada por Deus. Eles estavam no caminho certo pois discutiam a respeito do que esta no acesso dos sentidos e da razão, enfim a respeito do que pode ser sabido e discutido naturalmente. Além disto buscavam preparar-se, partindo da evidência e argumentando com propriedade, segundo a forma racional, coisa que nossos sectários supinamente ignoram. Havendo dentre eles quem menospreze a razão e precipite-se no abismo da magia e do fetichismo julgando-se inspirados. Chegam assim ao cúmulo da arrogância afetando superioridade e fingindo saber o que ignoram... Basta fazer-se algumas perguntinhas básicas a respeito da Trindade excelsa ou das categorias de Jesus Cristo que já se embrulham e dão mostras de supina ignorância, em que pese o tal espírito santo que julgam ter engolido com pena e tudo...

É fato estabelecido e inegável que os protestantes discutem em torno duma Revelação sobrenatural, a qual dando por defeituosa e corrompida visam reconstituir. E reconstituir a partir de um recurso que não foi capaz de adquiri-la, i é, da especulação racional. Quem não percebe a miséria do equívoco?



O MÉTODO DIVINO E O MÉTODO HUMANO




Como um conteúdo que não procede da especulação poderia ser restaurado ou restabelecido por ela?

Com o socorro do livro ou do Evangelho escrito?

Acontece que aquele que comunicou a divina Revelação comunicou-a não por meio de um livro qualquer mas por meio da palavra falada... convidando as nações a ouvirem seus representantes, os apóstolos e não a ler ou a interpretar qualquer coisa. De fato o livro do Evangelho, elaborado sob inspiração divina, foi e é um auxílio precioso quando lido nas congregações e comentado pelos apóstolos e seus sucessores, i é, por aqueles que conheciam ou conservaram o sentido. O método divino no entanto foi e é a pregação, firmada na autoridade dos apóstolos. O livro é bom e útil quando compreendido segundo o espírito da comunidade em que foi escrito, torna-se prejudicial quando seu sentido é deturpado por indivíduos em oposição a comunidade ou a tradição.

Pode assim o livro, mesmo sendo inspirado, útil e bom, sofrer abusos, quando desviado a função para que foi constituído - apoiar a pregação apostólica, no sentido de substitui-la ou mesmo de extermina-la. Este abuso foi levado ao extremo pelo protestantismo ao formular o dogma do livre examinismo.

Então já sabemos porque jamais chegaram a qualquer acordo... Embora partam todos do mesmo livro.

Porque adotaram um princípio falacioso, individualista e subjetivo.

Porque a Revelação propriamente dita não partiu do Livro nem foi codificada pelo próprio Deus Revelador mas comunicada por meio da palavra viva e conservada oralmente pela tradição.

Posteriormente a maior parte de seus elementos foi de fato registrada pelos homens base. De modo que o sentido do que foi escrito pelos apóstolos foi mantido ou conservado por uma tradição que se fez também ela escrita, são escritos que interpretam ou dão sentido a outros escritos de modo a eliminar a arbitrariedade humana. Por isso a autoridade dos Bispos é limitada pelo conteúdo destas tradições escritas e eles não podem tirar qualquer coisa de suas cabeças ou adicionar.

Para os protestantes no entanto o livro é demasiado fácil, a ponto de fazer-se compreender por qualquer capiau iletrado da face da terra... Sem necessidade de tradição ou orientação externa.

É abrir a Bíblia, ler para compreender e deduzir um credo... Eis o que dizem e vivem repetindo. De modo que os credos surgem as centenas ou milhares, tal e qual cogumelos na estrumeira após uma chuva...

E cada uma dessas seitas ou 'igrejas' ergue logo a voz para apresentar-se como a única e verdadeira entre milhares de milhares. Quando não ousam declarar a inexistência de qualquer igreja, a unidade e por ext a veracidade de todas elas, adotando modelos epistemológicos grotescos ou falseando pura e simplesmente, a ponto de ignora a diferença entre pão e corpo ou entre sábado e Domingo...

A desunião reinante entre eles no entanto - A qual temos explorado em onze itens - demonstra exatamente o contrário: Que a compreensão do livro não é fácil, que não foi atingida por eles e que eles ainda estão bastante longe de obte-la.



UM MÉTODO FORA DA REALIDADE



Assim o ideal protestante, de restabelecer a verdade - Sobrenaturalmente revelada por meio da Encarnação - a partir de esquemas interpretativos não tem satisfeito as expectativas oferecidas, mas resultado em confusão e encaminhado não poucas pessoas ao ceticismo e a desesperança. 

Nem poderia o engenho humano substituir a excelência do Mistério - da Encarnação - enquanto instrumento de comunicação perfeito adotado pelo Verbo Todo poderoso, nem poderiam as circunstâncias sócio culturais possibilita-lo. Fosse o método protestante mais conforme as condições do gênero humano e Deus mesmo teria escrito um livro, feito com que seus exemplares baixassem magicamente dos céus e entregue a cada um deles a uma dada cultura ao invés de encarnar-se, pregar e constituir emissários...

Acaso não sabia Deus que grande parte da humanidade era constituida por sociedades ou grupos iletrados i é desprovidos de código escrito e portanto incapazes de ler e interpretar livros??? Acaso não deve a mensagem divina adaptar-se a todas as culturas ou ao menos a maior parte delas... A todas as condições e situações??? E quanto aos povos letrados de condições pré lógica (Lucien Levy Bruhl 'A mentalidade primitiva')... E quanto aos pobres, miseráveis, campônios e toda gente analfabeta e mal aparelhada em termos de técnica hermenêutica existente ontem e hoje??? Teriam os povos de ser alfabetizados e instruídos academicamente para ter acesso a divina Revelação? Exigiria que a pobre humanidade se converte-se em curto prazo num campo de técnicos em exegese, doutores, especialistas e teólogos??? Especialmente em se tratando de uma comunicação tão rica e profunda quanto o Cristianismo???




UM MÉTODO E SEUS PÉSSIMOS RESULTADOS




Vejam como o protestantismo adiciona e soma absurdo a absurdo, numa perspectiva totalmente idealista ou romântica, que só podia terminar de dois modos diametralmente diversos: A incredulidade absoluta do racionalismo/liberal ou o fetichismo pentecostal. Ambos são frutos da inoperância do livr exame no sentido de manter ou conservar a divina revelação. Senhores, estamos diante de um método mal formulado ou inadequado - do qual resultou a um lado a negação da fé e do outro uma fé mágica ou supersticiosa ao extremo.


Ainda todos os protestantes afirmem de pés juntos que foram ou são capazes de compreender o livro e de extrair a Verdade divina que contém, as múltiplas e contraditórias interpretações - que chegam a milhares de milhares - evidenciam que suas alegações são equivocadas, pelo simples fato da verdade ser incompatível com a oposição, demandando uniformidade ou acordo em torno de alguma coisa.

E por que acham-se em tão lastimável estado espiritual? Demandando arduamente por aquilo que o Verbo entregou a sua Igreja e que a Igreja nos tem comunicado por meio de sua autoridade.

Porque teem partido dos erros que já assinalamos O biblismo e o livre examinismo, os quais tem em conta de princípios divinos. Em que pesem os resultados. Eis o véu que os separa do santuário.

Lamentavelmente nossos protestantes estão como que anestesiados face a verdade divina. Eles observam a multidão das seitas com seus credos contraditórios e não deduzem absolutamente nada... chegando a encarar tal situação como comum ou mesmo a louva-la. Embora pese sobre ela a condenação formal do Senhor - Todo e qualquer reino dividido perecerá!

O DELÍRIO DA BIBLIOLATRIA




Perece o protestantismo apegado a teoria tosca segundo a qual uma resma de papel é capaz de interpretar a si mesma quando na verdade tem seu significado atribuído pelo leitor, no caso um homem qualquer... Isso mesmo por um homem qualquer.

Sendo viva e dinâmica jamais poderia a Verdade celeste permanecer enclausurada nas páginas de um grimório qualquer sem estar sujeita a sofrer os piores abusos, e corromper-se até desaparecer da face da terra! Em um século seria a Revelação engolida pela multiplicidade das interpretações com sói ocorrer no seio de um protestantismo, espaço completamente devastado pela incredulidade ou dominado pela mais degradantes superstições. (como os mitos judaicos e a teologia da prosperidade).

Interpretação é operação e capacidade intelectual. Logo apanágio próprio dos seres humanos...

Os livros ou textos escritos, no caso, são elementos passivos na dinâmica do processo hermenêutico, i é os objetos a serem decifrados e compreendidos por operação racional/mental que parte do sujeito. Interpretação é isso e nem mesmo a querida Bíblia pode fugir a semelhante definição pelo simples fato de não ser uma pessoa ou um ser humano mas um livro e portanto uma entidade passiva. Nem mesmo o santo e divino Evangelho, que é o mais sublime e mais belo de todos os livros, pode fugir a esta limitação invencível que é própria dos livros e que os torna inadequados enquanto veículos exclusivos da divina revelação.

Aos protestantes em sua loucura só resta antropomorfizar a Bíblia a exemplo dos etíopes que antropomorfizaram o shabat e as tábuas da lei... Ou dos substancialistas (flacianos) que apresentam a RELAÇÃO da graça divina, como uma coisa, objeto ou entidade. Claro que todas estas soluções são absurdas ou ridículas...


ENTRE A VERDADE E A OPINIÃO...




Naturalmente que sendo Una e coerente consigo mesma a Verdade Revelada por Deus exige uma única compreensão sob pena de não ser Verdade. Ela deve formar um conjunto harmonioso e não um amontoado do opiniões disparatadas! Por isso a igreja pode apresentar sua fé como sistema de crenças ou dogmas sistematicamente interligados ou correlacionados  i é como algo orgânico, não o protestantismo, domínio em que aquilo que é afirmado ou reverenciado por um é esculachado por outro em nome do mesmo livro... Onde aquilo que uns adoram como corpo do Verbo outros recebem como mero pão!

É justamente este quesito, perfeita e legitimamente racional, que o sistema protestante não nos pode oferecer. Ficando frustradas nossas melhores expectativas pela multidão de sentidos, verdades, fés, dogmas, opiniões até o delírio.

Opinião querido leitor, vai bem com o cabelo ou a roupa da vizinha, mas não com a verdade eterna... Não com a  religião que exige garantias e fundamentos bem mais sérios e sólidos.



UMA RELIGIÃO DE EXTREMOS



Satisfazem-se com o protestantismo as massas alienadas e fetichistas que demandam apenas por sinais, milagres e prodígios - em termos imediatistas e materiais - fazendo muito pouco caso ou caso algum da Verdade Divina e nada sabendo em termos de Divina Revelação. Tais os típicos clientes do protestantismo tupiniquim, tão folclóricos quando seus ancestrais papistas ou umbandistas. Satisfazem-se com ele aqueles que a exemplo dos liberais europeus ou N americanos que sacrificaram todos os elementos da fé, negando inclusive o conceito de revelação sobrenatural e aderindo a ideologias naturalistas, agnósticas, materialistas ou mesmo ateísticas; mas aspirando manter o 'nome' cristão... O protestantismo, através do livre exame, faculta-lhes tal possibilidade. De não terem fé ou religião alguma e apresentarem-se como protestantes...
A criatura racional e equilibrada no entanto - Quando dignificada pela instrução - a um lado afasta-se do fetichismo e a outro demanda em busca objetos mais elevados, assim pela posse de alguma verdade, pelo conhecimento, pelo alimento da alma, pela virtude, pela vida ética... E aqui o protestantismo nada tem a oferecer-nos de sólido.

A um lado o liberalismo crasso até o unitarismo e a outro o calvinismo com suas fábulas e mitos hebraicos - que nada tem de Cristãos - ou o pentecostalismo com seus tremeliques e profetas... produto da auto e de hétero sugestão associadas a fraude e a manipulação.


QUANDO OS PROFANOS SÃO MAIS SÉRIOS...




Nem se pode compreender que seja facultado a todos os seres humanos, independentemente da condição particular de cada um, o direito de interpretar um livro mesmo em termos profanos e por isso temos críticos literários ou professores de literatura...

Como não pode ser facultado a todos os seres humanos as capacidades de pintar, esculpir, versejar ou compor, a menos que estejam a par das leis ou regras que presidem tais ofícios e nelas se exercitem.

Acaso todos os homens são médicos, juristas, arquitetos, engenheiros, professores???

Portanto como haverão de ser todos peritos em matéria de religião, apóstolos, Bispos, doutores, etc???

O protestantismo todavia insiste morbidamente em seu miserável erro e assevera que qualquer analfabeto funcional é perfeitamente capaz de dar com o sentido da Bíblia ou que qualquer homem medíocre possa deslinda-la sem maiores dificuldades.

Felizmente a Iliada, a Odisséia, a Divina Comédia, o Don Quixote e os Lusíadas ainda não foram expostos a tais abusos, cujo resultado patético vemos... Aqui os poucos que se atrevem a manusea-los buscam compreender o ambiente em que foram escritos, recorrendo aos préstimos da História, da Geografia, da Sociologia, da Psicologia, etc Há seriedade aqui! Coisa que nossos protestantes tem em conta de supérfluo e inconveniente... Afinal, o leitor brasileiro...



A MANHA DO COLPORTOR



É quando chega o colportor - tanto mais exercitado em ler traduções - e dispõe-se a dar lições de Bíblia, palestras, cursinhos...

Embora diga que a Bíblia é auto evidente ou que interpreta a si mesma... lá vão os cursinhos, palestras, escolinhas... a tiracolo; e com elas os credos ou interpretações formulados por lá se sabe quem

E a pobre fica ali bem caladinha em seu mutismo, enquanto o espertalhão vai discursando em seu nome e e oferecendo como divinos os pontos de vista de Lutero, Calvino, Muller, White, Russel, Malacheia, etc

Quanto a nosso tabaréu, vai soletrando o calhamaço e sendo orientado pelo outro... Este vai lhe apontando as verdades e este catando... E vai sendo guiado, enquanto julga estar guiando a si mesmo. Isto quando o instrutor não faz uma 'bela oração' após a qual apresenta-se como iluminado ou profeta.


O ESTADO ABJETO DOS PROSÉLITOS PROTESTANTES



E o fim de tudo é o nosso caipira ou sertanejo aderir as opiniões do instrutor, ao invés de sacar as suas... Segundo ao princípio, aqui abortado, do livre exame. Livre exame aqui limita-se a discordar do papa, da igreja romana ou da igreja Ortodoxa...

E eis que nosso homem tornou-se escravo de um outro homem, em nome de um exame que em tese deveria ser LIVRE... e que ele de modo algum realizou, com o objetivo de formular seu próprio Credo...

Simples e bom - para não dizermos ingênuo - nosso homem não percebe que esta trocando um Sacerdote letrado ou um médium mais ou menos bem informado por alguém cujo nível é idêntico ao seu... E que lhe fornece explicações, dogmas e verdades a granel, tomadas a um terceiro, não poucas vezes a um estrangeiro!!! O protestantismo forma redes de tontos ou imbecis controlados por videntes ou líderes estrangeiros com propósitos políticos (cf Décio Monteiro de Lima 'Os demônios vem do Norte' 1984. É todo um esforço arquitetado com o objetivo de desprender-nos de nossas raízes, afastar-nos de nossas tradições e destruir nossa cultura, em benefício da cultura 'imperial'... Mas isto é já outro assunto.

Assim o caiçara mal informado, via de regra, nada examina ou saca ao livro recebendo exame - e credo - feito, pronto e acabado por intermédio de um sujeito sem credenciais é fato... É assim que se faz protestante por ai, sem tomar consciência do que seja livre exame. Do contrário cada um seria seu próprio pastor e sua própria congregação, jazendo o corpo do protestantismo ainda mais decomposto do que jaz ou completamente atomizado.

Contemplemos pela derradeira vez nosso pobre homem - Ei-lo a embrenhar-se, como prosélito, pela senda da escravidão mais abjeta.

Pois se antes dizia crer na Excelsa Trindade, na Encarnação, nas duas naturezas, no Batismo, na Eucaristia, etc e amar o próximo como a si mesmo para estar em comunhão com seu Senhor agora já não pode comer isto, beber aquilo, vestir-se de tal modo, fumar, dançar, falar tal coisa, fazer tais gestos... Em suma, logo - caso tenha acesso a credos de outras seitas - não saberá mais em que crer além de ter toda sua vida controlada por um sistema opressor.

Virou robô ou marionete. Em nome da doutrina 'emancipadora' do livre exame... Perdeu a Verdade ou a possibilidade de vir a conhece-la mais a fundo e a Liberdade... convertendo-se em projeto de judeu do século VII a C ou de muçulmano salafita...

Quantas vezes não assistimos a semelhante desfecho!!!!??? Dez, vinte, trinta...

Tal o fim do protestantismo...

Pobre homem! Acreditavas tu que o biblismo, o livre exame, o protestantismo, etc te afastando dos padres de Roma te conduziriam ao reino da liberdade e - exatamente como os infelizes habitantes da Genebra calvinista - e agora te achas, preso com grilhões de bronze na mais estreita e escura de todas as masmorras servindo a um charlatão como se fosse o próprio deus e controlado por ele... É como após a expulsão de um Diabo te tornasses pasto de outros sete. E A TUA CONDIÇÃO FICA PIOR QUE A PRIMEIRA, como diz o Sábio Senhor no Livro Sagrado.

domingo, 29 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo IX> Divisões a respeito da Santíssima Virgem Maria > Sub capitulo 03 - O dogma do defloramento de Maria

Foi por este sinistro labirinto que adentrou Adam Reusner de Mindelheim ouvinte de Schwenckfeld, Hoffmann e outros desorientados...

Este obscuro homem, convencido de que Maria nada tinha em comum com Nosso Senhor Jesus Cristo, concluiu que fora deflorada por José logo após seu casamento.

Temos pois identificado o autor da nova doutrina e o primeiro 'cristão' num período de mil anos, a negar a Virgindade perpétua da Santa e Imaculada Mãe de Nosso Deus Jesus Cristo. Colombo pode descobrir um novo mundo, Reusner o defloramento de Maria... E enquanto uns descobrem coisas excelentes outros descobrem apenas porqueiras.

"Virgem antes do parto, no parto e após o parto." é o que confessavam unanimemente os antigos...

"Cremos que foi deflorada por José após o parto."
exclamam os herdeiros de Schwenckfeld, Hoffmann e Reusner...

Agora sabendo que os anabatistas repudiam como falsas as lições cristológicas de Schwenckfeld, Hoffmann e Reusner cumpre perguntar-lhes por que tendo o 'espirito' revelado a tais homens a intimidade de Maria e José, deixou de revelar-lhes uma Cristologia sadia permitindo que continuassem a blasfemar contra o dogma da Encarnação até o fim de seus dias???

Que deus é este que revela um cisco e passa em silêncio sobre um Everest inteiro???

Para que serviria a humanidade saber que Maria e José copularam e ignorar a realidade da Encarnação de Cristo, mistério que todos os primeiros 'deformadores' adversários da Virgindade Perpétua, repudiaram e alto e bom som???

Por outro lado, caso o novo dogma não tenha sido sobrenaturalmente revelado a Reusner e Sternberger, mas apenas naturalmente deduzido a partir da leitura da Bíblia; cabe perguntar por que não foi igualmente deduzido ou captado por Lutero, Zwinglio, Calvino, Bucer, Oecolampadius, Bulinger, Myconius, Osiander, Amsdorf, Flacius, Eber, Lambert, Melanchton, Pomeranus, Brenz, Lang, Jonas, Cruciger, Gallus, Spamgenberg, Menzel, Beza, Sulzer, Marbach, Vadianus, Bibliander, Pietro martir, Zanchius, Curione, Servet, etc, etc, etc e outros centos de livre examinadores que enxamearam a Europa durante a primeira quadra do décimo sexto século e aos quais não faltava Bíblia???

Pobres protestantes. Começam apresentando Lutero, Zwinglio Calvino como 'gênios imortais' da religião para no fim das contas admitir que não passavam de uns parvos, tontos, palermas, otários, idiotas, imbecis, estúpidos, etc incapazes de compreender a Bíblia fácil e auto evidente e de darem com o óbvio... Que a Virgem Maria deixou de ser Virgem após o casamento... Mas como é que os colossos ou titãs da 'magnífica' reforma puderam deixar de ter topado como o novo dogma do defloramento mariano???

Que os protestantes vendam seu novo dogma como uma 'obviedade que salta a vista' sei por experiência própria i é por ter sido educado como protestante... Basta cada tabaréu dar com a expressão 'irmãos de Jesus' na tradução mil vezes revisada do J F A para 'encontrar a pólvora' ou descobrir que tinha sido ludibriado pelo papa romano... 

Bingo! Eureca!!! Descobri que a Virgem não era Virgem e que foi deflorada por José!!!

Todavia não é menos verdadeiro, que nenhum dos inúmeros líderes protestantes acima citados servia-se da tradução mil vezes recauchutada composta pelo despadrado lusitano, mas do texto grego, sagrado, original e inspirado o qual conheciam como as palmas das mãos... Assim se não lhes faltava Bíblias, é porque certamente lhes faltava competência ou perícia. Ficando os tais líderes da reforma imbecis, por não terem visto 'o óbvio'.

Alias, enquanto o alarve do Reusner pasmava diante de tais pérolas textuais dando com significados que ninguém antes dele havia dado, Calvino morria de rir diante dos 'irmãos de Jesus', do "primôgenito" ou do 'até que' pelo simples fato de conhecer suficientemente bem as expressões idiomáticas dos antigos hebreus assentes não apenas no Novo Testamento mas no próprio Talmude. 

Dar Reusner por descobridor da pólvora ou da América é dar os demais reformadores em sua totalidade por excelentes cavalgaduras de duas pernas...

Grosso modo a pérola em questão não foi encontrada apenas pelo Doceta Reusner, mas também pelo neo ariano ou unitário Luc Sternberger; livre examinador igualmente diplomado (cerca de 1558) por Melanchton na Wittemberga - Reusner havia sido pupilo de Melanchton e Justus Jonas - segundo a melhor tradição livre examinista... E empossado como pastor em Olmutz, onde deu com a interpretação de Servet.

'Bom' mestre ou guia para os que creem Sternberger susteve que os trinitários não passam de triteistas e idólatras tão criminosos quanto os politeistas. 

Ensinou ainda que milagre algum, inclusive a ressurreição, foi obrado pelo próprio Jesus, mas pelo Pai todo poderoso e que após a ressurreição a alma humana de Jesus foi como que grudada ou mesmo absorvida pela divindade. 

Era pois Nosso Senhor, mero homem que por suas virtudes heroicas mereceu ser adotado por deus - Nos termos de um Claudio de Turim - ou homem que tornou-se divino como nas estórias dos antigos gregos, em hipótese  alguma Deus que se fez homem assumindo nossa natureza...

Segundo SpondanusSternberger sustentou que a principio Jesus não passará dum pecador qualquer nascido naturalmente de Maria e José, que não existia qualquer Espírito Santo, que o batismo é um rito de origem satânica e que os cristãos devem adorar no sábado e não no Domingo.

Tais os ensinamentos do patriarca anti mariano responsável por 'purificar' a 'igreja' protestante... O qual parece ter antecipado todas as heresias posteriormente canonizadas pelos sectários, além de outras 'cositas mas' inclusive capaz de choca-los...

Podem portanto nossos Ortodoxos - E com plena razão - questionar aqueles que se deixaram instruir por esse elemento a respeito da Virgindade de Maria após o parto e perguntar-lhes sobre o pôrque de não o terem acompanharem até o fim repudiando virgindade anterior ao parto???

E a Santidade do divino Mestre? E sua natureza divina? E a existência do Espírito Santo? E o Batismo? E o Domingo? Por que o Sternberger acertou aqui e errou acolá????

Admitindo que tal mestre tenha sido iluminado ou enviado por deus temos de perguntar por que raios teria ele permanecido nas trevas a respeito de todas as outras coisas??? Será Deus ineficaz a ponto de permitir que sua verdade resplandeça de par com os erros mais detestáveis??? Afinal, o protestantismo jamais sai disto e jamais nos oferece a 'verdade' revelada em sua puridade pelo Deus santo, mas sempre verdades parciais associadas aos erros mais escabrosos...

Selecionar algumas delas - como a negação da V P M - com o intuito de abraça-las e excluir tantas outras como satânicas, diabólicas ou heréticas se nós parece o cúmulo do absurdo... Pois o homem fica sendo sempre meio profeta ou vidente e meio herege...

Assim Lutero, Zwinglio, Calvino, e qualquer 'reformador' após ter sido ele mesmo reformado...

Levando-se em consideração as falsas doutrinas acalentadas por Reusner e Sternberger - como docetismo e unitarismo - atrevo-me a opinar que protestante algum (No tempo presente) ousaria apresenta-los como profetas ou homens excelentes comissionados por Deus...

Donde só nos resta concluir que eram superiores a Lutero, Melanchton, Zwinglio e os demais reformadores no terreno da exegese ou no domínio da lingua grega; o que de modo algum se verifica.

Neste caso - Se não eram nem iluminados, nem peritos na lingua grega mas dois homens obscuros - por que os neo protestantes em sua quase que totalidade tem reproduzido a opinião deles a respeito da virgindade perpétua de Maria?

Seria por terem adotado um padrão exegético puramente passional ou rancoroso, tipo: O papa afirma nós negamos???

Talvez...

Quem sabe...

Diante disto julgo que todo e qualquer protestante honesto tenha a grave obrigação de examinar sua própria consciência ao menos quanto a este artigo e perguntar a si mesmo se não esta agindo por puro ódio teológico ao invés de demandar pela verdade divina???

Pois caso devessemos repudiar tudo quanto o papa romano costuma ensinar, seríamos levados a banir a Trindade, a Encarnação, o Batismo, a Imortalidade, a divindade dos Evangelhos e até mesmo a existência de Deus... e a abraçar o judaísmo ou o islã. 

Todavia tenho ouvido semelhante lenga lenga desde menino... A respeito do papa romano ser o anti Cristo e sobre a necessidade de repudiar suas crenças.

No entanto como poderia ser ele o anti Cristo e professar as doutrinas acima elencadas, como a Encarnação e a Divindade de Cristo??? O apóstolo noutra direção, ensina que o anti Cristo é doceta por negar a manifestação de Jesus na carne! Coisa que o papa romano, apesar de seus erros jamais negou! Mas que os patriarcas anti marianos negaram...

O segundo motivo foi a formação de tradições humanas no seio do protestantismo. Tema largamente explorado por Bossuet, Bispo de Meaux nas "Variações das seitas protestantes.", obra responsável pela ruptura de Gibbons...

Tradições representadas pela cristalização do sentido atribuído por este ou aquele reformador: Lutero para os luteranos, Calvino para os calvinistas, Hoffmann Menno para os batistas, etc

Embora os protestantes aleguem estar seguindo a 'pura e imaculada palavra de deus' eles raramente desapegam de tais doutrinas a ponto de examinar a Bíblia partindo do nada. Partem sempre de certas doutrinas buscando 'confirma-las'. O que por assim dizer tolhe a tão decantada liberdade...

Recebem-nas, as tais tradições, antes de terem lido o livro, e leem o livro com o premeditado intuito de vindica-las, realizando um exame orientado por esta ou aquela tradição. Recebem crenças e atribuem a Bíblia e não uma Bíblia desvinculada de quaisquer crenças... 

Mesmo porque a pura e Imaculada palavra de Deus, ao menos em termos explícitos - como asseveram João Calvino e entre nós Eduardo Carlos Pereira ( no panfleto 'A Bemaventurada Virgem Maria') - nada diz ou declara a respeito da Virgindade Post partum... 

A igreja antiga assiste o direito de ensinar ou dogmatizar a respeito de tais 'lacunas' - Fosse o caso - com base na tradição dos apóstolos, pelos quais foi informada. 

Os protestantes no entanto - por questão de fidelidade ao princípio divino do Sola Scriptura - deveriam permanecer calados ao invés de, por meio de especulações humanas ultrapassar os limites da palavra de Deus... Silêncio é o que deveríamos esperar deles! E não inferências ou deduções puramente humanas apresentadas como dogmas.

Declaram pois os livre examinadores, em seus próprios nomes, coisas que a escritura inspirada, em sua simplicidade, jamais declara.

Silencia a escritura enquanto eles recorrem a tradições humanas legadas por seus mestres... 

Fogem a tradição divina e apostólica para tornam-se prisioneiros de suposições humanas e vãs conjecturas...

Estabelecem uma norma e regra, como o Sola Scriptura, para em seguida burlarem-na sem maiores cerimônias. 

Fingem ignorar a existência de meios irmãos. Fingem ignorar que S José bem poderia ter tido filhos de um primeiro casamento antes de ter desposado a Virgem - Segundo declara S Epifânio de Salamina - e mesmo assumindo uma doutrina fetichista de inspiração não podem apresentar aos Ortodoxos a expressão 'Filhos de Maria' assente no Evangelho, pelo simples fato de inexistir.

Literalmente o Evangelho nada sabe sobre Filhos de Maria. Eles simplesmente não existem e todas as demais 'evidências' NÃO LITERÁRIAS, elencadas pelos sucessores de Reusner e Sternemberger podem receber outras explicações e sentidos sem que sejam forçadas. Jamais ficando objetivamente demonstrado, sem sombra de dúvidas, que a Virgem tenha tido quaisquer outros filhos além de Jesus.

Os ateus e materialistas, podem afirma-lo por via absolutamente natural. Bíblica ou literariamente não podem faze-lo os protestantes sem atraiçoar o dogma do Sola Scriptura. É coisa que mortifica o protestantismo, que os protestantes não levem seus princípios a sério por 'raiva' teológica...

O terceiro motivo é, como já dissemos, a adoção já da cristologia nestoriana - afirmada não por Nestor, mas por seus sucessores radicais (Até ser igualmente condenada pelo grande Mar Babawai e abandonada há mais de milênio) - já da cristologia apolinariana ou pré eutiquiana e aftardoceta

A este respeito ouçamos Erwin Lutzer:



"Muitos cristãos de hoje têm tendências apolinarianas mesmo se sequer aperceberem disto... Eu conheci muitos crentes que mesmo reconhecendo que o corpo físico de Cristo procede de Maria, sustentam que os aspectos imateriais de sua natureza (alma e espírito) eram divinos. Mas ele teve de ser plenamente humano - corpo, alma e espírito - para ser nosso Redentor ...

 O nestorianismo foi condenado porque separou a única pessoa de Cristo e, consequentemente, negou a Encarnação. Se Cristo nada mais era que duas pessoas separadas, neste caso o Verbo não chegou a se tornar carne. Eis porque o Credo de Calcedônia usou a frase "Mãe de Deus", não com o intuito de exaltar Maria mas para enfatizar a unidade Cristo."

Os protestantes no entanto embarcaram nesta canoa furada, a começar por Stancarus e depois por Osiander, Melanchton, Zanchius, Chemnitz, etc a ponto de reeditarem todas as disputas teológicas dos primeiros séculos e por fim, com Gehard e Turretini terem de reabilitar a tradição calcedoniana, a qual não podiam de fato fugir. Refiro-me é claro aos mais sensatos, que aproximaram-se cada vez mais das Igrejas Católicas, fugindo a morte, e não aos sectários...

Os quais permanecem dividindo o Cristo em duas pessoas, repudiando sua divindade, aniquilando sua humanidade, negando a livre vontade da natureza humana, etc até nossos dias.

Estes, a exemplo dos primeiros, repudiam conscientemente a tradição dos séculos passados, fruto de ponderado esforço intelectual, para mergulhar mais uma vez em lutas fratricidas e fornecer ampla matéria ao ateísmo, a incredulidade, ao judaismo e ao islã.

Os mais prudentes, como já dissemos, desde o século XVII, tiveram, ainda que a contragosto, de tornar a velha teologia eclesiástica elaborada pela igreja Ortodoxa através dos Concílios gerais. Catolicizaram-se por assim dizer...

E no entanto, olhemos para onde olharmos, há tradição...

Aqui dos antioquenos, alexandrinos, escolásticos, etc

Ali, entre os mais simples a tradição anti teológica ou fideista do 'Creio porque é absurdo' legada pelos Tertulianos, Agostinhos, Damianos, Bernardos...

São justamente estes alias, que forçados a quebrar o mutismo em que costumam enclausurar-se, costumam reeditar o monstruoso cristo cindido em duas pessoas e como que ligadas por uma espécie de matrimônio ou o acordo externo de caráter volitivo... Tal o Jesus Deus, filho do pai somente e o Jesus homem, filho somente da Virgem...

"Não. Maria não é a Mãe de Deus. Maria era a Mãe do homem Jesus." 


Destarte - segundo o Dr Swaggart - teem os protestantes dois jesuses ou dois cristos... Eis onde termina a negação da maternidade divina de Maria, na cisão da única pessoa de nosso Redentor. Que preço tem os protestantes de pagar por seu anti marianismo!

Eis porque a competente resposta que lhe cabe sai de seu próprio sistema:

"Os católicos romanos nunca hesitaram em aclamar Maria como "mãe de Deus. A expressão produz alarme entre os evangélicos. Deveria? Se Jesus é Deus e Maria é é sua mãe, Maria é a mãe de Deus."  Scot McKnight

"A Bíblia fala da Virgem Maria como "a mãe do Senhor" (Lucas 1:43), e os credos cristãos ortodoxos como "Mãe de Deus". Na verdade, ela foi mãe de uma pessoa que é Deus e homem, o Senhor Jesus Cristo." Geisler

De tudo isto resulta uma lição bastante importante para nós ortodoxos. A saber, que nenhum dos dogmas apresentados pela mãe igreja é ocioso ou supérfluo, mas que cada um deles - sem exceção - esta organicamente ligado a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, formando como que uma cerca ou paliçada defensiva em torno de sua Unicidade divina e humana. (Tal a opinião de Karl Barth sobre a V P M)

Abrindo brechas cada vez maiores nesta paliçada os protestantes nada fazem além de minar os dogmas da Encarnação e da divindade de Cristo e de solapar os fundamentos da fé, preparando os caminhos do unitarismo e do islã.

Se não honorificamos a cruz do Cristo, se não admitimos a presença do Cristo no sacramento, se não adoramos no Domingo que é do Cristo, se não reverenciamos a mãe do Cristo é em última analise ao Cristo que rebaixamos, e depois deste rebaixamento não nos enganemos, seguirão o arianismo, o ateísmo e o islã!


Que os protestantes sejam incapazes de compreender que exaltação da figura da Virgem decorra necessariamente da máxima glorificação tributada a seu filho é trágico por demais...  Não há maior prova de amor feita ao Verbo divino do que valorizar tudo quando ele mesmo aproximou de si, dignificou e santificou pelo mistério de sua Encarnação.

Mesmo um fanático como Boettner foi obrigado a reconhecer que:
.
".. para enfatizar o fato de que a "pessoa" nascida de Maria era verdadeiramente divina que ela recebeu o título de "a Mãe de Deus."

& -

"A expressão theotokos rastreável nos concilios de Éfeso (431) e de Calcedônia (451) foi originalmente empregada no contexto da cristologia para afirmar a verdadeira humanidade de nosso Senhor." Schrotenboer


"O ortodoxo insistiu enfaticamente que Maria é a mãe de Deus. Por desejar defender as verdades segundo as quais o homem nascido de Maria era verdadeiramente Deus, e, por outro lado, que a segunda pessoa divina havia de fato tomado para si a natureza integral do homem ... " Elliot Miller

Nada mais estranha ao Ortodoxo do que a maneira pela qual o protestantismo julga honrar o Senhor Jesus Cristo na mesma medida em que ataca e abate aquela que por meio da qual ele veio a este mundo... Eles dizem visar a suprema honorificação de nosso abençoado mestre e Salvador, mas 'valha-nos o Bom Deus' chegam a apresentar sua mãe como uma lata vazia! A qual após perder seu conteúdo é lançada ao lixo!

E fica Jesus equivalendo a uma salsicha ou sardinha enlatada, é a maravilhosa teologia do neo protestantismo, em oposição a velha teologia patrística... Diante de tanta demência como estranhar que uma líder protestante tenha apresentando o Mestre amado como algo gostosinho como Cola Cola... Imagina como a profetiza apresentaria Nosso Senhor aos consumidores da canabis??? Jesus??? Ah ele é gostozinho como um cigarro de...

Assim, de precipício em precipício, de abismo a abismo, de queda em queda rola o protestantismo na direção da incredulidade e do ateísmo... Mantendo-se apenas devido a onda irracionalista que ele mesmo provocou a partir de Kant. Pensassem os homens com mais exatidão e o protestantismo sairia de cena em questão de alguns poucos séculos.

E é por isso que querem substituir a fé Católica e a alta teologia Ortodoxa...


Por fim, quando a lata, esquecem-se nossos protestantes de que o fabricante concebe a lata adequada tendo em vista conservação e a dignidade do produto a ser enlatado. Apenas o deus protestante escolhe sua mãe aleatoriamente... Quanto a isto qualquer caipira ao escolher sandálias parece ser mais sábio do que ele.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

2a - Réplica sincera a uma 'missionária' protestante...

Carta resposta a uma missionária protestante

Resposta a mensagem enviada por uma ex aluna convertida ao protestantismo.



Neste artigo o amigo leitor encontrará os seguintes tópicos:
  1. O deslumbramento dos neo conversos
  2. A leitura improvisada de uma tradução falível 
  3. Pode o testemunho dos frutos estar errado?
  4. Quando o conhecimento é superficial
  5. Chovendo no molhado -
  6. Cristianismo Revelado ou reformado?
  7. Após ter examinado atentamente a questão...
  8. Duas trajetórias opostas
  9. Honorificando o padrão da Encarnação de Deus
  10. Protestantismo: um sistema ante encarnacionista ou de espera.
  11. Catolicismo um sistema coerente
  12. Tradições e tradições
  13. Qual o testemunho mais excelente: O do passado remoto ou o de hoje?
  14. A farra do livre examinismo




O deslumbramento dos neo conversos


Caríssima N, revelo não ter ficado nem um pouco admirado ou surpreso ao ser convidado por si a 'Visitar uma igreja evangélica com o intuito de informar-me a respeito do caminho da salvação' afinal, todo e qualquer 'Católico' de fancaria i é não praticante ou nominal que se faz protestante, logo principia a anunciar sua nova fé como se de fato constituísse a última novidade em matéria de religião... ou como se diz 'O último biscoito do pacote.' 

Deslumbramento até certo ponto compreensível...

A primeira vista o brilho do protestantismo, visto de longe, assemelha-se ao brilho de um diamante, duma pérola ou de uma pedra preciosa refletindo magnificamente aos raios do sol; visto de perto porém - estudado, sabido e conhecido - não passa dum caco de vidro pintado... A distância podemos toma-lo por ouro ou prata, a mão todavia, vemos que não passa dum pedaço de latão ou de bijuteria vulgar.





De como a leitura improvisada da J F A faz teólogos no Brasil...

Não é o primeiro romanista de nascimento ou nome que jamais tendo se dado ao trabalho de praticar e/ou estudar a religião de seus pais acaba sendo seduzido pelo primeiro charlatão que aparece, e já no dia seguinte apresenta-se como mestre ou doutor em matéria de religião, de cristianismo, de evangelho, de protestantismo... E ler o João Ferreira de Almeida de capa a capa para converter-se em profeta, missionário, mestre ou catequista 'bíblico'...

O que nem todos os livros escritos sobre a face da terra poderiam conter encontra nosso homem num curso bíblico por correspondência.


Ignora supinamente as leis da gramática e acredita ser ensinado pelo próprio Deus em matéria de religião. Não é instruído no pouco ou no simples e afirma ser instruído no muito... E folga pensar que tudo quanto pensa é enfiado em sua mente pelo próprio Espírito Santo.

E nem pode duvidar por um instante, em sua 'humildade'... de que de fato todas as tardes toma cafezinho com Jesus Cristo aos pés do fogão...


Afinal quem não gostaria de crer que é objeto de tão distintas atenções????






De como uma religião 'má' produziu mães e avós excelentes!

Uma coisa no entanto é curiosa: Embora o romanismo aqui seja quase sempre pintado como mau ou diabólico as mães e avós que educaram a toda esta 'boa' gente recém protestantizada e que ainda costumam assistir as missas romanas todos os domingos não são as megeras que deveriam ser... ou são???

Se não são só me resta concluir que o 'diabo' deva ser um cara bom e honesto. Do contrário as mães e avós de vocês, por irem as missas todos os Domingos deveriam ser umas pestes consumadas na maldade: desleixadas, arrogantes, cruéis, mentirosas, avarentas, etc

E no entanto dizeis que vossas mães, avós e bizavós eram amorosas, fiéis, amigas, dedicadas, honestas, verazes, dóceis... não menos que qualquer santa de altar!

O que gostaria de compreender é como o papismo mesmo produzindo tão excelentes avós, mães e educadoras é 'mau' e o protestantismo produzindo tão péssimos filhos e netos - a ponto de aumentar nossa população carcerária - excelente!

A árvore má apresenta frutos bons como nossas ancestrais e a árvore boa, o protestantismo, esta geração cruel e egoísta...

Não, não posso compreende-lo...

Se vossas avós eram virtuosas e vossos filhos são viciados parece-me que a troca de religião não foi vantajosa!




O deslumbre é fruto de um conhecimento superficial ou aparente.

Na verdade tais pessoas - como os missionários de improviso que enviam tais cartinhas a seus mestres - ignoram tanto o protestantismo - sua história, princípios, origens, etc - quanto ignoravam o romanismo que afetavam professar. Contentam-se com a superfície da religião e jamais chegam ao fundo.

Destarte nossos missionários, que jamais haviam praticado ou professado genuinamente o romanismo, professam muito mal o protestantismo, jamais passam da casca ou da copa e ficando o tutano ou as raízes sempre por atingir!

Como Jacó nossos neófitos desposam noiva velada, crendo tratar-se da bela Raquel... Quando trata-se, na verdade, da desengonçada Lia. Assim o protestantismo... belo porque velado, belo porque muito mal conhecido, belo porque querido, e:

"A quem ama o feio bonito lhe parece!"

Tal o amor ingênuo e romântico - acrítico - que folga em ocultar os defeitos do objeto amado! E ficam estes sem perceber!






Falar de protestantismo a um ex protestante é chover no molhado!

Querida amiga, compreendo que tendo nascido papista e herdado o papismo juntamente com o sobrenome, as jóias e a casa em que habita; tenhas ficado admirada diante do 'novo' ou do desconhecido.

No entanto, o que tu és eu fui. Sendo assim discursas bem a propósito de algo que bem conheço. Pois aderiste ao protestantismo em idade adulta enquanto eu nele nasci! Recebendo esta heresia junto como o leite materno...

Tu falas sobre algo que principias a conhecer e a desvendar, como os papistas seduzidos pelo ecumenismo. Eu falo sobre algo que durante anos vivi e experimentei...

Tu te referes a uma experiência curta e eu a experiência larga de dezessete longos anos...

Tendo nascido protestante - filho, neto e bisneto de protestantes - e praticado o protestantismo durante a juventude tive a ocasião de analisa-lo e de julga-lo detidamente após o que vim a repudia-lo.

Para mim as aventuras do Dr Lutero e seus 'capangas' não são coisa nova, capaz de surpreender, deslumbrar, espantar ou maravilhar, mas algo assaz conhecido, escaldado, considerado, refletido e que já pus de lado como tralha ou bagagem inútil. Meu conceito de Cristianismo ou de Igreja exclui a necessidade de qualquer reformador doutrinário meu Redentor sendo capaz não precisa de ajudante.




Cristianismo Revelado OU Reformado...

De coisas a serem reformadas ou consertadas bastam-me o guarda chuva, as roupas, os sapatos, o telhado da casa, que são elementos naturais ou de origem humana! De religiosidade semelhante a natureza do meu guarda chuva ou sapato não tenho qualquer precisão. Dispenso conscientemente qualquer fé que pretenda ser a um tempo REVELADA e reformável ou reformada. É absurdo... Revelação supõem a perfeição do Ser que revela ou do Revelador enquanto que Reforma ou conserto reflete sempre falibilidade e imperfeição. São conceitos excludentes minha querida.

Uma vez que Deus revela e se revela, revela-se com perfeição e sua Revelação não pode deteriorar-se, e não podendo deteriorar-se não precisa ser restaurada ou restabelecida pelo concurso de seres humanos.

Deus sendo absolutamente perfeito dispensa reformadores e reformações.

Coisa incrível é os protestantes repudiarem a mediação ativa dos Santos e admitirem a mediação doutrinal de seus reformadores, responsável por 'resgatar' a doutrina Revelada pelo Verbo Encarnado!

Agora se o Verbo Revelador mostrou-se frágil e incapaz de preservar ou conservar o que revelou como poderiam eles sendo humanos restaurar qualquer coisa???

Quem não vê ou percebe que esse Lutero redimindo ou resgatando a Verdade Revelada pelo Mestre é colocado acima dele, como aquele que é redime é superior ao redimido...

Segundo esta revelação defeituosa o Cristo fica sendo sempre homem e os reformadores homens mais aptos do que ele, e o fim de tudo isto sempre será o unitarismo!

Os Catolicismos revindicam para si mesmos a infalibilidade e a perfeição. E Mallhoc partindo do conceito de Revelação divina reconheceu que a revindicação dos Catolicismos é coerente. A ideia de uma revelação falível, precária e imperfeita atenta contra a própria condição do Revelador! Tal revelação, tal revelador: revelação corruptível e reformável, reformador frágil...

Lamento querida aluna, mas não posso encarar a divina Revelação como um paletó e Lutero como alfaiate remendão...




Examinei seriamente a questão e por isso reconheço a excelência do padrão Católico

Examinei o protestantismo a fundo, analisei detidamente o problema da 'interpretação', a questão da fixação do canon, a gênese dos princípios no decorrer do processo histórico, a lingua grega (que é a lingua em que foram redigidos os Santos e divinos Evangelhos bem como as memórias e cartas dos bem aventurados apóstolos), a história das traduções ou versões bíblicas, os fastos e as consequências da reforma protestante, etc

Em decorrência do que tomei consciente, voluntária e definitivamente a firme decisão de abjura-lo e de abraçar o romanismo, o qual vim a praticar com a mesma dedicação e criticidade, analisando-o não menos profunda e honestamente (ao cabo de mais de uma década).

Eis porque fui perfeitamente capaz de manter e conservar tudo quanto havia de verdadeiramente Cristão no romanismo e de fazer-me Católico Ortodoxo enquanto outros tantos fizeram-se incrédulos e ateus...Tal meu caminho, tal meu percurso, tal meu trajeto, o qual acredito ter sido o melhor e o mais excelente! De nada me arrependo, em absoluto, antes tenho motivos para orgulhar-me em Jesus Cristo do qual creio ter me aproximado mais e mais como de aurora em aurora, até o pleno dia!

Afortunadamente o protestantismo não logrou atirar-me - como fez a tantos colegas meus - no abismo negro e profundo do ateísmo e tampouco do papismo passei ao agnosticismo... Ao contrário de meus ex correligionários protestantes fiz-me papista e ao contrário de meus ex correligionários papistas fiz-me Católico Ortodoxo... Escapei não só ao protestantismo e ao romanismo, mas também ao materialismo, ao ateísmo e a incredulidade... Dou-me por satisfeito e feliz.


Observando a zueira protestante e indo na direção oposta!


Trajetória espiritual diferente da dos demais brasileiros e 'Católicos'...

Optamos por vertentes ou caminhos diametralmente opostos eu e tu, tu e eu.

Pois enquanto a Srta imolou os fragmentos ou vestígios de Catolicismo que ainda professava diante do altar do biblismo e do livre examinismo, eu assumi os postulados Católicos até o fim buscando valorizar ao máximo o princípio externo e objetivo da tradição até dar com a fé Ortodoxa cuja existência por sinal ignorava.

A Srta, ao fazer-se protestante, tornou-se mais judia, muçulmana ou platonizante do que cristã... Voltou-se para a Transcendência absoluta, aderiu a um padrão de espiritualismo descarnado e tornou-se a um tempo anti sacramental, anti mariana e anti iconoclasta,

Voce não acredita que o Verbo seja tão forte e poderoso a ponto de colocar seu próprio corpo num pedaço de pão, como parece ignorar que este Verbo tenha mãe, corpo e aparência por se ter encarnado.

De nossa parte sabemos muito bem que alguns de seus correligionários - biblicistas e livre exaministas como tu - são sabatistas e outros ainda unitários (jeovistas) repudiando tanto a adoração dominical quanto a Divindade daquele que disse: "Antes que Abraão fosse EU SOU."







O padrão da ENCARNAÇÃO, do Catolicismo e do protestantismo.

Eu continuo prestando adoração ao Transcendente/Imanente ou seja ao Deus Encarnado do Evangelho e portanto, em decorrência disto, busco honrar semanalmente a memória de sua Santa ressurreição, recorro com devoção aos mananciais de sua graça que são os sacramentos, reverencio sua Puríssima e Imaculada Mãe e contemplo com máxima alegria e contentamento as representações de sua humanidade. Pois acredito que tudo isto faz parte do Cristianismo integral!

Como 'Dominical', sacramental, mariano e iconófilo não diluí o Cristianismo que professara em judaísmo, jamais me aproximei do maometismo e tampouco deixei-me iludir pelos discursos de Platão ou Plotino reeditados por Ulrich Zwinglio.... Em momento algum busquei sacrificar a imanência - assumida pelo Mestre no ato da Encarnação - em benefício da transcendência absoluta. Não judaizei, não islamizei, não platonizei, permaneci fiel ao padrão da Encarnação, adorando a um Verbo revestido de carne mortal!

Não tomei a Moisés, Salomão ou David - que vosso Lutero, remeteu a Sinagoga enquanto vosso Calvino endeusou - por instrutores 'Cristãos' ou evangélicos colocando-os em pé de igualdade com Nosso Senhor Jesus Cristo, Não foi de Maomé, Platão ou Plotino que me aproximei com fé e amor  mas dos Teóforos apóstolos comissionados pelo Salvador Encarnado, as testemunhas oculares da palavra, que chegaram a tocar aquele corpo imolado por nós no alto da cruz. Foi deles que me acheguei e aproximei reverente nas pessoas de seus sucessores legítimos os Bispos Ortodoxos!

No Catolicismo apenas - Corroborado historicamente pela sucessão apostólica - encontrei coerência face ao padrão niceno atanasiano da Encarnação de Deus topando com um Cristianismo Encarnado ou disposto a encarnar-se neste mundo já em termos materiais ou sociais.

Na Ortodoxia apenas identifiquei um ideal Cristão de civilização, de organização política, de ética ou seja algo que tenha relação de compromisso e de esperança com este nosso mundo e que seja humanamente significativo. Em oposição ao pessimismo catastrofista prevalecente nos meios protestantes.

O protestantismo como sistema maniqueu que é repudia o mundo como se este fosse mal em si mesmo. O Catolicismo repudia o que há de mal no mundo buscando implantar nele o Reino de Deus. Não admite nem ensina que o princípio do Reino de Deus esteja neste mundo (a origem do Reino esta no mundo invisível do espirito!). Mas anuncia que este mundo há de ser conquistado pelo Reino... Pelo que temos aqui uma fé otimista que no enche de vigor e esperança.

Nós não desesperamos de conquistar e de transformar este mundo. Não desesperamos do elemento material criado por Deus! Não afirmamos nem admitimos que a matéria seja objeto de repudio ou exílio por toda eternidade... A luz da Encarnação e da Ressurreição a fé Ortodoxa afirma a plena reconciliação deste mundo.

A qual opera desde o tempo presente, ou melhor desde os primórdios da Era Cristã por meio da ação social inspirada na Lei eterna do Evangelho.

Ao concentrar-se apenas no céu ou no além túmulo o protestantismo de algum modo contribuiu para 'reverter' o movimento da Encarnação. Movimento que partiu do céu a terra, devendo expandir-se ou encarnar-se em termos cada vez mais amplos até envolver todos os seres humanos e seu habitat material.

Os Catolicismos sempre caracterizaram-se - ainda que as vezes equivocadamente - por levar adiante este propósito de expandir a Encarnação. De Cristianizar,  redimir ou libertar concretamente o mundo em termos de estruturas materiais e sociais. Dai suas ilações éticas em termos de política, economia, organização social, etc

O protestantismo abandonou de imediato este ideal - de uma redenção totalizante - para concentrar-se no paraíso apenas. Eis porque, perdendo de foco a dimensão comum ou coletiva da existência assumiu postulados individualistas até formular uma doutrina egoísta e fetichista de salvação.

Egoísta porque apresenta a redenção como um negócio exclusivamente realizado entre o homem e deus, e portanto com exclusão do próximo. E fetichista enquanto negócio realizado unicamente por deus com exclusão de nós mesmos ou da nossa colaboração. Em termos de soteriologia protestante nem nós nem o semelhante existem de fato, apenas deus, o qual tudo faz... Salvando a quem quer e repudiando a quem quer!

Diante de tudo isto sou constrangido a declarar que minha amiga judaizou e associou-se a outros tantos judaizantes cujos olhos estão voltados para a letra morta do testamento abolido. O véu que o Salvador levantara e a cortina que despedaçara a Srta colocou sobre os próprios olhos... Cega e guiada por mestres cegos caminha em direção do abismo. Serve a um deus que não se Encarnou por completo embora tenha diariamente diante das vistas as seguintes palavras: O VERBO SE FEZ CARNE E...

E também: "E se alguém declara que Jesus Cristo não se manifestou na Carne, não o saudeis!"

Nós somos daqueles que além de ler tiram as conclusões...

Nós aceitamos o veredito que foi decretado por Deus: Ele amou tanto este nosso mundo físico e material que optou por aproximar-se dele, não para julga-lo, condena-lo ou anatematiza-lo mas para reconcilia-lo, inseri-lo na Unidade e santifica-lo. Assim assumiu o mundo não para destruí-lo mas para resgata-lo... E manifestou-se no mundo segundo a natureza do mundo. E sua manifestação não foi em vão! Por isso os ortodoxos encaram este nosso mundo não com ódio, não com pessimismo, não com desespero mas com viva esperança e otimismo. De fato eles identificam o mal que há no mundo, mas não identificam este mundo com o mal...

E são aprovados pelos próprios livros dos hebreus, os quais atribuem ao Deus Santo e Bendito esta palavra: E ele viu que isto era bom! Esta é nossa fé no Deus Bom e na bondade do que foi produzido por ele.







Protestantismo: um sistema de espera ou ANTE Cristão (judaizante).



Meu Deus se fez carne tendo portanto mãe, corpo, carne, sangue, aparência, amigos, mortalidade, cruz, etc 

Este é o mistério de Jesus Cristo e ele não é PARTE de Deus ou MEIO Deus, mas Deus pleno e perfeito.

Assim já não vivo pela esperança como Isaías ou Ezequiel. Vivo da realidade do Evangelho...

Tu no entanto te concentras no testamento antigo, imaginando ser ele um manual ou catecismo Cristão e por isso ESTAS A ESPERA OU EM VIVA EXPECTATIVA. Disto resulta que para ti os catolicismos pareçam pagãos.

Aspiras por um deus como jave ou allá. Deus sem mãe, aparência, amigos, morte ou cruz...

Este no entanto não pode ser Jesus Cristo, o Deus encarnado. O Deus que se fez homem! O Deus que assumiu nossa mortalidade.

São categorias totalmente diversas e entre o teu javé e este Jesus há um abismo intransponível: O fenômeno da Encarnação pelo qual o Deus dos Cristãos assume um corpo vivo de carne e uma trajetória mortal. Ora a forma humana supõem tudo quanto os Catolicismos costumam atribuir a Jesus Cristo e que a ele pertenceu: mãe, aparência, amigos, morte, cruz, etc e precisamente aqui esta a base firme do culto eucarístico, do culto mariano, da iconofilia, da comunhão dos Santos, da adoração dominical; a alma viva da Ortodoxia.

Podeis extermina-la mil e uma vezes. Todas as vezes em que os homens lerem o Evangelho e prezarem a coerência esta Ortodoxia, este Catolicismo, este tradicionalismo renascerá e florescerá.

O centro de nossa vida espiritual é Jesus Cristo e tudo nela esta marcado por ele e seus mistérios.

Daí como salienta D Columba Marmion termos um calendário religioso o qual nos insere a nós na vida de Jesus Cristo e põem-nos em contato com seus mistérios, a começar pelo Mistério da Encarnação até chegar a sua paixão, morte, ressurreição e ascensão, passando pelo Natal e considerando cada uma de suas parábolas e milagres...É desta realidade histórica, voltada para o passado e para um passado marcado pela presença de Deus que vive e que se alimenta a alma Ortodoxa.

Nós não aguardamos nem estamos a espera.

Podemos assim viver a plenitude DA DIMENSÃO HUMANA DE JESUS CRISTO e é a isto que somos chamados!

E nossos mestres e instrutores autorizados são os apóstolos e evangelistas que viveram depois do Cristo e foram instruídos por ele. É evidente que tal categoria de pessoas tem muito mais a dizer e a falar do que aqueles que viveram pela fé aguardando sua manifestação.




Catolicismo: sistema coerente e completo em oposição a judaísmo e islã



A srta optou pelas sombras, pela figura, ela imagem, pelo símbolo... Eu tenho as vistas postas sobre a luz brilhante do Evangelho, a realidade, o mistério consumado, a realização, a revelação; enfim sobre a pena apostólica, letras verdadeiramente divinas e isentas de erro.

Assim meus olhos estão muito bem abertos e meus ouvidos muito bem dispostos para escutar tudo quanto o Verbo tenha a dizer através de seus Evangelhos.

O protestantismo minha querida, é sistema ante encarnacionista firmado sobre a expectativa dos profetas hebreus e por isso incompleto, pobre e decepcionante.

O CATOLICISMO como sistema completo e pós ENCARNACIONISTA aceita como fato consumado a manifestação do Sagrado na Carne mortal de Jesus Cristo, com todas as decorrências necessárias que os protestantes mal avisados teem em conta de pagãs... Afinal Deus não poderia ser homem real e verdadeiro sem passar a ter mãe, aparência, forma, cruz, carne, sangue, etc

Pode ser que este tipo de Cristianismo tênue, frágil, pálido, precário, tímido e incompleto te satisfaça a ti. A mim é que não me satisfaz. Aspiro por um Cristianismo que leve seus princípios, mistérios e doutrinas AS ÚLTIMAS E DERRADEIRAS CONSEQUÊNCIAS OU ILAÇÕES LÓGICAS, e por isso apenas os Catolicismos falam a minha alma.

Clamo por um Deus plenamente encarnado e não por um deus que se encarna apenas teórica ou aparentemente como o deus dos docetas...






Falsas tradições não justificam o abandono das tradições verdadeiras.

A Srta rejeitou todas as tradições apostólicas igualmente como falsas. Pois tendo pego com suas mãos algumas moedas falsificadas conclui que não existem moedas verdadeiras... Existem até falsos pais e falsos filhos O QUE DE MODO ALGUM JUSTIFICA O DESPREZO PELOS PAIS E FILHOS LEGÍTIMOS!!!

Agora fica sabendo que há Evangelhos falsos - como os de Tomé, Filipe, Pedro, Bartolomeu, etc a os quais não invalidam a existência dos Evangelhos verdadeiros!

O repúdio dos protestantes a tradição implica reducionismo infantil.

Eis porque rejeitei apenas as tradições apócrifas e falsas produzidas pela cúria romana; conservando as tradições autênticas e apostólicas legadas pelas primeiras gerações, enfim a consciência Histórica do Cristianismo.

 O que alias esta de pleno acordo com o testemunho do apóstolo 'querido': Conservai as tradições talqualmente eu as transmiti.

Aqui só resta aos protestantes negar que tradição seja tradição e suster que seja qualquer outra coisa...




ou 




Quem são as testemunhas mais confiáveis, os reformadores ou os padres da Igreja???


Lamento que seus instrutores e guias tenham confundido o pseudo Isidoro e as decretais de Graciano com Policarpo, Justino, Origenes, Eusébio e Atanásio... Lamento que tenha preferido as sentenças recentes dum Lutero, dum Calvino ou dum Zwinglio as de um Clemente, Gregório ou Ambrósio.

A Srta imprudentemente rechaçou os fundamentos imemoriais e remotos postos ao Cristianismo pelo Senhor da História e tomou outros fundamentos estranhos, não comissionados e espúrios pertencentes ao século XVI.

Pondere que as testemunhas escolhidas por si estão por dezesseis longos séculos apartadas do Verbo encarnado e de seus apóstolos.

Já as testemunhas que recebemos remontam todas aos primeiros séculos de modo que estiveram em contato direto com as testemunhas oculares da palavra que haviam sido comissionadas e santificadas pelo próprio Verbo...

Nossa 'nuvem de testemunhas' possui muito mais credibilidade do que a vossa... pois está cronologicamente mais próxima de Jesus Cristo Nosso Senhor!

Será prudente tomar por guia o testemunho dos modernos em detrimento do testemunho dos antigos sabendo que o Cristo encarnou-se e viveu a cerca de dois mil anos????





Livre examinismo: uma brincadeira perigosa!

A Srta entrou no labirinto do livre exame sem o 'fio de Ariadne' e com grave risco de confundir-se, de desesperar, de duvidar e de perder toda fé em Jesus Cristo. A semelhança de tantos e tantos ex protestantes que desesperando de encontrar a verdade objetiva da fé tornaram-se ateus, materialistas, incrédulos ou hipócritas... assim o Marton, Leandro, Eli Vieira, Wesley Conde dentre outros.

Eu tive a felicidade de encontrar o fio de Ariadne na tradição da Igreja Apostólica que é sua própria consciência histórica impressa indelevelmente pelo Espírito Santo.

Sendo assim a amiga limitou-se a trocar a Bíblia de carne - o papa romano - pelo papa de papel - a Bíblia protestante -.... continuando praticamente na mesma ou como diziam os antigos trocando seis por meia dúzia.

Sem repudiar as santas palavras de Jesus e seus apóstolos tive a felicidade de conhecer e estudar atentamente as tradições dos primeiros séculos de constatar que conservaram o significado exato das ditas palavras preservando seu conteúdo objetivo e univoco face a multiplicidade das interpretações artificiais propostas pelos homens.

Não a tradição não é uma outra interpretação qualquer em oposição ao sentido, mas o sentido legítimo, histórico e objetivo da palavra em oposição as opiniões individuais.

Pelo que tive acesso ao conteúdo, amêndoa ou noz da Escritura - que é a Revelação - enquanto a Srta colocou-se sob a escravidão da letra morta, perdeu-se num labirinto de papel composto por uma Babel de opiniões, interpretações, teorias, sentenças e seitas beligerantes e ficou com a casca ou invólucro...

Imagine o Novo Testamento como a mostardeira ou uma árvore qualquer. Formulada esta analogia, direi com o Dr Usinger professor de Lutero em Erfurt que os Santos padres e doutores dos primeiros séculos extrairam-lhe o sumo i é a doutrina revelada. Claro que se trata duma comparação imperfeita uma vez que a doutrina revelada ou o dogma Cristão e a própria igreja precedem - na linha do tempo - o Evangelho Escrito.

E ja sabemos que o Novo Testamento foi produziu pela Igreja e para a Igreja, como um testemunho doutrinal a mais e não como fonte única da fé.