Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 27 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo VII > Divisões a respeito da presença real do Senhor da Eucaristia: Sub Capitulo VIII - O impacto da rebelião luterana

Foi quando apareceu em cena o esposo de Dna Catarina von Bora... fr Martinho Lutero de Eisleben.

Não que ele mesmo tivesse suscitado qualquer questão em torno de tão certa e segura doutrina. Pois aqui conformou-se definitivamente com a tradição e sempre acreditou como qualquer ortodoxo ou papista. Conservando imaculadamente a fé Católica, e isto a ponto de seus próprios continuadores classificarem-no como um monge ou troglodita... Nada mas fácil do que espezinhar leão morto!!! Mas ah se Lutero fosse vivo!!! Com que carinhosos epítetos não brindaria seus 'filhos' assembleianos ou adventistas!

No entanto foi ele que destravou as portas da igreja... ou que 'abriu' as porteiras da doutrina as cogitações individuais pelo simples fato de questionar a autoridade divina e negar a tradição.

Oferecendo a seus ouvintes e continuadores - ANABATISTAS, UNITÁRIOS E ZWINGLIANOS - o 'modus operandi' porque haveriam de justificar muito comodamente suas teorias e opiniões profanas.

Referi-mo-nos obviamente ao 'Sola Scriptura' e ao LIVRE EXAME i é a doutrina segundo a qual todo e qualquer Cristão tem o dever de questionar a pregação da Igreja Histórica e de extrair sua fé diretamente do livro, compreendido de modo geral como uma transposição - humana e falível - para o vernáculo do original inspirado e divino.

Foi da Bíblia ou melhor de suas traduções humanas e falíveis que indivíduos prevenidos contra a Igreja antiga extraíram todas as opiniões exóticas que viriam e vieram a DEBILITAR a fé Cristã e preparar os caminhos da incredulidade, do ateismo, do judaísmo e acima de tudo do islã... 

O primeiro passo para o obscurecimento e eclipse da fé entre os europeus foi a confusão doutrinária produzida pelo livre examinismo e o Biblismo afirmados por Lutero em Worms! Urgia baralhar a pregação de modo a torna-la incompreensível. Foi o que Lutero fez e com maestria.

Principiou nosso agostiniano emitindo algumas dúvidas, meio inocentes, a respeito das indulgências papais, passando logo ao terreno da salvação, da fé e das obras, até chegar aos confins da tradição - cujo testemunho desamparava-o - e da igreja, cuja autoridade desamparava-o.

Arrastado por uma polêmica nem sempre honesta e serena, acuado por Eckius, pego de improviso e enrolando-se cada vez mais não restou ao 'profeta saxão' outra alternativa ou recurso que encastelar-se na tal 'suficiência das escrituras' e no exame particular contra as pretensões do Vaticano. 

Isto sem sequer perceber que a longo prazo laborava contra sua própria autoridade e sabotava a fé ancestral, por ter elaborado e assumido a um princípio corrosivo. E corrosivo porque individual, subjetivo, caprichoso e arbitrário... Por meio do qual a Verdade eterna e a divina Revelação foi substituída pelo conceito de Interpretação...

A tragédia aqui foi que após o Papa, os cardeais, os Bispos, os clérigos, os monges e até mesmo o Concílio Geral terem sido denunciados - como corruptores - pelo filho de Dna Margarida todo e qualquer homem deveria acautelar-se de apresentar a si mesmo como mestre ou líder autorizado da Cristandade... Sobrepondo suas opiniões ou interpretações ao foro do juízo individual.

Assim sendo, quando o próprio - esquecendo de tudo quando havia dito e escrito pouco antes - Lutero ousou faze-lo (Revindicando submissão a sua doutrina e chamando os demais livre examinadores a uniformidade luterana) foi tratado pelos dissidentes ou sectários da mesma maneira como tratara o Papa romano e seus auxiliares ou seja com um adversário da liberdade cristã, usurpador, tirano, déspota, anti cristo, sedutor, hipócrita e falso profeta. 


Isto pelo simples fato de não querer avançar com a dita reforma - que segundo a opinião de muitos era insuficiente - e demolir a uma só vez todos os artigos do credo Católico: Da divindade de Cristo ao Domingo... Por não ter abatido por completo e posto a rés de chão todo edifício da fé Ortodoxa, passou Lutero a ser encarado como inconsequente e leviado pela maior  parte de seus herdeiros espirituais. 

Quando a situação chegou a este ponto anabatistas, zwinglianos unitários declararam a uma só voz estar em posse tanto de exemplares da Bíblia - ou melhor traduções dela - quanto de juízo suficiente para compreende-la. Descartando a mediação, a autoridade ou o auxílio do 'grande reformador'...

Espalhados tantos exemplares da Bíblia entre a parte letrada do povo, tornou-se o 'gigantesco' e 'colossal' M Lutero desnecessário, inútil ou mesmo ameaçador face as pretensões do marceneiro, do sapateiro, do padeiro, do pedreiro, do cavaleiro, etc elevado a condição de Bispo particular ou de 'estudante da Bíblia'.

Pois se ao colossal e divino, e predestinado Lutero parecia haver algumas coisas boas no Catolicismo no no Cristianismo ante reformado, para seus sucessores e continuadores o Catolicismo era pagão e diabólico dos pés a cabeça e o Cristianismo alguma outra coisa, ainda em parte 'ignorada' e desconhecida (!!!). Era Lutero um profeta 'meio católico' ou 'meio pagão' a que estranhamente, o deus protestante, iluminará apenas em parte, deixando-o em parte nas trevas do erro e nas garras do paganismo!

Tal a miséria suprema e eterna da pregação protestante; segundo a qual a verdade é restituída homeopaticamente ou a conta gotas, de modo a amancebar-se provisoriamente com o erro e de conviver perfeitamente com ele... Até que surja outro iluminado e continue a demolição.


Nem podia deixar de ser assim...

Afinal no momento mesmo em que Lutero ganha seu minuto de fama, glória e imortalidade por ter resistido corajosamente ao Imperador e ao Papa em Worms cada indivíduo sente-se estimulado a tomar um exemplar da mesma Bíblia e a dar sua contribuição, arvorando-se em reformador ou árbitro da doutrina Cristã e fazendo avançar esta eterna reforma que jamais chega ao fim. Pelo que surgiu na Europa um número impressionante deles. Ficando pulverizada a divina Revelação.

Por via dessa reforma jamais acaba nada sobre a face da terra será mais instável do que a fé Cristã!!! Nada mais instável, confuso e vulnerável as justas críticas postas pela razão!

Na medida em que cada individuo publica ou edita uma versão distinta da fé ou um tipo diferente de Cristianismo a Unidade e a Verdade estão mortas e enterradas como relíquias de Eras passadas. E fechou-se a porta para o acordo e o entendimento.


Se Lutero ao menos por um instante acreditou ingenuamente que seria capaz de comandar toda essa imensa hoste ou turba de leitores da Bíblia não tardou a perceber que as forças que suscitara e retirara do abismo eram incontroláveis e que sequer podia cogitar a respeito dos rumos que haveriam de tomar.


Na medida em que impossibilitava a afirmação de qualquer tipo de autoridade comum, externa a Bíblia, e consequentemente aos indivíduos. 

Mesmo sem vir a percebe-lo Lutero libertará o individuo e demolirá a comunidade da fé e abatera a verdade até os fundamentos. Tornando-se responsável por obscurecer o conceito de divina Revelação, mantido ciosamente pelo próprio islamismo. Aqui, como já dissemos o conceito de Revelação cede passo ao conceito puramente humano e subjetivo de interpretação... Nada de concreto nos é dado ou oferecido pelo Cristo e entregue pela igreja em termos de doutrina e verdade. Cabendo a cada fiel produzir as suas!

Desde então tudo era possível e todas as doutrinas ulteriores e futuras estavam potencialmente contidas na decisão que tomou. De arvorar um livro como autoridade suprema no âmbito da fé... Quando este livro, e consequentemente a Verdade, a doutrina, a revelação e o Cristianismo tornam-se objeto de juízo por parte do individuo e da razão. A qual em tese todos tem acesso...

Fez-se Lutero tão inútil, como fizera inúteis os Bispos, Padres, clérigos, monges, doutores, pastores, líderes eclesiásticos, etc ao admitir que o simples examinador da Bíblia é autoridade suprema em matéria de fé. Criou igrejas individuais, doutrinas individuais, credos individuais, 'cristianismos' a mancheia e demoliu o padrão divino da autoridade. Convertendo o protestantismo futuro ( a que chamamos histórico) - enquanto eterno retorno ao Catolicismo - numa perpétua mentira!

Emitindo teoria sobre a falibilidade parcial - ou 'meia' apostasia - da Igreja histórica, Lutero facultou aos demais a possibilidade de ampliarem ao máximo o alcance desta falibilidade e de porem em dúvida todos os artigos de fé historicamente afirmados pela Cristandade, assim o batismo infantil, a presença real, a divindade do Senhor, o número dos Sacramentos, a comunhão dos Santos, etc, etc, etc

Nem podia Lutero atalha-los. Pois se a Igreja antiga fundada pelo divino Mestre errará como poderia ele Lutero achar-se completamente a salvo do erro??? Como por em duvida a igreja tiga sem estender a mesma dúvida a nova? Como descrer do romanismo sem descrer igualmente do protestantismo ou do luteranismo? Por que acreditar que o monge alemão era superior ao clero italiano ou latino? Se a igreja anterior fracassará como crer ingenuamente que sua sucessora seria incorruptível? Portanto a dúvida e o ceticismo já ali estavam no berço mesmo do protestantismo a envenena-lo por completo!

E ele não passou de um acordo provisório ou de uma transição da fé ancestral e Católica para a incredulidade moderna. Protestantismo foi solução de compromisso entre a crença e a descrença desde o princípio e jamais deixou de ser encarado pelos sábios mais atilados como curso de introdução ao ateísmo, ao materialismo e a indiferença.

Pois a busca da Unidade e da Verdade através da Bíblia e do engenho humano produz apenas frustração e desengano. Biblismo e livre exame jamais superam a fragmentação, sinal evidente do erro, e o protestantismo jamais satisfaz os apelos da mesma razão, a qual demanda por critério que conduza-a a estabilidade. Evidentemente que estamos falando de 'autoridade' e de tradição enquanto veículos que nos auxiliam a apreender o sentido dos Santos Evangelhos.

Se a Igreja de Cristo equivocou-se como poderia uma reformação encetada e dirigida por homens estar a salvo do erro e do engano, ou imunizada enfim??? 


Se a igreja Católica que remonta aos apóstolos corrompeu-se tão miseravelmente como supor que a sorte do protestantismo fosse diversa?

Em que os profetas alemães do século XVI seriam superiores ao divino Mestre ou a seus apóstolos? 

Portanto se o Mestre e os abençoados apóstolos nada construíram de definitivo ou de perene...

Deveríamos nos contentar em saltar de corrupção em corrupção??? E de nos contentar com meias verdades provisórias???


Não, não há como fugir a esta amarga verdade: Toda dinâmica da reforma protestante, envenenada pelo ceticismo, conduz fatalmente a perda da fé, a apostasia, a angústia e a desolação. Pois priva a pobre humanidade do único aceno com que a divindade ousou agracia-la no curso da História, a saber, da posse de uma Revelação incorruptível, infalivelmente transmitida e consequentemente da posse da Verdade eterna!

E o que resta após isto e apenas busca inútil, interpretação, opinião, conjectura, teoria, achismo, etc

Criticamente falando não podia a Sociedade dar por certa a falsidade das doutrinas tradicionais em torno do Batismo, da Eucaristia, da divindade de Cristo, dos Sacramentos, etc sem concluir pela falsidade do Evangelho, do nascimento virginal, da ressurreição, etc E mergulhar de cabeça e corpo inteiro no pântano da incredulidade...


Nem podia tecer dúvidas a respeito da igreja, custodiaria da Escritura, sem acabar concebendo dúvidas a respeito da própria Escritura. 

E o próprio protestantismo, foi por este caminho, tornando-se liberal até repudiar a doutrina da inspiração... digo do EVANGELHO. Logo ele que fazia tantas galas sobre a falsa doutrina da inspiração plenária ou linear, e elaborou um falso Corão 'cristão'. Chegou aos extremos de pelo liberalismo repudiar a divindade das palavra de Jesus Cristo e por sua 'ortodoxia' vã a misturar a palavra de Jesus Cristo com as palavras de outros tantos escritores até perder sua especificidade e excelência. 

É sintomático que o protestantismo raramente assuma posicionamentos equilibrados. Pois se alguns de seus adeptos repudiam formalmente a autoridade dos Santos Evangelhos ou das palavras de Cristo, a maior parte deles ainda encontra-se presa a ideia de uma Bíblia unitária de gênesis a apocalipse, do que resulta a voz de Cristo perder-se em meio as outras vozes...

É e sempre será uma religião de extremos e de extremistas. De liberais incrédulos e de fanáticos judaizantes, e raramente sai disto sem sair de si e atingir a verdade divina do Catolicismo. 

Um destes degraus que conduziram o mundo ao abismo da negação foi o anabatismo, outro o zwinglianismo, outro o unitarismo, outro o iconoclasmo, outro o sabatismo e assim sucessivamente.

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