Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

sexta-feira, 27 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo VII > Divisões a respeito da presença real do Senhor da Eucaristia: Sub Capitulo VII - A inexistência de uma doutrina simbólica da Eucaristia nos primeiros séculos do Cristianismo

"O zwinglianismo procede da mesma fonte que o paganismo, o farisaísmo e o maometismo e seu fim é a destruição da Igreja de Cristo." Schnurrer (luterano) in 'Erlauter d Wurttemberg' 262

"Assim deveis perseverar no ódio as ímpias doutrinas dos zwinglianos e dos calvinistas." J Brenz "Testamento" ann 1570

"Os zwinglianos são os mais infames mentirosos que se arrastam sobre a face da terra juntamente com Ilírico e seus sequazes." J Andraeas







"Quem haveria de rejeitar a literalidade de suas palavras: Este é o meu corpo???" 
Euthymio Zigabeno (século XI)




Se no decorrer do século XVI, zwinglianos e até mesmo calvinistas, ensinavam que as teorias da transubstanciação, da consubstanciação ou da presença real do Senhor no Sacramento haviam sido inventadas pelo papa de Roma durante a baixa Idade média alguns teólogos reformados do tempo presente como Jean-Jacques von Allmen  - muito melhor informados admitem sem maiores problemas a "Presença de três 
concepções sacramentais distintas - simbólica, materialista e realista - durante os primeiros séculos."

Corrige-o acertadamente Klein, admitindo a prevalência do padrão realista ou materialista.


  • Por padrão realista devemos compreender a ideia de um elemento divino, celestial, transcendente, espiritual e real adicionado aos elementos. No caso da Eucaristia ou o Logos i é natureza divina do Salvador ou sua natureza humana post ressurreta, glorificada, espiritualizada, etc
  • Por padrão materialista devemos compreender a ideia de uma transformação ocorrida na substância dos elementos como no caso da transmutação ou como dizem os latinos transubstanciação e consequentemente uma presença física da carne e do sangue de Cristo no Sacramento.
  • Por padrão simbólico compreendemos a ideia dos elementos enquanto pura e simples representação alegórica duma apropriação que se dá internamente pela fé.


A propósito, mesmo antes de Klein, Guaracy Silveira, (pastor metodista) homem de imensa erudição e cultura, havia admitido francamente - em sua obra 'Evangelho, patrologia e razão' -o predomínio não da transubstanciação mas da consubstanciação entre os padres antigos. 

A tal respeito pode-se consultar com máximo proveito os 'Textos eucarísticos primitivos' de Jesus Solano, BAC, verdadeiro monumento historiográfico e científico sobre o sentido da Eucaristia nos primeiros séculos desta Era, ou seja no período patrístico.

Diante disto só nos resta atalhar, acrescentando que Elder algum, no decorrer dos dez primeiros séculos da Era Cristã, limitou-se a fazer uma abordagem puramente simbólica ou alegórica do sacramento, negando sua realidade e reduzindo-o a uma apropriação ou 'degustação' por meio da fé.

Tantos quantos admitiram uma perfeita correspondência simbólica ou tipológica existente entre os elementos do pão e do vinho e as realidades do corpo e do sangue, salientaram da mesma maneira e ao mesmo tempo a presença divina nos elementos. Assim a visão deles é sempre dual e sintética: Símbolo e realidade encontram-se associados.

A natureza fornecendo a relação simbólica e o poder divino de Jesus Cristo adicionando a realidade espiritual.

A variedade ou diferenciação surge quando os padres tentavam explicar o 'modo' ou a maneira porque se dá a presença real do Senhor no Sacramento, explicação, que como já foi dito não é essencial para a igreja Ortodoxa.

Aqui os padres dividem-se propondo uns uma explicação material e miraculosa (Concomitante ou não com a presença dos elementos) e outros uma presença espiritual (e portanto não miraculosa) relativa a natureza divina do Senhor ou a sua natureza humana pós ressuscitada. Havia ainda quem admitisse a conversão do corpo em pão e do sangue em vinho, invertendo a primeira hipótese.

No primeiro caso temos a teorias da transubstanciação e da consubstanciação. No segundo as teorias da aglutinação e do terceiro corpo ou presença virtual, no terceiro a hipótese da Impanação ou Panificação. De modo que a presença real poderá assumir uma conotação demasiado física ou até certo ponto espiritual.

O que jamais ocorrera aos primeiros Cristãos foi encarar a instituição eucarística como simples lanche ou memorial numa perspectiva puramente simbólica, externa e reducionista. Aqui o repto esta feito e desafiamos qualquer lider protestante a demonstrar o contrário.

Entre os cristãos do primeiro milênio ou da Era primitiva a Eucaristia sempre fora encarada como algo divino, celestial, transcendente, sagrado, misterioso; e consequentemente como centro ou foco de toda vida espiritual bem como da própria adoração. Não era algo que ocupasse a margem ou a periferia da fé e do culto, mas algo que servia de base ou fundamento a piedade religiosa como um todo. E tudo girava em torno dela...

Não da Bíblia, não da pregação, não da palavra ou do púlpito, não do sermão e nem mesmo do Santo e Divino Evangelho MAS DA EUCARISTIA, veículo porque JESUS o Emanuel, fazia-se particular e concretamente presente em meio de seu povo dando testemunho tanto de sua condição divina quanto de sua condição humana. Ali estava de corpo presente como verdadeiro homem que tinha sido e miraculosamente presente como Deus eterno que era.


Isto a ponto de Inácio, o Teóforo valer-se de seu testemunho contra os docetas ou seja contra aqueles que negavam a Encarnação do Senhor e sua natureza humana. A estes opunha o 'Mártir' a presença real do Senhor na Eucaristia. E pela presença real do corpo do Senhor no Sacramento dava demonstrado que ele havia tido corpo... Pois não havia quem ousasse negar aquele mistério ou alegorizar.

Assim entre o povo do Oriente, inda que oprimido pelo islã, jamais surgiu ocasião para que a dignidade do Sacramento fosse posta en duvida. Isto talvez devido a intuição - percebida pelo luterano 
Schnurrer DE QUE NEM MOISÉS NEM MAOMÉ ENCONTRAM-SE PRESENTES DE TAL MODO NO JUDAÍSMO OU NO ISLÃ... E portanto de que aquele Jesus era muito mais do que puro e simples homem. 

Retornamos assim a simples ideia de a presença real de Jesus no Sacramento do altar corrobora, reforça e sustenta o padrão niceno atanasiano concernente a sua divindade. Nem poderia este JESUS ser objeto de vida e culto sacramentais SEM SER DIVINO!

E a tese segundo a qual o zwinglianismo - da mesma maneira que o anabatismo - desampara o padrão niceno e a piedade cristã tornando-as vulneráveis e favorecendo num primeiro momento o unitarismo, em seguida ao judaísmo e enfim ao islã. 

Da mesmo maneira como Maomé e os primeiros muçulmanos não eram capazes de explicar como podia o Cristo, sem ser divino, ter nascido de Virgem (enquanto o próprio Maomé nascera de mulher comum) não é possível compreender como seja ele capaz de associar-se aos elementos do pão e do vinho sem ser Deus verdadeiro!

Já aludimos, no artigo precedente, a nosso Santo Pai e Mestre João Damascemo como um dos propugnadores da teoria materialista da transmutação. 

Nem é preciso dizer que era esta a teoria que melhor condizia com a mentalidade rasteira - mágico/fetichista - de um ocidente cuja cultura greco/romana havia sido suplantada pela cultura primitiva e fetichista dos povos bárbaros ou germânicos.

Alimentada pela mentalidade grosseira dos invasores teutônicos, a teologia ocidental não poderia ter deixado de canonizar, como de fato canonizou, a teoria da presença material do Senhor no Sacramento sob a forma transubstancialista.


Foi um monge por sinal (Chamado Pascoal Radbestius, de Corbie) que pela primeira vez - no De Corpore et Sanguine Domini (831) - e em tom bastante presumido, afirmou que durante a liturgia, o mesmo corpo de Cristo que fora concebido, gerado e parido por Maria Santíssima, era verdadeiramente mordido, triturado e engolido pelos Santos. 

Ergueram-se contra ele dois eruditos bastante versados na tradição da Igreja: Rabanus Maur e Ratramnos, (O qual, por acaso, também residia em Corbie) do que resultou a controvérsia estercorária, ainda hoje explorada pelos protestantes contra aqueles que aderem a teoria da transmutação.



St Rabanus Maur

Ademais, alguns protestantes insinuam maliciosamente que tanto Rabanus como Ratramnos teriam questionado a doutrina da presença real do Senhor no Sacramento e partilhado ou melhor antecipado, a opinião despudorada de Zwinglio... 

Tal o esforço colossal empreendido por eles com o o objetivo de detectar ao menos um vestígio de suas opiniões no passado da igreja e criar uma TRADIÇÃO herética paralela ou anti eclesiástica.

Todavia semelhante insinuação carece de todo fundamento. E é sintomático que careça de todo fundamento quando tanto um quanto outro poderiam ter encerrado a questão muito facilmente - e cortando o mal pela raiz - apelando justamente a doutrina simbólica concebida e proposta por Zwinglio...


Donde se infere que se não recorreram a ela foi justamente por ignorarem sua existência ou por parecer-lhes HERÉTICA. Diante disto optaram por ficar divagando em torno das duas teorias concernentes a presença REAL e sustentar as vetustas opiniões sobre a presença espiritual do Senhor no sacramento...

E perfilhando esta senda tudo empreenderam para que Pascoal e seus partidários, compreendessem a presença real do Senhor no sacramento - a qual aludem literal e repetidamente - como uma presença divina ( no sentido da aglutinação) nos elementos ou como EMANAÇÃO do corpo e do sangue glorificados de Nosso Senhor. 
(No sentido do terceiro corpo)  

Logo, até aqui e especialmente aqui não há vestígio que qualquer teoria ou hipótese 'simbólica' que faça petições e empréstimo as alegorias de Platão ou Plotino.





Berengarius, o escolástico


Passados cerca de dois séculos foi a vez de Berengarius de Tours, discípulo de Fulberto de Chartres - outro vulto eminente nos domínios da teologia - assestar armas contra a teoria materialista, então predominante. E é sabido que ele repudiou formalmente e em termos categóricos a doutrina da transubstanciação...


Diante disto os protestantes simbolistas, valendo-se de certas alusões esparsas e duvidosas, costumam apresentar este Berengário como o primeiro zwingliano dos tempos modernos, fazendo remontar o zwinglianismo ao século XI isto é a cerca de mil anos DEPOIS DE CRISTO (!!!) e convertendo este clérigo em herói!!! E para eles que não teem tradição ou História real e isto é uma glória!!!


É bom reparar e insistir nisto: Que os teólogos protestantes são fingidos. Pois afetam imenso desprezo pela História da Igreja e sua sucessão multi secular, pelos antigos, pela tradição, etc enquanto buscam forjar algumas sucessões capazes de conferir a suas novidades profanas o saldo de dois, três ou cinco séculos de existência... E assim exaltam Huss, aclamam Wicliff, glorificam Berengário, ovacionam Pedro Valdo, etc

Quando deviam buscar seus verdadeiros padrinhos em Aerio, Ario, Paulus, Montano, Manes... nos quais encontrariam SUAS RAÍZES ANTI APOSTÓLICAS E ANTI CRISTÃS!!!


Examinemos no entanto o que Berengarius escreveu:

"Como o mesmo corpo de Cristo que está glorificado nos céus poderia estar agora em diversos altares ao mesmo tempo??? NO ENTANTO O PÃO E O VINHO SÃO SINAIS DA PRESENÇA REAL E VERDADEIRA DO CORPO E DO SANGUE DE CRISTO." Ad Lanfranc ou in Caena Domini

O que a meu ver parece remeter a teoria tradicional da aglutinação.

Atualmente a maioria dos estudiosos e críticos inclina-se a crer que ele jamais tenha questionado a doutrina ortodoxa da presença real, mas apenas a teoria materialista da transmutação. 


Subsistiu pois a Santa e preciosa Igreja de Deus durante dezesseis longos séculos sem que qualquer questão fosse suscitada em torno da presença real do Senhor no Sacramento!


EMBORA TIVESSEM SURGIDO DIVERSAS QUERELAS EM TORNO DA PRESENÇA MATERIAL OU DA TRANSMUTAÇÃO/TRANSUBSTANCIAÇÃO.

No entanto, durante toda aquele período Cristão algum havia imaginado ou concebido a simples ideia de que o Sacramento eucarístico não passasse de pão e vinho ordinários cuja ingestão servisse apenas para testemunhar publicamente a fé.

Nenhum comentário: