Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

I - O Canon alexandrino e a Reforma protestante. Subsídios históricos.
















No livro anterior demonstramos que os padres e doutores dos primeiros séculos estavam cindidos em dois ou três grupos no que diz respeito ao Canon das Escrituras hebraicas. Parte deles aderindo ao Canon alexandrino, parte aderindo ao Canon palestiniano e parte buscando soluções de cárater conciliatório entre os dois extremos.


Por cerca de mil e quinhentos anos todos os Cristãos, orientais e ocidentais puderam optar livremente por qualquer escola ou corrente...



Entre os ocidentais Hugo Vitorino, João de Salisbury, Tomas de aquino (falsamente alistado pelos romanos como partidário do Canon alexandrino, vide Summa Theologica, IQ 89, art. Theologica, QI 89, art. 8, ad 2. 8, ad 2. ), Hugo de S Caro, Nicolau Lyra, Tostato (Abulense), Antonino de Florença, Tomas Waldense, Dionisio Cartuciano, o Cardeal Ximenes e Tomas Vio (aquele Cardeal Cajetanus que em 1518 polemizou com M. Lutero), além de Wicliff; foram partidários do Canon Palestino, enquanto Pedro Damião, o Abade Giselebert (in 'Disputa entre o Judeu e o Cristão), Egídio de Paris, Pedro de Riga, Pedro de Blois, Pedro de Cluny, João Beleth, Pedro Comestor, Boaventura de Bonnaregio (que os protestantes erroneamente alistam como adversário do Canon alexandrino), etc



Outros seguiram a posição intermediária.



Como Ruperto de Deutz que reconheceu a canonicidade de Macabeus.



A partir do século XVI porém, os ocidentais principiaram a dogmatizar sobre a questão...

Via de regra as atitudes dogmatizantes e dogmatizadoras (no sentido de se fabricar novos dogmas) partiam da cúria romana...

Esta porém partiu da Wittemberga.

Tendo por promotor o ex padre dominicano Andreae Bodenstein, vulgo Karlstadt que na era de 1520 publicou dois opusculos: O 'De canonicis scripturis libellus' e o "Welche bucher biblisch seint" nos quais regeitava a canonicidade dos escritos grecos/judaicos.

"Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Tobias e Macabeus - disse ele - são apócrifos, sempre estiveram fora do canon judaico e sequer merecem ser contados entre os hagiografos... os dois livros de Esdras, a prece de Manassés e Baruc são plenamente apócrifos devendo ser lidos com toda cautela." in De canonicis CXIV

Pouco depois tendo Eckius, na disputa sobre o purgatório, recorrido ao testemunho de Macabeus, ocorreu a Lutero uma solução bastante simples: negar a canonicidade do livro. Assim sendo adotou as sugestões de seu confrade e já em 1523 fez inserir no seu pentateuco alemão uma lista canônica na qual os ditos livros vinham separados dos demais, formando uma espécie de apêndice.

No entanto como - devido ao peso da tradição - não podiam retirar os ditos livros da Escritura sem causar grave escândalo, Johannes Lonicer, editou a primeira Bíblia na qual os deuterocanonicos, separados dos protocanonicos formavam um apêndice posto depois da profecia de Malaquias ou seja entre os dois testamentos. Era o ano de 1525!


Cerca de nove anos depois, em 1534, foi lançada a Bíblia de Lutero (completa) seguindo o mesmo padrão.

Na Bíblia de Lutero o apêndice era precedido por estas palavras: "APÓCRIFOS, estes livros não são recebidos como gozando da mesma autoridade que a sagrada escritura, mas empregados e bons apenas para ler."


No entanto tal decisão - estratégica - produziu grande clamor entre os Calvinistas e anabatistas, para os quais, tais livros sequer poderiam ser editados juntamente com os protocanonicos.

Mesmo tendo ciência de que tais livros haviam sido traduzidos por William Tyndale e editados tanto na KJV quanto na grande Bíblia de Genebra (1560) parte dos teologos calvinistas congregados em Dordt solicitou que fossem removidos da Escritura pelo simples fato de darem base a doutrina do livre arbitro.

Todavia muitos deles - temendo que parte de suas ovelhas ficassem escandalizadas e regressassem ao papismo - hesitou, ficando convencionado que os ditos livros seriam publicados com letras de tamanho menor para significar sua inferioridade.


Em Westminster finalmente, foi proclamado em alto e bom som que tais livros não se distinguiam em nada dos livros de origem profana e que deviam ser removidos da escritura. A prudência - ou a argúcia - no entanto fez com que o supradito apêndice fosse removido para além do Apocalipse, formando por assim dizer uma sessão pós bíblica ou não bíblica, A QUAL SEM EMBARGO ERA EDITADA NA BÍBLIA E COM A BÍBLIA.


A contradição salta a vista...


Durante quase duzentos anos as Bíblia protestantes foram publicadas segundo o padrão acima.


Até que no começo do décimo nono século - ou seja a menos de duzentos anos - a questão foi levantada mais uma vez, pelos calvinistas e anabatistas.


Destarte o protestantismo - após quase três séculos de existência e inércia (o protestantismo havia surgido conscientemente como uma religião para brancos de origem nórdica ou teutônica) - recordou-se dos sagrados oráculos: 'Ide pelo mundo inteiro anunciar este evangelho da Paz.' e resolveu - na esteira do Império Britânico - estender seus tentáculos pelo universo.


Antes porém era necessário por em dia suas doutrinas ou teorias, que desde os tempos do patriarca Lutero são assaz contraditórias e confusas. Fazia-se mistér dar ao protestantismo alguma aparência de racionalidade (satisfazendo as aspirações daquela que aos olhos de Lutero não passava duma 'prostituta ensandecida') com o intuito de torna-lo sedutor.


E como o protestantismo, ao exemplo do Islan, é uma religião 'do livro', a 'organização' deveria principiar pelo livro.


Intimamente persuadidos de que após tantas e tantas gerações, a consciência protestante estava já completamente purificada dos fragmentos e vestígios legados pelo papismo e plenamente constituida os calvinistas e anabatistas convencionaram ser o momento de retirar os odiados apócrifos de suas escrituras. Parte dos Anglicanos, luteranos e metodistas no entanto opinavam que tudo devia permanecer como sempre esteve, para evitar o escândalo.


Uns e outros terçaram armas e combateram entre sí durante quase três décadas sem que fosse possivel chegar a qualquer acordo.


Por fim, como os anglicanos, luteranos e metodistas não cediam a FORÇA DOS ARGUMENTOS, OS CALVINISTAS E ANABATISTAS AMEAÇARAM DE ROMPER COM A SOCIEDADE BÍBLICA BRITÂNICA (o que no frigir dos ovos significaria muito menos dinheiro nos cofres). Diante de argumento tão forte, os obstinados deram-se por convencidos...


Assim, por decreto promulgado a 03 de maio de 1826 - ou seja a menos de dois séculos - OS DEUTEROCANÔNICOS FORAM REMOVIDOS DA BÍBLIA PROTESTANTE E PELA PRIMEIRA VEZ, EM QUASE DOIS MIL ANOS, A BÍBLIA FOI PUBLICADA SEM ELES!!!


Aqueles que duvidam de nossas palavras acessem qualquer site 'protestante' especializado em versões bíblicas e vejam com seus próprios olhos as Bíblias protestantes publicadas até 1826 com os Deuterocanônicos inclusos!!! COMO POIS ESSES PASTORES ANALFABETOS E MENTIROSOS OUSAM AFIRMAR QUE FOI A IGREJA ROMANA QUE INSERIU TAIS LIVROS NO CANON DAS ESCRITURAS!!! Suas próprias Bíblias editadas a menos de duzentos anos testemunham contra eles mostrando que os livros em questão lá estavam como sempre estiveram. Antes de Karlstadt e Lonicer por sinal, junto com os demais livros, com as mesmas letras e sem quaisquer observações depreciativas.

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