Além dos manuscritos gregos de Fouad e do Khumran, do testemunho dos padres apostólicos e apologetas e das citações de Aristóbulo, Filon e Josefo, contamos ainda com a evidência revelada pelos manuscritos hebraicos do Khumran.
Ouçamos o professor Laperrousaz: "Ora entre os manuscritos dos livros bíblicos encontrados em Qumran figuram testemunhos das três traduções textuais (MASSORÉTICA, SAMARITANA E ALEXANDRINA) que acabamos de mencionar. A situação que se apresenta é das mais complexas, pois cada qual se vê representada por manuscritos diferentes." pp 52
Diante disto que resta da excelência da Massorá tão alardeada pelos rabinos e arvorada como dogma pelos sectarios judaizantes desde dos albores da reforma?
Nada.
Pois ela não passa - na melhor da hipóteses - duma simples variante ou duma ressenção paralela em nada superior as demais exceto pelo fato de ter sido canonizada pela sinagoga conforme suas conveniencias ideologicas. Conveniências que nada significam para nós Cristãos ortodoxos.
Ouçamos agora o Dr Millar Burrows: "Os fragmentos dos livros de Samuel acham-se em permanente acordo com o texto dos Setenta e em contraposição com o dos massoretas." pp 126
"De modo geral - certifica Timothy McLay in "O emprego da septuaginta na exegese Neotestamentaria" - a septuaginta se saiu melhor do que o texto massorético no que diz respeito a descoberta capital deste século em matéria de arqueologia bíblica: os manuscritos do Mar Morto."
Ao que tudo indica trata-se duma variante tão antiga e tão digna quanto o pentateuco samaritano e a massora, senão duma matriz mais fidedigna ainda.
Podemos pois afirmar em alto e bom som que antes de ser fixada no grego a septuaginta já existia em hebraico como ressenção paralela.
O mesmo pode ser dito quanto a maioria dos livros deuterocanonicos traduzidos do hebraico ou do aramaico para o grego e não produzidos nesta lingua como supuzeram vã e fatuamente os pais do protestantismo, querendo com isso passa-los por espúrios.
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