Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sábado, 18 de dezembro de 2010

XXI - Nem os judeus são capazes de salvar os protestantes do apuro. Aristóbulo ignorado, Filon insultado, Josefo repuadiado...

O testemunho da

ISTÓRIA







Sempre que podem os protestantes como pseudo cristãos e judaizantes que são, recorrem ao Testamento judaico, ao Talmud, a Guemara e as traduções rabínicas com o intuito de atacar a instituições apostólicas.


Desta vez porém o advogado da massorá contentou-se em dizer muito naturalmente:

"Eusébio e Filo, AMBOS DE CÁRATER DUVIDOSO, fizeram menção a um Pentateuco Grego, mas não de todo o VT, não o mencionando de modo algum como tradução oficialmente aceita."


Identifiquemos os 'bois'.




Mar Eusébio - Aristóbulo



Eusébio deve ser Mar Eusébio de Kaiseiroi - 160 a 339 - redator do Simbolo Niceno, insigne apologeta, autor do primeiro 'Dicionário Bíblico' de que temos notícia e também da primeira História Eclesiástica através da qual somos informados sobre os primeiros passos da Igreja de Cristo... por todos estes títulos não percebo de que modo seu cárater seja duvidoso...


Talvez seu cárater seja duvidoso porque cada página de sua História Eclesiástica - na qual como já dissemos descreve o Cristianismo historico em seus primordios - é por assim dizer um vibrante testemunho contra as inovações protestantes e a favor da ortodoxia episcopal. Talvez por isto, por não ter descrito a Igreja primitiva segundo os devaneios de Lutero e Calvino - ou seja como uma mísera seita nos moldes daBatista, da Adventista ou da Assembléia de Deus - Mar Eusébio seja uma 'persona nom grata' para a sra Schultz e seus corifeus... Fazer o que???

A principio até poderiamos concordar e admitir que Eusébio, tendo sido Cristão e vivido no século IV d C não é boa testemunha quanto a origem
da Septuaginta.

No entanto o testemunho apresentado por Eusébio não procede de si mesmo, mas do cronista Alexandrino (judeu por sinal) Aristóbulo, que parece ter florescido dois séculos antes desta nossa era.

Passemos a palavra ao insigne historiador eclesiástico:

"Aristóbulo, em suas memórias, refere que Ptolomeu, rei do Egito, determinou a tradução do pentateuco para a lingua dos gregos encarregando Dimitri, seu secretário de prover todos os meios para que assim fosse feito." in Præp Ev, XIII, 12, 664b

Em que o cárater de Aristóbulo seja duvidoso não sei, a menos que seja duvidoso por lançar mais uma pá de cal nos preconceitos neoprotestantes com relação a Septuaginta.






Filon



Quanto a Filon também não podemos atinar em que e porque seu cárater seja duvidoso, exceto porque testemunha justamente - com Aristóbulo e Josefo - contra a teoria protestante segundo a qual a Septuaginta teria sido produzida por Origenes três séculos depois de Jesus Cristo.

Afinal Filon era judeu, aparentado com os sacerdotes - irmão de Lísias - professor de teologia, iniciado na filosofia grega, escritor, político e natural de Alexandria; ou seja sob todos os aspectos a testemunha ideal para depor sobre o assunto e da-lo por encerrado. Pois devido a todos os títulos acima referidos é praticamente impossivel que ele se deixasse enganar sobre a questão e recebesse como verdadeiro o RELATO SOBRE A ORIGEM DE UMA VERSÃO INEXISTENTE DAS ESCRITURAS HEBRAICAS.

E no entanto esse mesmo Filon corrobora letra por letra, palavra por palavra, frase por frase a narrativa miraculosa de Aristeas com relação a origem da Septuaginta em sua Vita Moysis (II, 05 e sgs).

Por mais miraculosa que seja para os homens do século XXI ela acabou fornecendo ao sábio alexandrino a explicação de que ele carecia para compreender as origens da versão que tinha diante dos olhos...

A menos que ele, Filon - como verdadeiro idiota - recebesse como exata a explicação miraculosa sobre a origem de uma versão das escrituras que jamais tivera em mãos...





E Josefo?


O mesmo Josefo sempre citado como fidedigno pelos apologistas protestantes quanto se trata de provar a existência histórica de Jesus...

Ousarão os adeptos do canon Esdrino/palestianiano e da excelência da Massorá alegar qualquer coisa contra o cárater de Josefo?

Esse homem tão habilidoso que logrou conquistar uma posição nada despresivel junto a Vespasiano e Tito no exato momento em que seu povo caia na maior das desgraças.

Fariseu zeloso e diligente que superando seu rival, Justo de Tibériades, logrou transmitir aos pósteros as 'Antiguidades judaicas' e a História das 'Guerras dos judeus'.

Pois bem esse mesmo Josefo também corrobora expressamente a narrativa de Aristeas e assevera - Ant. Jud., XII, 02, 01 - que os sábios judeus traduziram a Torah para o grego koiné por volta do século III a C.

Teria mentido Josefo ou se referido a uma versão fantasma que como Filon jamais tivera diante dos olhos?

Certamente que Filon e Josefo se referem a uma versão grega das escrituras hebraicas que circulava entre os judeus da diaspora há várias gerações, a ponto de sua origem perder-se de vista e dar origens a relatos lendários como o de Aristéas.
Protestante: Jerônimo no entanto - no Comm a Miquéias - refere que “Josefo escreveu, e os hebreus nos informaram, que apenas os cinco livros de Moisés foram traduzidos por eles (os 72) e dados ao rei Ptolomeu”.

Resposta: Naturalmente que a Torá foi traduzida primeiro, os outros livros no entanto também foram traduzidos algum tempo depois.







Conclusão


Agora façamos uma breve parada e reflitamos: Filon escreveu seu relato cerca do ano 25 d C.; portanto - diante do fato de que ele aceitou como veridica a Carta de Aristeas - só nos resta admitir que a Carta de Aristeas data na pior das hipóteses de 50 a C e na mesma linha de raciocinio que a versão grega deve ter sido iniciada - na pior das hipóteses - cerca de 125 ou 100 a C e terminada no comecinho desta era. Aristóbulo no entanto que floresceu no século II a C nos informa que a tradução do Pentateuco fora iniciada no século precedente (o século III), donde somos autorizados a crer que já estava praticamente encerrada cerca do ano 50 a C, quando a carta de Aristeas foi composta.

Não existe pois a menor possibilidade de que os deuterocanonicos não tenham sido escritos ou traduzidos bem antes da morte e da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Foi durante o século I a C que a derradeira parcela dos escritos judaicos foi vertida para o grego ou mesmo produzida pela comunidade alexandrina dando origem a uma só coletânea semelhante aquela com que nos deparamos nos códices Sinaítico, Vaticano e Alexandrino, inda que indefinida em termos de exatidão canônica.

Pois esta mesma Mikra ou Tanak grega de Alexandria fora empregada pelo Senhor Jesus Cristo, pelos apóstolos, pelos mártires e pelas primeiras gerações de Cristãos gregos sempre desconfiadas quanto a veracidade do texto hebraico.

Os próprios judeus, aos quais os sectários amiude recorrem com o intuito de obter e juntar munições contra a Igreja, sabem que as coisas aconteceram tal e qual acabamos de expor chegando a afirmar que o Cristianismo não passa de um desenvolvimento dos erros e teorias inseridos da Septuanginta.

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