Podeis ler como lemos toda dissertação magistral do erúdito inglês e não vos deparareis com uma única suposição referente a inexistência da Septuaginta. Hody nada fez além de negar aquele tipo de origem mágica, transcendente e sobrenatural com que a Epístola falsificada de Aristéas julgava prestigia-la e de atribuir-lhe uma origem tanto mais natural e aceitável.
Não negou a existência da Septuaginta, mas a veracidade da carta de Aristéas a respeito de COMO a Septuaginta teria vindo a existir.
Eis as derradeiras palavras com que encerrou seu livro: "Penso ter demonstrado por fim que a Historia de Aristéas não passa duma invenção."
Nada afirma porém quanto a inexistência da Septuaginta.
E como a carta de Aristeas pode ser relativamente bem localizada no tempo - vide comentário de Abingdon p 475 por exemplo - datando de cerca de 100 a C. (A herética Mary Schultz é ainda mais generosa datando-a de 150 a C) podemos dar por certo que a maior parte da Septuaginta ou da versão grega do Testamento judaico já estava pronta nessa época ou seja no século I a C.
Não negou a existência da Septuaginta, mas a veracidade da carta de Aristéas a respeito de COMO a Septuaginta teria vindo a existir.
Eis as derradeiras palavras com que encerrou seu livro: "Penso ter demonstrado por fim que a Historia de Aristéas não passa duma invenção."
Nada afirma porém quanto a inexistência da Septuaginta.
E como a carta de Aristeas pode ser relativamente bem localizada no tempo - vide comentário de Abingdon p 475 por exemplo - datando de cerca de 100 a C. (A herética Mary Schultz é ainda mais generosa datando-a de 150 a C) podemos dar por certo que a maior parte da Septuaginta ou da versão grega do Testamento judaico já estava pronta nessa época ou seja no século I a C.
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