Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

XV - A Septuaginta






"A Septuaginta foi um dos meios que Deus empregou na preparação dos povos e nações para o Evangelho que seria proclamado por Jesus e seus discípulos na 'plenitude dos tempos'. Por onde quer que ia ela disseminava profecias que apontavam para o Messias." Antonio Gilberto (pentecostal), id pp 85



"Ainda mais antiga é a versão grega dos setenta, que provavelmente foi terminada cerca de 285 a C." Manual Biblico (protestante). Lisboa, 1885 pp 12

"A mais importante dentre as primitivas versões das escrituras hebraicas, e a primeira tradução real e escrita do hebraico é a 'Versão dos setenta', grega. Sua tradução principiou por volta de 280 a C... e foi completada em certo tempo do século II aC. Serviu de Escritura para os judeus de lingua grega e foi empregada ostensivamente até o tempo de Jesus e dos apóstolos..." in 'Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa." Torre de vigia pp 299





Sendo levados - por força das circunstâncias - a executar seus oficios e cerimônias em grego, os líderes - congregados em Alexandria - acabaram sendo obrigados a verter para o koiné os registros dos antepassados, a começar pela Torá, cuja tradução parece ter sido completada no tempo de Ptolomeo III Evergeta (280 a 221 a C). Desde então - até o tempo de Ptolomeu IV Filometor (180 a 140 a C) -diversas gerações de tradutores adicionaram-lhes outros tantos livros pertencentes aos neviin e aos ketuvim.

Esta coletânea de registros hebraicos vertidos para o grego a partir do século II (ou mesmo III) a C veio a receber o nome de Septuaginta que significa literalmente setenta, fazendo alusão ao suposto numero de interpretes reunidos por Ptolomeu e encerrados em setenta salas separadas com o intuito de traduzi-los; lenda constantemente referida por Aristóbulo, Filon, Josefo, O talmud, Justino, Irineu, Clemente Alexandrino, Origenes, Eusébio, Epifânio, Cirilo de Jerusalem, Cirilo de Alexandria, Crisostomo, Agostinho, Syncello, Zonaras, Julius Pollus, etc e cuja fonte parece ser a carta de Aristéas.

Como a Septuaginta está em relação direta com o Canon mais amplo ou alexandrino repudiado pelos protestantes, não devemos nos admirar do fato de que ultimamente, parte deles - levados pelo desespero - tenham chegado a negar, pura e simplesmente, a existência da Septuaginta.

Tal a posição assumida entre nós pela fanática Mary Schultz, que por sua vez reflete a opinião do Dr Willians da Dean Burgon Society. Este senhor chegou a publicar uma obra intitulada 'A farça da septuaginta' sustentando que ela jamais existiu não passando de um mito inventado já pelo pseudo Aristeas, já por Origenes, mesmo porque - segundo ele e seus corifeus - o alexandrino teria sido o primeiro a divulga-la...

Compreende-se que a negação da septuaginta por parte dos protestantes adeptos do canon palestiniano seja uma solução tão confortável quanto a negação da existência histórica de Jesus por parte de alguns ateus e materialistas... ou quanto a negação de fenômenos psiquicos por parte dos materialistas...

Nada mais simples e cômodo do que bulir com a História...

Ademais todo edifício protestante repousa sobre equívocos de natureza histórica sobre a natureza do Cristianismo primitivo.

Filho da Idade Média o protestantismo não pode deixar de pagar seu tributo a ignorância dos tempos. Ignorância que ora perpetua por simples questão de sobrevivência.

Como iamos dizendo admitida a existência histórica de Jesus, de fenômenos de natureza psiquica ou a da Septuaginta; surgem diversos problemas, os fatos não se encaixam como deveriam e as coisas ficam tanto mais dificeis de serem resolvidas ou explicadas... Em ambos os casos é bem mais facil contornar os problemas e as dificuldades apelando a negação e batendo o pé...

É verdade que K Jobes & M Silva - in Convite a Septuaginta - e muitos outros fazem questão de deixar bem claro que não existe uma Septuaginta...

Mas como não existe septuaginta?

Não existe uma Septuaginta do mesmo modo como jamais existiu uma Bíblia semelhante a que possuimos, ou seja, com setenta e tantos livros de Genesis a Apocalipse, se queremos dizer com isto que seus livros não foram todos escritos num passe de mágica pela mesma pessoa. Esta visão da Bíblia como um todo homogêneo baixado miraculosamente dos céus é absurda e inconsistente


Não existe uma Septuaginta caida prontinha do alto do céu.

Como não existiu qualquer 'projeto Septuaginta'.

Quem ousará negar a falsidade da carta de Aristéas demonstrada por Hody há quase trezentos anos em sua "Dissertação sobre Aristeas e os setenta intérpretes"? Obra em que apontou praticamente todos os anacronismos e inexatidões cometidos pelo autor?

Quem levará a sério este emaranhado de lendas que envolve a confecção da versão grega das escrituras hebraicas?

Quem atualmente crê que a ordem para traduzir as Escrituras hebraicas tenha partido do rei Ptolomeo Filadelfo, como sustentavam os antigos hebreus movidos pela vaidade?
Na falsa correspondência atribuida a Dimitri Falereus e ao Pontifice Eleazaro? Nas setenta células? Nos setenta intérpretes? Na concordância miraculosa entre as setenta traduções? E em outras tantas puerilidades do gênero...

E no entanto o mesmo Hody, que refutou definitivamente a narrativa atribuida a Aristeas, esse mesmo Humphrey Hody não ousou sequer por em dúvida a existência de uma versão grega das escrituras hebraicas produzida em Alexandria algum tempo antes do advento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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