Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

III - Sola Scriptura X Dogma do Canon esdrino - SUPREMA CONTRADIÇÃO


Loraine Boettner






"Quem é a autoridade máxima em matéria de religião? Os protestantes defendem que a Bíblia é a única e última norma de fé e prática." Boettner in "Catolicismo Romano" pp 78





Segundo o princípio calvinista da suficiência POSITIVA das escrituras em matéria de fé, todas as crenças e práticas da Igreja devem constar explicitamente nas escrituras. Não devem apenas constar mas constar explicita e claramente haja vista sua necessidade quanto ao aperfeiçoamento moral e espiritual do gênero humano.


Nós todavia afirmamos que este princípio peca contra sua própria base na medida em que os protestantes confecionaram e canonizaram dogmaticamente uma lista de livros Santos e divinos (o canon hebraico) que não se encontra em parte alguma das mesmas escrituras.


E por não constar nas Santas e divinas escrituras somos autorizados - pelo princípio protestante da Sola Scriptura - a atribuir a tal lista uma origem puramente humana e a protestar contra sua introdução entre os elementos concernentes a fé Cristã.


Suponhamos que o Sola Scriptura seja de fato um principio divino e verdadeiro. Neste caso Deus - por força de coerência - estaria obrigado a proceder deacordo com ele e a informar-nos através das escrituras inspiradas e infaliveis sobre a lista ou canon infalivel de escrituras infaliveis...


Afinal inserir uma lista de livros inspirados e canônicos no Novo Testamento sequer exigiria um milagre...


Caso Deus tivesse estabelecido o Biblismo deveria ser o primeiro a po-lo em prática ou a observa-lo transmitindo a Igreja uma lista inspirada e infalivel de escrituras canônicas.


Deus no entanto não se dignou honrar a doutrina calvinista ou a por em prática o principio protestante do Biblismo de modo que o fundamento mesmo de toda controvérsia ficou relegado ao terreno das conjecturas puramente humanas. Afinal o que não é divino é necessariamente humano...


Foi justamente porque Nosso Senhor Jesus Cristo - a única autoridade capaz de solucionar divinamente o problema - absteve-se de fornecer uma lista canonica de livros inspirados a seus apóstolos, que a Igreja de Cristo, sua serva, absteve-se igualmente de legislar sobre o assunto.


Pois não é dado a serva ultrapassar os límites fixados por seu Senhor e a dogmatizar sobre questões a respeito das quais ele não quiz pronunciar-se.


O protestantismo no entanto tem ultrapassado e contrariado tanto a autoridade do Evangelho quanto o principio do Biblicismo (que como já dissemos é expúrio por não ter sido observado por Jesus ou por seus apóstolos). Principio que se aplicado honestamente impediria os protestantes de pronunciarem-se dogmaticamente sobre esta questão, impondo-lhes um silêncio respeitoso.


No entanto os protestantes se manifestam a ponto de condenar os padres da Igreja e a antiguidade Cristã, com agravo do tão sagrado biblicismo...


Resta-lhes como último e derradeiro recurso o expediente anti-biblicista de alegar que tanto ao menos o Antigo testamento, tal e qual o conhecemos foi entregue inteirinho pelo Salvador aos apóstolos... Jesus teria feito ele mesmo uma coletânea de escritos sagrados e posto nas mãos de Pedro, Paulo, Tiago, João...


Neste caso porque os apóstolos teriam deixado de publicar um tão piedoso catalogo, de conserva-lo e de divulga-lo???


Sabem os pastores e reverendos protestantes que estudaram a Evolução e desenvolvimento do Canon Bíblico, que o Canon do Antigo Testamento permaneceu incerto e como tal aberto pelo menos até o século VI desta nossa era. O que implica em admitir que nem Jesus Cristo nem seus apóstolos compuseram ou referendaram quaisquer listas canônicas como as que foram ulteriormente canonizadas pelas Igrejas papista e protestante.


Portanto tais catalogos procedem dos Padres e Pastores e não das Escrituras Santas e canônicas.


Donde somos obrigados a concluir que a teoria do "Sola Scriptura" é falaciosa por não encontrar cumprimento nas próprias escrituras fornecendo um catalogo divino e inspirado a Igreja.


Quanto ao definição do Canon do Novo Testamento correspondeu a uma Evolução da consciência da Igreja de Cristo voltada sobre sua própria História ou seja sobre a tradição. Foi a tradição e não a experiência meramente subjetiva dos crentes que fixou os limites do Canon Neotestamentário.


Por outro lado, caso a fixação do Canon estivesse na dependência da experiência subjetiva de cada fiel, que seria do "Sola Scritura"...


Admitida ou não qualquer tipo de inspiração sobrenatural concedida ao livre examinista, ou qualquer exame puramente racional e falivel, TAL INSPIRAÇÃO OU EXAME CONVERTERIA O FIEL NUMA OUTRA ESCRITURA???


Admitida uma inspiração sobrenatural ou uma seleção racional teriamos um principio paralelo igualado as escrituras, seja o da inspiração ou o da razão. O primeiro conduziria o fiel ao misticismo e ao sectarismo, enquanto o segundo - quando não é orientado pelo principio do historicismo ou da tradição eclesiástica - conduzi-lo-ia aos paramos do liberalismo desbragado... eis porque o protestantismo, fugindo a legitima autoridade - da História eclesiástica e da sucessão apostólica - descamba necessariamente nos principios deletérios do pentecostalismo ou do Bultmanianismo.


Isto se dá pelo simples fato de que a Escritura é inapta para delucidar o problema do Canon, seja o do Antigo ou o do Novo Testamento.


Tanto a incerteza sobre o Canon Antigo, quanto a fixação do Canon neotestamentário estão embasadas na tradição da Igreja Cristã e não em qualquer testemunho intra escrituristico.


Eis porque a Igreja Ortodoxa silencia sobre o Canon vetero testamentário (por falta de material próprio) limitando-se a pronunciar-se divina e autoritativamente sobre o Canon do Novo Testamento, tendo em vista sua experiência histórica e evolução crítica.


Como os protestantes são incapazes de nos oferecer uma lista canônica e inspirada de livros do Testamento antigo somos constrangidos a optar por qualquer outro principio.


Optamos pelo testemunho objetivo da História por ser o mais apto a delucidar a questão de um modo satisfatório tendo em vista as exigências de nosso aparelho cognitivo racional. São as mais excelentes garantias naturais ou humanas que podemos oferecer na falta de uma orientação verdadeiramente divina ou transcendente.


Dentre as instituições humanas a história é a sem dúvida a mais nobre a ponto de ter recebido dos sábios o honroso título de: "Testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos." Cicero

















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