Já dissemos que a Hierúrgia da Igreja sendo toda voltada para o Novo Testamento não comporta leituras do Testamento Antigo.
No entanto as preces da Igreja geralmente comportam citações ou alusões a livros do Antigo Testamento, desde que estejam em conexão com o Novo ajudando a compreender e a abrilhantar o mistério.
É justamente aqui que a Ortodoxia 'ignora' pura e simplesmente toda e qualquer diferença de status entre os livros vetero testamentarios, sejam eles proto ou deuterocanonicos.
Pois do mesmo modo faz uso dos Salmos e das profecias em suas louvações, a mãe Igreja emprega igualmente o IV livro de Esdras, os Odes e os Salmos de Salomão, a oração de Manassés, o Salmo 151...
Persas, Malabares, Siriacos, Armênios, coptas e etiopes, tendem a admitir outros tantas fontes literárias em seus oficios e louvações.
De resto nossos padres ortodoxos - Gregos, siriacos e arabes - empregaram (em suas polêmicas com os heréticos e exposições doutrinárias) cerca de cem registros como proféticos e canônicos, dentre os quais: Enoc, Testamento dos doze patriarcas, Assunção de Moisés, Jubileus, Eldad e Moldat, Apocalipse de Elias, Apocalipse de Isaías, Apocalipse de Baruc, Carta de Aristéas, Testamento de Adão e Eva, Paralipomenos de Jeremias, vidas dos profetas, etc
Portanto as sentenças dos padres e concilios e o exemplo da Igreja nos obrigam e constrangem a receber como plenamente ortodoxos aqueles que recebem o canon hebraico, aqueles que recebem o canon romano & sobretudo aqueles que - a exemplo da veneranda antiguidade - recebem o canon da septuaginta ou qualquer outro canon mais largo.
(Nossa luta não é contra os ortodoxos que admitem o canon hebraíco enquanto pura e simples opinião teologica, teologumena ou adiafora, mas CONTRA AQUELES SECTÁRIOS QUE DOGMATIZAM A SEU RESPEITO COM BASE NOS SÍNODOS DOS JUDEUS E NAS DECISÕES DOS RABINOS. POIS DOGMATIZAR SOBRE O ASSUNTO IMPLICA EM ADMITIR QUE PARTE DE NOSSOS PADRES TRILHOU A SENDA DA HERESIA)
Para nós a questão pertinente ao número dos livros que compõem o Velho Testamento não é uma questão vital ou por assim dizer de Ortodoxia, mas uma questão de teologia eclesiástica com relação a qual cada igreja ou cada Cristão é livre para tirar suas próprias conclusões.
Não se pode falar em heresia quanto ao número de livros que compõem os registros judaicos pelo simples fato de que o Senhor nada revelou sobre eles e de que os apóstolos não transmitiram qualquer lista canônica a seus sucessores.
Posteriormente cada igreja ou doutor compoz sua própria lista, de humana lavra e feição.
Eis a fonte da divergência e a raiz do conflito...
A Ortodoxia no entanto repudia todas as afirmações pretenciosamente dogmaticas tanto dos romanistas quanto dos protestantes.
No entanto as preces da Igreja geralmente comportam citações ou alusões a livros do Antigo Testamento, desde que estejam em conexão com o Novo ajudando a compreender e a abrilhantar o mistério.
É justamente aqui que a Ortodoxia 'ignora' pura e simplesmente toda e qualquer diferença de status entre os livros vetero testamentarios, sejam eles proto ou deuterocanonicos.
Pois do mesmo modo faz uso dos Salmos e das profecias em suas louvações, a mãe Igreja emprega igualmente o IV livro de Esdras, os Odes e os Salmos de Salomão, a oração de Manassés, o Salmo 151...
Persas, Malabares, Siriacos, Armênios, coptas e etiopes, tendem a admitir outros tantas fontes literárias em seus oficios e louvações.
De resto nossos padres ortodoxos - Gregos, siriacos e arabes - empregaram (em suas polêmicas com os heréticos e exposições doutrinárias) cerca de cem registros como proféticos e canônicos, dentre os quais: Enoc, Testamento dos doze patriarcas, Assunção de Moisés, Jubileus, Eldad e Moldat, Apocalipse de Elias, Apocalipse de Isaías, Apocalipse de Baruc, Carta de Aristéas, Testamento de Adão e Eva, Paralipomenos de Jeremias, vidas dos profetas, etc
Portanto as sentenças dos padres e concilios e o exemplo da Igreja nos obrigam e constrangem a receber como plenamente ortodoxos aqueles que recebem o canon hebraico, aqueles que recebem o canon romano & sobretudo aqueles que - a exemplo da veneranda antiguidade - recebem o canon da septuaginta ou qualquer outro canon mais largo.
(Nossa luta não é contra os ortodoxos que admitem o canon hebraíco enquanto pura e simples opinião teologica, teologumena ou adiafora, mas CONTRA AQUELES SECTÁRIOS QUE DOGMATIZAM A SEU RESPEITO COM BASE NOS SÍNODOS DOS JUDEUS E NAS DECISÕES DOS RABINOS. POIS DOGMATIZAR SOBRE O ASSUNTO IMPLICA EM ADMITIR QUE PARTE DE NOSSOS PADRES TRILHOU A SENDA DA HERESIA)
Para nós a questão pertinente ao número dos livros que compõem o Velho Testamento não é uma questão vital ou por assim dizer de Ortodoxia, mas uma questão de teologia eclesiástica com relação a qual cada igreja ou cada Cristão é livre para tirar suas próprias conclusões.
Não se pode falar em heresia quanto ao número de livros que compõem os registros judaicos pelo simples fato de que o Senhor nada revelou sobre eles e de que os apóstolos não transmitiram qualquer lista canônica a seus sucessores.
Posteriormente cada igreja ou doutor compoz sua própria lista, de humana lavra e feição.
Eis a fonte da divergência e a raiz do conflito...
A Ortodoxia no entanto repudia todas as afirmações pretenciosamente dogmaticas tanto dos romanistas quanto dos protestantes.
O PONTO DE VISTA DO AUTOR DESTA OBRA
Nem por isso deixamos de formar opinião própria sobre o assunto, de crer que é tanto mais conforme o espírito da ortodoxia e de defende-la - dentro da cordialidade e do respeito para com os que discordam de nós - publicamente, como haveremos de fazer nas próximas sessões deste ensaio.
E para que não se suceda qualquer mal entendido deixaremos nem claro que nossa preferência é pelo canon mais largo das igrejas Ortodoxas orientais ou pré calcedonianas, geralmente acolhido pela honorável Igreja da Grécia e por grande parte da Igreja bizantina estabelecida na Síria.
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