Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Objeções mínimas













Tendo publicado nossas referências escriturísticas e demonstrado a infalibilidade da Igreja Histórica nos pódromos da inspirada palavra de Deus, trataremos de examinar as objeções comumente divulgadas pelos protestantes em suas obras de controvérsia.


Protestante - Textos há na palavra de Deus que supõe a queda ou apostasia da igreja.

Ortodoxo - De minha parte confesso ignorar a existência de tais textos, aguardo pois a demonstração.

P - Como queira.



OBJEÇÃO NÚMERO 01 - Rom 11,20 e seguintes



16. Se as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, os ramos também o são.
17. Se alguns dos ramos foram cortados, e se tu, oliveira selvagem, foste enxertada em seu lugar e agora recebes seiva da raiz da oliveira,
18. não te envaideças nem menosprezes os ramos. Pois, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.
19. Dirás, talvez: Os ramos foram cortados para que eu fosse enxertada.
20. Sem dúvida! É pela incredulidade que foram cortados, ao passo que tu é pela fé que estás firme. Não te ensoberbeças, antes teme.

21. Se Deus não poupou os ramos naturais, bem poderá não poupar a ti.
22. Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, bondade para contigo, suposto que permaneças fiel a essa bondade; do contrário, também tu serás cortada.


Julgo que o sentido seja patente: da mesma forma como a sinagoga apostatou quanto a Lei de Moisés a igreja de Cristo pode afastar-se de seus ensinamentos. Porque Deus pouparia a Igreja se não poupou a sinagoga? De Sanctis e G Moreno in 'Compêndio de controvérsia entre a palavra de Deus e a teologia romana' imprensa metodista 1917


O - De minha parte em se tratando de uma comparação ou analogia, não vejo que o sentido seja patente.


Afinal todos os compêndios de hermeneútica e exegética protestantes, são unânimes em certificar que nas comparações e parabolas, todos os termos devem ser indentificados para que a relação entre o símbolo e o simbolizado possa ser estabelecida com certeza suficiente.


Embora o amigo de por absolutamente certo que a singagoga são os ramos cortados e que a igreja de Cristo (21) corresponda aos ramos enxertados, que também poderiam vir a ser cortados caso se tornassem infiéis, tal correspondência não é assim tão certa de se estabelecer.


Analisemos pois o texto desde o principio.


No verso decimo sexto o apóstolo refere-se a MASSA OU TRONCO E A RAIZ DIZENDO QUE AMBOS SÃO SANTOS.


Precisamos saber no entanto de que tronco e raiz Paulo esta falando.


Resposta que se encontra no verso seguinte, o décimo sétimo, que refere A UMA BOA OLIVEIRA.


No mesmo verso refere-se a ramos que foram cortados fora da boa oliveira e a ramos que nela foram enxertados.


Ramos que os controversistas protestantes identificam com a Sinagoga - ramos cortados - e a Igreja de Cristo - ramos enchertados e que poderiam vir a ser cortados no futuro (apostasia).


E se perguntares aos protestantes sobre qual seria a oliveira te responderão que é o Cristo.


Pergunta-lhe então qual a raiz e o tronco ou massa e nada te responderão embora alguns deles tenham aventado com a possibilidade de que a natureza divina do Senhor seja a raiz enquanto que sua natureza humana é a massa.


Todavia em parte alguma das santas escrituras JESUS é comparado a um a oliveira, sua divindade a uma raiz e sua humanidade a um tronco. Embora no Evangelho de João Jesus seja comparado a uma videira, a árvore nas escrituras - a vinha, a mostarda, etc - representa quase que sempre a comunidade ou seja a sinagoga ou a igreja.


Admitido que o tronco seja a oliveira seja a sinagoga - como afirmam inumeros protestantes - somos obrigados a deduzir que a raiz santa são os patriarcas e o tronco a lei de Moisés, que os ramos cortados são os hebreus e que os ramos enchertados são os pagãos.


Neste caso porém os pagãos deveriam ter entrado na sinagoga, adotado as instituições dos patricarcas e Moisés e a sinagoga subsistido vitoriosa até os dias de hoje sem ceder passo a tal da igreja.


Dizem então que a oliveira é a IGREJA ESPIRITUAL, INVISIVEL E ETERNA, o tronco os apóstolos e a raiz Santa Jesus - no que estamos parcialmente de acordo - para depois dizer que os ramos cortados são a sinagoga e os ramos enchertados ( que poderiam ser cortados mais tarde) corresponde a Igreja visivel, histórica e apostólica.


Querendo dizer com isto que já a sinagoga era igreja ou parte da Igreja de Cristo e que a igreja de Cristo não passa de uma prolongação da sinagoga!!!


E para dar a sua interpretação um ar de sobriedade afinam: doze ramos de tribos lá, e doze ramos de apóstolos e igrejas cá...


Efetivamente o profo Champlin - in Loc - faz algumas relações neste sentido de que a igreja invisivel seja a oliveira e a raiz o Cristo, embora tambem sugira noutra parte de seus comentários a interpretação anterior.


Em geral os comentaristas protestantes discordam uns dos outros quanto a oliveira, a raiz, o tronco... contentando-se, por mero oportunismo, em indentificar a sinagoga com os ramos cortados e a igreja visivel com os ramos enchertados, tendo em vista firmar seu dogma sobre a apostasia eclesiástica.


Cumpre pois usar de lógica cerrada para cortar duma vez este górdio...


Propondo outras identificações iguais ou superiores dentro das possibilidades.


QUANTO A DISCUSSÃO SOBRE A IGREJA E A SINAGOGA - que será, creio eu, a melhor parte desta disputação - SERÁ, DEVIDO A SUA IMPORTÂNCIA, RELEGADA A UM TÓPICO ESPECÍFIO.


Eis a indentificação proposta por nós:



  • A oliveira, como a vide ou a mostardeira é a Igreja histórica e visivel fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo

  • A raiz Santa dessa oliveira é a pedra ou fundamento mesmo da Igreja a Divindade de Cristo.

  • O tronco da Oliveira é a humanidade de Cristo.

  • Os ramos cortados são os hebreus.

  • Os ramos enchertados são os gentios.

Logo os ramos em questão, que os protestantes identificam com a sinagoga e a Igreja visivel representam na verdade dos grupos de pessoas: as pessoas judias e as pessoas pagãs.


Analise da nossa interpretação


Jesus mesmo dissera a igreja de Jerusalem: eu sou a vide (RAIZ E TRONCO CONFORME AS DUAS NATUREZAS) e vós os ramos. E naquele momento todos os ramos da Igreja eram judeus... e não havia qualquer ramo pagão nela.


P - Gostaria que o amigo me disse-se de que modo os ramos judeus foram cortados da Igreja.



Ortodoxo - Simples.


Tomemos a Igreja hoje, quantos judeus encontram-se inseridos nela?


Praticamente nenhum sendo mesmo o número de convertidos insignificantíssimo.


Entretanto quantos judeus encontravam-se inseridos na Igreja no dia de pentecostes?



Protestante - Cento e trinta...



O - Exatamente.


E quantos eram os membros da Igreja?



P - Cento e Trinta.



O - Ou seja todos judeus.



P - Sim todos judeus.



O - podemos pois definir a Igreja nascente ou ante paulina como uma igreja Judaica, exclusivamente composta por Judeus.



P - Sim.



O - Pois também aqueles tres mil convertidos por Pedro eram judeus.



P - Certamente.



O - Então os ramos daquela igreja nascente eram verdadeiramente pessoas judias.



P - É o que parece.



O - Então posso afirmar que a sinagoga jamais foi cortada da Igreja invisivel, mas que os ramos ou pessoas judias é qur foram cortados da igreja visivel.



P - Mas quando e de que modo.



O - Até o ano quarenta e cinco ou quarenta e sete a Igreja recebeu apenas judeus e nutriu-se apenas desse povo (Atos 11,19) . Por esse tempo todavia foi recebido por Pedro na Igreja de Kaiserói maritima, o primeiro gentio, um piedoso centurião romano de nome Cornélio (Atos 11,1).


Desde então Judeus e gentios passaram a rivalizar no seio da igreja.


Pois os judeus desejavam que os cristãos gentios se submetessem a toda lei de Moisés e as instituições de seus pais, enquanto que alguns cristãos gentios não deixavam de mofar dos cristãos judeus e de provoca-los de diversos modos como descreve Lutero no seu Livro 'Dos concílios e da Igreja'.


Passado algum tempo, talvez alguns anos, certa do ano 49, alguns membros da igreja judaica subiram a Antioquia e se puzeram a ensinar os neófitos que a salvação da alma dependia do rito mosaico da circuncisão.


E como Paulo já lá se encontrasse com Barnabé travou-se logo uma disputação, que se alastrou por todas as igrejas vizinhas causando grande alarma.


Assim, no ano 50 congregaram-se em Jerusalem, sob a presidência de S Tiago, a maioria dos apóstolos e grande parte dos discípulos e doutores, ficando acertado que os CRISTÃOS GENTIOS ESTAVAM DISPENSADOS DA CIRCUNCISÃO E DA LEI DE MOISÉS.


Foi nesta ocasião que os ramos judaicos foram cortados da igreja, pois saindo derrotado do concilio o partido judaizante, os judeus carnais foram se apegando cada vez com mais intensidade aos ritos de seus antepassados e deixando de entrar na igreja, tornando-se a Igreja de Cristo o que é nos dias de hoje uma igreja gentílica ou seja formada predominantemente por gentios e não judeus. Assumiram pois os gentios o lugar dos judeus na medida em que a igreja guiada pelo Apóstolo Paulo aprofundou sua consciência no que fiz respeito, a graça, a fé e as verdadeiras obras.


Por isso Paulo, escrevendo a parte gentílica da igreja romana (pois Pedro era o chefe da facção judaica da mesma igreja), a qual talvez até ja suplantasse numericamente a parte judaica dessa igreja por volta de 58 d C fez questão de dizer aos membros mais afoitos desta igreja, que tal e qual as pessoas judaicas haviam sido cortadas da Igreja visivel, também as pessoas enchertadas no caso as latinas ou romanas também poderiam ser cortadas da Igreja vísivel e substituidas por qualquer outro povo.


Não se trata pois de cortar ou de destruir a Igreja que o próprio Cristo fundou mas sim se substituir um grupo ou tipo de fiéis por outro, permanecendo a Igreja visivel segura e firma, afinal o próprio Paulo afirma mais além:



"









"Esta cegueira de uma parte de Israel só durará até que haja entrado a totalidade dos pagãos." v 25

ENTRADO ONDE?

NA IGREJA HISTÓRICA, VISIVEL E APOSTÓLICA FUNDADA PELO CRISTO.

Pois cortada ou destruida a Igreja como poderiam entrar nela os judeus?

Dir-se-ia que os judeus entrarão na 'Eloim Rafá' ou na 'Bola de Neve', então haverão de entrar em outras organizações distintas, mas não na igreja de Cristo indicada por Paulo. Pois jamais se ouviu dizer que no tempo de Pedro, Paulo, Tiago, João e André houvesse uma "Igreja da Graça", uma "Sara nossa terra" ou uma "Renascer em Cristo."

Portanto, para que se cumpra o oráculo divino e os judeus se agreguem a família de Cristo as Igrejas fundadas por Pedro, Paulo, Tiago, João, André e pelos demais apóstolos devem permanecer vivas e fiéis como de fato se dá.




OBJEÇÃO NÚMERO O2 - I Cor 10,12

"Portanto, quem pensa estar de pé veja que não caia."


P - "O apóstolo fala á igreja de Corinto, mas faz alusão a judaica (!!!)"
Sanctis e Moreno iden id

O - É verdade que a carta em questão é dirigida a Igreja particular de Corinto e até poderiamos admitir sem maiores problemas que se trata da possibilidade de que uma igreja particular venha a cair.

Jamais afirmamos que qualquer igreja particular possa vir a cair.

(Mas também não admitimos que a igreja Histórica, Católica e ORTODOXA, formada pela união das diversas igrejas apostólicas particulares, SEJA ELA MESMA UMA IGREJA PARTICULAR, COMO AS SEITAS FUNDADAS PELOS HOMENS A PARTIR DO SÉCULO DÉCIMO SEXTO.)

Seja como for o texto em questão SALIENTANDO QUE DIVERSOS MEMBROS DA RELIGIÃO MOSAICA VIERAM A CAIR NOS TEMPOS PASSADOS, ALERTA OS MEMBROS MAIS ORGULHOSOS DA IGREJA CRISTÃ DE CORINTO QUE TAMBÉM ELES PODERIAM VIR A CAIR.

Daí admoesta-los nestes termos:

"Não vos sobreveio tentação alguma que ultrapassasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados além das vossas forças, mas com a tentação ele vos dará os meios de suportá-la e sairdes dela." verso 13

O que não se aplica nem a sinagoga, nem a igreja de Cristo mas tão somente a pessoas ou individuos.

Afinal nem a religião Mosaíca apostatou por completo e desapareceu no meio do deserto, nem desapareceu a igreja apostólica de Corinto ainda hoje florescente e fiel as tradições que lhe foram legadas.

Não há nada, absolutamente nada neste texto que aponte para qualquer igreja particular, quanto mais para a Igreja universal de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Aplicar um tal texto a Igreja constitui verdadeira desonestidade.





OBJEÇÃO 03 - Atos 20,29

"Sei que depois da minha partida se introduzirão entre vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho. Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos."


P - Isto diz respeito a apostasia da Igreja que após a morte dos apóstolos passou a ser cada vez mais dominada por falsos mestres e doutores até que a sã doutrina foi obscurecida por completo. (argumento frequentemente explorado pela imensa maioria dos apologistas protestantes - loci comune - os quais só se dão ao trabalho de alterar as palavras com que é expresso)

O - Em parte alguma do texto inspirado esta registrado que os tais lôbos cruéis passariam a dirigir ou governar o rebanho na pessoa dos Bispos e presbiteros, mas apenas e tão somente que os tais lobos cruéis não haveriam de poupar o rebanho, afinal é da natureza do lôbo persseguir as ovelhas.

E Paulo bem sabia que se tais lôbos - como Dimitri, Alexandre, Himineu, Filetos e Diótefres - tinham a audácia de se opor aos apóstolos, em face, e com toda a arrogância, que não haveriam de fazer após a morte dos apóstolos?

E de fato foi somente após a partida de Pedro, Paulo, Tiago, João, André, Filipe, Bartolomeu e dos demais apóstolos, que os sectários e as seitas passaram a proliferar, no dizer de S Hegesipos.

O que o apóstolo não diz nem de longe é que tais homens assumiriam o controle da Igreja e que a destruiriam. Isto quem diz são os protestantes, porque lhes convem.

Afinal seus líderes e mestres são os forjadores de doutrinas perversas, falsos profetas e enganadores, enquanto nossos líderes são os sucessores dos apóstolos, isto é, os Bispos.

Bispos aos quais o próprio Paulo se dirige:

"Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue." verso 28

Bispos escolhidos por ele mesmo Paulo e pelos demais apóstolos assistidos pelo Espírito Santo.

Como pois dizem os protestantes que justamente os Bispos aqui advertidos foram os promotores da apostasia?

Acaso nem o Espírito Santo nem os apostólos possuiam sabedoria suficiente para escolher sucessores e Bispos fiéis?

Mais ainda, o apóstolo suplica e intercede diante de Cristo pelos Bispos e as igrejas apostolicas:

"Agora eu vos encomendo a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é poderoso para edificar e dar a herança com os santificados." v 33

E foi devido a estas súplicas calcadas na súplica sacerdotal do Verbo divino (Jo 17) que as igrejas apostólicas, guiadas pelos Bispos ortodoxos, LOGRARAM RESISTIR E TRIUNFAR QUANTO A ESTES LÔBOS CRUÉIS E FURIOSOS: Simão, Dociteus, Ebion, Saturnino, Valentino, Basílides, Carpocrates, Cerdon, Elkasai, Montano, Mani, Ario, Eutiques, etc

Primeiro a Igreja de Deus foi assolada pelas seitas gnósticas, e delas triunfou.
Depois foi furiosamente sacudida pelo arianismo durante um período de quatro séculos e saiu vencedora.
Em seguida foi assediada por Eutiques e seus partidários, logrando mais uma vez obter a salvação.
Durante dois séculos foi convulsionada pelos iconoclastas, adversários da encarnação do Senhor, mas conseguiu suplanta-los.
Depois veio o cativeiro do Islã, devido ao qual tantas e tantas formas e agremiações religiosas se extinguiram, mas a Ortodoxia permaneceu viva até nossos dias.
Após Maomé os papas de Roma tudo fizeram para seduzir e encadear a Igreja, mas não lograram êxito.
Enfim, nos tempos de hoje, a igreja Una, Santa, Católica e ortodoxa é atacada, em cada uma de suas congregações apostólicas (especialmente no Iraque) por uma multidão de missionários heréticos advindos das trevas ocidentais...
Verdadeiros sucessores dos gnósticos, dos arianos, dos eutiquianos, dos maometanos e dos papistas...

Tal e qual os lôbos de outrora: Simão, Dociteus, Ebion... etc os lôbos de hoje: Lutero ( este o mais manso de todos), Zwinglio, Munzer, Calvino, Socino, Smyth, Muller, Russel, Vrigen, Francescon, Hernandez, Macedo, Soares, Rodovalho, etc

Estes que não se encontram mencionados nas santas escrituras e que não foram escolhidos pelos apóstolos são as verdadeiras feras sanguinárias e carniceiras que atacam a igreja de Cristo.

E eles não tem deixado de fazer discípulos e de fomentar a apostasia em nosso meio.

E suas doutrinas perversas de sabatismos, anabatismos, biblismos, livre examinismos, fideismos, antinominiasmos, unitarismos, predestinacionismos, dizimismos, pentecostalismos, fetichismos, etc devemos encara-las como sujeira, lepra e contaminação espiritual.

Pois nossa fé, a fé pura e imaculada mantida pelos Bispos Ortodoxos, ela e somente ela é aquela fé "Uma unica vez entregue aos santos."

E porque foi entregue uma única vez?

Porque é incorruptivel e porque a Igreja que a tem professado não pode falhar.




OBJEÇÃO 04 - I Tessalonicensses 2,3


"Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia..."



P - Como pois o amigo afirma que a igreja não haverá de apostatar se o próprio apostolo Paulo declara que a apostasia vem primeiro?


O - Porque o termo apostasia pode ser compreendido de dois modos:

- Com relação aqueles que tendo pertencido a Igreja e nela militado por fé e obras na esperança da vida eterna, DELA SAEM E SE APARTAM.

Este é o sentido com que a palavra apostasia é empregado dezenas de vezes na Epistola aos Hebreus.

Apostasia do crente com relação a divina revelação, no sentido deste vir a regeita-la conscientemente.


- Com relação a uma determinada Igreja que venha a perder a fé e a cair como um todo.

Ora em nenhuma parte da escritura canônica esta escrito de modo claro e inequivoco sobre uma apostasia por parte da Igreja de Cristo.

Como este texto é dúbio, por não especificar de que tipo de apostasia se trata, só é possivel interpreta-lo a luz de outros textos inspirados que empreguem a mesma palavra, no caso apostasia.

Por isso estamos obrigados a receber o termo apostasia no sentido que lhe é fixado pelo autor da epistola aos romanos: como a apostasia de pessoas ou crentes que rompem com a igreja e dela se afastam (apostasia externa)

E não como a apostasia de toda igreja por incúria com relação a sã doutrina. (apostasia interna)

Neste sentido, caso recebamos a profecia de Paulo como essencialmente Cristã - e não como mero reflexo pessimista da teologia apocaliptica judaica - somos levados a crer que Paulo se refere ao tempo presente e a apostasia dos Cristãos ortodoxos que assediados por falsos profetas bandeiam-se para as fileiras do Vaticano ou das seitas.

Alias a extraordinária multiplicação das seitas em detrimento da verdadeira igreja: histórica, apostolica e visivel, parece justificar tal interpretação.




OBJEÇÃO 04 - APOCALIPSE 12,6


"A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias."

&

"para o deserto, para o lugar de seu retiro, onde é alimentada por um tempo, dois tempos e a metade de um tempo, fora do alcance da cabeça da Serpente."



P - "Portanto durante todo esse tempo a igreja teve de permanecer escondida." Ernesto Luiz de Oliveira iden pp 15



O - Segundo a doutrina protestante - cf Lauro Bretones, Ellen White, Samuel Maitland, e outros - a igreja apostatou ou tornou-se invisivel logo após a morte do derradeiro apóstolo S João, por volta de 100 a 120 d C.

Os anabatistas e sabatistas especialmente insistem numa apostasia bastante precoce consumada no máximo cerca de 120 desta era.

Os demais corifeus do protestantismo dividem-se ao infinito quanto a tentativa de datar a apostasia ou ocultamento da Igreja, optando uns pelo ano 200, quando segundo creem foram estabelecidas as orações pelos mortos e o culto aos mártires; outros por 313, quando constantino tornou livre a profissão da fé Cristã - até então proibida sob pena capital - outros ainda por 381 ano em que o grande Teodósio proclamou o Cristianismo como a religião oficial do Império, outros por 550/560 quando Justianiano determinou as primeiras persseguições aos dissidentes religiosos e outros por fim a um hipotético surgimento do papado em 611 (decreto de Focas) ou 843 (as pretenssões do Papa Nicolau, o grande).

De modo que nem mesmo a respeito deste ponto tão importante existe acordo entre os protestantes e eles permanecem cindidos, alguns postulando uma apostasia já em 120 e outros fazendo-a postergar por sete séculos até 843...

Admitamos porem, com os sectários mais fanaticos e atilados, que a apostasia ou ocultamento da igreja ocorreu por volta de 120 d C para ver se tal afirmação corresponde de alguma maneira a descrição que temos em apocalipse 12.


"Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono." verso 5


Posto esta que a primeira parte do verso diz respeito a Virgem Maria - a qual por sua vez é também figura da igreja (Virgem e Pura) - e ao nascimento do Senhor. De modo que a segunda parte refere necessariamente a ascenssão do Senhor, ocorrida no mais tardar em 36 d C.

Ora entre este ano 36, em que a natureza humana do Verbo regressou a dimenssão espiritual, e o dito 'ocultamento' apostasia da Igreja, o autor do Apocalipse não registra qualquer intervalo de tempo, por mínimo que seja, dando a entender que a ascenssão do Senhor e o ocultamento/apostasia foi por assim dizer um ato contínuo: Jesus ascendeu e sua igreja apostatou, já durante a era apostólica e cerca de oitenta ou cem anos da data postulada pelos protestantes mais fanáticos.

Pois protestante algum poderia admitir que a era apostólica, em que foram elaborados os escritos inspirados, fosse ela mesma uma era de franca apostasia...

E no entanto o hagiografo apocaliptico não interpõe qualquer espaço de tempo entre a ascenssão do Senhor e a fuga da mulher para o deserto.

Isto significa que a fuga para o deserto não pode ser compreendida no sentido que os protestantes lha explicam ou seja em termos de apostasia e sim em termos de PERSEGUIÇÃO TEMPORAL POR PARTE DOS JUDEUS E DOS PAGÃOS, perseguição que iniciou-se praticamente após a ascenção de Jesus ( se levamos em conta a sova que Pedro e João tomaram por ordem do Sinédrio ) a ponto de já no ano 38 ou 39 os Cristãos de Jerusalem serem obrigados a se esconder, de terem de fugir para Damasco no ano seguinte e de serem expulsos da terra santa cinco anos depois... tal a condição da Igreja até a morte de Juliano, seu ultimo perseguidor em 368/369.

Durante todo este tempo, enquanto perseguida, a Igreja teve de ocultar-se em catacumbas, desertos e florestas para escapar a destruição. Não havia por assim dizer um 'culto público' e acessivel, mas, nem por isso, A IGREJA DESAPARECEU POR COMPLETO OU TORNOU-SE INVISIVEL COMO INSINUAM OS PROTESTANTES.

Ocultou-se em parte sim, pois teve de fugir a sanha dos césares e de de retirar-se para regiões ermas, desérticas e pouco povoadas, mas nem por isso tornou-se fantasmagórica ou como se não existisse. Apesar de seu retiro forçado, ela dava mostras de sua existência através do saneamento moral que promovia.

Isto é tão certo que os imperadores romanos suscitaram dez grandes perseguições, justamente porque, apesar de seu exilio forçado, a Igreja dava mostras não só de existência mas de vitalidade e duma tal vitalidade que chegava a exasperar os filhos de Marte...

Que o retiro e fuga da mulher/igreja corresponda as persseguições promovidas pelos judeus e pagãos, fica evidente se consideramos o verso décimo quarto, pertinente a duração do retiro perseguição.

Pois refere-se a tres tempos e meio. (Um tempo + dois tempos + meio tempo = tres tempos e meio)

Tomemos a unidade tempo por século e teremos três séculos e meio.

Caso contemos da ascenção de Jesus em 33 ou 36 a morte de Juliano e/ ou a oficialização da religião Cristão por Teodósio em 381 - quando cessou de todo a perseguição iniciada pelo Sinédrio - temos quase que trezentos e cinquenta anos ou seja tres séculos e meio ou ainda, na linguagem do hagiografo, tres tempos e meio.

Portanto a era das perseguições que precede a oficialização da fé Cristã corresponde muito melhor a fuga e retiro da Igreja descritos em apocalipse 12 na medida em que impedia a igreja de ter existência e vida públicas embora não lha pudesse destruir.

Por outro lado nada, absolutamente nada no presente texto parece aludir a um desaparedimento completo ou a uma apostasia doutrinária por parte da Igreja.

Cumpre advertir ainda que sendo o apocalipse um livro demasiado simbólico e obscuro - a ponto dos expositores protestantes como Anibal Nora, Ernesto Luiz de Oliveira, etc não chegarem a qualquer acordo quanto ao sentido da maior parte de suas expressões e figuras - é imprudente querer firmar doutrina partindo dele, especialmente quando contamos com apenas um texto ou uma ilha contextual.






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