Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Os patriarcas e a esterilidade: mezinhas e estratégias


Segundo podemos inferir muito facilmente de seus registros os antigos hebreus, nada sabiam, em absoluto, sobre ovulação, estrógeno, progesterona, espermatozóides, etc


Tal e qual seus coetâneos da gentilidade os filhos de Abraão compreendiam magicamente o ato da geração. Ao que tudo indica a concepção, para ser bem sucedida, dependia dum terceiro elemento: a graça ou o poder de deus...


É como se o ato sexual - que nós filhos do século XX consideramos mais do que suficiente no que diz respeito a geração - precisasse ele mesmo ser fecundado e fecundado pelo sobrenatural.


Por isso as crônicas de Jacó rezam: Então Lia concebeu PORQUE JEOVÁ A OUVIU... ou: Jeová voltou seus ouvidos a Raquel e ela concebeu... concebiam as matriarcas pelo ouvido de Shaddai, porque Shaddai ouvia suas preces e não porque seus maridos lhas fecundavam naturalmente.


Debalde os patriarcas lançavam a semente da vida no útero das matriarcas suas esposas se jeová não inclinava seus ouvidos... o semen por si só não bastava.


Entretanto os livros dos judeus não ousam afirmar que qualquer uma delas logrará conceber sem ter sido 'conhecida' pelo consorte, ou seja, sem ter tido relações naturais... Sabiam pois que o sexo não bastava tampouco bastava o poder do Onipotente...


No frigir os ovos Shaddai dependia do esperma e sem esperma não havia produção de filhos.


Diante disso quando a esposa era fértil e boa parideira concluiam que deus se inclinava para ela e lha abençoava enquanto que a esposa esteril era considerada como odiada por deus e amaldiçoada por ele.


Os hebreus jamais cogitaram em buscar uma explicação natural ou puramente orgânica para a esterilidade.


Encaravam-na sobrenaturalmente como um castigo ou prova imposta por jeová.


A pobre mulher restava apenas chorar e rezar até que o poderoso jeová se comovesse ou fosse aplacado e lhe concedesse ao menos um filho.


Por isso os Salmos dos judeus afirmam que jeová tinha o poder de fazer a estéril mãe de muitos filhos, embora precisasse sempre da cooperação do marido...


Os antigos hebreus sabiam, por intuição, que jeová não era capaz de realizar o serviço completo, introduzindo espermatozóides 'alados' na cavidade natural da mulher agraciada...


Daí a necessidade de se 'trepar' além de orar...


Até mesmo os nossos fundamentalistas que vivem proclamando o poder do 'deus o impossivel' sabem que sem sexo não há concepção e que o 'milagre' continua dependendo da colaboração do marido. É parece que o Onipotente não é assim tão Onipotente...


Entretanto os hebreus era bem mais realistas que os nossos fanáticos...


Pois sabiam que em certos casos - como de verdadeira esterilidade ou esterilidade natural - oração alguma faria efeito e que, a fiar-se em orações, a mulher em questão morreria sem filhos em sua vergonha...


No caso de jeová recusar-se a ouvir as orações ou de sua graça não ser assim tão forte, os hebreus inventaram os primeiros tratamentos ou terapias naturais tendo em vista a fertilização das mulheres em má situação.


O dito tratamento consistia na ingestão duma planta denominada mandragora.


Por isso que Raquel trocou seu turno com Jacó pelas mandragoras que Rubem encontrará no campo, tendo a esperança de conceber após ingeri-las.


E parece que a dita terapia deu certo pois após ingerir as raizes do vegetal Raquel concebeu a José e a Benoni, ou seja, a mandragora teria aberto seu ventre e facilitado a tarefa de Jacó.


Outra estratégia empregada pela matriarcas tendo em vista a geração de filhos consistia em fazer com que Jacó fertilizasse uma de suas escravas, de modo que os frutos desta união eram considerados como sendo filhos legítimos da senhora. Por isso que Raquel se fez substituir por Bilha e Lea por Zilpa as quais deram diversos filhos a Jacó...


Ou recorriam a mandragora ou as escravas quando as preces não davam certo.


Duma maneira ou de outra as matriarcas israelitas acabavam concebendo, com ou sem a graça de jeová, sejá através da graça da mandragora ou através das graça da escrava.


Nossos fundamentalistas entretanto - quando afetados pela esterilidade - limitam-se a rezar ou recorrem aos préstimos desta ciência, desta mesma ciência que vivem a ferretear como ímpia porquanto impugna as fábulas e mitos em que creem.


Quanto aos que rezam conheci e conheço diversas mulheres verdadeiramente estéreis - isentas de útero - adeptas do pentecostalismo que morreram ou envelheceram sem jamais engravidar apesar dos dízimos, jejuns, preces, profecias, etc Nada, absolutamente nada foi capaz de fazer com que essas infelizes esposas engravidassem prevalecendo sobre elas a maldição da esterilidade, porquanto um grande número de fanáticos ainda encara a esterilidade como sendo uma maldição, castigo ou prova imposta por deus...


Possuem os milagreiros e charlartães um único laudo médico que comprove ter engravidado alguma mulher isenta de trompas ou útero?


Certamente que não...


A única coisa que possuem são palavras falsas, vazias e cheias de duplicidade com que vão ludibriando aos incautos e analfabetos em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Ou palavras amargas, como: maldita, reprovada, árvore má, etc como cognominam a essas pobres mulheres que rojam a seus pés...


Sem embargo de toda esta ignorância e ingenuidade já podemos divizar uma luz no fim do túnel. Pois cada vez mais mulheres provenientes dos cangêres fundamentalistas - em que pese a ferrenha objeção dos pastores e dos maridos fanatizados - tem recorrido a ciência em busca de uma solução puramente natural para o problema da infecundidade e se submetido a diversas tentativas de fertilização artificial.


Como nem os dízimos que enchem os bolsos dos pastores, nem jejuns, nem preces, nem profecias, tem surtido os efeitos desejados só restou as mulheres mais inteligentes recorrer aos préstimos da verdadeira ciência, legítima filha de Deus.


Conheço a filha de um líder pentecostal - senhora que goza de nossa familiaridade, bem como seu digno esposo - radicado aqui nesta nossa cidade de São Vicente, São paulo; que desesperando das orações do próprio pai e irmãos (a maioria deles pastores milagreiros), e após muito hesitar, resolveu enfim, confiar na verdadeira ciência, submetendo-se a um tratamento médico ao fim do qual, ao cabo de vários anos, veio a conceber uma linda filhinha.


De nada lhe valeram as preces e súplicas de tantos patriarcas e milagreiros que atuam no campo do pentecostalismo brasílico ou a graça de jeova, o deus do impossivel (mas que não é capaz de operar concepções sem relações sexuais).


Diante de tais fatos teci as seguintes considerações direcionadas aqueles que creem na falsa doutrina da inspiração plenária e que recebem cada palavra do Velho Testamento como verdadeiras palavras de Deus:


Porque nossos protestantes, pastores, esposos e mulheres estéreis não investem na plantação de mandragoras?


Pois se - conforme rezam as escrituras - suas raizes deram resultado com Raquel, porque não darão resultado com as demais mulheres?


Afinal, a própria sunamita - nos Cantares - não louva o simples aroma da planta? Que diremos de suas raizes?


Porque a humanidade tem gasto tantos e tantos milhões de dólares em pesquisas sobre a infertilidade humana se as escrituras hebraicas, há mais de vinte cinco séculos, tem indicado aos estéreis o verdadeiro remédio: as raízes da mandragora?


Porque as matriarcas de hoje não se põe a mascar raizes de mandragora até que seus ventres cresçam?


Talvez porque a ciência chegou ao conclusão de que tais raizes são tóxicas e que a ingestão das mesmas comporta sérios riscos a saúde humana...


Mesmo crendo no deus que cura ou que levanta mortos da sepultura, a maioria das fundamentalistas prefere não arriscar... vá lá que mascando mandragora venham a morrer intoxicadas ao invés de gerar filhos como afirma a ciência...


Resta-lhes entretanto a opção dois...


Refiro-me a escrava substituta...


Evidentemente que não existem mais escravos.


Apesar da resistência dos fundamentalistas - os quais recorrendo as escrituras (especialmente aos do Velho Testamento) alegavam estar o escravismo de pleno acordo com a vontade de deus - a abominação escravocrata foi finalmente estirpada da civilização...


De modo que a fundamentalista esteril já não pode mandar o esposo deitar-se com sua escrava mais chegada para que esta conceba e gere um filho em seu lugar...


Todavia, se levarmos em consideração que a maior parte das empregadas domésticas ainda são tratadas como verdadeiras escravas pela pseudo Cristandade, a solução patriarcal de número dois ainda continua perfeitamente viavel: Que a fundamentalista recorra a sua empregada favorita e lha conveça a deitar-se com seu esposo para que conceba e gere filhos em seu nome!


Dirá nossa fundamentalista encruada que se trata duma ação imoral ou pecaminosa...


Neste caso como devemos encarar Jacó, Lia, Raquel, Billa, Zilpa...


Ou melhor como devemos encarar a dita 'palavra de deus' uma vez que não acrescenta comentário algum sobre a imoralidade ou a pecaminosidade de tais atos?


A 'palavra de deus' cala diante de tais cenas, logo...


Dirá nosso teólogo que aquilo que era pecado ontem já não o é hoje?


Então qual será o critério do pecado?


O de Protagoras ou o da vontade de Deus?


Por outro lado, se o critério do corresponde a vontade de Deus não vejo como possa ter se alterado... pois a razão e a revelação afirmam que Deus e sua vontade são imutaveis.


Logo: o que é pecado hoje também o foi desde o princípio ou melhor desde toda a eternidade... e o que não o foi no passado remoto não o pode ser hoje...


A única solução possivel para o problema é admitir que o Velho Testamento não é a palavra de Deus, exceto no que tange a vinda e a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo ou seja no que concerne as profecias e vaticínios referentes a sua pessoa.




Nenhum comentário: