Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 30 de novembro de 2008

B) LXXVII - Doutrinas sobre a inspiração; protestantes e Ortodoxia, refutação a D da inspiração verbal

No que diz respeito da doutrina da inspiração podemos estabelecer as seguintes categorias:

  1. Quanto a origem da Sagrada Escritura: Inspiração verbal e Inspiração conceitual.
     Conforme a doutrina da Inspiração Verbal cada palavra do texto sagrado teria sido ditada, escrita ou 
     comunicada pelo próprio Deus. Já segundo a doutrina da Inspiração Conceitual Deus teria se limitado
     a introjetar no hagiógrafo os conceitos de desejava fossem escritos e comunicados ao povo; ficando a
     encargo do hagiógrafo a escolha das palavras e construções gramaticais; sempre segundo sua capaci-
     dade.

     
     2.  Quanto a extensão da Inspiração: Inspiração plenária ou absoluta e Inspiração funcional ou parcial

     Segundo a teoria da Inspiração Plenária tudo quanto se encontra dentro da Bíblia seria verdadeiro ou 
     melhor infalível; pois tudo seria palavra de Deus e tudo seria objeto da Divina Revelação. Destarte, co-
     mo a Bíblia - especialmente o antigo testamento - aborda assuntos de natureza: física, biológica, his -
     tórica, geográfica, sociológica, psicológica, filosófica, etc sua autoridade e inerrância estender-se-ia a
     todos estes campos i é a física, a química, a zoologia, a botânica, a história, a geografia, a sociologia, a
     psicologia, a filosofia, a filologia, etc

     Destarte já não estaríamos diante de um simples livro religioso mas diante de uma Enciclopédia universal
     editada pelo próprio deus. Podendo ser ele inclusive adotado por nossas escolas sem maiores proble-
     mas.

     Já a doutrina da Inspiração funcional esta voltada para o mistério de Cristo enquanto propósito 
     da Revelação divina e vínculo de todos os registros sagrados. Segundo este modo de ver só seriam ins-
     piradas as partes do antigo testamento que apontam para Jesus Cristo anunciando profeticamente sua 
     Manifestação. 

     E como o ministério de Cristo e do Evangelho não faz qualquer menção a respeito da imanência em ter-
     mos de física, química, biologia, histórica, geografia, sociologia, etc inferem os adeptos desta doutrina 
     que o foco da divina Revelação esta voltado exclusivamente para os dados que não podemos obter por
     meio da experiência ou da razão; isto é para tudo quanto diz respeito a Deus, a alma e as coisas espiri-
     tuais e invisíveis. De modo que a Bíblia já não constituiria fonte de informação autorizada e infalível quan-
     do ocasionalmente aborda tais assuntos, digo, assuntos pertinentes ao mundo natural.

     É evidente que a aceitação desta teoria implica a admissão de que a Bíblia não é mas apenas contém a
     palavra de Deus.



     3. Quanto ao método ou programa seguido pela Revelação divina: Inspiração linear, Inspiração progres-
     siva e inspiração preliminar/concentrada.

     Conforme os adeptos da primeira teoria o mesmo DEUS teria comunicado todos os mistérios constituiti-
     vos do Cristianismo desde gênesis a apocalipse; de modo que os antigos hebreus haviam já sido inicia-
     dos no Evangelho de Cristo e de algum modo informados a respeito da Trindade, da imortalidade, do
     pecado ancestral, da reconciliação, etc Nem é preciso dizer que tais pessoas encaram a Bíblia como um      todo, de capa a capa, como uma espécie de catecismo ou manual de doutrina Cristã.

     Segundo os adeptos da segunda teoria Deus vai acompanhando a Evolução intelectual e moral dos po-        vos, ou melhor, do povo judeu, e ministrando cada doutrina conforme eles mostram-se capazes de com-
     preende-la ou de pratica-la. De qualquer maneria em certa medida os judeus foram iniciados nos misté-
     rios ou doutrinas do Cristianismo... Embora o Cristianismo seja reconhecido como uma afirmação tanto
     mais clara, excelente, completa, perfeita e definitiva da Verdade; ou como uma espécie de arremate.

     Já os adeptos da terceira e última corrente sustentam que a luz concedida aos judeus foi exclusivamente 
     profética - e não doutrinária ou moral - no sentido de que os profetas indicaram-lhes o Instrutor divino 
     por meio do qual haveriam de ser informados com exatidão a respeito das coisas divinas. 

     Donde se infere, muito logicamente, que apenas o Evangelho comporta a Revelação divina em sua ple-
     nitude sob os aspectos doutrinário e ético. E que a pena apostólica apenas participa desta plenitude en-
     quanto repete e reafirma os ensinamentos do Mestre; merecendo ser encarado como uma espécie de re-
     flexo. Esta doutrina também recebe o nome de centralismo Evangélico porque encara o Santo Evangelho
     como a parte mais nobre da Escritura ou como a Escritura por excelência.





     BREVE HISTÓRICO


Como os judeus do tempo de Jesus professavam em sua quase que totalidade a doutrina da inspiração verbal é natural que desde o principio tenha sido professada por grande parte dos Cristãos.

No entanto como uma herança judaica não deixou ela de ser questionada mesmo pelos padres da Igreja

Os padres gregos em geral mostraram-se infensos a ela sem que no entanto elaborassem qualquer outra teoria

Já os padres latinos, com Agostinho a frente; mantiveram-se durante todos tempo fiéis a ela; o que foi reforçado durante a crise da Idade Média; pelo simples fato de que qualquer registro escrito era encarado como mais ou menos mágico pela plebe analfabeta. Que dizer então da Bíblia???

Curiosamente a primeira negativa oficial - a respeito da inspiração verbal - partiu de dois clérigos romanos:
Lessius e Hamelius que floresceram no final do século XVI. A eles deve-se a elaboração da teoria da inspiração conceitual; que faz jus ao elemento humano e sua autonomia. Foram eles que levaram a cabo as reflexões iniciadas pelos grandes padres da Igreja Grega.

Quanto a doutrina da Inspiração plenária, também foi legada a antiga Igreja pelos judeus oriundos do farisaismo.

E mantida mais ou menos até o advento da ciência ou do comecinho da Idade Moderna.

Isto se deve ao fato de que antes do advento da ciência não se atinava sequer com a possibilidade de conflito entre a realidade captada pelos sentidos e a 'realidade' descrita pelas escrituras judaicas em termos de imanência.

E se por vezes tal conflito apenas esboçava-se os padres gregos recorriam sempre a interpretação simbólica ou alegórica tendo em vista sua resolução. Assim atenuava-se o choque entre o universo real e o universo bíblico, e pela alegoria faziam-se as pazes...

Parece que os primeiros a terem formulado uma teoria mitigada ou parcial de inspiração foram o padre Tomazzo Campanella O P e o cientista Galileu Galilei.

Galileu no entanto teve suas suposições teológicas condenadas pelo sinédrio romano cerca de 1633.

De fato tudo fazia supor que a Igreja romana aceitaria as constatações de Galileu e se acomodaria discretamente a doutrina da inspiração parcial, se é que não a formularia em termos teológicos. Sofria no entanto fortes pressões externas e internas tanto por parte dos protestantes adeptos da inspiração plenária quanto por parte dos agostianianos e cia, igualmente adeptos da inspiração plenária e mesmo da verbal (opuzeram-se a Lessius e a Hamelius)

Assim durante cerca de dois séculos a Igreja romana tentou resistir as constatações científicas e a manter como podia a velha doutrina da inspiração plenária. Em 1846 no entanto teve a glória de sucumbir e de retirar as obras de Galileu do Index. Este ato é significativo porque através dele a igreja reconhece e de algum modo sanciona as descobertas de Galileu rompendo com o antigo esquema de mundo Bíblico... Ficando os teólogos responsáveis pela formulação de uma teoria que melhor convenha não só a inspiração mas também aos fatos.

Bastante sutilmente vão as igrejas romana e anglicana formulando tal teoria; em que pese o reboque fundamentalista ou a tropa de choque bíblica...

Posteriormente é formulada a teoria da Evolução. Reconhecida como verdadeira em menos de cem anos pelo 'ortodoxo' Pio XII...

Enfim, aos poucos; Londres e Roma afastavam-se, como de fato afastaram-se por completo do esquema bíblico de mundo. Aderindo ao menos implicitamente a teoria da inspiração parcial.

E podemos dizer que quase nenhum clérigo instruído das igrejas Ortodoxa, romana ou anglicana admite a doutrina da inspiração plenária.

Em termos de metodologia divina a maior parte da Igreja antiga adotou a doutrina intermediária da inspiração progressiva. 



POSICIONAMENTO ATUAL DAS RESPECTIVAS COMUNHÕES


Os protestantes ortodoxos de matriz calvinista aderem firmemente a doutrina da inspiração: VERBAL, PLENÁRIA E PROGRESSIVA como a um autêntico dogma; os luteranos e anabatistas conservadores costumam fazer a mesma profissão de fé. Já os pentecostais ou ultra fundamentalistas professam a doutrina da inspiração: VERBAL, PLENÁRIA E LINEAR.

E assim procedem por acreditarem que tais doutrinas são as que mais honram a Bíblia.

Os metodistas apenas, enquanto cisão do anglicanismo, assumem uma posição mais amena, professando a doutrina da inspiração CONCEITUAL, PARCIAL E PROGRESSIVA OU MESMO PRELIMINAR.

A Igreja Ortodoxa jamais se manifestou a respeito de tais questões embora os islamizados, i é, os ortodoxos inseridos nas sociedades islâmicas tendam a encarar a Bíblia como uma espécie de Corão ou seja na mesma perspectiva que os protestantes ortodoxos ou fundamentalistas (O conhecimento a respeito da ciência nos países islâmicos é arqui precário). O mesmo já não se sucede com os clérigos educados das Igrejas não islamizadas ou bizantinas; cujo sentir esta mais próximo dos romanos, anglicanos e metodistas.

Os padres antigos no entanto; em especial os de lingua grega; anteciparam de algum modo parte dos posicionamentos modernos como as doutrinas da inspiração CONCEITUAL E PROGRESSIVA. Penso que este seja o caminho a ser seguido pela teologia Ortodoxa.

As Igrejas anglicanas e romana admitem já oficialmente como válidas a doutrina da inspiração: CONCEITUAL, PARCIAL E PROGRESSIVA. Os movimentos carismáticos no entanto, devido a suas origens pentecostal e fundamentalista, esforçam-se por reverter esta situação; aproximando-se do modelo protestante ortodoxo.

Pois estas igrejas tomam por centro e fundamento a Jesus Cristo e ao Evangelho vivo e não a Bíblia.

Ainda aqui manifesta-se vivamente a oposição existente entre o padrão de pensamento episcopal ou Católico, ou Ortodoxo e o padrão de pensamento protestante ou biblicista.

QUANTO AO AUTOR DESTE ARTIGO E DESTE BLOG ASSUME UMA PERSPECTIVA - CONCEITUAL, PARCIAL E PRELIMINAR DE INSPIRAÇÃO.



BREVE REFUTAÇÃO A FALSA DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO VERBAL


  • Antigo testamento> A questão da Torá ou do Pentateuco e suas versões paralelas

A respeito deste assunto faremos breve resumo de tudo quanto temos polemizado com os judeus e seus rabinos a respeito do texto da taurat.

De fato os judeus ortodoxos são unânimes em suster e afirmar que a Massorá corresponde em cada letra ou sinal a Revelação divina e que tanto o pentateuco samaritano quanto a Septuaginta grega não passam de corrupções.

Os protestantes, que via de regra seguem as tradições mortas dos rabinos, também tem em alta consideração o texto massorético; no entanto, mesmo quando alardeiam a inspiração Verbal; não chegam -como deveriam por força e coerência - a anatematizar o Pentateuco samaritano ou a Septuaginta grega. Antes pelo contrário chegam a fabricar versões amancebadas ou a tomar empréstimos a tais versões - condenadas pelos judeus - em seus tratados de teologia.

Especialmente no terreno da cronologia patriarcal ante diluviana costumam saltar eles de versão em versão em busca duma cronologia mais larga e dilatada... o que costumam fazer também quanto a cronologia dos patriarcas pós diluvianos...

Assim declara Calvino sem maiores cerimônias: "Aqui prefiro SEGUIR OS INTÉRPRETES GREGOS (I é a Septuaginta)" in Comm ad Gen LXI,40

Agora se a massorá contem mesmo as palavras sagradas e letrinhas inspiradas quem não semelhantes importações cheiram a heresia???

Por outro lado se a Massorá não contem ou não conservou as tais palavrinhas sagradas e pontinhos divinos onde estão eles???

Perderam-se???

Mas como Deus haveria de comunicar sua palavra ao homem mesmo sabendo que mas tarde seria perdida? Ou melhor se é uma questão de verbalidade ou de literalidade por que Deus não tomou todas as iniciativas possíveis e cabíveis tendo em vista a conservação das palavras que ditou ou escreveu??? Por que não interferiu??? Por que não executou algum de seus famosos prodígios???

Agora temos diante de nós três versões da Torá - MASSORÁ, SAMARITANA E GREGA - e sabemos ( GRAÇAS A DESCOBERTA DOS MANUSCRITOS DO MAR MORTO), que ambas as três correspondem a versões ja existentes em hebraico ou aramaico e existentes séculos antes desta Era. E não sabemos nem temos como saber quais delas ou se alguma delas corresponde ao original 'inspirado'...

Todo histórico da taurat leva-nos a três versões (no mínimo, pois poderiam existir outras) hb ou aram situadas cerca do século V desta Era... agora não temos como recuar e saber qual delas corresponda a literalidade...  Estourando a doutrina da inspiração verbal como uma bolha de sabão.

Afinal quem poderá dizer qual seja o original da taurat???

A partir de então; se passamos aos demais escritos do A T, canonizados posteriormente; a situação complica-se ainda mais pois o número de versões paralelas; mas divergentes quanto os detalhes vai aumentando cada vez mais. E não há quem possa dar com os originais...


  • Novo testamento> a questão das versões paralelas das bem aventuranças, do Pai Nosso e das parábolas do Senhor.
Segundo podemos ler em no Comentário de Tholuk ao "Sermão da montanha" desde os primeiros séculos tem debatido os teólogos e doutores se de fato o Sermão da Montanha foi duplamente registrado por S Mateus e S Lucas.

O mesmo Tholuk refere que os padres latinos em sua generalidade são pela negativa, enquanto que a quase que totalidade dos padres gregos é pela afirmativa.

O que é prenhe de significados no de diz respeito a teoria da inspiração.

Pois se a inspiração é verbal e diz respeito aos signos; estaria Deus obrigado a constranger S Lucas e a S Mateus a empregarem os mesmos signos e palavras nas respectivas narrativas; o que de modo algum acontece... pois S Mateus e S Lucas empregam palavras distintas em suas narrativas.

Agora poderia alguém objetar e dizer que uma narrativa é superior a outra ou que uma foi verbalmente inspirada e a outra não... Mas neste caso quem seria capaz de distinguir a que foi verbalmente inspirada da que não foi??? Quem???

Donde só nos resta inferir que nenhuma delas foi verbalmente inspirada.

O mesmo se sucede com as respectivas narrativas concernentes a oração dominical e a instituição eucarística... e com as sucessivas narrativas sobre a conversão do apóstolo S Paulo.

É o quanto basta para certificar que as letras e palavras não são ou melhor não foram ditadas por Deus.




     

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