Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 30 de novembro de 2008

B) LXXIX - O emprego dos escritos judaicos pela apologética Cristã

Durante os dez primeiros séculos do Cristianismo jamais ocorreu a qualquer um de nossos doutores e sábios a ideia de recorrer ao testemunho da tradição rabínica com o objetivo de justificar os elementos da fé e atrair os judeus.

Somente a partir do século XI a Mishná, a Guemara, os Targuns e os Midrashins principiaram a ser usados por alguns judeus convertidos com fins apologéticos.

Petrus Alfonsi, da Hispania; foi um dos primeiros a esboças este tipo de argumentação.

No século seguinte Raimond Martí (+ 1285) tornou-se cérebre por desmascarar a manobre dos SOFERIM TIKKUNE e por argumentar contra os hebreus - no 'Pugio fidei' - servindo-se dos testemunhos de Abenezra, Maimonida e kinchi; além é claro do Talmud.

Outro polemista bastante hábil foi o médico Abner de Burgos (+ 1347) o qual em seu Moré Zedek e no Teshuvot al Meharef também recorreu ao testemunho dos monumentos rabínicos contra seus ex correligionários.

Até aqui no entanto, embora os filhos da Igreja fossem obrigados a recorrer a Massorá em suas polêmicas contra os infiéis jamais havia surgido entre eles a ideia atrevida de toma-la por padrão através do qual a Vulgata ou a Septuaginta devessem ser corrigidas.

Segundo parece o primeiro a esboçar esta tendência ímpia foi o exegeta francês Nicholas Lyra ou Lyrano (+ 1349), em suas 'Postillas'. Lyra por força de repetir as lições tacanhas de David Kinchi chegou a ser a receber o apelido de "Macaco de Kinchi" e foi tomado por Lutero como príncipe dos comentaristas. Segundo Biering - in 'O Novo testamento na literatura rabínica' Introdução - ele teria inaugurado "A era de ouro do hebraísmo."

Paulo de Burgos (+1435) adicionou - em suas "additiones" - muitos outros testemunhos apologéticos as "Postillas" de Lyrano; recorrendo ao Talmud e a literatura rabínica inclusive com o objetivo de lançar mais luz sobre algumas passagens do antigo testamento.

Esta sua iniciativa no entanto foi muito mal vista ( e compreendida) pelo superior dos franciscanos Matthias Doring, o qual em suas "Replicae", assim se expressa:

"As invasões que ele classifica como adições não passam da verdade de corrupções." in Praef Replicae

Acrescentando que o Bispo de Burgos desejava substituir os padres da Igreja pelo Neddarim, canonizar as loucuras judaicas e obscurecer o sentido do Cristianismo ultrapassando assim as barreiras estabelecidas por Lyra e os antigos.

Tal a origem da controvérsia a respeito do uso da literatura rabínica pelos Cristãos, controvérsia que estendeu-se por quase cem anos. E que revestiu-se de duplo significado: Em que medida o conhecimento dos costumes judaicos facilitava o entendimento do Novo Testamento e favorecia a apologética Cristã? E Se os textos da Vulgata e da Septuaginta deveriam ser corrigidos pela Massorá.

Num extremo encontravam-se aqueles que revindicavam a destruição de toda literatura rabínica ou ao que o conhecimento da mesma não facilitava em absolutamente nada a compreensão do N T uma vez que contamos com o testemunho dos padres antigos. E noutro extremo encontravam-se aqueles quer deliciavam-se com as loucuras da Cabala e que sustentavam a excelência da Massorá ou mesmo dos comentários rabínicos (no que diz respeito aos livros do antigo testamento) face a Vulgata, a Septuaginta e o testemunho dos padres da Igreja.

Entre ambos os extremos encontravam-se aqueles que como nós, admitiam o benefício auferido pelo conhecimento da literatura judaica no que diz respeito a compreensão do Evangelho e a apologética Cristã; MAS QUE, OPUNHAM-SE TERMINANTEMENTE A ADMITIR A EXCELÊNCIA DA MASSORÁ OU A PREVALÊNCIA DOS COMENTÁRIOS RABÍNICOS PARA O ANTIGO TESTAMENTO.

Sustentando, neste domínio a prevalência da Septuaginta (ou da Vulgata no caso dos latinos) e da Tradição patrística.

No entanto a posição de Lyra foi adotada por Lorenzo Valla o qual sustentou a necessidade de que a Vulgata fosse emendada por meio da Massorá.

Esta foi também a posição do grande Erasmo e de Fabre Estapulensis (Lefvre dEtaples).  

No entanto a iniciativa de se fazer uma Nova tradução do Antigo Testamento partindo do hebraico ou seja da Massorá partiu do dominicano Xantes Pagnini e foi publicada em 1527 sob o título: 'Veteris et Novi Testamenti nova translatio.' ele também foi responsável pela elaboração do primeiro léxico hebraico conhecido o, 'Thesaurus linguæ sanctæ' (1529)

Ele foi seguido por Augustinus Steuchus, o qual em sua 'Veteris testamenti anúncio Hebraicam veritatem recognitio' advogou a superioridade da Massorá e fez diversas emendas a Vulgata dos latinos.

Em 1543 foi a vez de Leo Jud produzir o segundo testamento protestante judaizado. Pois a Bíblia Froschauer ou zwinglibibel tomara por padrões a vulgata e a Lutherbibel.

Em 1575 foi a vez de Emmanuel Tremellius, um ex judeu trazido ao calvinismo por Pietro martir de Vermiglia, publicar sua tradução do A T segundo a Massorá.

Retrocedamos agora ao começo deste século.

Para ver se compreendemos o papel do hebraísmo e dos hebraistas no que diz respeito a manobra da apostasia protestante.

Cerca de 1507 o convertido judeu Johannes Pfefferkorn, associado a Jacob Von Hoochstraaten iniciou uma campanha com o intuito de confiscar e destruir toda literatura rabínica existente, em especial o Talmud. 

Como os judeus recorreram a arbitragem Maximinian Kaiser acatou a opinião do sábio Reuchlin segundo a qual apenas os livros impuros como a Sifra toledoth Yeshu e o Nizachon deveriam ser apreendidos e destruídos. 

Seguiu-se uma troca de panfletos entre Pfefferkorn e Reuchlin e posteriormente entre os partidários de cada lado até que em 1513 o Imperador impôs silêncio a ambas as partes. Como no entanto Pfefferkorn violasse o decreto imperial no ano seguinte a questão foi levada ao baba Leão X em 1520; e como Leão X exerceu julgamento contra Reuchlin os humanistas e hebraizantes; capitaneados pelo sobrinho de Reuchlin, Melanchton, passaram as fileiras de Lutero.

Pois se já havia dentre eles quem suspeitasse de que a igreja de Roma houvesse errado - e os judeus acertado - a respeito do Canon, da tradução autorizada e do sentido das profecias do antigo testamento; após a condenação de Reuchlin chegaram a certeza e firmaram-se em seus erros judaizantes.

Até certo ponto podemos definir a reforma protestante como um movimento liderado ou maciçamente apoiado por jovens hebraístas, seguidores de Reuchlin (Se bem que este homem honesto, honrado e equilibrado morresse na paz da Igreja) e pupilos - como alguns sábios papistas - do infiel ELIAS LEVITA; erudito talmudista a que ouviam como a um oráculo quanto a tudo quanto diz respeito ao antigo testamento.

Dentre a safra de hebraistas colhidos pela reforma podemos citar Osiandro, Eber, Pellikan, Pietro Martir, Flacius, Stancarus, Fagius, Bibliander, o citado Leo Jud, e Sebastião de Munzter; o qual, tendo seguido as lições do citado Elias Levita produziu o primeiro testamento protestante judaizado em 1534 e recebeu o título de Ezdras alemão.

A partir daí podia já Calvino elaborar seus raciocínios blasfemos segundo os quais:

"Qualquer pessoa versada na lingua dos hebreus dará com os erros da Spetuaginta..."

"Os ensinamentos de Moisés  não podem ser compreendidos com exatidão sem que se  recorra ao texto hebraico."

E conclui declarando que "A Septuaginta encontra-se hoje totalmente corrompida." in Max Engemarre - 1996

"MUITOS ERROS INFILTRARA-SE NA IGREJA PORQUE OS COMENTADORES DO A T IGNORAVAM A LINGUA DOS ANTIGOS HEBREUS."  in Comm ad Gen LXVI,08

ESTAVA POSTA A DERRADEIRA PEÇA SOBRE O EDIFÍCIO BLASFEMO E INICIADO O PROCESSO DE JUDAIZAÇÃO OU DE REVERSÃO DE NOSSA SANTA E IMACULADA FÉ.


















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