Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 16 de novembro de 2008

XLVII - O cuidado da Igreja para com a Escritura




"No dia que se chama sol, celebra-se uma reunião a que acorrem todos os habitantes dos arredores, e aí são lidos, segundo o tempo permite, AS MEMÓRIAS DOS APÓSTOLOS e os escritos dos profetas. Quando a leitura chega ao fim, o dirigente faz uma breve exortação convidando-nos a por em prática aquilo que foi lido." in Justino Mártir 'I apologia' 67,3 - pp 83







O fragmento acima reproduzido foi escrito por volta do ano 140 desta Era ou seja, cerca de um século após a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo pelo 'filósofo' cristão Justino de Roma; Mártir sob Lucio Vero.

Por esta época a Ortodoxia já havia incorporado a leitura dos escritos do Novo Testamento a adoração pública.




Enquanto Justino escrevia estas palavras, nos confins do Oriente, um sábio chamado Bardesanes, introduzia as melopeias ou salmos responsoriais, que eram recitados alternadamente pelo dirigente e pela congregação. Posteriormente estas salmodias foram adotadas por Efraim, o Sírio e por S João Crisóstomo e introduzidas na adoração.




Do mesmo modo e maneira que a Eucaristia, também os exemplares do Novo Testamento passaram a ser  depositados em tabernáculos, altares ou arcas finamente decoradas. Querendo significar a reverência a que tais obras faziam jus e a nobreza do conteúdo.




E quando se tratava de toca-las para le-las nossos excelentes ancestrais cobriam as mãos com panos de seda ou brocados, costume tomado a sinagoga dos judeus.





Não satisfeita com isto determinou a Igreja nossa mãe que o Evangelho - isto é a palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo - fosse sempre ouvido de pé pela assembléia, querendo significar com isto a prontidão necessária para vive-lo.






Quanto a proclamação do mesmo adotou a Igreja, a exemplo da sinagoga, um estrado, tendo em vista salientar sua origem celestial e, consequentemente sua superioridade. Posteriormente este estrado foi substituído por um mimbar ou púlpito ricamente decorado com cenas extraídas do Evangelho ou simbolos cristãos.





Posteriormente - cerca do século IV - a recitação do Evangelho passou a ser realizada com o dirigente ladeado por dois círios ou duas tochas. Para recordar a assistência que Jesus Cristo era a Luz do mundo e sua palavra uma lâmpada para nossos pés...





Também foi decretado que antes de ser empregado na recitação o Evangelho fosse incensado pelos diáconos. Para significar o seu 'status' sagrado de palavra divina.

Segundo esta escrito: SEREIS ENSINADOS POR DEUS E AQUELE QUE ESTA NO SEIO DO  PAI NO-LO DEU A CONHECER!!!

Em algumas partes da Cristandade passou ele a ser processionalmente conduzido ao altar para ser recebido com cânticos pela congregação; como sói acolher uma boa notícia!

Terminada a recitação do capítulo do dia, era o Evangelho fechado e dado aos fiéis para ser beijado com toda reverência como ainda fazem os Armênios. PARA SIGNIFICAR O QUANTO DEVEMOS AMA-LO!!!




Não poucas vezes servia o Evangelho para abençoar a assistência ou aberto para ser posto sobre as cabeças dos penitentes e significar a graça do perdão divino E DA RECONCILIAÇÃO!!!





Ainda bastante cedo passaram os evangeliários a ser profusamente decorados com pedras e metais preciosos em forma de mosaicos que representavam comumente os quatro evangelistas OU OS MISTÉRIOS DE NOSSA REDENÇÃO!!!





Alguns deles demoraram mais de um século para serem terminados e representam o trabalho de diversas gerações.



Quanto aqueles que tendo recebido a guarda dos livros santos, ousavam desfazer-se deles durante as grandes perseguições, eram tido em conta de traidores e apartados da comunhão. Assim os donatistas romperam com a comunhão da Igreja por recusarem-se a aceitar a validade duma sagração episcopal em que supostamente tomara parte um destes odiados traidores...

Outros no entanto recusavam-se terminantemente a entregar os registros que lhes haviam sido confiados. Neste caso a punição era terrível: ser queimado vivo com um exemplar dos livros Santos amarrado ao peito.

Não poucos cristãos ortodoxos dos primeiros séculos referiram enfrentar este suplício doloroso ao invés de se desfazerem, criminosamente, da palavra de Cristo. Pois não desejavam ser ignorados pelo Mestre no Reino celestial...

Assim, a cada Domingo, era a proclamação do Evangelho abrilhantada pela hierurgia da Igreja.

Todos os símbolos e sinais sensíveis foram dispostos pela mãe igreja com o objetivo de inculcar na gente simples máximo respeito pelas lições deste livro todo divino. E todo um cerimonial simbólico criado para ele, com o intuito de promove-lo e de torna-lo tanto mais compreensível as massas incultas.

Tudo em nossos templos, dos painéis ao ritual, foi direcionado para a contemplação dos mistérios de Cristo.

Na entrada vos deparais com o batistério e com o Mestre sendo batizado por João no Jordão, na abside vos contempla o menino Deus nos braços de sua mãe, junto ao altar temos o cordeio imolado, nas laterais nos deparamos com a anunciação e a ascensão, no púlpito temos o Cristo doutor sobre o sólio da sua majestade, nos abençoando do alto de nossas cúpulas o 'Remunerator'... Tudo aqui fala de Cristo e do seu Reino, da sua glória e do seu resplendor...

A Igreja no entanto não poupou esforços tendo em vista a suprema exaltação de seu fundador e consorte.

E por isso dispôs as leituras do Evangelho em ciclos anuais tomando por eixos temáticos os principais mistérios de Nosso Salvador (Anunciação, Natividade, Batismo, Paixão, Ascensão e Pentecostes). Evitando assim que as leituras se tornassem repetitivas e possibilitando que ao cabo de alguns anos a totalidade do Evangelho fosse ouvida pela assembléia.




Nos cenários - agora convertidos em santuários - em que haviam transcorrido os sagrados mistérios consignados no Evangelho, ofícios e serviços específicos foram criados tendo em vista a instrução dos peregrinos, como Euquéria ou Eutéria, a monja.





Assim junto ao poço de Jacó era cotidianamente recitado o quarto capítulo de S João, o Evangelho da Samaritana; em Caná da Galileia o segundo capítulo, em Betânia o décimo primeiro capítulo do quarto Evangelho; o de Lazáro, em Jericó o vigésimo capítulo de S Mateus, em Tabaga o capítulo nono de S Lucas sobre a multiplicação dos pães... na terra santa cada santuário estava ligado a uma determinada passagem do Novo Testamento... e quando cada um destes eventos tocava ao calendário da Igreja Católica multidões de homens e mulheres de todas as partes do mundo dirigiam-se as citadas memórias com o intuito de festejar, ou seja, de ouvir a recitação daquelas narrativas... PERCORRER A TERRA SANTA ERA E AINDA É - PARA OS ORTODOXOS - PERCORRER O EVANGELHO E OS MISTÉRIOS DE NOSSA RECONCILIAÇÃO!!! UMA LIÇÃO PARA A VIDA E NÃO SIMPLES TURISMO.

E a cada festa e em cada santuário a Igreja reforçava a instrução do Evangelho através de seu ritual e educava as massas na fé ampliando o conhecimento de Jesus Cristo.

Mesmo a penitência eclesiástica, sempre tão rigorosa, podia ser aplacada ou consideravelmente diminuída caso o penitente exercitasse em ler e estudar com empenho os Santos Evangelhos.

Outros - como Tacla - cumpriam penitência compilando exemplares dos livros Santos.

Em algumas igrejas o primeiro capítulo de S João chegou a ser bordado em púrpura com fios de ouro e prata e noutras gravado em placas de mármore ou bronze para que pudesse ser recitado pelos crentes.

Frases extraídas do Evangelho - nas linguas grega ou árabe - era comumente transcritas nas cúpulas e paredes dos mosteiros e capelas.

Peca pois contra a verdade, e gravemente, todo aquele que supõe não ter a Igreja Ortodoxa promovido o conhecimento do Evangelho ou mesmo do Novo Testamento.




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