Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cap XVI - Protestantismo > Escatologias em conflito...



Santa, vivificante e preciosa cruz manchada pelo sangue divino de Jesus!
Sê para todos os homens mortais fatigados; fonte de paz , amor e luz!!!



Neste artigo o amigo leitor encontrará os seguintes temas:

  1. A origem e o significado do milenarismo
  2. De como o milenarismo encontrou acolhida entre os Santos da igreja nascente.
  3.  Da presença do amilenismo e do pos milenismo na igreja primitiva
  4. O veredito dos contrário dos símbolos protestantes
  5. O renascimento do Milenarismo
  6. O pré milenismo histórico
  7. O dispensacionalismo.
  8. O 'caos' da divisão... escatologias em conflito.
  9. DOS FALSOS VATICÍNIOS SOBRE O FIM DO MUNDO E O PROTESTANTISMO.
  10. Explicação a respeito das falsas profecias sobre o fim dos tempos
  11. Lista de falsas profecias emitidas pela seita das Testemunhas de Jeová



"Nenhum dos posicionamentos, segundo uma interpretação literal das escrituras, levando em consideração todo o contexto teológico, de gênesis a apocalipse, tem apoio bíblico. Não passam de conjecturas formadas por mentes humanas que anelam realizar uma leitura segundo o desejo e anseio do enganoso coração humano." Confissão de autor protestante a respeito das múltiplas escatologias em conflito.





Assaz conhecida é a afirmação de Urs Von Balthazar segundo a qual a escatologia constitui uma das principais 'tormentas' experimentadas pelo protestantismo.

De fato os papistas e os ortodoxos tem se contentado em receber, como dogma divinamente revelado, apenas a segunda vinda ou advento visível de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme reza o símbolo:

"ELE novamente retornará para julgar os vivos e os mortos."

Dando a comprender que todos os espíritos haverão de retomar seus corpos materiais ou como se diz comumente, de ressuscitar; uns na Unidade de Jesus Cristo, para a vida eterna e neste nosso mesmo mundo transmudado; e outros para a penitência noutros corpos, mais grosseiros e noutros mundos menos evoluídos.

Quanto aos papistas e protestantes tradicionais, sustentam ainda a doutrina medieval do infernismo, alegando que as penas ou castigos impostos aqueles que morreram apartados de Nosso Senhor Jesus terão a mesma duração que as recompensas oferecidas aos justos estendendo-se por toda eternidade... assim suas teologias perpetuam infinitamente a existência do mal. A respeito de tão sinistra doutrina passaremos a largo pois haveremos de dedicar-lhe a totalidade de um volume.

Os neo protestantes todavia erigiram outros tantos dogmas e doutrinas a respeito dos últimos dias, a ponto de constituirem verdadeiros partidos e facções: pré milenista, pós milenista e dispensacionalista, pré tribulacionista, pós tribulacionista, meso tribulacionista, etc cada qual com sua própria geografia extra tumba ou extra terreal...

É uma confusão dos diabos na acepção mesma do termo de modo que nem mesmo neste terreno antes tão simples e batido logram os livre exaministas compreenderem-se uns aos outros ou chegar a qualquer tipo de acordo embora examinem o mesmíssimo livro... Sinal de que não compreendem aquilo que leem...

Naturalmente que o eixo de tantas e tantas discussões esta relacionado com a doutrina milenarista ou milenista.

Eis porque devemos compreender o que seja milênio ou milenarismo para compreender o cipoal da escatologia protestante... e perceber que estamos diante da 'casa dividida' descrita pelo Senhor Jesus Cristo no Evangelho glorioso.

A principio convém esclarecer o amigo leitor a respeito da origem da doutrina milenarista, enquanto empréstimo judaico tomado ao zoroastrismo pela literatura apocalíptica pré Cristã. Disto decorre que nada há nela de transcendente, de divino, de celestial ou de Cristão...

Derrotados e sucessivamente dominados por Assírios, Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos; pagãos, viram-se logo os israelitas e/ou judeus despojados de suas esperanças imperialistas a nível temporal. As quais, com o empréstimo tomado ao Zoroastrismo, transpuseram para o plano espiritual ou religioso concebendo um reinado ou império judaico de centenas ou de mil anos implantado pelo próprio deus com a ajuda de um guerreiro chamado messias, e até hoje eles apresentam um ou dois messias sem sem saber se unem ou separam as duas entidades: o guerreiro que acaba perecendo ou o rei eterno que presidirá o fantástico banquete.

Trata-se pois duma doutrina peculiar ao judaismo e não duma doutrina concebida nos podromos da Cristandade antiga. cf "M. Simonetti," Milenarismo "na Enciclopédia da Igreja Primitiva."

Segundo podemos constatar a primeira expressão desta doutrina no corpo da literatura religiosa dos antigos judeus, encontra-se na profecia de Enoc pertinente as semanas, que vai do capítulo 91 ao 107.

Bem mais explicito é o livro de Ezra, onde o ilustre imame recebe uma revelação do arcanjo Uriel. O arcanjo explica que, antes do juizo,  o Messias virá e estabelecerá um reino temporário com duração de 400 anos após o que toda a criação será aniquilada, inclusive o Messias (7:28). Sete dias após esta catástrofe ocorrerão a ressurreição, o julgamento e a estrada do mundo na economia divina e eterna.

Outras alusões ao maravilhoso evento acham-se em IV Esdras 10:34; II Baruk 24:1-4; 30:1-5; 39:3-8; 40:1 - 4; & Livro dos Jubileus 1:4-29; 23:14-31

Apesar disto certo número de doutores, padres e oficiais eclesiásticos dos primeiros séculos recebeu e afirmou a dita doutrina como Cristã, dentre estes convem salientar Justino, Irineu, Papias, Melitão, Hipólito, Tertuliano, Cornélio, Vitorino, Novaciano, Lactâncio, Metódio, Comodiano, Koraice, Arnóbio, Ambrósio, etc Não é menos significativo que, mesmo levando-se em conta as exceções, a maior parte destes personagens ou era de origem judaica ou pertencia as igrejas da Síria e de Roma, cujo substrato era fortemente judaico; o que de certo modo vem a confirmar nossa tése.

Até onde nos é dado saber apenas Irineu, Justino e Hipólito poderiam ser classificados como padres propriamente gregos, embora os dois últimos pertencessem, espacialmente falando, a igreja romana. Tendo sido fundadas por judeus durante as primeiras ministrações da fé é natural que as igrejas de Roma, da Síria e do Egito, conservassem por muito tempo alguns elementos específicos da cultura e da fé judaicas. Seja como for as igrejas da Ásia menor e do Egito não tardaram a por em juízo tais elementos... posteriormente repudiados por todas as comunidades de lingua e cultura gregas...

Enquistou-se pois o milenismo no seio do Cristianismo por obra e graça dos conversos oriundos do judaismo, queremos dizer do judaismo farisaico; sendo até provável que parte dos apóstolos conservassem tal crença como divina introduzindo-as nas igrejas locais. Introduzida na pregação cristã por parte do colégio apostólico não é para estranhar que tal doutrina tenha adquirido ainda muito cedo o status de um quase dogma...

Efetivamente ela foi apresentada como parte constituitiva da mensagem cristã por diversas igrejas e ministros da antiguidade; mas, sempre em conexão com a cultura judaica...

É justo pois inferir que Nosso Senhor Jesus Cristo jamais referiu-se a ela como sendo falsa durante seu ministério... devido talvez ao apreço em que era tida por seus contemporâneos. Por outro lado não é menos certo e exato que o milenarismo jamais foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo; eis porque cremos e sustentamos que ele não pertence ao depósito divinamente revelado...

Aqui os protestantes fanáticos bradam que estamos traindo a tradição de que tanto fazemos gala, uma vez que o milenarismo foi sustentado, crido e ensinado por tantos padres ilustres. Neste caso vestimos a carapuça, pois se os padres não souberam distinguir entre as tradições legitimamente cristãs e as tradições judaicas; preferimos acompanhar a consciência crística da igreja em suas ulteriores e subsequentes evoluções.

Pois estamos persuadidos de que abandonar os elementos e vestígios judaicos é depurar o nosso Cristianismo e torna-lo tanto mais digno de apreço e aceitação.

Estamos de acordo com o bemaventurado Origenes quando ensina que: "Antes de retornar visívelmente pela carne o Senhor Jesus Cristo regressará a este mundo pelo jugo da fé em sua mensagem."

Assim após o triunfo da fé o Senhor da História regressará visivelmente a este mundo para exercer juizo e para transforma-lo radicalmente, introduzindo-o na luz da eternidade sem fim. E nenhum destes eventos será separado do outro por qualquer tipo de milênio ou Reino transitório e terreal de Jesus Cristo.

Seja como for é absolutamente certo que o Milenarismo sofreu contestações desde o tempo de Caio de Roma o qual floresceu no começo do terceiro século.

Quanto a causa da persistência dos latinos em professar esta doutrina deveu-se muito provavelmente a influência exercida pelo livro do Apocalipse que é a parte menos nobre da pena apostólica se levarmos em conta seu conteúdo judaizante, reconhecido alias pelo próprio Lutero ao ponto de ter afirmado: "Neste livro Jesus não é apresentado como nos demais livros do Novo Testamento."

Quanto a igreja grega é certo que não recebeu o Apocalipse antes do século VIII e que este jamais veio a ser empregado em sua divina hierurgia. E razões de sobra teve Dionísio, o Grande; para por em dúvida sua autoria supostamente apostólica.

A Agostinho de Hipona devemos a superação do pre milenismo ou do milenarismo e sua substituição por um pos milenismo cada vez mais amilenista. Passando Apocalipse XX a ser encarado de maneira puramente simbólica ou alegórica...

Neste caso o Reino Milenar equivaleria ao triunfo da Igreja como preparação para a Parousia ou retorno visível do Senhor conforme já havia sido esboçado por Origenes. A vantagem desta teoria é que proporcionou uma superação teológica face ao pessimismo catastrofista legado pelo judaismo antigo e mantido pelos sectários maniqueus... (Embora Alexander Campbell no entanto, soube reedita-la em moldes tanto mais insistentes, fanáticos e fetichistas há cerca de dois séculos.)

Segundo Louis Berkhof "Alguns pré-milenistas têm se referido ao Amilenismo como uma nova doutrina ou como a uma novidade de origem recente. Este veredito no entanto não parece estar de acordo com o testemunho da história. O termo é de fato recente, o significado todavia é tão antigo quanto o próprio Cristianismo. Ele contava pelo menos como tantos defensores quanto o milenarismo entre os Padres da Igreja dos séculos II e III, apresentados por muitos como correspondendo ao auge do milenarismo."

Superação em 'termos' porque após ter sido aberta a porta do livre exame, por M Lutero, as coisas santas e divinas por assim dizer 'voltaram ao caos'...

Se bem que os efeitos, ao menos num primeiro momento, não tivessem sido tão terríveis como hoje...

Basta dizer que Confissão de Augsburgo que é o padrão dos luteranos refere-se ao milenarismo nos seguintes termos:

"Condenamos os anabatistas e outros judaizantes que antes da ressurreição dos mortos sustentam que os justos reinarão por mil anos nesta mesma terra." art XVII

A helvética de sua parte não é menos categórica: "Repudiamos o sonho judeu de um milênio, ou idade de ouro na terra, antes do juízo final."

Mesmo João Calvino, patriarca dos judaizantes, definiu o milenarismo como não passando de "Crença infantil e primitiva que sequer merece ser refutada."

& Th Cramner na primitiva versão dos artigos de religião, sustento igualmente não passar o milenarismo de 'Fábula caduca imaginada pelos antigos judeus."

Outros no entanto fizeram ressurgir a fábula desde os primórdios da reformação. Dentre seus promotores são contados Miguel Servet, Hugh Latimer e posteriormente Joseph Mede.

Grupos inteiros de sectários beberam do veneno milenarista, especialmente os anabatistas e os huguenotes das Cevennes, através dos quais a ímpia doutrina atingiu poderosamente os pietistas alemães... sendo favoravelmente julgada por Bengel.

Daí passou a Inglaterra onde recebeu o apoio de Whitby e aos EEUAN onde foi entusiasticamente promovida pelo fanático Edwards...

Outro dentre os pioneiros foi o ministro Cotton Mather...

Foi neste meio que surgiu a doutrina sacrílega do dispensacionalismo, associada comumente ao que chamam de tribulacionismo, arrebatamento, catastrofismo e harmagedom; doutrinas peculiares ao fundamentalismo...

Cerca do décimo nono século era já esta doutrina preponderante entre os protestantes de lingua inglesa dos dois lados do Oceano.

O próprio Lord Macaulay fazia observar que "Parte dos nossos acredita que por ocasião de sua segunda vinda o Senhor Jesus Cristo estabelecerá um governo terrestre para os Santos."

Seja como for o retoque final foi dado pelo calvinista Darby a ponto de receber o nome de Darbismo...

Da mesma forma que a Sra White - atingida por uma pedrada na moleira - Darby também principiou a diferenciar o Reino de Cristo do reino descrito pelos profetas após ter caido de seu cavalo e batido a cabeça... E assim surgiu a seita dos irmãos de Plymouth com sua nova escatologia... foi ele quem burilou os conceitos de arrebatamento e tribulação tão caros a nossos fanáticos...

Também é necessário dizer - em especial aos arminianos que posteriormente vieram a esposar sua exótica doutrina - que o sr Darby era calvinista ou gomarista declarado, isto é, partidário do duplo decreto de remissão e repúdio. Ja Spurgeon que também era calvinista, acusou Darby de ter abandonado a doutrina da justiça imputativa ou vicária (solifideismo crasso) para chafurdar no pântano do sinergismo e tornar-se herético...

Segundo dizem esses infiéis - Jesus Cristo os repreenda! - após a apostasia da igreja romana, ou como dizem da Igreja Católica (referem-se a Ortodoxia) e de todo Cristianismo histórico, deus tornará a voltar seus olhos para os judeus restabelecendo suas supostas prerrogativas... a ponto de faze-los reinar, primeiro na Palestina como Estado e posteriormente sobre toda a humanidade!!!

Outra parte deles sem chegar a tanto abriu uma brecha entre a segunda vinda de Cristo e o juizo final, sugerindo que se trata de fatos distintos ou seja não concomitantes...

Naturalmente que este credo, inspirado na virulenta concepção linear do Biblicismo, na supervalorização do Apocalipse e num retorno radical aos escritos judaicos - TUDO EM DETRIMENTO DA PURA PALAVRA DE DEUS CONSIGNADA NOS SANTOS EVANGELHOS - corresponde a certos interesses ideológicos de conotação sócio - política - econômica, a saber, ao sionismo; cuja causa ativamente apoia e promove.

Tendo Darby excursionado pelos estados unidos da América do Norte fez inumeros discípulos, sendo o principal deles D L Moody; Moody por sua vez conquistou Scofield, o qual editou uma 'Bíblia' repleta de anotações darbistas... ponta de lança da propaganda dispensacionalista. Também os irwingianos e campbelianos - o título do jornal editado por Campbell era 'O prenúncio do milênio' - aderiram em massa as baboseiras ensinadas por Darby. Curiosa a vida espiritual do Sr Scofield que iniciou sua carreira como congregacionalista, tornou-se presbiteriano do Sul e morreu anabatista...

Já em 1840 os campbellianos John Thomas, Wilson Benjamin e Joseph Marsh sustentavam a restauração de Israel, inclusive temporal, do ponto de vista pos milenista... Eles formaram as seitas dos Cristadelfos e dos Abraâmicos...

No Brasil tais crenças principiaram a enraizar por obra e graça da ADD, cujos fundadores eram anabatistas e ganharam peso após a divulgação da Bíblia anotada pelo sr Scofiel e as atividades do sr Wim Malgo.

Ora este falso profeta ensinou publicamente ( No livro ''O fim do mundo segundo a Bíblia" ou seja segundo a opinião que ele mesmo fazia da Bíblia e que estava errada) que o fim deste sistema de coisas ocorreria quarenta anos após a guerra dos seis dias (1967) isto é em 2007... susteve igualmente que a Alemanha jamais seria reunificada (E fazem já vinte anos que a Alemanha foi reunificada) e que as semanas precedentes a parousia, segundo dizem tribulação, envolveria a URSS, unidade política desmembrada no ano de 1989!!!

No entanto este anúncio arrebatou certo número de miseráveis, que desesperando das soluções naturais no âmbito político e desdenhando dum espiritualismo inerme e estéril, ansiava por uma solução tanto mais 'material' ou realista e ao mesmo tempo sobrenatural ou catastrófica. A ideia duma nova sociedade magicamente construida não poderia deixar de seduzir como de fato seduziu e tem seduzido significativa parte dos que são excluidos pelo sistema e postos a margem da sociedade.

Desde então a controvérsia tem se alastrado seja nos EEUAN, aqui ou noutras partes do mundo e revelado aos verdadeiros servos e adoradores de Cristo as diversas cisões que separam os protestantes uns dos outros no que diz respeito aos últimos dias... 

DE FATO OS SECTÁRIOS NÃO CESSAM DE DISCUTIR A RESPEITO DO TAL ARREBATAMENTO E DA TRIBULAÇÃO TAL E QUAL DISCUTIAM - desde os tempos de Servet, Latimer e Mede - SOBRE O MILÊNIO SITUANDO-O ALGUNS ANTES E OUTROS DEPOIS DO SEGUNDO ADVENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. E não há acordo algum entre eles embora analisem o mesmo livro cuja linguagem alegam ser claríssima...

E a tal propósito separam-se em seitas e combatem-se como heréticos a ponto de vedar a seus adversários credais o acesso a vida eterna.

"Alguns, além de não crerem no arrebatamento, ainda alegam que já estamos vivendo a tribulação." tal o desabafo de um apologista protestante...

Faz de fato bastante pena que os papistas e Ortodoxos, palermas e acomodados; não estejam a par de tais discussões porque elas bastam para que qualquer homem civilizado e instruído compreenda toda miséria do sectários engendrado pelo biblicismo protestante e pela mania de interpretar... A este propósito recomendamos a obra de Loraine Boettner intitulada 'O millennium'

E apresentamos um testemunho bastante significativo coletado num site protestante de controvérsia escatológica:


"Gostaria que não fosse verdade, mas aproximadamente 50% da Igreja Evangélica Brasileira não crê no arrebatamento pré-tribulacional, alguns nem no arrebatamento crêem.
Gostaria de crer que ter um posicionamento errado sobre esta questão não ferirá em nada o cristianismo que temos vivido, mas estaria mentindo abertamente, pois assim não creio. Isto, a meu ver, é muito mais importante do que ser arminiano ou calvinista.

Pois o posicionamento que tomo a esse respeito poderá me trazer conseqüências catastróficas."



É pois como dissemos, no protestantismo o que é importante ou essencial para um não o é para outro. Aqui o padrão é o homem, pois o homem escolhe o que mais lhe apetece e rejeita tudo quanto não lhe agrada...


Para este o que importa é a forma do Batismo, para aquele importa mais a Eucaristia, para aqueloutro a graça e para este o 'fim'... 

Constatamos pois que os protestantes encontram-se cindidos em nove pontos; professando opiniões e teorias diversas a respeito: da Divindade de Jesus, das Naturezas de Cristo, Do Número e Natureza dos Sacramentos, da Forma do Batismo, da Natureza da Eucaristia, da Salvação, da Graça e da Vontade humana e da Escatologia... E sequer podemos dizer que encerramos esta analise.

Nos próximos capítulos analisaremos as teorias que dividem os livre examinadores a respeito:

Da Virgem Maria, do emprego de imagens no culto divino, do dia da adoração e da própria natureza e autoridade das escrituras canônicas. Segundo estão divididos em virginicos e não virginicos, iconofilos e iconoclastas, dominicais e sabatistas e conservadores, moderados e liberais. Assim chegaremos ao termo desta obra demonstrando que os protestantes estão treze vezes divididos a respeito de treze temas ou assuntos vitais para a fé Cristã.

E assim saberemos que o protestantismo é de fato o Reino dividido apontado por Nosso Senhor Jesus Cristo como fadado a aniquilação.

E que somente o Catolicismo Ortodoxo tem conservado imaculadamente a unidade da fé e a integralidade da divina revelação.

Que Nosso Senhor, Salvador e Mestre Jesus Cristo nos sustente e ampare por mercê dos Santos e divinos Evangelhos segundo as intercessões da Virgem e de todos os Santos vitoriosos!





DOS FALSOS VATICÍNIOS A RESPEITO DO FIM DO MUNDO.




Quando os papistas e ortodoxos publicam as falsas expectativas dos líderes protestantes a respeito do fim dos tempos e da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo, os fanáticos costumam revidar dizendo que certo número de Santos Ortodoxos ou papistas acreditaram do mesmo modo que o tempo em que eles mesmos viviam correspondia ao tempo do fim.

Tal o caso do Bispo Sírio mencionado pela Crônica de S Hipólito, de S Gregório Dialogos e do latino Vicente Ferrer, dentre outros.

Há aqui porém uma diferença crucial... porque nem Grégorio, nem Vicente, nem qualquer santo ou doutro Ortodoxo ou papista ousou divulgar a data do fim dos tempos em nome da igreja, emitindo qualquer documento oficial a respeito... 

Ignoro a existência de qualquer encíclica emitida por Bispos ou patriarcas ortodoxos com o intuito de fixar a data do fim do mundo e tampouco damos com alguma delas no "Regesta Pontificum Romanorum ab Ecclesia Condita p Annum anúncio Ch n 1198,..." de Jaffé

Tanto Gregório, quanto Vicente; tiveram o bom senso de manter tais crenças e conjecturas adstritas ao fóro particular ou pessoal, sem jamais apresenta-las como fruto de revelação ou de profecia e muito menos como dogma de fé...

Pois tinham diante de si as palavras do Salvador: "Quanto a este dia e esta hora ninguém vos há de revelar."

E as palavras do espírito emissário: "Ide viver a mensagem porque este como o vistes subir assim há de descer."

Tampouco foi o nosso sistema Ortodoxo produzido por Gregório ou Lactâncio, mas pelo mesmo Senhor Jesus Cristo. E tampouco afirmamos que Lactâncio, Agostinho, Gregório, Aretas, Liebana, ou qualquer outro tenha vindo para reformar ou reconstruir o patrimônio de Deus...

Os protestantes todos no entanto reconhecem e sustentam que Martinho Lutero veio para reformar o Cristianismo deles, o qual de fato, parte historicamente de Lutero. Eis porque apresentam este mediador ou medianeiro doutrinário, que veio restabelecer a verdade perdida, como um homem iluminado, dirigido e guiado por Deus... apanágio que, levando em conta o próprio cárater de Lutero, negamos...

Afinal tudo quanto é gratuitamente afirmado bem pode ser gratuitamente negado...

Se todavia os protestantes ousam pedir alguma evidência a respeito de nosso ceticismo, respondemos e alegamos que Lutero acenou com a data do fim do sistema, que acenando com ela errou e que errando mostrou não ser guiado por Deus mas por si mesmo apenas.

Suficiente é para qualquer pessoa de mediana cultura ler os sermões e homílias de Lutero para persuadir-se de que o homem estava convencido de estar vivendo os últimos dias...

Certa vez - Nos "Discursos familiares do Dr. Martin Luther" traduzido por H. Bell (Londres, 1818), p. 7. - asseverou ele que o mundo não duraria mais de três séculos ou seja de 300 anos; o que nos levaria a 1840.

Já em 1544 - ano e meio antes de morrer - escreveu a um amigo dizendo estas esperando o retorno do Senhor para aquele mesmo ano... para em 1545, um ano antes de sua morte, sustentar que o fim se daria no ano de 1548...

Após Lutero arvorou-se - em 1830 (com o Millenar Harbiger) - o já citado anabatista e milenista Alexander Campbell a anunciar o retorno do Senhor para 1844 e a espalhar temores e tremores por todo território dos EEUAN.

Pouco tempo depois - em 1835 -  sob o terror inspirado por Campbell e Miller, foi a vez de Joseph Smith, patriarca dos mormons, suplicar para que deus lhe revelasse a dita data.

"Joseph, meu filho, se viveres até a idade de oitenta e cinco anos, verás a face do Filho do Homem; portanto, que isto seja suficiente e não me importunes mais com esse assunto. Assim fiquei sem poder decidir se essa vinda se referia ao inicio do milênio ou a alguma aparição previa, ou ainda, se eu haveria de morrer e assim ver-lhe a face." tais seriam as palavras que deus teria lhe dito...

Infelizmente, para os seguidores de Smith, passou o ano de 1890 e nada de singular aconteceu porquanto nem Smith atingiu os 85 anos, nem sucedeu-se o milênio inaugurado por Cristo nem aconteceu qualquer aparição pública e notoria, i é, teria deus indicado a Smith uma data inutil sem qualquer significado especial!!!

Em 1821 foi a vez do anabatista William Miller fixar a data do retorno do Senhor Jesus Cristo para 22 de outubro de 1844

"Foi, assim, os estudo bíblicos levaram-me a concluir que cerca de 25 anos contados a partir de 1818 tudo quanto diz respeito a este mundo será consumado." registrou ele nas 'Evidências..." 

No entanto nada aconteceu além do grande desapontamento descrito por Hiram Edson.

Destes grupos saiu Ch Tazel Russell fundador da seita dos jeovistas, os quais tem mantido zelosamente a tradição de emitir falsas profecias a respeito do fim. Conhecida de todas é a publicação em que estampada pela geração de 1914, já envelhecida, trazia o seguinte 'slogan' DESTA GERAÇÃO NÃO PASSARÁ...

No entanto a dita geração passou e o fim não veio...

Depois foi a vez do protestante Harold Camping, fixar o fim do sistema, primeiramente para 1994 e posteriormente para 2011, errando as duas predições em que pesem suas alegações de ter investigado e analisado a Bíblia com toda seriedade...

Outra vítima de tais delírios foi o erudito congregacionalista Russel N Champlinn, exegeta de considerável preparo, que também chegou a associar a URSS e o comunismo com o fim do sistema...

A tais testemunhos acrescentamos mais estes extraidos de fonte insuspeita:

 "Em setembro de 1992 - declara certo pastor protestante - recebi um panfleto de um irmão recém chegado do sul do pais, que impressionou-me pela sua ousadia. Nele se lê: “A Bíblia compara Israel com uma figueira freqüentemente. Como um sinal de destruição contra Israel, Jesus amaldiçoou uma figueira sem frutos, e ela se secou ( Mt. 21:18). A Figueira renovando suas folhas indica o ressurgimento de Israel, um evento milagroso que ocorreu em 14 de maio de 1948. No espaço de uma geração, a profecia do fim dos tempos tem que ser cumprida. Tirando a média desde Abraão até Jesus, o rev. Jack Van Impe calculou uma geração como sendo 51 anos. Subtraindo os 7 anos da Grande Tribulação, o Arrebatamento deverá ocorrer por volta de ...1992!"



"O fascínio em identificar a geração a qual o Senhor Jesus se referiu com a sociedade hodierna, levou o escritor Hal Lindsey a escrever: Quando os sinais dados aí começarem a se multiplicar e crescer em seu alcance, darão a certeza igual à das folhas brotando da figueira. Contudo, o sinal mais importante em Mateus deverá ser a restauração dos judeus à sua terra no renascimento de Israel. Mesmo “figueira”, como figura de linguagem, tem sido um símbolo histórico de Israel como nação. Quando o povo judeu, depois de quase 2000 anos de exílio, debaixo de perseguição sem trégua, veio a ser de novo uma nação, em 14 de maio de 1948, a “figueira” brotou suas primeiras folhas. Jesus disse que isto seria indício de que Ele estava “às portas”, pronto para voltar. Depois afirmou,

“ Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” ( Mt. 24:34)

Que geração? Obviamente, pelo contexto, a geração que veria os sinais – o principal deles o renascimento de Israel. Uma geração, na Bíblia, é algo como quarenta anos. Se esta dedução é correta, então dentro de quarenta anos mais ou menos, a partir de 1948, todas estas coisas poderão acontecer”. Se não fiz os cálculos errados, segundo Lindsey ( que em seu livro chega a fazer até mapas mostrando como se daria a invasão de Israel pela extinta União Soviética), Jesus deveria ter voltado em 1988..."



É curioso notar que da mesma maneira como a geração de Darby, Campbell e Miller, associou a Revolução francesa e a figura de Napoleão com os eventos descritos no livro do Apocalipse e o fim do sistema; a geração passada, reproduziu, por assim dizer o mesmo erro associando a Revolução russa e seus líderes, inclusive a Mikail Gorbatchov - a quem atribuiam a designação de Besta ou de anti Cristo - aos mesmos eventos


Grosso modo podemos dizer que toda e qualquer mudança destinada a abalar o conservadorismo fundamentalista tende a ser associada por eles a eventos de natureza apocaliptica. Eis porque costumam identificar o fim do mundo 'querido, desejado e conservado' por si mesmos, com o fim do mundo real enquanto entidade dinâmica sujeita a continuas transformações.

Foi o ódio teocrático que levou os fanáticos a identificar as grandes revoluções políticas, como sinais do fim dos tempos pelo simples fato de terem promovido a secularização ou seja a separação das esferas religiosa e política, coisa que eles nem compreendem nem desejam.

Fica pois demonstrado que eles não compreendem o significado do que leem, embora examinem já a quase duzentos anos (Desde os tempos de Miller e Campbell) e sustentem a meridiana claridade do registro...

Eis porque recorrem ao artifício de enxertar suas próprias ideias e concepções naquilo que 'esta escrito' publicando interpretações forçadas conforme os elementos e condições da época; e umas se sucedem aos outras aumentando a confusão.









DOCUMENTOS OFICIAIS PUBLICADOS PELA W TOWER A RESPEITO DA DATA DO FIM DO MUNDO.




Nós apresentamos prova de que... a 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso' (Rev. 16: 14)... terminará em 1914 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre..."- Estudos das Escrituras III1905, editorial 26 (em inglês)

"...a completa destruição dos poderes... deste mundo maligno - político, financeiro, eclesiástico - por volta do fim do Tempo dos gentios, outubro de 1914."- Estudos das Escrituras IV, 1897, págs. 604,622 (em inglês) 

"A 'batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso(Rev. 16: 14)... terminará em 1915 A.D., com a vitória completa sobre o governo terrestre...... consideramos uma verdade estabelecida que o final dos reinos deste mundo, e o completo estabelecimento do reino de Deus, se cumprirão próximo do fim de 1915 A.D."Estudos das Escrituras III, 1915, editorial 101 e 99 (em inglês)

"Parece conclusivo que as 'dores de aflição' da Sião Nominal estão fixadas na passagem de 1918... há razões para crer que os anjos caídos invadirão as mentes de muitos da igreja nominal, levando-os a uma conduta excessivamente tola e culminando com sua destruição às mãos de massas enfurecidas... Também, no ano de 1918, quando Deus destruir as igrejas e seus membros aos milhões..." - O Mistério Consumado, 1917, págs. 128,129 e 485 (em inglês)

"Seja como for, há evidência de que o estabelecimento do Reino na Palestina será provavelmente em 1925dez anos mais tarde do que nós uma vez tínhamos calculado[isto é, 1915]."- O Mistério Consumado, 1917, pág. 128 (em inglês)

"Por conseguinte, nós podemos esperar confiantemente que 1925 marcará o retorno deAbraãoIsaqueJacó e os profetas fiéis da antiguidade... um cálculo simples dos jubileus traz-nos a este importante fato."- Milhões que Agora Vivem Nunca Morrerão, 1920, págs. 88-90 (em inglês)

"... os meses que restam antes do Armagedom." - A Sentinela de 15/9/1941, pág. 288 (em inglês)

"Devemos presumir, à base deste estudo, que a batalha do Armagedom já terá acabado até o outono de 1975 e que o reinado milenar de Cristo, há muito aguardado, começará então? Possivelmente... A diferença talvez envolva apenas semanas, ou meses, não anos." - A Sentinela de 15/2/1969, pág. 115 (em português)


Agora bom amigo diga SIM para Nosso Amado












 Mestree NÃO para as


 divisões e seitas protestantes criadas pelos 


homens.


Viva Jesus para sempre, abaixo Lutero e o 


protestantismo!!!





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