As coisas no entanto principiaram a mudar de figura quando em 1523 o jurista holandês Cornelisz Hendricxz Hoen (Honeos) - numa carta enviada a Lutero, Melanchton e o círculo de Wittemberg - elencou uma série de argumentos com o intuito de demonstrar que as palavras 'Este é meu corpo' podiam ser compreendidas alegoricamente, como se quisessem dizer 'Isto simboliza o meu corpo'.
Foi ao receber esta carta que Lutero pronunciou as memoráveis palavras: "Que grande golpe daria no papado..." transcritas anteriormente, determinando que a abominável e sacrílega carta fosse queimada (Bela liberdade de interpretação!).
Lamentavelmente, para Lutero, uma cópia dela foi enviada a Zurich, vindo a cair justamente nas mãos de quem? De U Zwinglio eliminando todas as suas dúvidas e hesitações.
Assim o que parecera blasfemo ao protestante alemão, pareceu apetecível, inspirado e divino ao protestante suíço. Verdade de um lado e mentira do outro lado das montanhas, tal o relativismo...
Assim sendo, em 1525, o suíço fez publicar a exposição de Honeos, anexando sua aprovação - e aqui temos o 'imprimatur' protestante rsrsrsrsrsrs -. Desde então, esta teoria, tida em conta de herética pela Igreja nossa mãe e mestra, é que tem prevalecido entre os protestantes.
Como no entanto a gente simples do povo não pudesse compreende-la bem, devido as ilações textuais e sutilezas ficava a teoria antiga e tradicional com larga vantagem. De modo que o Senado de Zurich não se atrevia a julgar a questão, ficando tudo embaralhado.
Diante disto Zwinglio, segundo o costume do tempo, fez publica a narrativa de sua visão ou sonho, tão ridicularizada por papistas, anglicanos, luteranos e até calvinistas.
Segundo a pitoresca narrativa, lá estava o pobre Zwinglio, qual novo Buda, atormentado por diversas dúvidas a respeito do significado do Sacramento, e cogitando debaixo de sua árvore de Bô ou pipal - aqui no caso um frondoso carvalho - quando veio ter com ele um anjo gigantesco (talvez tetraneto do que vizitara Elkaxai no século II ) o qual após toca-lo, revelou-lhe a nova verdade supinamente ignorada pela Cristandade ao cabo de mais de mil anos, a saber, o verdadeiro sentido das palavras eucarísticas.
E foi assim que propagou-se a teoria de Karlstadt e Honeos entre os capiaus da Suíça para o desespero do Dr Lutero. Pois acreditaram quase que de pronto na 'pia fraude'.
Posteriormente, ao dissertarmos sobre a intolerância e instabilidade, características do sistema protestante, teremos ensejo de descrever as memoráveis lutas travadas entre luteranos, calvinistas e zwinglianos em torno deste dogma no decorrer do século XVI. ISTO APESAR DE CADA UMA DAS PARTES TER DIANTE DAS FUÇAS A MESMA BÍBLIA SUFICIENTE, CLARA, LUMINOSA E DE FÁCIL ENTENDIMENTO...
Foi ao receber esta carta que Lutero pronunciou as memoráveis palavras: "Que grande golpe daria no papado..." transcritas anteriormente, determinando que a abominável e sacrílega carta fosse queimada (Bela liberdade de interpretação!).
Lamentavelmente, para Lutero, uma cópia dela foi enviada a Zurich, vindo a cair justamente nas mãos de quem? De U Zwinglio eliminando todas as suas dúvidas e hesitações.
Assim o que parecera blasfemo ao protestante alemão, pareceu apetecível, inspirado e divino ao protestante suíço. Verdade de um lado e mentira do outro lado das montanhas, tal o relativismo...
Assim sendo, em 1525, o suíço fez publicar a exposição de Honeos, anexando sua aprovação - e aqui temos o 'imprimatur' protestante rsrsrsrsrsrs -. Desde então, esta teoria, tida em conta de herética pela Igreja nossa mãe e mestra, é que tem prevalecido entre os protestantes.
Como no entanto a gente simples do povo não pudesse compreende-la bem, devido as ilações textuais e sutilezas ficava a teoria antiga e tradicional com larga vantagem. De modo que o Senado de Zurich não se atrevia a julgar a questão, ficando tudo embaralhado.
Diante disto Zwinglio, segundo o costume do tempo, fez publica a narrativa de sua visão ou sonho, tão ridicularizada por papistas, anglicanos, luteranos e até calvinistas.
Segundo a pitoresca narrativa, lá estava o pobre Zwinglio, qual novo Buda, atormentado por diversas dúvidas a respeito do significado do Sacramento, e cogitando debaixo de sua árvore de Bô ou pipal - aqui no caso um frondoso carvalho - quando veio ter com ele um anjo gigantesco (talvez tetraneto do que vizitara Elkaxai no século II ) o qual após toca-lo, revelou-lhe a nova verdade supinamente ignorada pela Cristandade ao cabo de mais de mil anos, a saber, o verdadeiro sentido das palavras eucarísticas.
E foi assim que propagou-se a teoria de Karlstadt e Honeos entre os capiaus da Suíça para o desespero do Dr Lutero. Pois acreditaram quase que de pronto na 'pia fraude'.
Posteriormente, ao dissertarmos sobre a intolerância e instabilidade, características do sistema protestante, teremos ensejo de descrever as memoráveis lutas travadas entre luteranos, calvinistas e zwinglianos em torno deste dogma no decorrer do século XVI. ISTO APESAR DE CADA UMA DAS PARTES TER DIANTE DAS FUÇAS A MESMA BÍBLIA SUFICIENTE, CLARA, LUMINOSA E DE FÁCIL ENTENDIMENTO...
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