Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Livro da confrontação dos princípios - PREFÁCIO


Neste artigo o benigno leitor encontrará os seguintes tópicos:
  1. Livre examinar o protestantismo - uma proposta coerente.
  2. Questionando as tradições protestantes
  3. No terreno dos princípios fundamentais











CONHECIDO TAMBÉM POR 

+KITAB AL MILAL MASHILIA W GARB+

(luterywa/Kalviniwa): LIVRO DAS SEITAS CRISTÃS OCIDENTAIS> LUTERANA E CALVINISTA.



"ASSIM EXAMINAI TUDO E RETENDE O QUE VOS FOR PROVEITOSO." I Ts 5,21


Convidando os protestantes a livre examinar!


O que temos a propor-te, amigo protestante, é algo muito simples, básico e trivial.

Algo de muito simples, de muito básico e de muito elementar.

Num primeiro instante não nos dispomos a polemizar sobre as doutrinas pertinentes a Cristo, sua missão, o mundo celestial, etc Noutras palavras, sobre tudo quanto é afirmado pela Ortodoxia e geralmente negado pela tradição reformada.

Não...

Pois, neste caso, teríamos que disputar com uma multidão interminável de seitas ou sectários e isto equivaleria entrar num labirinto, sem ter em mãos o fio de Ariadne a mão...

Seria tão fastidioso quanto inútil.

Assim, o apóstolo declara: "Abandonai as contendas e vãs disputações."

Pois as contendas e disputações, mesmo quando a pretexto da ortodoxia ou da pureza doutrinal, não passam de 'obras da carne' destinadas a glorificação da vaidade, do orgulho, do brilho, do amor próprio... E tudo quanto se pretende é usar a Verdade para aparacer, triunfar, humilhar, etc Para promover-se enfim!

Nada mais farisaico, nada mais condenável...

Portanto, caso desejemos iniciar uma conversação polida e edificante, que seja produtiva e fecunda para ambas as partes tomemos um fio que nos possibilite sair do cipoal... Só então avançaremos sem receio na senda da controvérsia... E disto resultará diálogo ameno e proveitoso sobre as coisas divinas.

De fato nossa proposta inicial é a do livre exame.

Nem mais nem menos... O objetivo deste livro outro não é que admoestar cada protestante para que examine séria e vigorosamente os fundamentos e princípios de suas próprias crenças; inclusive a crença basilar na inspiração verbal, plenária ou linear da Bíblia... Isto sob pena de portar-se como um papista e dogmatizar ao invés de examinar, investigar e buscar compreender!

Afinal com que direito vocês criticam os papistas por recusarem-se a examinar a presença real de Jesus na Eucaristia ou na Imaculada Conceição se recusam-se a examinar o biblismo????

Acaso não vivem exortando, a nós ortodoxos - bem como aos anglicanos e papistas - para que exerçamos o livre exame, duvidando de nossa de nossa fé?

Então sejam honestos e principiem duvidando da sua e pondo todas as certezas de lado.

Deem-nos o exemplo.

De minha parte - por experiência - sou levado a crer que a maior parte de vocês protestantes jamais tenha posto em prática ou a prova, a 'causa instrumental' do protestantismo, livre examinando vosso sistema no que possui de específico, característico e peculiar... Não fostes até os fundamentos do protestantismo!

Diante disto como acreditar que o 'produto' oferecido seja bom? Se vocês mesmos não consomem???

Então o princípio de nosso apelo é este: ao invés de instigar os Ortodoxos ponham o livre examinismo em prática e comecem examinando as evidências apresentadas pelo protestantismo.





Ainda as tradições protestantes...


Se vos dais por satisfeitos professando tudo quanto vossos pastores e líderes tem declarado a respeito da Escritura, limitando-se a reproduzir o que costumam ensinar em seus comentários e exposições e deles receber a interpretação autorizada, vos comportais exatamente como os papistas faziam antes do surgimento do vosso Lutero.

Se recebeis de vossos pais a doutrina canonizada pela igreja X, sem jamais ter levado tal doutrina a barra das Escrituras ou se vos limitais a ler as Escrituras em busca de textos com que comprovar vossa fé não sois lá muito bons protestantes e procedeis na verdade como os medievos.

Se antes de ler ou examinar a Bíblia tu ja estavas em posse de um credo, suspeito que tenhas adotado o princípio ortodoxo da autoridade eclesiástica, do magistério ou da tradição.

Se a verdade precede o Exame da escritura não se compreende o porque de vossa reformação.

Não, não sou eu quem o digo. Limito-me a reproduzir a constatação insólita feita pelo Bispo latino de Meaux, Jacques Benigne Bossuet; em meados do século XVII i é cerca de cem anos após o início da vossa reforma.

E no entanto, é sempre bom lembrar, vossa religião começou sem Igreja, sem Clero e sem tradição!

Exatamente. Ao menos durante um lustro Lutero enunciou a existência de uma igreja invisível e conhecida por deus somente, o caráter sacerdotal de todos os fiéis e a condenação inexorável de todas as tradições ou interpretações dadas a Bíblia no curso da História. Dez anos depois Muntzer ainda ousava afirmar que a verdadeira 'palavra' de deus é a palavra interior e quinze anos passados Brunsfield ainda condenava as reuniões feitas em Igrejas de pedra e cal...

Antes disto porém. E já em meados de 1525, quando os 'graciosos príncipes' começaram a assumir, no lugar dos Bispos a direção das igrejas nacionais, havia o mesmo Lutero imprimido um curso totalmente diverso a religião por ele fundada e dado inicio a uma mudança capital. Cinco anos passados e a igreja não só se tornava visível e bem visível novamente - igualzinha a romana - como ganhava o nome de Luterana e - santo deus!!! - um clero igualmente luterano. Sim um novo clero, com pastores, diáconos e tudo mais, numa só palavra: Hierarquia! Autoridade! Magistério!

Tudo quanto o protestantismo nascente viera combater!

Assim, ainda em vida de Lutero e seus pares, surgiu uma tradição protestante, evidenciada pelas Tischreden, as quais são como que uma espécie de Suna do Reformador. Reformador que já não é mero estudante das escrituras ou examinador humano (como em 1521) mas profeta ou oráculo inquestionável do povo alemão!!!

Numa palavra: agora cada igreja oficial tem seu interprete autorizado ou seja seu Papa. Aqui Papa Lutero, ali Papa Zwinglio, acolá Papa Calvino... Mais uma vez não sou eu quem o diz, mas o já citado Th Muntzer!

Coisa estranha esta. Ter aparecido o protestantismo destilando ódio as instituições Católicas em 1521 e estar já meio Católico dez anos depois, isto é, em 1530. Com Igrejas visíveis, oficiais ordenados, rituais, interpretes e, obviamente tradições...

E, passados quatro séculos e meio... Tais tradições permanecem.

Porque qualquer protestante antes de ler sua Bíblia recebeu uma orientação Luterana, Calvinista, Anabatista, etc e Então se você diz que o 'batismo infantil' cerceia a liberdade do nascituro direi com mais razão que esta orientação credal fornecida a criança inviabiliza a futura possibilidade de um exame neutro ou isento.

Pois já não se busca a verdade Bíblica e já não se pretende extrair o credo da pura palavra de deus; mas apenas e tão somente justificar o que foi previamente introduzido na memória.

Diante disto parece-me paradoxal que vocês protestantes nos convidem, a nós Católicos, para que assumamos e ponhamos em prática um princípio a que traíram e puseram de lado por ser imprestável. 

O mais estranho é que tenhais adotado um principio classificado por vosso Lutero como essencialmente Católico - o recurso a autoridade! - e colocado-o a serviço das opiniões luteranas, calvinistas ou zwinglianas...

Diante disto, procedendo 'acriticamente' como os Ortodoxos ou episcopais como ousais instigar-nos para que procedamos 'livremente' como protestantes ou seja duvidando de nossas crenças???

Será que vocês já examinaram imparcialmente e puseram em dúvida os princípios fundamentais de vossa fé?

Temo que não.

Eis porque repito mais uma vez: Temo que vocês protestantes, estejam a oferecer-nos um produto que ainda não testaram... Ou que testaram e não aprovaram.

A menos que tenham livre examinado o livre examinismo não nos amoleis!

Seja como for, caso desejem que abracemos o princípio do livre exame busquem demonstrar que ele é útil, salutar e conveniente pondo-o em prática.

Declinem primeiro da fé protestante. Para que então declinemos da fé Ortodoxa.

Caso não procedam assim, permitam-nos concluir que procedem demagogicamente: servem-se do princípio ortodoxo - recebendo seus líderes como autoridades e as palavras dos reformadores como verdadeiras tradições - a que criticam e esperais que nós nos nos sirvamos de vossos princípios???!!!???

Agora se é mesmo assim estamos autorizados a concluir que nosso princípio é muito superior ao vosso. Do contrário vocês não teriam substituído o livre exame pela tradição assim tão rapidamente ou seja em questão de mísero lustro.


NO TERRENO DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS!


Esclareçamos agora que vem a ser 'princípios fundamentais'.

Por princípios fundamentais não queremos significar qualquer elemento ou artigo do credo Cristão, uma vez que na multiplicidade das seitas creio não haver um item sequer que tenha permanecido incólume, intocável ou acima de qualquer dúvida.

Pouco importa.

Por princípios fundamentais queremos dizer princípios que servem de suporte aos demais princípios ou as concepções que servem de fundamento ao próprio Credo.

As quais sendo fundamentais não são muitas.

E são ao menos formalmente admitidas por todos os grupos pertencentes a determinada família religiosa.

De fato, em que pesem as divergências há um pequeno núcleo de teorias e práticas COMUNS em torno das quais tem orbitado todas as seitas e o pensamento protestante 'conservador' de modo geral, no decorrer destes quase cinco séculos. Como para além da doutrina Ortodoxa propriamente dita há um espírito Católico representado por um pequeno grupo de concepções genéricas admitidas inclusive por papistas e anglicanos.

Quanto aos fundamentos teóricos do protestantismo podemos circunscreve-los a uns poucos princípios canonizados por Lutero já no inicio de sua carreira e acolhidas quase que de imediato com o mesmo empenho e entusiasmo não só pelos primeiros reformadores - Zwinglio, J. Blaurock, J Calvino - mas pelos primeiros adeptos da comunhão protestante.

Convém explicitar ainda que, ao menos formalmente, tais princípios ainda são acatados pela maior parte das confissões protestantes que revindicam para si o título de 'ortodoxas'. Pois são Ortodoxas com relação a tais princípios.

O cerne das ideologias Católica e Protestante

Para além de toda e qualquer definição a respeito do Cristo, da Eucaristia, dos Sacramentos, da Virgem, dos Santos, das representações, etc são estes princípios ou fundamentos teóricos do protestantismo essencialmente ANTI CATÓLICOS.

Cada posicionamento doutrinal do protestantismo 'ortodoxo' reflete justamente esta espécie de acomodação a tais princípios, de que resulta uma afirmação oposta a algum artigo da fé Ortodoxa. Jaz o protestantismo em estado de eterna reforma e indefinição na medida em que tendo rompido improvisadamente com o papismo tem ainda hoje buscado harmonizar seus fundamentos com seu credo e adquirir certa coerência.

As diversas composições no entanto tem sido todas mais ou menos infelizes ja por terem tido os doutores protestantes de sacrificar esta ou aquela parte importante do Credo, já por terem feito pouco caso do princípio.

Já nos referimos que as exigências do mundo e do intelecto fizeram parte do dogma protestante reverter ao Catolicismo, como se pode observar ainda hoje. Mencken numa de suas críticas a religiosidade yankee já fazia observar que tanto mais os protestantes evoluíam intelectual, estética e mesmo socialmente tanto mais aproximavam-se das formas Católicas trocando o calvinismo e anabatismo pelo Metodismo e este pelo anglicanismo até chegarem ao papismo (hoje a Ortodoxia).

De fato as ascensões intelectual, ética, estética, etc possuem lá suas exigências. Muito bem compreendidas por certos ramos do luteranismo, do metodismo e mesmo do calvinismo. Aqui e acolá foi necessário aproximar-se timidamente do catolicismo e assimilar suas formas!

E no entanto por força de seus princípios ortodoxos e do livre exame, e do especialmente do estado de ignorância a que as massas vivem perpetuamente relegadas; este mesmo protestantismo conhece um outro movimento não menos forte e antagônico a este. Refiro-me ao esforço com que as seitas pentecostais e fundamentalistas buscam purificar sua reforma e afastar-se mais e mais dos ideais e formas Católicas.

Este dois movimentos fazem do protestantismo uma espiritualidade paradoxal.

Nele encontrareis tanto pessoas que vivem até certo ponto Catolicamente ou que buscam algo parecido com o Catolicismo e outras tantas pessoas que procuram afastar-se mais e mais do catolicismo numa perspectiva judaizante.

Tornemos no entanto aos princípios fundamentais do Protestantismo buscando esclarecer quais sejam eles.


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