A VERDADE
Eis uma pergunta bastante comum feita pelos protestantes e partindo do principio que cabia aos sacerdotes traduzir as escrituras.
E que oculta uma insinuação viperina segundo a qual a Septuaginta NÃO DEVERIA EXISTIR...
NÃO DEVERIA...
Puro idealismo...
Sabem no entanto os mesmos biblistas que APESAR DA PROIBIÇÃO deuteronômica, referente a construção de QUAISQUER OUTROS TEMPLOS FORA DE JERUSALEM, os judeus instalados no Egito desde o tempo do profeta Jeremias, edificaram um templo 'cismático', constituiram clérigos, ofereceram sacrificios e ministraram cerimônias, na ilha de El Keb, a atual elefantina.
A descrição de tal templo e de seus oficios consta naqueles papiros intitulados papiros de elefantina e encontra-se reproduzida no Comentário Bíblico de Abingdon.
Posteriormente tal templo foi destruido cerca do terceiro século antes desta nossa Era
Cem anos depois no entanto, isto é no século II a C - segundo Artapanus e Josefo - Onias III, tendo sido despojado do sumo sacerdócio por seu próprio irmão, Jasão, partiu com seu clã para Leontopolis no Egito onde edificou um templo - O Bet Honio do Talmude - estabeleceu sacerdócio, sacrificios e oficios subsistindo este templo até o ano 71 desta era quando foi mandado destruir por Vespasiano Cesar.
Tal e qual a Septuaginta nem um nem outro templo DEVERIAM TER EXISTIDO... E SEM EMBARGO EXISTIRAM... Porque os hebreus alteraram sucessivamente suas leis, mas nem todos se sujeitaram as sucessivas alterações...
Sendo legitima a estirpe de Onias e reconhecida por todos os judeus do Egito é bastante provável que a autorização para a tradução das escrituras hebraicas para o grego tenha partido de Leontopolis.
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