Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

A fragilidade política dos antigos reinos de Israel e Judá & Ezequias > uma reforma desastrada...



CIDADE JUDAÍTA DE LAKISH SENDO DESTRUÍDA PELO REI IDÓLATRA SENAQUERIBE DURANTE O TEMPO DE EZEQUIAS.





Entre os atuais judeus deve ser bastante reduzido o número daqueles que acreditam de fato nas alegações dos deuteronomistas a respeito de como javé assistia, protegia e guardava seus patriarcas, juízes e reis como David e Ezequias...

Do contrário os sionistas combateriam os palestinos e muçulmanos com orações e não com munições e bombas.

Optariam ainda por recuperar a assim chamada 'arca da aliança' ao invés de terem investido tanto dinheiro em pesquisas de natureza nuclear com fins belicosos.

E, como nos tempos anteriores ao de Judas Macabeu, recusariam combater no dia do sábado...

Efetivamente não esperam, os atuais judeus, qualquer intervenção miraculosa ou espalhafatosa de javé em benefício do Estado de Israel.

Os único grupo compacto de pessoas que ainda acredita em tais narrativas é formado por nossos protestantes sejam calvinistas ou pentecostais.



I) O Reino encantado dos pentecostais...



Estes ainda são bastante estúpidos para fazer gala a respeito das toscas palavras do Salmista (33,12): Feliz a nação cujo deus é javé.

Imbecis como são creem estes fanáticos que bastará a qualquer povo ou nação - seja o Haiti, a Nigéria ou o Myamar - substituir a religião predominante pelo judaísmo, ou melhor pelo protestantismo, seja calvinista ou pentecostal, para assomar ao primeiro mundo e ombrear-se com os Estados Unidos e/ou a Inglaterra.

Alterada a religião, sustentam eles, a nação ou país prosperará num passe de mágica.

Nada de investimentos nas áreas da educação, da saúde ou da educação, basta aos países miseráveis e explorados, importarem bíblias e pastores milagreiros, para, como foi escrito há quase cem anos pelo douto padre Leonel Franca "O desenvolvimento sair prodigiosamente da cornucópia protestante."


Será um verdadeiro 'poem-te mesa' sem necessidade de agricultura ou pecuária, os fanáticos simplesmente rezarão e deus lhes dará pão do céu, mais codorna, azeite e vinho, como outrora nos ínvios desertos da arábia ou nas montanhas da Palestina...

De hospitais ou SUS também não precisaremos, pois os pastores serão capazes de sanar todos os enfermos com um aceno de suas mãos ou com as palavras de suas bocas.

Nem mesmo de usinas hidrelétricas precisaremos pois como durante o Êxodo, o próprio javé iluminara as casas de seus servos como se fosse uma tocha ou uma lâmpada.

Ao invés de pontes ou eclusas nossos taumaturgos tupiniquins como o R R Soares ou o David Miranda serão capazes de abrir o Amazonas, o S Francisco ou o Tiête, caso seja necessário.

Nem mesmo de pólvora para abrir tunéis precisaremos, afinal homens de deus removerão nossas montanhas com a fé lançando-as nas terras dos budistas e/ou maometanos...

Para arrematar semelhante estado de beatitude da nação javista, judaizante ou pentecostal nem mesmo de exército precisaremos pois o próprio javé derrotará os argentinos ou venezuelanos papistas a pedradas, fazendo inclusive o Sol 'parar' por 'nois'...

Eis o teor do novo reino diariamente anunciado pelos charlatães em suas seitas com base na 'estória' dos 'gloriosos' reinos de Israel e Judá, descrita na 'santa palavra'...

Mas será que Israel e Judá foram mesmo reinos felizes???



II) Israel e Judá, dois reinos nada gloriosos e nada felizes...



A respeito dos míticos reinados de David e Salomão já escrevemos e registramos tudo quanto era necessário.

Concentraremos pois esta nossa analise no que diz respeito a seus 'egrégios' sucessores... bem como nos cismáticos e odiados reis do Norte.

A respeito de Omri e Acab, o deuteronomista, sabe apenas palavras de condenação porque MESMO SEM JAVÉ "Foram tão fortes, porque tiveram sucesso em converter o Reino do Norte num influente poder regional, que ofuscou por completo, o pobre e marginal reino agro pastoril de Judá, ao Sul,"

Execraram pois os judaítas a casa de Omri por mero despeito de sua fragilidade, obscuridade e pobreza.

Apontava o reino do Norte para um experiência herética ou cismática, que sem as boas graças de javé, cheirava a secularismo ou a naturalismo...

Afinal, sabemos pelo testemunho inequívoco da História, que no ano de 853, Acab chefiou uma coalisão de  príncipes cananeus, capaz de barrar a expansão assíria em Qarqar.

Os próprios monumentos assirios atribuem o número de 2000 carros de gerra ao grande rei de Israel.

Já a Estela de Mesha, rei dos moabitas, admite que Omri e Acab, dominaram a terra de Moab por mais de quarenta anos.

Eis o que ele mandou escrever: "Omri ocupou esta terra de Madaba e ali habitou por seus dias e nos dias de seu filho (Acab), por quarenta anos." 


A respeito do 'piedoso' Jeú - pupilo do profeta Eliseu - no entanto, ve-mo-lo representado rojando aos pés de Salmanasar III, rei da Assíria e apresentando-lhe oferendas!

Sem saber que glória redundava para sí ou que honra redundava para o poderoso javé.

A glória pertencia certamente ao vitorioso Salmanasar e a honra a Assur seu deus, ao qual ele certamente atribuía seus principais sucessos.


III) Asa: um reizete devoto em maus lençois



Outra não fora a sorte do 'piedoso' Asa, tataraneto de David, o qual vendo-se cercado em Jerusalém pelo supersticioso Baasa, rei de Israel, e cansado de esperar algum livramento da parte do poderoso javé dos exércitos endereçou suas súplicas e clamores a Ben Adad I, rei da Síria enviando-lhe a prata e o ouro do deus que estavam no templo.

Veio pois o rei pagão de Damasco e atacou o reino de Israel, obrigando Baasa a retirar-se e salvando destarte o reino de Judá... I Re 15,18

Basta este testemunho para demonstrar que javé nada podia em termos de guerra... do contrário Asa teria sido punido por ter posto suas mãos num tesouro que era sagrado e coloca-lo nas mãos dum potentado idólatra como Ben Adad filho de Tabremom, cuja proteção quiz comprar.



IV) A inescrupulosa política de Acaz...




Passados século e meio foi a vez de Acaz, tataravô de Josias, salvar o reinozinho de Judá, recorrendo mais uma vez, não a javé, que não podia salva-lo, mas a Teglat Peleser III da Assíria e selando destarte a sorte de seus vizinhos do Norte Síria e Israel.

Os edomitas atacaram pelo Sul enquanto Razon de Damasco e Faceias de Israel atacaram pelo Norte, ameaçando Jerusalém, que repentinamente viu-se prestes a ser tomada.

Diante disto Acaz mandou uma mensagem ao grande rei dizendo: Sou teu servo, filho da tua serva, salva-me das mãos de Edom bem como das garras dos reis de Israel e da Síria.
Acedeu o temível guerreiro e vindo em socorro de Acaz aniquilo Damasco, Samaria e toda região, pilhando, incendiando e enchendo a terra de escombros.

Desde então Judá, situado de par com as provincias assírias de Damasco e Samaria, assumiu a condição de estado vassalo.

E já nos referimos a ida de Acaz a Damasco e a entronização de Assur no templo de Jerusalém ao lado de javé.

Cerca de cinquenta anos antes todavia, fora Jeroboão II, suficientemente forte e poderoso para restaurar a glória do Reino do Norte, mesmo sem o auxílio de javé ou as mandingas do templo de Jerusalém.




V) Josias: uma reforma desastrada...


Morto Acaz ascendeu ao trono seu filho Ezequias, adepto do programa "Apenas javé"....

Passado algum tempo tendo desaparecido Sargão II "Deixando seu jovem e inexperiente filho Senharib no poder, ocorreram revoltas em diversos pontos do império, dando a invencível Assíria impressão de estar desmoronando. PARA OS DEVOTOS DE JERUSALÉM PARECIA QUE JAVÉ HAVIA MILAGROSAMENTE  COMISSIONADO JUDÁ PARA REALIZAR SEU DESTINO HISTÓRICO."

Foi justamente sob a égide deste triunfalismo místico que Ezequias decidiu rebelar-se contra o poderio de Senharib principiando por desalojar do templo todos os hóspedes inconvenientemente instalados por seu falecido pai, o primeiro dos quais deve ter sido Assur, deus dos opressores.

Para completar as medidas de seu fanatismo antecipou Ezequias as reformas de seu bisneto Josias, buscando erradicar o culto ancestral  prestado nos lugares altos pelas populações campesinas.

Contava ele com isto para atrair o favor e a proteção de javé contra seus inimigos e destrui-los.

E por isto teve de pagar um preço demasiado caro.

Pois Senharib tendo esmagado seus adversários caldeus, partiu para acertar as contas com Ezequias cerca de 701.

Sucessivamente, uma após a outra, cerca de quarenta e seis cidades e vilas foram pilhadas, queimadas e arrasadas.

As últimas duas fortalezas a serem tomadas foram Laquis e Azeca, na Sefelá; sendo por sinal a própria Sefelá entregue como despojo aos filisteus.


Eis a campanha descrita pelo próprio Senharibe:


"A Iskia Yhuda, ele não tomou sobre sí o meu jugo. Então eu fui até ele e puz cerco a quarenta e seis de suas cidades e fortalezase a incontáveis aldeias das vizinhanças; eu tudo conquistei com rampas de acesso e arietes com que pudemos nos aproximar das muralhas, tudo isto associado a ataques com soldados a pé, usando minas e outros tipos de armamentos, contando também com solapadores. Assim eu expulsei 200.150 pessoas, jovens e velhos, homens, mulheres e crianças, cavalos, mulas, jumentos e camelos, gado grande e pequeno sem número, e a tudo isto tive em conta de pilhagem de guerra.
Ao próprio Iskia, eu o puz preso em Jerusalém sua cidade como um pássaro numa gaiola.
Eu o circundei com trincheiras para barrar a passagem daqueles que estavam fugindo pelo portão.
Suas cidades todas eu tomei e arrasei o país. 
As terras entreguei a Motinti de Asdud, a Padí de Eglon e a Silibilu de Gaza.
Assim eu reduzi seu território e aumentei seu tributo."


Já, referimos, noutro artigo, como uma epidemia de peste acometeu o exército assírio fazendo Senharibe recuar e salvando Jerusalém.


Antes porém o fanático rei, tendo caído em si mesmo, enviou mensagem ao rei dos assírios dizendo:


"Erro cometi ao desafiar-te, dita as condições e retira-te em paz."


Exigiu o rei dos assírios trezentos talentos de parta e trinta talentos e ouro.


Ezequias - declara o livro - retirou toda a prata do templo de javé e do palácio real, até as folhas de ouro que revestiam as portas do templo foram retiradas e entregues ao rei da assíria.


Passou pois o ouro do cofre de javé ao cofre de assur, sem que aquele pudesse fazer qualquer coisa. Nem mesmo seus bens javé foi capaz de defender.


Quanto ao país, tendo perdido a fértil Sefelá, ficou além de devastado arruinado, ou seja na miséria.


Quanto aos líderes do movimento 'apenas javé' que haviam acenado com milagres portentosos e com a ajuda dos céus, ficaram completamente desmoralizados. O próprio rei, seu chefe, morreu angustiado - de vergonha - poucos anos depois.


Eis porque a reação tradicional e pagã não se fez esperar sob Manassés, o 'rei ímpio' a que as escrituras atribuem a culpa pela queda de Jerusalém.


Entronizou ele mais uma vez os deuses assírios bem como o 'exército dos céus' além de restabelecer os lugares altos e obter a colaboração da gente do campo.


Foi assim que ele recuperou economicamente o país e até obteve uma redução dos tributos exigidos pelo rei da Assíria, procedendo sempre como vassalo dócil e fiel.


Efetivamente Judá conheceu seus primeiros sucessos graças aos cismáticos imigrados do Norte bem como a este rei tão duramente condenado e não a javé...


Grosso modo, como veremos mais além, o fanatismo javista só lhe trouxe problemas até a destruição do templo por Nabucodorosor da Babilônia, em 588, quando pela derradeira vez os fanáticos da primeira monarquia ficaram olhando, não para o céu, em busca dos anjos, mas para o Sul ou para o Oeste, em busca das tropas do Faraó Necao, que nunca chegaram...


Assim Jerusalém cobriu-se de escombro pela primeira vez.













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