Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 14 de dezembro de 2008

VITA MOSIS






I) Da vacuidade dos nomes (Moisés, David, Faraó...) empregados pelo testamento antigo.




A origem da palavra Moisés é controversa.

Dizemos 'palavra' porque Moisés sequer é um nome ou um determinativo pessoal.

Todas as evidências apontam para a origem egípcia do termo, embora, segundo a tradição do país, ele apareça sempre acompanhado por um partícula relativa, quase sempre relativa a um deus.

Més (ou na forma grega, mais divulgada, Mósis), deriva da raiz substantiva ms que significa criança ou menino.

É correlata da forma verbal msy, que significa "gerar" (note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras do Próximo Oriente, a escrita renunciava ao uso das vogais). Més significa assim "gerado", "nascido" ou "filho".

Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Ahmés (Amósis), que significa "Menino ou filho de [deus] Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando "menino ou filho de [deus] Tut ou ainda Ramsés, com o significado de "menino ou filho de Rá".

Trata-se pois dum anonimo, cujo verdadeiro nome ou a particula relativa ignoramos, certamente por corresponder a alguma divindade pagã ( e ter sido eliminada pelo 'Santo ofício' de Jarusalem)

Era nosso Moisés qualquer Tutmés, Ahmés ou Ramsés do antigo Egito...

Da-se o mesmo com o termo David, que tampouco corresponde a qualquer nome.

Aludem comumente as tabuletas de Mari ao 'DaWiDu' como aquele que exerce o poder ou que lídera uma comunidade qualquer.

David é termo genêrico que servia para designar qualquer chefe ou líder de modo genérico.

Está pois mais para título do que para nome pessoal.

Quanto ao verdadeiro nome de David, estamos mais uma vez na escuridão e nada sabemos.

A princípio foi tão importante que acabou sendo perdido de vista pela história.

Perdeu-se pois nos rudes vilarejos situados entre as montanhas da Judéia e penso que não faz falta alguma.

Já foi dito que na 'escritura inspirada' até os Faraós, personalidades mundialmente conhecidas, são por assim dizer anônimos ou desconhecidos. Limita-se o livro com o dizer "Faraó rei do Egito" aqui e acolá como se passados cinquenta, cem ou quinhentos anos fosse sempre a mesma pessoa...

No velho testamento permanecem os Faraós no anonimato porque ignorando seus nomes a memória ancestral das massas, não foi capaz o redator de descobri-los por ignorar pura e simplesmente a história do antigo Egito.




II) Moisés, o Egípcio (O testemunho de Freud)




Donde "Para Freud, Moisés pertencia à nobreza egípcia (crê nisso apoiado em Josefo), talvez fosse governador da região de Gósen, sendo, mesmo, praticante fiel da nova religião de Akhenaten. Todavia, com a morte de Akhenaten e a queda iminente de sua religião, as opções de Moisés eram claras: fugir ou encarar a morte com o retorno dos antigos sacerdotes e suas religiões. Freud explica, também, que os levitas eram os sacerdotes de Aten que seguiram Moisés." Sinopse de "Moisés e o monoteismo" p 36 por Júlio Fontana (teólogo anglicano)


Na verdade a origem egipcia de Moisés não foi sustentada mas ardorosamente combatida por Josefo em seu panfleto 'Contra Apion'.

Apion e Maneton, dois cronistas egipcios (este do século III a C e aquele do século I desta Era) é que emitiram esta opinião fundamentados em documentos que acreditavam remontar ao tempo em que os eventos haviam ocorrido.

Como somos da opinião segundo a qual Moisés deve ter florescido um século antes de Akhenaten, somos levados a crer que ele estava integrado a um movimento monoteista de cárater embrionário, chefiado pelo clero atoniano de Heliopólis.

Esta suposição é pertinente porque os israelitas, recém chegados ao Egito, são vinculados a casa de Potifera sacerdote em Om ou Heliopólis. (Gen 41,15)

Talvez seja esta a melhor pista a respeito das misteriosas origens de Moisés e da tendência monoteista introduzida ou alimentada por ele no javismo.

Grosso modo é impossível compreender a atitude do 'Faraó' herético de Amarna, sem supor uma tendência ou movimento de certa intensidade anterior a sí.

Movimento que parece ter sido propagado pelo clero conservador de Om ou Heliopolis em cujo colégio sacerdotal o dito Moses deve ter estudado a teologia ou ciência dos egipcios bebendo os rudimentos do credo atoniano que posteriormente viria a triunfar em Amarna.



III) Narrativa mitológica a respeito do nascimento de Moisés.





Quanto a estória de seu nascimento foi decalcada na de Sargão o grande de Acad, o qual descreveu-a com suas próprias palavras:








"Eu sou Sargão o rei forte e poderoso de Acad...


Minha mãe, a grande saerdotiza, concebeu-me e pos-me no mundo em segredo. ELA COLOCOU-ME NUM CESTO DE JUNCO CUJA ABERTURA FECHOU COM BETUME, JOGOU-ME NO RIO SEM QUE EU PUDESSE SAIR.


O RIO LEVOU-ME. LEVOU-ME ATÉ A CASA DE AKKI, O AGUADEIRO, QUE, MERGULHANDO SEU BALDE ME TIROU DO RIO. AKKI O AGUADEIRO ME ADOTOU COMO FILHO E ME CRIOU. AKKI, O AGUADEIRO, ENSINOU-ME A PROFISSÃO DE JARDINEIRO."


"INFÂNCIA MILAGROSA, MOISÉS SALVO DAS ÁGUAS. DEVEMOS LEMBRAR QU ESTE TEXTO, É ANTERIOR, PELO MENOS EM UM MILÊNIO A HISTÓRIA BÍBLICA DO CHEFE DO POVO HEBREU." Amar Hamdani in "Suméria, a primeira grande civilização." Rio de janeiro, Oto Pierre, p 134








IV) O irmão postiço de Moisés.


"E se Aarão não suplantou Moisés na narrativa foi apenas porque não houve tempo suficiente: a necessidade de se estabelecer uma Canon das escrituras e a crescente proliferação de apócrifos, surpreendeu o pai do sacerdócio na subida do Sinaí e tolheu-lhe os passos." in Cyro de Moraes Campos 'História do judaismo antigo' 217



Observemos um pouco mais de perto a notícia transmitida pelo Javista ou pelo Eloista (em todo caso a mais primitiva) a respeito do nascimento de Moisés:

"Um homem da casa de Levi foi tomar por esposa uma descendente de Levi, a qual concebeu e deu luz a um menino e vendo que era formoso ocultou-o por três meses na casa... e quando ele cresceu foi entregue a filha de faraó, a qual adotou-o e pos-lhe o nome de Moisés...."

É uma coisa inexplicável e estranha que tendo o primitivo redator conhecimento dos nomes dos pais de Moisés - nomeados no capítulo sexto, pelo redator sacerdotal do século V como Amram e Jocabed - e deixasse de menciona-los. Trata-os entretanto como simples anônimos da casa de Levi. Estranho, muito estranho...

Afinal é muito díficil deixar passar em 'brancas nuvens' os nomes dos pais ou ao menos o nome do pai de um personagem histórico muito importante, mesmo porque naquele tempo o nome do pai ou da vila em que se nascia funcionava como uma espécie de sobrenome. Assim conhecemos os nomes do Pai e da Mãe de: Sócrates, Buda, Confúcio, Jesus, Maomé, etc A tal respeito os registros hebraicos parecem ser tão escrupulosos quanto Diógenes Laércio nas suas vidas dos grandes filósofos... Sabe o redator primitivo (Javista) - Gen 19, 28 sgs - o nome do genitor de seu herói e antepassado Abraão: Terá ( Zerach)

Diante desta lacuna somos levados a concluir que quando o javista ou o eloista iniciou sua coleta de dados a respeito de Moisés o nome de seus verdadeiros pais estavam já perdidos e porque estavam já perdidos? Ou porque eram egípcios  ou porque a princípio era Moisés uma figura sem muito destaque. Nós somos da opinião segundo a qual seus pais eram egípcios, eis porque seus nomes foram 'apagados' ou deixados no escuro... outros no entanto alegam que, em sendo ele verdadeiro hebreu, era de fato obscuro, por não ter a tradição preservado os nomes de seus genitores.

Outro fato não menos significativo é que os dois levitas anônimos contraem matrimônio e - logo em seguida - nasce o menino Moisés. Dando a entender que nasceu logo após o enlace matrimonial.

Acontece que no capítulo sexto o redator sacerdotal, lá introduz - na genealogia postiça de Moisés -  seu tetravó Aarão, asseverando ser ele o mano mais velho.

Esta informação, em franco conflito com a precedente (Ex 2,1 sgs) tem dado o que fazer aos rabinos, aos Santos Padres, aos teólogos papistas e aos pastores luterânicos ou calvinolatras, que pretendem advogar a causa de Moisés (como se não houvessem questões mais importantes para serem tratadas no que concerne ao Evangelho e ao Novo Testamento !!!)... 

Há quase vinte séculos lançaram uma moda que adotada pelos padres mais antigos tem feito sucesso no terreno Cristão: supõem eles que após o nascimento de Aarão e Miriam, repudiou Amram sua esposa Jocabed, retomando-a depois e gerando Moisés. A rocambolesca narrativa não deixa de ter certa originalidade e até ficaria bem numa 'novela das nove'... No Cristianismo porém não vai lá muito bem por ter sido classificada como tradição humana por seu fundador. Nem mesmo no judaismo tal tradição vai bem por ser assaz tardia e criada por 'necessidade'...

Compreende-se perfeitamente que a geração de Miriam tenha sido omitida pelo simples fato de ser ela uma fêmea... 

Agora que o nascimento do grande padre Aarão tenha sido omitido não a justificativa possível para isto... pois a um lado era homem e por outro não era nem um pouco insignificante. Logo, se foi omitido pelo javista ou pelo eloista é porque era supinamente ignorado por ele... para o redator primitivo Moisés não possuia qualquer irmão mais velho do sexo masculino inventado e introduzido no livro bem mais tarde pelo redator sacerdotal.


V) Os encantamentos de Moisés.



Quanto aos supostos milagres de Moisés como os bastões transformados em serpentes e do do braço ora são, ora leprozo; trata-se certamente de ilusionismo e hipnose, exibicionismo vulgar aprendido com os sacerdotes egipcios que eram peritos em matéria de charlatanismo.

Era Moisés uma espécie de bruxo, encantador ou feiticeiro como estes que até hoje percorrem as grandes cidades do Oriente próximo e que coalhavam as margens do Nilo em busca assistentes.

Em tais lugares até hoje, os nômades e beduinos - nossos caipiras ou tabaréus - vindos do deserto (como os filhos de israel) constituem o público preferido desses espertalhões que não exitam enfrentar a fiscalização com o intuito de ganhar algumas moedas...

É bem possível que o primeiro encontro entre o embiocado teólogo e capitão fracassado ou 'reformado' e os trabalhadores ou servos israelitas tenha ocorrido justamente durante uma dessas apresentações grosseiras, reproduzidas muito facilmente por todas as gerações de ilusionistas que vivem a explorar impunemente a boa fé pública e a impressionar os ingênuos com sua falsa ciência.

Outra hipótese bastante provável é que nosso  'oficial reformado' tendo obtido algum posto para governar junto ao extremo Leste do Delta, já nas areias do deserto sinaítico - Talvez o sítio das Minas de Serabit - ou seja na misteriosa terra de Gósen, tenha se envolvido em alguma controvérsia política e/ou religiosa e formado uma espécie de bando (como os famosos bandos de Hapiru) composto em parte por beduinos do deserto em parte por servos e miseráveis, quase todos de origem semítica ou cananéia.

Principiando assim a fazer pequenas incurções e razias junto as fronteiras do deserto...

Até reunir um grupinho com algumas centenas de servos de origem cananéia - reminiscências humanas do tempo dos Hicsos - embrenhar-se no deserto e conduzi-los ao Norte de Canaã onde a princípio infiltraram-se pacificamente (vide Albrecht Alt) como nômades dedicados ao pastoreio.


Sobre sua morte o grande Freud elencou indícios de que teria sido assassinado pelos próprios hebreus.

A hipótese é perfeitamente admissível se considerarmos que seu túmulo jamais foi encontrado dando origem a grande número de lendas e um registro específico, a "Assunção de Moisés", por sinal, citado na Epistola de S Judas.





SEGUEM OS FRAGMENTOS DE ARTAPANUS REFERENTES A PRIMEIRA BIOGRAFIA ESCRITA SOBRE ELE:



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