Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

B) XCVI - QUE PENSAR SOBRE SAUL, ABSALÃO E ACAB?




Quando os sacerdotes hebreus compuseram os escritos 'estóricos' que mais tarde vieram a fazer parte de suas escrituras tiveram em mira um duplo escopo:

Satanizar todos adversários e opositores da teocracia - como Coré, Saul, Acab, etc -, apresentando-os como receptáculos de todos os vícios e pecados; e canonizar seus auxilares régios ou capachos como David, Ezequias e Josias. Assim toda crônica judaica é uma crônica propagandística ou como dizemos hoje produto de seleção e manipulação ideológica...

Bons foram aqueles que prestaram culto exclusivo a jau e fizeram favores e ofertas a seus representantes os sacrificadores; e maus tantos quantos de alguma maneira rebelaram-se contra a vontade de jau comunicada por meio de seus sacerdotes rsrsrsrsrsrs


"SAUL COMBATEU BRAVAMENTE E EM MIKMAS DERROTOU AOS FILISTEUS, MOABITAS, AMONITAS E EDOMITAS COLIGADOS CONTRA SÍ, ANTES OS HEBREUS ESTAVAM DESARMADOS E COMBATIAM COM INSTRUMENTOS DE LAVOURA. ASSIM MALGRADO A OPOSIÇÃO DO CLERO, FIRMOU A SOBERÂNIA NACIONAL.


PARA AGRADAR A SAMUEL, O REI CONCORDOU EM ATACAR AOS AMALECITAS; MAS O SACERDOTE LONGE DE SE CONTENTAR COM O TRIUNFO, CONDENOU A SAUL POR NÃO TER EXECUTADO A TODOS, E NUM TRANSPORTE DE FANATISMO SUPLICIOU A AGAG, REI DOS AMALECITAS, QUE ESTAVA PRESO SOB A PROTEÇÃO DO MONARCA..."

Teophilo Braga, iden, p 195

Assim Saul foi condenado pasmem, em nome de Deus, por compadecer-se de seu próximo!!! Foi condenado e anatematizado porque antecipou a Lei eterna do Evangelho, lei de perdão e graça... Vivesse ele sob a luz do Novo Testamento e teria sido recompensado pelo Deus da Verdade ou ao menos louvado. O A T no entanto condena-o inexoravelmente pela insistência numa ação que o N T classificaria como piedosa!!!

Assim o infeliz monarca - incompatibilizando-se com os sacerdotes cruéis, sanguinários e implacáveis - perde tudo, até mesmo sua genealogia, como assevera o erudito Adolphe Lods;

"Há, com efeito, motivos para pensarmos que a graciosa história do nascimento e da infância de Samuel (I Sam 1) antigamente tinha como herói o rei Saul. Como explicar de outra maneria, satisfatoriamente, a justificação que dá a mãe ao nome que escolheu para o filho??? Ela o chamou Samuel, lê-se no texto atual, 'porque, disse ela, eu o pedi a javé'. O narrador derivava pois o nome do menino do verbo Châ-al, pedir; por mais toscas que fossem muitas vezes as etimologias populares adotadas pelos redatores israelitas, de modo algum se vê ou se percebe como poderia o autor ligar aquela raiz o nome de Samuel (em hebraico Shemuél). A etimologia do nome dado ao menino convém, ao contrário, perfeitamente, ao de Saul, em hebraico Châul, que significa pedido ou emprestado (participio Châul do verbo Châal). Por isto há motivo para se pensar que, numa forma anterior da tradição, o futuro rei de israel é que era o herói da estória aqui referida. Quanto ao nome Samuel, como nos similares babilônicos Sumu ilu ou Sumu La Ilu formava-se de Shem, Nome e El, Deus." Nota a Bíblia do centenário, in Loc

De fato o Dicionário S A T - 1870 registra: Saul = desejado

Já o Dicionário Davis assinala: Samuel = Nome de Deus & Saul = pedido de Deus

A T N M gigante e com notas faz observar a pg 350, col I - hb Schemu El i é Nome de Deus.

Lallave trás - Saul = pedido

O caso de Absalão, filho de David é ainda mais escabroso.

Eis como se passaram os fatos: David tinha três filhos Absalão, Tamar e Amon; o primogênito.

Como Tamar fosse excepcionalmente bela, Amon usou de astúcia para atrai-la a seu quarto e estupra-la.

DAVID FICOU SABENDO DO CRIME, MAS DECIDIU ENCOBRI-LO; PORQUE "AMAVA MUITO A SEU FILHO PRIMÔGENITO, AMON." II Sm 13,21

E por amar seu primeiro rebento encarava como coisa de pouca monta a violação da filha, por sinal mulher...

Assim, diante da cumplicidade de seu próprio pai, Absalão decidiu fazer justiça com as próprias mãos. E valendo-se de astúcia supliciou a Amon seu irmão; o que estavam de acordo com o costume do tempo.

Os sacerdotes no entanto canonizaram a Davi; pois mesmo quando fazia as vezes de jagunço e amealhava propriedades e bens alheios o filho de Jésse não deixava de dividir a muamba com javé ou melhor com seus representantes terrestres os sacerdotes... enviando-lhe parte dos produtos de sua pirataria.

Devendo, consequentemente anatematizar a memória do infeliz Absalão, o irmão justamente indignado...

Ao menos atitudes como estas servem para trazer a luz o menosprezo com que os antigos sacrificadores israelitas encaravam as virtudes divinas da justiça, da igualdade e da misericórdia.

Que se poderia esperar no entanto deste sacerdócio politiqueiro em cujas fileiras militavam aqueles dois velhos lúbricos que tentaram incriminar a casta e fiel Suzana?


Outro caso de nos faz pensar um pouco é o do odiado rei Acab...

Demos a palavra ao arqueólogo judeu Israel Finkelstein:

"O autor do livro dos reis estava preocupado em mostrar apenas que a casa de Amri era ímpia e merecedora das punições divinas tendo em vista seu comportamento arrogante.

Com certeza, ele tinha de recontar detalhes e acontecimentos, que eram assaz conhecido por meio de certas tradições folclóricas; mas em todos eles fez questão de salientar o lado obscuro ou negativo desta dinastia.

ASSIM BUSCOU DIMINUIR SEU PODER MILITAR COM O RELATO DO CERCO ARAMEU DE SAMARIA, OCORRIDO NUM PERÍODO POSTERIOR E SOB A ALEGAÇÃO DE QUE ACAB, NO MOMENTO DE SEU TRIUNFO, ESQUECEU A ORDEM DIVINA PARA SER IMPLACÁVEL E SUPLICIAR TODOS OS ADVERSÁRIOS DE JAVÉ.

O autor bíblico teve o cuidado de associar o fausto do palácio de Samaria a idolatria e a injustiça social; buscou relacionar a imagem grandiosa das bigas israelitas ordenadas para batalha ao trágico final da família amrida.

Ele desejava anular a legitimidade desta casa para demonstrar que toda História do Reino do Norte era marcada pelo pecado; o qual provocou sua miséria e enfim sua aniquilação. Quanto mais israel firmou-se sobre seu passado e raízes; tanto mais negativo e desdenhoso ele se mostra para com seus reis.

A VERDADEIRA REPUTAÇÃO DE ISRAEL SOB A CASA DE AMRI PODE SER DESCRITA COMO UMA HISTÓRIA DE PRESTÍGIO MILITAR , REALIZAÇÃO ARQUITETÔNICA E SOFISTICAÇÃO ADMINISTRATIVA, ATÉ ONDE PODE SER DETERMINADA COM EXATIDÃO. AMRI E SEUS SUCESSORES MERECERAM O ÓDIO DA 'BÍBLIA' APENAS PORQUE FORAM FORTES E PODEROSOS, OBTENDO SUCESSO AO TRANSFORMAR O REINO DO NORTE NUM INFLUENTE PODER REGIONAL, A PONTO DE OFUSCAR POR COMPLETO, O POBRE E MARGINAL, REINO RURAL-PASTORIL DE JUDÁ.

Para o autor do livro dos Reis a imagem de um rei israelita que lograra conquistar a atenção das potências vizinhas, que contraiu matrimônio com uma princesa fenícia e que concedera liberdade religiosa a seus súditos cananeus; PROSPERANDO DE TAL MODO SEM CORRESPONDER AO DESÍGNIO DO REI INTOLERANTE E CRUEL AMADO POR JAU ERA INTOLERÁVEL...

Adicione-se a isto o fato de que segundo a visão da monarquia posterior de Judá, calcada na ideologia deuteronomista, estritamente monoteísta, nacionalista e intolerante; o cosmopolitismo cultivado pelos refinados amrides só poderia ser encarado como pecaminoso...  AGORA PODEMOS CONSTATAR COMO OS VÍVIDOS RETRATOS BÍBLICOS QUE CONDENARAM AMRI, ACAB E JEZABEL ATRAVÉS DOS SÉCULOS NÃO PASSAM DE CARICATURAS GROTESCAS URDIDAS PELO SENTIMENTO DO INEXPLICÁVEL; AS QUAIS OBSCURECERAM E OCULTARAM HABILMENTE O AUTÊNTICO CARATER DO ANTIGO REINO DE ISRAEL."
in "A Bíblia não tinha razão" A girafa 2003 pps  267 sg

Em suma: segundo seu esquema primitivo de mundo i é a crença magico/fetichista; o autor do livro dos Reis não podia nem conceber nem admitir os fatos históricos segundo os quais o Reino do Norte, sob a casa de Acab e Jezabel, fora próspero e poderoso sem que tivesse professado o monoteísmo rígido e intolerante produzido mais tarde pelo Reino do Sul ou melhor por Josias...

Uma vez que seus monarcas haviam procedido conforme as tradições henoteistas e patriarcais do passado distante não se compreende que jau tenha deixado de puni-los rigorosamente... daí a necessidade de se forjar um fim trágico para casa personagem envolvido na trama; fugindo aos termos da objetividade histórica. Acab, Jezabel e seus filhos por não terem apresentado face ao paganismo, o mesmo azedume que Josias - consumado modelo de piedade sempre caro a mentalidade ortodoxa (judaica) - devem ter sido de algum modo castigados pelo ciumento jau... (Não poderiam sequer ter prosperado sem suas bençãos), ora, uma vez que deveriam ter sido castigados FORAM CASTIGADOS conclui o piedoso deuteronomista...

Acab é especialmente odioso a piedade judaica subsequente pelo fato de ter ignorado a condenação (posterior em séculos a sua pessoa) dos matrimônios mistos e desposado uma princesa estrangeira, sem obriga-la a abjurar suas crenças ancestrais; é odiado porque recusa-se a organizar uma inquisição religiosa com o objetivo de exterminar os pagãos, é odiado porque deve ter dado continuidade a adoração do touro enquanto forma primitiva de jau, é odiado porque enriqueceu e prosperou sem ser descendente do embiocado Davi...e sendo assim tão odiado, sua figura é distorcida pelas escrituras hebraicas tal e qual as de Saul e Absalão...

Os egipcios eram menos insidiosos quando se tratava de algum personagem odiado; pois limitavam-se a apagar seu nome e suas representações dos diversos monumentos; sem fazer uso da calúnia e da mentira. Por isso podiam exclamar diante de seus deuses inexistentes: NÃO MENTI NEM CALUNIEI A QUEM QUER QUE FOSSE!!! Os hebreus em se tratando de semelhantes personagens escreviam sobre elas a não poder mais; um imenso acervo de mentiras, difamações e calúnias... parte do antigo testamento consiste justamente disto: calúnias, mentiras e enganos com que os sacerdotes e escribas do antigo israel tencionaram manchar as memórias de seus adversários.

Abelhas amam flores, porcos amam a sujidade e rojam em meio a estrumeira... Daí o testamento antigo ser o que é: um imenso repositório de adultérios, assassinatos, mentiras, traições... enfim de tudo quanto foi condenado pela econômia da divina graça.

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