Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 2 de novembro de 2008

XXI - Derradeira controvérsia > A autoridade da Bíblia.

Mil vezes repisada é a alegação protestante segundo a qual "O sistema reformado é caracterizado pelo amor e pelo respeito do homem face a 'palavra de Deus'; enquanto que o sistema episcopal é caracterizado pelo desprezo com que encara a mesma palavra apresentando-a como obscura."

Tal a pretensão e audácia dos sectários...

E no entanto entre eles mesmos, protestantes,  o testemunho concernente as Escrituras jamais foi uniforme ou consensual... queremos dizer com isto que disputam a respeito dela e de sua autoridade desde o principio e que jamais cessaram de disputar a respeito. Pois como os pensadores atenienses descritos pelo Apóstolo, a posteridade de Lutero não cessa de disputar a respeito de tudo quanto concerne a fé...

Via de regra papistas, Ortodoxos e protestantes conservadores, insistem em afirmar que o repudio a autoridade da Escritura é um fenômeno típico do iluminismo e da idade contemporânea...

Laboram em erro no entanto, tantos quantos endossam tal assertativa...

Efetivamente o protestantismo conservador muito tem a lucrar e a tirar partido da ignorância dos papistas, de nossos ortodoxos e mesmo dos incrédulos; no que diz respeito a História da reforma e de suas controvérsias doutrinárias, a qual jamais deveria sair debaixo de suas vistas...

Conhecer a História da reforma protestante é como que estar vacinado ou imunizado contra o protestantismo.

Desde que a 'aurora dedirósea' assistiu aos primeiros vagidos do sistema protestante nas plagas da Wittemberga, assistiu a um espetáculo admirável; pois viu a um lado um grupo de homens que emprestando características humanas ao livro ousou coloca-lo primeiramente no lugar da Igreja e posteriormente no lugar do próprio Cristo - forjando com papel e tinta as férreas cadeias da bibliolatria - e a outro, um grupo rival, que pela primeira vez após o colapso do gnosticismo, ousou apresentar as mesmas escrituras como lavra puramente humana...

E nem poderia deixar de ser assim, uma vez que 'Extrema se tangunt'...

Destarte na mesma medida em que os protestantes determinaram situar a Escritura num patamar acima daquele em que fora posta pelo Senhor Jesus Cristo e em que optaram por coloca-la num plano que jamais fora querido ou desejado por Deus em sua Santa Sabedoria; outros tantos protestantes, seus irmãos e confrades, decidiram abate-la por completo submetendo-a ao crivo da experiência e da razão.

Nem bem havia Lutero elevado o livro aos altos dos céus em sua cruzada contra os Bispos e a Igreja, quando Otto von Brunfels - pastor Luterano de Steinau e Neuenburg e botânico famoso - perplexo diante de tantas disputações feitas por seus irmãos em torno da Escritura, desesperou quanto a capacidade do intelecto humano para penetrar-lhes o sentido, e sustentou a teoria sobrenaturalista da inspiração, asseverando - em suas 'Pandectas...' 1527 - 'Que o legítimo sentido da Escritura era revelado pelo Espírito Santo.' 

Ele perseverou neste pernicioso erro até 1530, quando envolveu-se numa tremenda polêmica com Erasmo e foi 'doutrinariamente' surrado pelo filosofo... cf Contemporaries of Erasmus - in Bucer



Pois aludindo aos luteranos, zwinglianos e as diversas correntes de anabatistas, que revindicavam unanimemente o apanágio de terem sido diretamente instruídos por Deus, perguntou-lhe Erasmo se o Espírito Santo podia contradizer-se ou a respeito de que partido estava dizendo a verdade e de quais estavam mentindo???

Desde então Brunfels passou acalentar dúvidas cada vez mais sérias a respeito do Livre exame e por fim a respeito da própria autoridade dos Evangelhos tão maltratados pelo 'método'... 

O fruto de tais duvidas foram as 'Precationes biblicae' Renaissance Studies: Articles 1966-1994 - Malcolm Smithobra condenada pela rainha Elizabeth e repetidamente expurgada, em que nosso homem antecipava em duzentos anos as teses de Reymarus e em quatrocentos anos as de R Bultmann... 

Ambos tão protestantes e luteranos quanto ele por sinal...

Ao que parece Brunfels, partindo do princípio segundo o qual a igreja papista havia falseado a divina Revelação e admitindo a verdade histórica segundo a qual o Novo Testamento fora entregue a Lutero e aos protestantes pela mesma igreja papista ou pela Católica (a Igreja Ortodoxa dos Bispos 'fundada' por Constantino {!!!}), inferiu que não havia motivo algum para supor que a mesma instituição não tivesse adulterado o Evangelho em benefício de suas doutrinas e crenças.

Por outro lado, considerava nosso bom homem 'Se a igreja papista tivesse conservado imaculadamente as Escrituras, sem adultera-las nem profana-las, por que não teria permanecido fiel em todas as outras coisas; ao contrário do que diziam nossos reformadores???'

E quando os luteranos respondiam que Cristo havia preservado miraculosamente sua santa palavra da corrupção, Brunfels redarguia: neste caso os papistas poderiam dizer a mesmíssima coisa (como de fato diziam): Cristo preservou miraculosamente a sua santa igreja da corrupção. Pois o que supostamente teria feito pelo livro, poderia ter feito igualmente pela igreja...

E arrematava: é forçoso concluir que o Novo testamento fora 'alterado' e 'corrompido' pela astúcia da igreja...

Eis porque concedia ele, 'Os apologistas romanos, saiam-se tão bem contra os reformadores, extraindo do Evangelho as passagens e trechos necessários a contra argumentação.' 

Segundo Otto de Brunfels a reforma deveria ter posto o dedo no fundo da ferida e questionado, e repudiado, e banido, o texto mesmo dos Evangelhos e dos escritos apostólicos; enquanto produto aparecido no seio duma igreja corrupta (praticamente desde o ano 70 com a morte de Pedro e Paulo) ou enquanto elemento profanado por ela... 

Dum modo de outro: feito pela igreja (corrupta) e para a igreja ou apropriado por ela, o Novo Testamento correspondia a um desígnio ímpio... a uma manobra destinada a 'corroborar' a apostasia.

Simultaneamente formou-se entre os batistas a seita dos abecedários, que preconizava o analfabetismo, a queima de livros e o quietismo como sendo os principais elementos do credo Cristão... pois o espírito soprava onde  bem queria dispensando a mediação do livro...

Outros tantos, sem chegarem ao cúmulo de queimarem as Bíblias e os demais livros religiosos, subordinaram o livro ao critério subjetivo da inspiração individual... tal Hans Denk, tal Joris, tal a 'Sociedade dos amigos' e seu principal apologeta Barclay para o qual o livro, sem a moção do Espírito é como um paralítico ou aleijado... 

Assim temos de um lado os conservadores ou fundamentalistas; prole de João Calvino e como tais partidários da falsa doutrina da inspiração plenária e linear e consequentemente do criacionismo, puritanismo, dispenssacionalismo, pentecostalismo, etc e de outro os liberais ou bultmanianos para os quais a palavra de Jesus nada tem de sagrada ou de divina; e ambos os grupos apresentam-se como protestantes.

Em meio a estes dois grupos extremistas, mesmo no seio do protestantismo, há certo número de homens honestos e instruídos, que como nós são partidários da doutrina da inspiração funcional e gradativa; e que leem todos os demais registros a luz do Evangelho ou seja da palavra de Cristo.

Destarte estão cindidos os protestantes em diversas correntes, grupos ou opiniões face ao legítimo significado da Escritura para a consciência Cristã e nem mesmo aqui há acordo entre eles.



protestante: "Basta a suficiência da escritura interpretada individualmente como regra de fé e prática." para fazer um protestante. J. Locke

Ortodoxo: Agora veja só que tragédia meu amigo, pois nem mesmo o tão alardeado respeito pelo livro permeneceu de pé nos cantões reformados. Como podemos inferir dos seguintes testemunhos:

"O LIVRO QUE NÓS CHAMAMOS DE DIVINO NÃO É DIVINO, MAS HUMANO." exclama Ritschel. Henrique Brandão, opus cit p 62

"NÃO HÁ MAIOR ABERRAÇÃO DO ESPÍRITO HUMANO DO QUE A CRENÇA DE QUE A BÍBLIA CONTEM UMA REVELAÇÃO DE DEUS, ELA NÃO PASSA DUMA COLEÇÃO DE FÁBULAS." afirma Delizch, iden, id

"EIS QUE TIRAREI TODO RESPEITO POR ESSE LIVRO DE VOSSA CABEÇA." bradou o Pr Koller diante de seus alunos, futuros pastores, na universidade de Giessen.

Eis porque ao romper com seus correligionários o erudito Theodor Zahn fez a seguinte analise:

"NESTA IGREJA DOMINAM PREGAÇÕES QUE JÁ NÃO ADMITEM OS DOGMAS DA BÍBLIA, QUE NÃO CREEM NEM EM DEUS E NEM NA IMORTALIDADE." Iden, p 76

"O PRINCÍPIO ESCRITURISTICO É UM PRINCÍPIO CONTRADITÓRIO, NO QUAL NINGUÉM MAIS CRÊ." assegura-nos o profo W. Hermann

Já o profo de teologia protestante H. Bois, expressa-se do seguinte modo: "A ESCRITURA É UM TESTEMUNHO SOBRE A EXPERIÊNCIA CRISTÃ E NÃO UM REGISTRO INFALIVEL." in Revue de Metaphysique et morale. Set/Dez de 1918, p 704

Entrementes Rade desafiava "CITEM-ME OS ORTODOXOS UM SÓ PROFESSOR CULTO QUE EM NOSSOS DIAS ADMITA AS CONFISSÕES DE FÉ E AS ESCRITURAS." in Christliche welt

Christopher Hill chega a afirmar que "A analise penetrante dos textos feita por James - um dos proceres da Reforma da Inglaterra - e sua exposição sobre falsificações contribuiram, em última analise, PARA SOLAPAR A CONFIANÇA DA AUTORIDADE DA BÍBLIA." 2003 p 34





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