Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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domingo, 30 de novembro de 2008

B) LXXXIV - Antigo Testamento, ÉTICA e apologética.




"COMO PEDAGOGO NOS CONDUZIU A CRISTO." Gl 3,24



Durante séculos foi o judaismo como que conduzido no 'reboque' do Cristianismo.

EXPLICO -

Queremos dizer com isto que durante milênio e meio a apologética Cristã tomou sob seu encargo a pesada tarefa de vindicar simultaneamente a credibilidade tantos dos escritos cristãos quanto dos escritos judaicos, dando aos infiéis tempo de sobra para atacarem aquilo a que chamam de 'avongalion' ou 'escrito impuro'...

Assim enquanto os bons Bispos Católicos advogavam a divindade e sacralidade do Testamento Antigo, os bons rabino impugnavam a autoridade do Testamento Novo e moviam guerra aos fundamentos de nossa fé.

Assim enquanto Lutero, Calvino, Bugenhagen, Brenz, Borrhaus, e os pais da reforma dedicam extensos comentários aos livros dos judeus; nossos piedosos ancestrais: Papias (exgeseis logion Kuriakon), Taciano (Diatessaron), Teofilo de Antakia (comentários e concordância dos Evangelhos), Heracleon (Comm a João), Panteno (Anotações aos Evangelhos) e Clemente de Alexandria (Ypotupóseis) DURANTE QUASE DOIS SÉCULOS consagraram as forças do intelecto com exclusividade ao estudo do EVANGELHO i é das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Foi somente a partir do século III com Hipólito e Orígenes que o foco foi, ao menos em parte, deslocado para os escritos judaicos. O primeiro por sinal, ao menos até onde nos é dado saber dedicou extensos comentários aos Salmos, a Cantares (!!!) e a Daniel... enquanto o segundo sem deixar de comentar os Santos e Divinos Evangelhos dedicou alentados comentários a quase todos os registros judaicos, se bem que numa perspectiva 'Cristã' i é buscando tipos e figuras de Cristo e seus mistérios e não puerilidades e tradições judaicas segundo a letra.

Seja como for, a partir daí (cerca de 220); até Roselly de Lorgues (no 'Cristo perante o século' + - 1850); ou seja pelo espaço de quase dezoito séculos nossos clérigos jamais deixaram de empenhar seus talentos tendo em vista demonstrar a excelência ou mesmo a sacralidade e a inerrância de tais registros. Para eles como para o Mac Dowell a apologética 'Cristã' incluía a defesa da existência real ou histórica de Abraão, Moisés, Josué, Davi, Salomão e demais personagens da 'estória' hebraica.

Alias, honestidade e boa fé foi o que não faltou aos padres, escolásticos e teólogos; gregos e latinos, que consagraram suas energias e faculdades a defesa da tradições e genealogias dos antigos judeus.

No auge da disputa entre Cristãos e pagãos - Estes via de regra apoiados na autoridade de Platão - uma das vedetes por sinal foi o Antigo Testamento.

Assim quando os intelectuais pagãos objetavam que tudo quanto estava sendo proposto pela Igreja de Cristo já havia sido proposto e de forma mais refinada por: Pitágoras, Heráclito, Parmênides, Platão, etc Nossos doutores, reeditavam as parvoíces de Aristóbulo e Filon, segundo os quais tais personagens haviam excursionado pela Palestina e se deixado instruir a respeito da lei de Moisés pelos sacerdotes judeus (!!!)

Implica isto admitir que os antigos filósofos da Hélade limitaram-se a plagiar os escritos religiosos dos antigos hebreus e que não passaram de discípulos seus!

Quando havia oposição ou discordância entre as duas fontes a estratégia era exatamente a mesma: Os escritos hebraicos gozavam de autoridade superior pelo simples fato de serem anteriores a tudo quanto era helênico... 

Para corroborar o que diziam nossos padres - a exemplo dos panfletários judeus - procediam de modo bastante simples: somavam as gerações dos reis e dos juízes dos hebreus, até chegarem ao tempo ou a geração de Josué e Moisés.

Certificando que um e outro haviam precedido em muitos séculos os mitógrafos gregos mais antigos como Orfeu, Museu, Lino, Homero, Hesíodo, etc Os quais haviam florescido após a guerra de Tróia comumente fixada cerca de 1200 a C.

Ora, a cronologia hebraica clássica fixava a geração de Moisés entre 1450 e 1580 a C ou seja, no mínimo, duzentos e cinquenta anos antes de Orfeu, Museu, Lino... E não durante o período raméssida (1250 a C) como a cronologia moderna.

Diante disto só restava admitir - como alegavam nossos santos doutores e padres com a maior boa fé - que a Taurat de Moisés constituía o registro escrito mais antigo preservado pelo homem. Durante dezoito longos séculos vangloriaram-se os teólogos de que o Pentateuco era a monumento literário mais remoto legado pelo homem primitivo...

E dissertavam asseverando que as tradições abraâmicas remontavam a 2200 a C; época sequer cogitada pelas tradições dos antigos gregos...

Diante de tamanha ostentação cronológica só restava aos antigos pagãos buscar refúgio no silêncio obsequioso. Basta ver com que fúria Orígenes arremete contra Celso!!!

Clamando que as tradições hebraicas tocavam aos primórdios da civilização.

Assim os Cristãos obtinham para os judeus a palma da vitória. E os judeus retribuíam a sua maneira compondo livros como o 'Toledoth Yeshua' ou o Nizachon...

Era como se a sinagoga fosse transportada no cangote ou no colo da Igreja...

E por dezoito longos séculos esta argumentação defeituosa funcionou impecavelmente.

A partir de então, todavia, principiou por desmoronar até ruir por completo...

Na medida em que o orientalismo e a arqueologia ensaiavam seus primeiros passos... este tipo de apologia tomava muletas ou bengalas passando a arrastar-se...

De fato corresponde esta época ao final dos setecentos, ou ao tempo em que os sábios mais ilustres da Inglaterra e da França, tocaram os confins do extremo Oriente, ou seja, aos gigantescos e milenares Impérios da Índia e da China...

Deparando-se com registros escritos que tinham a pretensão de remontar ao mesmo período que os registros judaicos contidos na Mikra ou na Tanakh... 

Foram tais homens, cognominados orientalistas, que trouxeram de tais paragens os Gathas, o Tao te king, os Vedas, o Manawa Darma Shastra, etc asseverando que tocavam a um período tão antigo quanto aquele a que remontavam os escritos 'sagrados' dos hebreus.

Desde então os Cristãos passaram a ser injustamente acusados de má fé pelo simples fato de terem sustentado - em suas polêmicas com os antigos pagãos - a anterioridade dos escritos judaicos. 

No entanto se isto aconteceu foi porque nossos padres e doutores ignoravam supinamente a existência de tais obras.

Os erros perpetuados até o décimo oitavo século, tinham por fundamento a sinceridade e a boa fé e não o propósito deliberado de enganar, como a moderna apologética fundamentalista; que recorre sistematicamente a negação dos fatos. 

Penso que lançar os escritores antigos ao mesmo torvelinho que os 'prestidigitadores' contemporâneos implica repudiar os fundamentos da justiça. Pois se eles de fato erraram e advogaram o erro foi em decorrência da ignorância a respeito dos fatos e não do desejo de falsificar ou escamotear. Uma vez que os fatos em questão foram postos a luz a menos de trezentos anos...

Até meados de 1850 a temática do problema era mais literária do que propriamente arqueológica... ou puramente material.

De modo que os padres e pastores mais habilidosos quase sempre logravam baralha-la ou obscurece-la. Voltaire apresentava seus argumentos a respeito da prioridade dos Vedas e das Histórias das dinásticas & seu êmulo Waburton forjava argumentos contrários... 

Assim para a apologética tradicional, após um prestigioso lastro de dezoito séculos, corresponde, a primeira metade do século XIX, a um período de senilidade, crise ou de agonia; que prenuncia a morte.

Estando prestes a ser dirimida a controvérsia e vibrado o 'golpe de misericórdia'...

Principia ele com a missão francesa ou seja com a ida de Napoleão Bonaparte e seu renomado grupo de sábios - presidido por Monge e Bertholet - ao Egito, então dominado pelos mamelucos e entupido pelas areias do deserto; por cima das quais apareciam gigantescas cabeças de enigmáticos monumentos de pedra.

Puseram-se logo os sábios franceses a escavar aquela terra tão promissora e a arrancar do seio da terra milhares de monumentos cobertos por misteriosas inscrições que mortal algum era capaz de ler ou decifrar.

Ali estava o que os eruditos cuidavam ser as fontes ou raízes de nossa cultura, registros que remontavam a aurora da civilização... E no entanto permaneciam mudos, inacessíveis e herméticos, a espera de quem os fizesse falar.

Até o venturoso dia em que Bouchart deu com mundialmente famosa pedra de Roseta, a qual forneceu ao inglês Young e ao francês Champollion a chave de que precisavam para decifrar os assim chamados 'hieróglifos'. Desde então, a partir de 1822 - 1824 os hieróglifos principiaram a ser decifrados; e a História do antigo Egito, de seus campônios, soldados, escribas, sacerdotes e faraós a ser conhecida.

Assim, para a surpresa dos panfletários Cristãos verificou-se que a História desta grande nação africana remontava a 4000 anos antes desta Era, precedendo em 2500 a geração de Moisés e em 1500 anos a geração de Abraão, o teraita.

Malsinadamente - para os fanáticos - deram os arqueólogos com papiros antiquíssimos, como a sabedoria de Phta Hotep e a sabedoria de Kakimi ou Kagmeni; remontando o primeiro a 3200 a c ou seja em + ou - 1000 anos antes de Abraão e a + ou -1700 anos antes de Moisés...

Com que dor e amargura um pastor protestante, patrício nosso - Alváro Reis - admitia; cerca dos 900 (No auge de sua polêmica como o erudito José de Campos Novaes), que tais obras eram tão antigas ou quiçá até um pouco mais antigas que o nosso Pentateuco.

Revertia o argumento; após 18 séculos, em favor do paganismo ou da gentilidade. Pois a patente semelhança entre a sabedoria egípcia e a sabedoria judaica, evidenciava uma relação de dependência da segunda para com a primeira e não o contrário... 

Assim se Platão havia de fato tomado assento nos bancos da Ieshiva esdrina, Moisés - ou melhor dizendo o autor do livro dos Provérbios atribuídos a Salomão - havia tomado assento nos bancos da casa da vida e aprendido com os sacerdotes egípcios. Basta dizer que parte dos provérbios com que nos deparamos na versão egípcia da narrativa de Aquicar encontram-se livremente reproduzidos no livro judaico dos Provérbios...


De minha parte julgo que os estertores desta lenta agonia correspondam a publicação do 'Cristo perante o século'; enquanto derradeiro esforço empenhado - por um erudito 'católico' ou papista - em favor do Pentateuco, pouco antes do surgimento da arqueologia propriamente bíblica.

Efetivamente com Paul Emile Botta e Austin Layard, desponta a Era da arqueologia 'sacra'...

A partir da qual a 'terra santa' e adjacências começaram a ser metodicamente escavadas. A respeito de tais esforços é interessante assinalar que os pastores protestantes nutriam as mais animadoras esperanças, acreditando piamente que inaugurariam a idade de ouro do biblismo fornecendo um suporte inabalável a bibliolatria...

Em sua cegueira cuidavam eles que cada uma das estórias narradas nos registros hebraicos seria definitivamente confirmada pelas placas de pedra e tabletes de argila desenterradas na antiga terra de Canaã.

No entanto desde os primórdios a nobre empreitada não correspondeu a seus anseios e expectativas; e até podemos dizer que, fora algumas exceções, cada pá de terra removida das antigas ruínas equivaleu a uma pá de cal lançada a cova do antigo testamento.

Em Ninive, Nipur, Ugarit, Amarna, Ebla e outras paragens bibliotecas e arquivos inteiros brotaram como que miraculosamente do chão, trazendo a luz estórias, narrativas e relatos, cujas raízes mais profundas remontam a 4000 a C 

Tais os relatos da Criação, da tentação, do dilúvio, etc que remontam a 2000, 3000 ou mesmo 4000 anos a C e que serviram de modelo aos escribas hebreus exilados na Babilônia. 

Revertera definitivamente o argumento tomado aos panfletários judeus pelos padres antigos contra o mosaismo: pois se Pitágoras ou Platão haviam sido alunos, leitores ou ouvintes de Moisés; Moisés a seu tempo, fora tributário dos sacerdotes sumerianos...

Eis porque, cinquenta anos após Roselly de Lorgues ter publicado sua 'brilhante' defesa do mosaismo, o renomado professor Schrader editava enciclopédica obra, em que demonstrava com abundância de provas, que os hagiografos hebreus haviam tomado por guias não supostas palavras caídas do céu mas as tabuletas de barro recém desenterradas e decifradas pelo profo Grotefend. Desde então foram postas a luz as verdadeiras fontes ou raízes da religião proto israelítica.

Passo a passo Schrader evidenciava os paralelos existentes entre as duas fontes, deixando a sagacidade do leitor o encargo de estabelecer a dependência do mais recente para com o mais antigo.

Haja visto a impossibilidade temporal de que os sumérios tivessem copiado aos hebreus uma vez que estes floresceram dois mil anos depois deles rsrsrsrsrs. A menos que os sumérios tenham inventado a máquina do tempo fica fácil saber quem copiou ou plagiou quem.


A partir deste momento tornou-se a apologética 'cristã' ou melhor fundamentalista; desonesta e nociva face aos princípios e valores enunciados pelo Evangelho.

Pois acima de tudo o Mestre ensinou-nos a amar a verdade, a justiça, a honestidade, etc sem jamais negocia-las.

Em que passagem o Senhor aconselhou seus discípulos a torcerem fatos como se torce o pescoço duma galinha??? Ou seja a falsear, fraudar, escamotear, manobrar??? A estuprar a cronologia... a desconsiderar ou inverter a temporalidade???

Diante de tudo isto, ou seja, da trapaça, da desonestidade, da ginástica mental,da chicana, etc é forçoso reconhecer que a apologética judaizante cujo objetivo é vindicar, custe o que custar ou a qualquer preço a inerrância plenária dos registros hebraicos; corresponde a um princípio maléfico ou maligno que atua na alma de seus partidários na medida em que leva-os a romper com as exigências ÉTICAS do Evangelho...

Isto se consideramos e levamos em conta os argumentos artificiosos, os sofismas, as estratégias e a recursos que encontram-se em franca oposição aquele elevado padrão de virtude promulgado pelo Senhor Jesus Cristo. O qual fazendo-se homem na História, isto é no tempo e no espaço, jamais teria recorrido ao expediente de sacrificar os fatos históricos a fé.

De fato é fé Cristã, cujo fundamento é o fato da Encarnação do Verbo na História; jamais poderia exigir ou sancionar qualquer tipo de ataque feito a História ou a temporalidade sem tornar-se suicida!!! Sacrificar a História pode ser exigência compatível com a fé ou melhor, com o fideísmo de matriz protestante; mas não com a fé genuinamente Cristã, fé histórica que caminha com a História.

De fato insistir infantilmente a respeito da prioridade, originalidade e infalibilidade do pentateuco implica sacrificar a própria consciência ou a própria racionalidade a mero preconceito teológico, a saber, a doutrina da inspiração plenária e linear.

Aqui mais uma vez, e como sempre; as exigências da fé protestante chocam-se com o testemunho dos sentidos, da experiência, da ciência; da objetividade enfim; encaminhando seus adeptos ao subjetivismo, ao relativismo e ao ceticismo... E eliminando o principal apanágio da instituição Cristã que sua objetividade em termos de História.

O protestantismo imola ou sacrifica o fundamento objetivo de nossa fé e sacrificando-o nivela o Cristianismo ao judaísmo, ao islamismo, ao budismo e as demais formas religiosas cujos mais remotos fundamentos encontram-se nas 'nuvens'... O protestantismo falseando o testemunho da História ou apresentando tal testemunho como duvidoso ou não confiável atinge a especificidade do Cristianismo pela base.

Em função deste dogma absurdo - a inspiração plenária - e do biblicismo os protestantes imolam a História, a arqueologia, a paleografia, etc em beneficio de um livro... afinal pertencem a religião do livro.

Afinal com que cinismo não recorrem eles a arqueologia bíblica quando parece favorecer o livro, para pura e simplesmente descarta-la com um dar de ombros sempre que deixa de favorece-lo. 

Curioso observar como nossos adversários servem-se livremente da arqueologia, da biologia, da geologia, da História, etc com o objetivo de vindicar aprioristicamente suas ideias fixas ou crenças extraídas do livro; sempre que isto é possível. No entanto quando esta apologética unilateral é golpeada pelos mesmos saberes, gritam eles: VOSSAS CIÊNCIAS SÃO DE ORIGEM PURAMENTE HUMANA E FALÍVEL; A BÍBLIA SE SUSTENTA POR SI MESMA!!!

Se se sustenta por si mesma por que razão elaborais tantas apologias INUTEÍS OU DEFESAS??? Melhor: por que tantos recursos feitos a obras de carater científico ou anti científico com o objetivo de ludibriar os iletrados???

Uma vez que a arqueologia bíblica equivale a cera quente nas mãos deles - na medida em que selecionam fatos publicando apenas o que convém e eliminando o que não convém - ou a um recurso oportunista como admitir que seja cristã ou mesmo leal??? De fato brincam os fundamentalistas com fogo sempre que recorrem ao testemunho da arqueologia; pois bastaria uma contra prova - e existem centenas - para lançar por terra o ídolo podre e carcomido da inspiração plenária.

Assim, na medida em que as pessoas; rompendo a estreita prisão do biblismo; forem deslindado as fontes e averiguando o testemunho da arqueologia; perceberão o logro ou manobra do biblismo e perderão a fé, tornando-se talvez ateias ou materialistas. Afinal foram enganadas por adptos de um sistema cujo fundador condenou a mentira inexoravelmente.

Aqui seria muito mais honesto acatar o testemunho da arqueologia bíblica ou a realidade dos fatos como um todo - como fazemos nós - ou impugna-lo como um todo e abrir mão dele; e mergulhando de cabeça no mistério da fé irracional e cega como queria Lutero. No entanto a 'intelectualidade' protestante não quer passar por tosca, e assim paga tributo a imoralidade, a fraude e a mentira; adaptando os fatos a teoria...

E tratando a arqueologia bíblica ou seja a própria ciência como um boneco ou marionete teológica.

Uma vez que os protestantes continuam publicando - em pleno ano 2000 - (!!!) que Platão foi aluno de Moisés (!!!), que o pentateuco é a obra literária mais antiga do mundo (!!!), que os sumérios adulteraram a tradição primitiva conservada apenas pelos hebreus (!!!), que em seu conjunto os testemunhos da arqueologia bíblica depõem a favor do Antigo Testamento (!!!); E OUTRAS TANTAS MENTIRAS GROSSAS E CABELUDAS é perfeitamente justo e correto que a apologética deles seja encarada pela crítica - pagã e cristã -como podre, carunchosa, imunda, deletéria, venenosa, etc ou seja como um legítimo atentado cometido contra a boa fé pública... como um verdadeiro crime!!!

E se levamos em conta que homens ilustres e bem informados como Archer, Mac Dowell e Geisler, dentre outros, consagraram suas elevadas faculdades e esforços a semelhante tarefa só nos resta verter copiosas lágrimas, exarar dolorosos suspiros e desesperar por completo quanto ao futuro do cristianismo protestante. No catolicismo apenas encontra o Cristão refúgio inexpugnável face aos arroubos do subjetivismo, do relativismo, do ceticismo, do idealismo, do transcendentalismo absoluto e de outras teorias ímpias que ameaçam submergir este pobre mundo!!!

De fato o biblicismo aceita pagar qualquer preço e negociar com o inegociável tendo em vista a manutenção da farsa da inerrância bíblica e da inspiração plenária. Inda que o avião esteja a perder altitude eles não se desfazem da bagagem judaica... e por mais que se apresentem como 'evangélicos' ou cristãos jamais se satisfazem exclusivamente no Evangelho ou em Jesus Cristo.

Abraão, Moisés, Josué, Davi, Salomão, etc são elementos essenciais deste credo obtuso.

É com base neste tipo de manobra - promovido pelos líderes ou chefes - que o bom povo aprende a ser desonesto, a fraudar, a mentir, a enganar, etc com a maior naturalidade; pois deus mesmo serve-se de tais meios tendo em vista a glorificação da sua palavra!

Assim como pai Lutero eles passam a crer que deus ou o livro conta com suas mentiras e abençoa suas maquinações, gratificando-as com a vida eterna!!!

Coisa triste é saber que a pessoa ao ler determinado texto, ao menos no primeiro momento parece perceber ou captar alguma anormalidade; para já no segundo momento - GUIADA POR PRECONCEITOS DOUTRINAIS - 'racionalizar' e tentar encontrar ou forjar uma explicação convincente, persuadido de que o tal texto 'anormal' ou defeituoso constitui uma 'palavra de deus'... A qual deve ser forçosamente justificada; pois 'deus o quer!'

E VIOLA OU ESTUPRA A PRÓPRIA CONSCIÊNCIA PERPETRANDO A SUPREMA INDIGNIDADE QUE O HOMEM É CAPAZ DE PERPETRAR! (Afinal o nosso homem sabe que esta atribuindo a Deus uma coisa qualquer que sequer conviria a um homem imperfeito como ele mesmo!)

Enfim profanado o santuário íntimo da consciência e o tribunal da razão, por obra e graça do preconceito religioso ou da ideia fixa; está corrompida a base mesma do cárater e contaminada a fonte mesma da sanidade moral.

Afinal se nosso bom homem recorre repetidamente a truques, estratégias, senões, etc tendo em vista a 'maior glória de deus' como deixará de proceder assim em sua vida, vivendo uma vida de mentiras e aparências; vida de fariseu perfeito e rematado hipócrita???

Põe um livro no lugar da consciência e a consciência abaixo das necessidades teológicas... as decorrências podeis aquilatar; pois a consciência não se deixa ou permite ludibriar em vão!!!

Não, não posso discernir qualquer forma benéfica ou positiva de religiosidade neste esquema que subordina a consciência a necessidades teológicas ou a História, os fatos, a objetividade enfim a fé... Em tudo isto vejo apenas insanidade e moralidade.

Ora nós nascemos no sistema biblicista e de tanto ler o Testamento Velho desde a infância captamos suas falhas, seus erros, seus defeitos. E mesmo quando abraçamos o papismo optamos, num primeiro momento pelo biblicismo, ou seja, por dar crédito ao Velho testamento.

E ao menos provisoriamente, apesar de frustrados; optamos por dar crédito a ele e não por expressar a negativa ou formar com os 'liberais'.

Começando por examinar as principais obras dedicadas ao assunto, tomando por ponto de partida 'História Crítica' do Padre Ricardo Simon. Passando pela memória de Astruc, por Geddes, De Wette, Semler, Wellhausen, etc até chegarmos a obra do judeu Finkelstein. Também lemos as principais defesas do AT, a principiar pela de Lorgues, até a de Mac Dowell, passando pelas de Pierlman, Archer, Geisler, etc e outros campeões.

Até estarmos em condição de exercer juízo completo e de chegar a algum veredito definitivo.

Destarte, como Cristãos; optamos por permanecer fiéis a Jesus Cristo, a consciência, a racionalidade, a historicidade, a objetividade, etc e por repudiar a falsa teologia e a operação do erro; digo a superstições fetichistas da inspiração plenária e da inerrância absoluta.

Desde então tomamos por critério seguro e certo a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo e julgamos ter compreendido a exata função do Testamento antigo como placa, guia ou pedagogo que nos conduz até seus pés por meio da profecia.

E já não cremos que ele seja a 'a pura palavra de deus' mas que contenha verdadeiras palavras de Deus, ou seja, o testemunho profético concernente ao Instrutor Supremo Jesus Cristo e os vaticínios que dizem respeito a sua manifestação. Estes de fato temos em conta de divinos, sagrados, celestiais e invictos; tendo sido cumpridos e executados com máxima exatidão.

Erram o Dr Pierlman e os patriarcas do fundamentalismo alardeando que não possuímos qualquer tipo de critério ou padrão além de nossa vontade. Nosso critério perfeito é o fundamento da fé e nervo da Escritura ou seja, aquele Verbo Jesus Cristo, que é a luz de todo homem. 


Nem compreendemos como os protestantes possam admirar-se disto uma vez que pretendem - ao menos parte deles - levar a doutrina da igreja de Cristo ao tribunal da razão... Assim, se podemos julgar a doutrina da Igreja edificada por Jesus Cristo, que é uma instituição legitimamente Cristã, por que deveríamos nos abster de julgar o testamento antigo fazendo uso da razão E PARTINDO DO CRISTO OU DO EVANGELHO???

Afinal em que ele seria superior a Revelação entregue por Jesus Cristo a igreja apostólica???

É o testamento velho palavra de deus??? A Igreja não é menos OBRA do Verbo divino Jesus Cristo e; apesar disto, todos os protestantes julgam-na e condenam-na sem maiores cerimônias... como querem que respeitemos a choça de Moisés se VOCÊS DESPREZAM E MENOSPREZAM O TABERNÁCULO DE JESUS CRISTO???

Pereça o serviçal com toda sua casa E VIVA PELOS SÉCULOS A CASA DE DEUS QUE É A NATUREZA HUMANA DE CRISTO E A CASA DE CRISTO QUE É A IGREJA...

Revertamos a manobra protestante e exerçamos juizo sobre o testamento dos judeus baseados na reta razão e nas palavras de Jesus Cristo pelo qual vieram a graça e a verdade e o qual, com exclusividade absoluta, profere palavras de vida eterna.

Passe a pena profética pelo crivo da pela apostólica e esta pelo crivo supremo e divino da pena evangélica que é a pura e perfeita palavra do Deus Jesus Cristo Senhor Nosso. Pois só assim construiremos uma apologética legitimamente Cristã; lançando fora as bagagens inúteis e fazendo com que o avião retome seu curso.

Admitamos a ignorância de nossos ilustres antepassados a respeito da matéria e rompamos com a apologética desonesta dos extraviados. Sejamos fiéis a ética proposta por Jesus Cristo até as últimas consequências e diante do altar da Cruz vivificante imolemos os preconceitos teológicos urdidos pela mente carnal do homem atrevido.


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