Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Memória histórica sobre o surgimento do Zwinglianismo e os conflitos produzidos por ele entre os protestantes.


"O zwinglianismo procede da mesma fonte que o paganismo, o farisaísmo e o maometismo e seu fim é a destruição da Igreja de Cristo." Schnurrer (luterano) in 'Erlauter d Wurttemberg' 262

"Assim deveis perseverar no ódio as ímpias doutrinas dos zwinglianos e dos calvinistas." J Brenz "Testamento" ann 1570

"Os zwinglianos são os mais infames mentirosos que se arrastam sobre a face da terra juntamente com Ilírico e seus sequazes." J Andraeas







"Quem haveria de rejeitar a literalidade de suas palavras: Este é o meu corpo???" 
Euthymio Zigabeno (século XI)




Enquanto no decorrer do século XVI, zwinglianos e até mesmo calvinistas, ensinavam que as doutrinas da transubstanciação, da consubstanciação ou da presença real do Senhor no Sacramento haviam sido inventadas pelo papa de Roma durante a baixa Idade média; os teólogos protestantes do tempo presente - como Jean-Jacques von Allmen  - admitem já a "Presença de três concepções sacramentais distintas - simbólica, materialista e realista - durante os primeiros séculos."

Corrige-o acertadamente Klein, admitindo a prevalência do padrão realista ou materialista.

Por padrão realista devemos compreender a ideia de um elemento divino, celestial, transcendente, espiritual e real adicionado ao elemento. No caso da Eucaristia ou Logos i é natureza divina do Salvador ou sua natureza humana post ressurreta e transmudada. 


Por padrão materialista devemos compreender a ideia de uma transformação ocorrida na substância dos elementos como no caso da transmutação ou como dizem os latinos transubstanciação e consequentemente uma presença física da carne e do sangue de Cristo no Sacramento.


Por padrão simbólico compreendemos a ideia dos elementos enquanto pura e simples representação alegórica duma apropriação que se dá pela fé.

Já antes de Klein, Guaracy Silveira, homem de imensa erudição e cultura, havia admitido francamente - em sua obra 'Evangelho, patrologia e razão' - o predomínio da consubstanciação entre os padres antigos. A tal respeito pode-se consultar com absoluta propriedade os 'Textos eucaristicos primitivos' de Jesus Solano, BAC, verdadeiro monumento historiográfico e científico sobre a fé dos primeiros cristãos no Sacramento da Eucaristia.

Diante disto só me resta atalhar, acrescentando que Elder algum - no decorrer dos dez primeiros séculos da Era Cristã! - limitou-se a uma abordagem puramente simbólica ou simbolista do sacramento. Tantos quantos admitiram uma perfeita correspondência simbólica ou tipológica entre os elementos do pão e do vinho e as realidades do corpo e do sangue, salientaram da mesma maneira a presença divina nos mesmos elementos. Assim a visão deles é sempre dual e sintética: Símbolo e realidade associados.

A variedade surge quando os padres tentam explicar o 'modo' pelo qual se dá a presença real do Senhor no Sacramento - O que para a Igreja Ortodoxa, como salientamos, não é essencial - aqui os padres dividem-se propondo uns uma presença material e miraculosa concomitante ou não com a presença dos elementos, outros uma presença divina ou espiritual não miraculosa vinculada ou a natureza divina do Senhor ou a sua natureza humana post ressuscitada, outros ainda a conversão do corpo em pão e do sangue em vinho.

No primeiro caso temos as teorias da transubstanciação e da consubstanciação, no segundo as teorias da aglutinação e do terceiro corpo ou presença virtual, no terceiro a hipótese da Impanação ou Panificação. De modo que a presença real poderá assumir uma conotação física ou espiritualizada.

O que jamais ocorrera aos primeiros Cristãos foi encarar a instituição eucarística como simples lanche ou memorial numa perspectiva puramente simbólica e reducionista.

Entre os cristãos do primeiro milênio ou dos primeiros séculos a Eucaristia sempre fora encarada como algo divino, especial, sagrado; e consequentemente como foco ou centro da vida espiritual da comunidade e da adoração. Não era algo que ocupasse a margem, mas algo que de fato ocupava o centro de toda economia espiritual do povo de Jesus Cristo, e tudo girava em torno dela...

Não da Bíblia, não da pregação, não da palavra ou do púlpito, não do sermão, MAS DA EUCARISTIA, veículo porque JESUS fazia-se particularmente presente em meio dos seus, corroborando de certo modo e maneira a sua divindade. 


Assim entre o povo do Oriente jamais surgiu ocasião para que a categoria do Sacramento fosse questionada, talvez devido a insistência com que nossa hierurgia alude a este mistério e - como intuiu o luterano 
Schnurrer - A PERCEPÇÃO DE QUE NEM MOISÉS NEM MAOMÉ ENCONTRAM-SE PRESENTES DE TAL MODO NO JUDAÍSMO OU NO ISLÃ...

De modo que a simples ideia de uma presença real de Jesus no Sacramento do altar corrobora, reforça e sustenta o padrão niceno atanasiano concernente a sua divindade. Nem poderia JESUS ser objeto de vida e culto sacramentais SEM SER DIVINO. De modo que o zwinglianismo, da mesma maneira que o anabatismo desampara o padrão niceno e encaminha os sectários ao abismo do unitarismo!

Já aludimos, no artigo precedente, a nosso Santo Pai e Mestre João Damascemo como um dos propugnadores da teoria materialista da transmutação. Nem é preciso dizer que era esta a teoria que melhor condizia com a mentalidade rasteira - mágico/fetichista - de um ocidente em que a cultura greco/romana havia sido suplantada pela cultura fetichista dos povos bárbaros do Norte.

Influenciada pela mentalidade primitiva e grosseira dos teutônicos, a teologia ocidental veio a aderir, com foros de exclusivismo, a teoria da presença material do Senhor no Sacramento, mormente sob a forma transubstancialista.


Um monge chamado Pascoal Radbestius, de Corbie; foi o primeiro a afirmar em tom bastante dogmático -  De Corpore et Sanguine Domini (831) - e presumido, que durante a liturgia, o mesmo corpo de Cristo que fora concebido, gerado e parido por Maria Santíssima, era verdadeiramente mordido, triturado e engolido pelos Santos. Ergueram-se contra ele dois eruditos bastante versados na tradição da Igreja: Rabanus Maur e Ratramnos, o qual, por acaso, também residia em Corbie; disto resultou a controvérsia estercorária, ainda hoje explorada pelos protestantes contra aqueles que aderem a teoria da transmutação.


St Rabanus Maur

Insinuam maliciosamente alguns protestantes que tanto Rabanus como Ratramnos teriam questionado a doutrina da presença real do Senhor no Sacramento e partilhado a opinião despudorada de Zwinglio... Tal o esforço deles para encontrar suas heresias no passado da igreja e criar uma TRADIÇÃO herética paralela a da igreja ou anti eclesiástica.

Todavia semelhante insinuação carece de todo fundamento. E é sintomático que careça de todo fundamento quando um e outro poderiam ter encerrado a questão em torno do sacramento apelando a doutrina simbólica concebida e proposta por Zwinglio... donde se segue que não recorreram a ela por ignorarem sua existência... e ficaram divagando em torno das duas teorias em torno da presença REAL, sustentando as vetustas opiniões em torno da presença espiritual do Senhor no sacramento...


E perfilhando esta senda tudo empreenderam para que Pascoal e seus partidários, compreendessem a presença real do Senhor no sacramento - a qual aludem literal e repetidamente - como uma presença imaterial (aglutinação, terceiro corpo ou impanação) nos elementos ou como EMANAÇÃO do corpo e do sangue de Cristo 


Logo, até aqui e especialmente aqui não há vestígio que qualquer teoria ou hipótese 'simbólica' que faça petições e empréstimo as alegorias de Platão ou Plotino.





Berengarius, o escolástico


Passados cerca de dois séculos foi a vez de Berengarius de Tours, discípulo de Fulberto de Chartres - outro vulto eminente nos domínios da teologia - assestar armas contra a teoria materialista, então predominante. E é sabido que ele repudiou formalmente a doutrina da transubstanciação...


Diante disto os protestantes simbolistas, valendo-se de certas alusões esparsas e duvidosas, costumam apresentar este Berengário como o primeiro zwingliano dos tempos modernos, fazendo remontar o zwinglianismo ao século XI isto é a uns mil anos DEPOIS DE CRISTO (!!!). E para eles que não teem tradição e que vivem a zombar da nossa tradição de vinte séculos isto é uma glória!!!


É bom reparar e insistir nisto: que os protestantes são fingidos. Pois afetam um imenso desprezo pela História da Igreja e sua sucessão multi secular, enquanto buscam criar algumas sucessões que confiram a suas novidades profanas uns dois, três ou cinco séculos... e assim exaltam Wicliff e glorificam Berengário...

Quando deviam buscar seus padrinhos em Aerio, Ario, Paulus, Montano, Valentino, Manes, E LÁ ACHARIAM SUAS RAÍZES ANTI APOSTÓLICAS E ANTI CRISTÃS!!!


Examinemos no entanto o que Berengarius escreveu:

"Como o mesmo corpo de Cristo que está glorificado nos céus poderia estar agora em diversos altares ao mesmo tempo??? NO ENTANTO O PÃO E O VINHO SÃO SINAIS DA PRESENÇA REAL E VERDADEIRA DO CORPO E DO SANGUE DE CRISTO." Ad Lanfranc ou in Caena Domini

O que a meu ver parece-nos remeter a teoria tradicional da aglutinação.

Atualmente a maioria dos estudiosos e críticos inclina-se a crer que ele jamais tenha questionado a doutrina ortodoxa da presença real, mas a teoria materialista da transmutação. 


Subsistiu pois a Santa e preciosa Igreja de Deus por dezesseis séculos sem que qualquer questão fosse suscitada em torno da presença real do Senhor no Sacramento.EMBORA TIVESSEM SURGIDO DIVERSAS QUERELAS EM TORNO DA PRESENÇA MATERIAL OU DA TRANSMUTAÇÃO/TRANSUBSTANCIAÇÃO.


Foi quando apareceu em cena o esposo de Dna Catarina von Bora...


Não que ele mesmo tivesse suscitado qualquer questão em torno de tão certa e segura doutrina, na qual por sinal sempre acreditou como qualquer ortodoxo ou papista. Neste sentido manteve imaculadamente a fé Católica

No entanto foi ele que destravou as portas da igreja... oferecendo a todos os seus sucessores ANABATISTAS, UNITÁRIOS E ZWINGLIANOS o modus operandi porque haveriam de justificar seus pontos de vista... ASSIM O BIBLISMO E O LIVRE exame...

Foi da Bíblia que os modernos extraíram todas as heresias que viriam a DEBILITAR a fé Cristã abrindo os caminhos para a incredulidade, o ateismo, o judaísmo e acima de tudo islã...


Assim principiou nosso monge emitindo algumas dúvidas a respeito da salvação e das obras, passando logo ao terreno da tradição e enfim ao dos Sacramentos... erigindo por princípio o exame particular e passou por tolo supondo que semelhante instrumental permaneceria como monopólio em suas mãos. A tragédia aqui foi que após o Papa ser ridicularizado pelo profeta saxão, ninguém mais poderia arvorar-se em mestre ou líder autorizado da Cristandade...

Disto resultou que Lutero foi tratado pelos insatisfeitos do mesmo modo como tratará o Papa romano, justamente por não querer avançar com a dita reforma e aniquilar a uma só vez todos os elementos do Catolicismo: da divindade de Cristo ao Domingo. Em suma anabatistas, zwinglianos e unitarios tomaram suas Bíblias e ultrapassaram-no...


Emitindo teoria sobre a falibilidade parcial - ou apostasia - da Igreja de Cristo, Lutero facultou a possibilidade de que seus colegas reformadores concebessem uma teoria em torno da falibilidade absoluta da igreja e a necessidade de uma reforma radical ou totalizante. 






Dentre os primeiros a imita-lo, encontrava-se um cura suíço de Glarus chamado Ulrico Zwinglio, o qual fora educado por um tio humanista na escola de Platão, de cujos erros e venenos ele bebeu em abundância.

Presumido como era este Zwinglio chegou inclusive a revindicar para sí mesmo uma espécie de co paternidade - cf Merlé Daubigne - Reforma na Suíça - no que diz respeito a reforma protestante, alegando ter tomado a iniciativa de purificar a igreja independentemente Lutero e quiçá antes dele... E esta foi sem dúvida mais a mais aguda e profunda farpa lançada contra o esposo de Dna Catarina ou no dizer de S Paulo um espinho da carne do profeta saxão...

A crítica no entanto - mesmo a protestante - vindicou a reputação de Lutero, estabelecendo a dependência do Suiço quanto a suas obras e exemplo dos quais alimentou-se nos momentos iniciais de sua atividade reformista. Ainda aqui mentiu Zwinglio quando insinuou ou disse ter iniciado uma reforma paralela por conta própria ocultando sua dívida para com o despadrado alemão.

Até nisto foi a reforma uma feira interminável de vaidades!!!

Foi este Zwinglio que fez circular pelos quatro cantos da terra a doutrina simbolista ou alegórica do Sacramento.






Apesar disto são poucos os sábios e doutores, mesmo entre os protestantes, capazes de indicar com precisão o verdadeiro autor ou pai desta teoria. PASSANDO ZWINGLIO POR PAI DE FILHO QUE NÃO É SEU!!!

A paternidade da teoria simbolista ou sacramentária cabe verdadeiramente a Andreas Bodenstein, mais conhecido como Dr Karlstadt; a um tempo amigo e a outro predecessor ou ao menos companheiro de Lutero, durante seus primeiras aventuras reformistas.

De fato a este Karlstadt cabe o mérito de ter inventado diversas doutrinas ou dogmas ainda hoje correntes entre nossos protestantes como o pedobatismo, a iconofobia, a rejeição ao celibato e o sacramentarismo dentre outros.
Todos divulgados entre os primeiros círculos anabatistas por seus companheiros de 'ministério' os profetas de Zickwau.

Entre tais círculos ensinou ele que ao proferir as palavras eucarísticas ' Este é meu corpo' Jesus teria apontado para seu próprio corpo, e, assim aludido a si mesmo e não ao pão.

Sintomático que em qualquer das dúzias de Evangelhos apócrifos ainda hoje existentes e atribuídos a St Maria, Madalena, Pilatos, Judas, Mateus, Pedro, Tiago, Bartolomeu, Filipe, etc inexista qualquer alusão, inda que indireta, a patética cena concebida pelo companheiro de Lutero.

Teria ele captado tal imagem por telepatia??? Seria ele medium ou paranormal??? Ou estaria delirando mesmo??? É O QUE NÃO SABEMOS!

Seja como for pretendia o Dr Andreas, com sua caprichosa explicação, suprir a incúria dos apóstolos, evangelistas e hagiografos, que, apesar de inspirados, haviam deixado de registrar tão importante pormenor; e consequentemente, precipitado a Cristandade no abismo da hartolatria!!!

Diante disto, atinou Otto de Brunfels, que o 'desvio' eucarístico deveria ser atribuído as próprias escrituras, no caso omissas, logo falíveis e vulgares... como veremos nos próximos tópicos.

Os anabatistas, que eram, via de regra, pessoas simples e parcamente instruídas; acolheram devotamente a estranha explicação de Karlstadt e deram-se por satisfeitos por terem podido quebrar mais um dentre os tantos elos que prendiam a pobre Cristandade Babilônia papal. Os eruditos no entanto...

Tiveram pudor ou vergonha... afinal nem todos os protestantes perderam este belo apanágio da natureza...

Por aí se vê que Deus sequer fora capaz de iluminar dignamente o pai e profeta dos sacramentários. E que tudo surgiu duma xaropada...


Entrementes Zwinglio alimentava em seu coração aos mesmas dúvidas que Berengarius: "Se subiu aos céus e está assentado a mão direita de Deus Pai, como pode estar do mesmo modo sobre diversos altares ao mesmo tempo???"

Revestindo tais dúvidas duma conotação cada vez mais severa, enquanto Lutero esmagava o pobre Karlstadt impondo-lhe o silêncio!

Zwinglio no entanto disse para sí: "Talvez o alemão ridicularizado por Lutero esteja certo." mas não podemos adotar sua explicação... POR SER RIDÍCULA...

E... assim sendo hesitava...


Foi quando as coisas principiaram a mudar de figura - em 1522/3 -quando o jurista holandês Cornelisz Hendricxz Hoen - Honeos
- numa carta enviada a Lutero, Melanchton e o círculo de Wittemberg - elencava uma série de argumentos com o intuíto de demonstrar que as palavras ''Este é o meu corpo' podiam ser compreendidas alegoricamente, como se quisessem dizer 'isto significa meu corpo.'


Foi nesta ocasião que Lutero pronunciando as memoráveis palavras"Que grande golpe daria no papado." -  transcritas no artigo precedente - determinou que a 'abominável e sacrílega carta' fosse queimada.

Todavia, para o azar de Lutero, uma cópia dela foi enviada a Zurich, vindo cair nas mãos do odiado Zwinglio e a eliminar todas as suasdúvidas. 


Assim sendo em 1525, o suiço fez publicar a exposição de Honeos, anexando sua aprovação. E esta exposição, considerada héretica pela Santa Igreja nossa mãe e mestra, é a que tem prevalescido entre a maior parte dos protestantes até nossos dias.

Não podia o povo no entanto compreende-la, porque dependia de diversas ilações textuais, ficando a teoria tradicional com larga vantagem. Diante disto mesmo o Senado não se atrevia a julgar a questão, ficando tudo como que embaralhado.

Foi quando Zwinglio, apelando ao costume do tempo, fez publicar a narrativa de sua 'visão'  ou 'sonho' tão ridicularizada por papistas, luteranos, anglicanos e até mesmo calvinistas. Segundo a pitoresca narrativa, lá estava o pobre Zwinglio, moído por suas dúvidas a respeito do Sacramento, qual novo Buda, cogitando debaixo da árvore Bô ou pipal - neste caso de carvalho - quando veio ter com ele um anjo gigantesco (Talvez tetraneto do aparecera ao heresiarca Elkasai no século II).

O emissário divino fe-lo acordar e revelou-lhe o verdadeiro sentido das passagens eucarísticas e do Sacramento.

Destarte propagou-se sua teoria ou melhor de Karlstadt e Honeos entre os capiaus reformados da Suíça para o desespero do Dr Lutero. Pois acreditaram quase que de pronto na 'pia fraude'...

Posteriormente, ao dissertarmos sobre a intolerância e a mutabilidade características do sistema protestante, teremos a oportunidade de descrever as memoráveis lutas travadas entre luteranos, calvinistas e zwinglianos em torno deste dogma no decorrer do século décimo sexto desta nossa Era. ISTO APESAR DE AMBAS AS PARTES TEREM DIANTE DAS FUÇAS A BÍBLIA SUFICIENTE, CLARA, LUMINOSA E DE FÁCIL ENTENDIMENTO...






3 comentários:

Estudantes de Serviço Social disse...

Parabéns, escrever com impacialidade não é fácil, principalmente quando o resultado dos escritos desperta o individuo para uma busca.

SHEYLA ASSIS disse...

O conceito de trabalho ao longo da história humana, esta intimamente ligada ao trabalho dos reformadores. Onde, é nítido que este blog possui esfecificidade.

Domingos disse...

Agradeço penhoradamente os imerecidos elogios que nos são endereçados.