E no entanto após terem dito num paragrafo - com Calvino - QUE AS OBRAS SÃO FRUTOS DA FÉ, sustém, logo mais abaixo, que não devem ser encaradas como condições!!!
ACONTECE QUE CALVINO APRESENTOU-AS COMO FRUTOS NECESSÁRIOS DA FÉ; LOGO, COMO CONDIÇÕES EMBORA 'A POSTERIORI' APENAS E DE PAR COM POSSÍVEIS PECADILHOS...
É pois manifesto que os Evangelhos de Lutero e Calvino não estão de acordo...
E que Calvino, ao menos aqui, tende a reconciliar a salvação com a Ética e consequentemente com o Cristianismo ainda que imperfeitamente.
ACONTECE QUE CALVINO APRESENTOU-AS COMO FRUTOS NECESSÁRIOS DA FÉ; LOGO, COMO CONDIÇÕES EMBORA 'A POSTERIORI' APENAS E DE PAR COM POSSÍVEIS PECADILHOS...
É pois manifesto que os Evangelhos de Lutero e Calvino não estão de acordo...
E que Calvino, ao menos aqui, tende a reconciliar a salvação com a Ética e consequentemente com o Cristianismo ainda que imperfeitamente.
Inverte malignamente o esquema das obras. Mas admite sua estrita necessidade enquanto o sistema luterano as exclui por completo...
Assim o calvinismo fica sendo monergista apenas até a conversão do homem enquanto que o luteranismo apenas é plenamente monergista e portanto fetichista e anti nomiasta até o fim.
Assim o calvinismo fica sendo monergista apenas até a conversão do homem enquanto que o luteranismo apenas é plenamente monergista e portanto fetichista e anti nomiasta até o fim.
Já os apologistas romanos anteriores ao Concilio de Trento - a exemplo de A Pighius - costumavam apelar a narrativa sobre a conversão de Cornélio com o intuito de refutar a hipótese monergista
Pois sua simples leitura basta para convencer-nos de que o oficial romano, ao invés de ser apresentado como um pedaço de pedra ou uma prancha de madeira é REPRESENTADO COMO ALGUÉM QUE POR MEIO DE SUAS OBRAS MERECEU SER CHAMADO A UNIDADE DE JESUS CRISTO ou como que por sua piedade mereceu o anúncio da salvação.
Pois sua simples leitura basta para convencer-nos de que o oficial romano, ao invés de ser apresentado como um pedaço de pedra ou uma prancha de madeira é REPRESENTADO COMO ALGUÉM QUE POR MEIO DE SUAS OBRAS MERECEU SER CHAMADO A UNIDADE DE JESUS CRISTO ou como que por sua piedade mereceu o anúncio da salvação.
Doutro modo, caso admitamos que Cornélio já estivesse em posse da Graça divina, por merce da Encarnação de Cristo, seríamos obrigados a admitir que a graça pode atua independente ou separadamente da fé e que em muitos outros casos podería precede-la, o que os protestantes, sendo fideístas não podem admitir.
A simples ideia da ministração da graça a todo homem de boa vontade por merce da Encarnação do Verbo implicaria a demolição do solifideismo e a conclusão segundo a qual o gênero humano é recebido em graça para frutificar em obras e virtude ou que recebe os talentos para multiplica-los... O Evangelho certamente é por nós mas o protestantismo não... Pois repugna-lhe reconhecer que a graça possa operar por outros meios que não pela fé ou que possa existir separadamente dela, sem ela ou antes dela.
O protestantismo optou por acorrentar ou prender a graça a fé e não pode admitir que o domínio da primeira seja mais amplo sem demolir a si mesmo. Para ele a visita dos sábios do Oriente, a aproximação dos gregos por ocasião da última Páscoa e os apelos feitos por Paulo a Filosofia grega constituem fenômenos meramente externos que jamais penetram o domínio da graça uma vez que a fé esta ausente e sem fé não pode haver graça...
Então de que modo ou maneira os protestantes explicam o fato de Cornelio ter podido obter sua conversão???
Por mais imbecil e estúpido que possa parecer os protestantes de modo geral e especialmente os calvinistas afirmam de alto e bom som que Córnelio ja estava em posse da graça e da amizade de Jesus Cristo por ser adepto da fé judaica e especificam que antes da manifestação do Senhor as instituições judaicas não só comunicavam a graça divina como seus ritos correspondiam aos Sacramentos de Jesus Cristo e arrematam dizendo que o povo de Israel era uma espécie de Igreja ou pré igreja existente antes da Igreja Cristã!
A bem da verdade esta compreensão equivocada encontrasse presente na maior parte dos catecismos e formulários doutrinais protestantes para os quais havia já Cristianismo antes de Cristo ou do Cristianismo, Igreja antes da Igreja, Sacramentos antes dos Sacramentos e Revelação antes da Revelação...
Agora se lhes perguntamos onde estavam a Trindade, o Batismo, a Eucaristia, os Bispos, etc Antes do Evangelho e do Novo testamento declaram que estão lá no Antigo Testamento mas como sombras, símbolos, alegorias, figuras, etc Dando a compreender que nem mesmo os antigos hebreus tinham consciência do que significavam e consequentemente que ignoravam tudo... Agora como podiam ser vivificados por mistérios cuja existência real ignoravam???
Diante disto só restaria aos protestantes admitir que os tais ritos judaicos atuavam ex opere operatum i é sem necessidade de fé... E explicar-nos por que não podia Jesus atingir os pagãos de boa vontade que não tinham fé???
Pelo que os mais atilados dentre eles alegam que os judeus obtiveram a graça pela fé nas profecias, avisos ou comunicações que receberam sobre a manifestação do Senhor.
Seja assim...
Os primeiros Cristãos no entanto estavam firmemente persuadidos de que todos os povos e nações da terra: Babilônicos, Egipcios, Gregos, Romanos e até mesmo Indianos haviam sido previamente advertidos sobre a manifestação do Senhor.
Basta pousar os olhos nas obras de Justino, Clemente, Origenes, Eusébio, Teodoreto e outros para convencer-se disto. Por isso que recorriam ao testemunho da Sibila a par do testemunhos dos profetas judeus e citavam amiúde a Iliada, a odisséia, os Diálogos de Platão, Eurípedes, Hermes Trimegisto, Lino, Orfeu e até P M Virgílio como testemunhos proféticos de Jesus Cristo. A exemplo de Paulo, que havia apelado a Pitagoras, Epimênides e Cleantes classificando um deles como 'profites'.
Portanto se a salvação vem pela fé no anúncio prévio ou profético de Jesus Cristo os pagãos não ficaram desamparados...
Os protestantes é que caindo no enredo dos antigos judeus imaginaram Jesus Cristo como Mestre e Salvador de um povo quando em verdade veio para ensinar, curar e elevar todos os homens ou a humanidade como um todo, tendo declarado: Quando for erguido no madeiro atrairei todos a mim e Tenho outras tantas ovelhas que não pertencem a este aprisco!
Ademais o Cristo que o povo judeu esperava não era o Cristo Salvador, morto e pendente da Cruz, mas uma fantasia de guerreiro implacável e vingativo cujo ofício seria inaugurar um Reino temporal e escravizar todas as nações pagãs! E já haviam decerto profanado as profecias que lhes haviam sido entregues e substituído o termo 'Virgem' por moça!
Não o Massihsh deles não podia ser, como querem os protestantes judaizados, o nosso Bom Jesus apóstolo da bondade, da tolerância, do amor e da virtude e adversário da lei étnica deles. E nem podiam admitir que o nosso Cristo fosse legislador superior a Moisés ou que tivesse poder e autoridade para corrigir suas leis.
Esperavam eles um carniceiro disposto a sacrificar bois no altar do templo por seis mil anos, esperavam uma açougueiro, esperavam um matador, uma assassino, um ceifador de vidas, um sanguinário e criam que este culto era o verdadeiro culto que aplaca a 'fúria divina'. Jesus no entanto declarou: O que eu desejo é piedade e não sacrifícios. E antes dele haviam serrado ao meio aquele iluminado que ousara declarar: Não habita Deus em templos de pau e pedra edificado pelos mortais!
Como pois ousam os protestantes dizer que houve Revelação, verdade, ensinamento correto e Evangelho antes do advento visível do divino Mestre se em tudo e por tudo o povo hebreu estava contra Jesus Cristo e seus mistérios???
E se muito antes dele já haviam idolatrado o sábado, passado este dia as escuras, comendo alimentos frios e abstendo-se de socorrer os pobres enfermos nos desertos da Judeia e se aspiravam por estrangular, torturar e suprimir as vidas dos que acreditavam levemente diferente... Como acreditar que este povo bárbaro e grosseiro estava em posse da graça e da amizade de Cristo antes de sua Encarnação e que já era Cristão antes de haver Cristianismo???
Certamente Jesus manifestou-se a eles porque era os mais enfermos e os que mais precisavam da graça divina naquele momento. Pois são não os bons mas os enfermos que precisam do médico. Agora se já haviam tomado o remédio da graça divina e estavam dispostos a odiar e a suprimir seu Senhor só nos restaria concluir com os despudorados filhos de Lutero que engoliram uma graça excepcionalmente fraca!
Embuidos da noção segundo a qual a graça de Jesus Cristo é inócua é natural que os protestantes observem o estado lastimável dos antigos judeus e atribua-lhes a posse de semelhante dom. Não nós que cremos na graça verdadeira posta para a perfeição. Não nós que vinculamos a graça a posse da verdade. Não nós que vinculamos a graça a justiça, ao bem, ao amor e a luz! Nom nobis!
A simples ideia da ministração da graça a todo homem de boa vontade por merce da Encarnação do Verbo implicaria a demolição do solifideismo e a conclusão segundo a qual o gênero humano é recebido em graça para frutificar em obras e virtude ou que recebe os talentos para multiplica-los... O Evangelho certamente é por nós mas o protestantismo não... Pois repugna-lhe reconhecer que a graça possa operar por outros meios que não pela fé ou que possa existir separadamente dela, sem ela ou antes dela.
O protestantismo optou por acorrentar ou prender a graça a fé e não pode admitir que o domínio da primeira seja mais amplo sem demolir a si mesmo. Para ele a visita dos sábios do Oriente, a aproximação dos gregos por ocasião da última Páscoa e os apelos feitos por Paulo a Filosofia grega constituem fenômenos meramente externos que jamais penetram o domínio da graça uma vez que a fé esta ausente e sem fé não pode haver graça...
Então de que modo ou maneira os protestantes explicam o fato de Cornelio ter podido obter sua conversão???
Por mais imbecil e estúpido que possa parecer os protestantes de modo geral e especialmente os calvinistas afirmam de alto e bom som que Córnelio ja estava em posse da graça e da amizade de Jesus Cristo por ser adepto da fé judaica e especificam que antes da manifestação do Senhor as instituições judaicas não só comunicavam a graça divina como seus ritos correspondiam aos Sacramentos de Jesus Cristo e arrematam dizendo que o povo de Israel era uma espécie de Igreja ou pré igreja existente antes da Igreja Cristã!
A bem da verdade esta compreensão equivocada encontrasse presente na maior parte dos catecismos e formulários doutrinais protestantes para os quais havia já Cristianismo antes de Cristo ou do Cristianismo, Igreja antes da Igreja, Sacramentos antes dos Sacramentos e Revelação antes da Revelação...
Agora se lhes perguntamos onde estavam a Trindade, o Batismo, a Eucaristia, os Bispos, etc Antes do Evangelho e do Novo testamento declaram que estão lá no Antigo Testamento mas como sombras, símbolos, alegorias, figuras, etc Dando a compreender que nem mesmo os antigos hebreus tinham consciência do que significavam e consequentemente que ignoravam tudo... Agora como podiam ser vivificados por mistérios cuja existência real ignoravam???
Diante disto só restaria aos protestantes admitir que os tais ritos judaicos atuavam ex opere operatum i é sem necessidade de fé... E explicar-nos por que não podia Jesus atingir os pagãos de boa vontade que não tinham fé???
Pelo que os mais atilados dentre eles alegam que os judeus obtiveram a graça pela fé nas profecias, avisos ou comunicações que receberam sobre a manifestação do Senhor.
Seja assim...
Os primeiros Cristãos no entanto estavam firmemente persuadidos de que todos os povos e nações da terra: Babilônicos, Egipcios, Gregos, Romanos e até mesmo Indianos haviam sido previamente advertidos sobre a manifestação do Senhor.
Basta pousar os olhos nas obras de Justino, Clemente, Origenes, Eusébio, Teodoreto e outros para convencer-se disto. Por isso que recorriam ao testemunho da Sibila a par do testemunhos dos profetas judeus e citavam amiúde a Iliada, a odisséia, os Diálogos de Platão, Eurípedes, Hermes Trimegisto, Lino, Orfeu e até P M Virgílio como testemunhos proféticos de Jesus Cristo. A exemplo de Paulo, que havia apelado a Pitagoras, Epimênides e Cleantes classificando um deles como 'profites'.
Portanto se a salvação vem pela fé no anúncio prévio ou profético de Jesus Cristo os pagãos não ficaram desamparados...
Os protestantes é que caindo no enredo dos antigos judeus imaginaram Jesus Cristo como Mestre e Salvador de um povo quando em verdade veio para ensinar, curar e elevar todos os homens ou a humanidade como um todo, tendo declarado: Quando for erguido no madeiro atrairei todos a mim e Tenho outras tantas ovelhas que não pertencem a este aprisco!
Ademais o Cristo que o povo judeu esperava não era o Cristo Salvador, morto e pendente da Cruz, mas uma fantasia de guerreiro implacável e vingativo cujo ofício seria inaugurar um Reino temporal e escravizar todas as nações pagãs! E já haviam decerto profanado as profecias que lhes haviam sido entregues e substituído o termo 'Virgem' por moça!
Não o Massihsh deles não podia ser, como querem os protestantes judaizados, o nosso Bom Jesus apóstolo da bondade, da tolerância, do amor e da virtude e adversário da lei étnica deles. E nem podiam admitir que o nosso Cristo fosse legislador superior a Moisés ou que tivesse poder e autoridade para corrigir suas leis.
Esperavam eles um carniceiro disposto a sacrificar bois no altar do templo por seis mil anos, esperavam uma açougueiro, esperavam um matador, uma assassino, um ceifador de vidas, um sanguinário e criam que este culto era o verdadeiro culto que aplaca a 'fúria divina'. Jesus no entanto declarou: O que eu desejo é piedade e não sacrifícios. E antes dele haviam serrado ao meio aquele iluminado que ousara declarar: Não habita Deus em templos de pau e pedra edificado pelos mortais!
Como pois ousam os protestantes dizer que houve Revelação, verdade, ensinamento correto e Evangelho antes do advento visível do divino Mestre se em tudo e por tudo o povo hebreu estava contra Jesus Cristo e seus mistérios???
E se muito antes dele já haviam idolatrado o sábado, passado este dia as escuras, comendo alimentos frios e abstendo-se de socorrer os pobres enfermos nos desertos da Judeia e se aspiravam por estrangular, torturar e suprimir as vidas dos que acreditavam levemente diferente... Como acreditar que este povo bárbaro e grosseiro estava em posse da graça e da amizade de Cristo antes de sua Encarnação e que já era Cristão antes de haver Cristianismo???
Certamente Jesus manifestou-se a eles porque era os mais enfermos e os que mais precisavam da graça divina naquele momento. Pois são não os bons mas os enfermos que precisam do médico. Agora se já haviam tomado o remédio da graça divina e estavam dispostos a odiar e a suprimir seu Senhor só nos restaria concluir com os despudorados filhos de Lutero que engoliram uma graça excepcionalmente fraca!
Embuidos da noção segundo a qual a graça de Jesus Cristo é inócua é natural que os protestantes observem o estado lastimável dos antigos judeus e atribua-lhes a posse de semelhante dom. Não nós que cremos na graça verdadeira posta para a perfeição. Não nós que vinculamos a graça a posse da verdade. Não nós que vinculamos a graça a justiça, ao bem, ao amor e a luz! Nom nobis!
De um modo ou de outro - diante deste texto - a rejeição absoluta das obras torna-se impossível. Ficando o homem salvo por elas ou para elas, mas de modo algum sem elas... Podem escolher a Ortodoxia ou o Calvinismo que o luteranismo fica abatido e aniquilado do mesmo modo. Cornélio ou mereceu a fé pela piedade ou, segundo a manobra calvinista agraciado foi para as obras...
Todavia antes de que os luteranos tivessem passado oficialmente ao calvinismo parte dos calvinistas é que haviam flertado com o luteranismo e admitido que o homem é predestinado a graça e a fé sem consideração de obras nem virtude. Esta solução, Calvino bem o sabia, levaria alguns de seus seguidores a repudir tanto os sacramentos como um todo quanto a prece, arrematando o edifício e consagrando a predestinação em termos absolutos.
Diante disto Mestre Calvino, teve de acenar com a reativação da vontade para a aquisição da virtude o que supõem a virtude como fim último da economia Cristã e inaugura um duplo discurso. Os críticos luteranos no entanto jamais se deixaram enganar e rebateram declarando que se havia algo PARA ALÉM DA GRAÇA, DA FÉ E DA SALVAÇÃO - No caso a caridade ou a justiça - Deus estaria predestinando i é reservava a graça e a fé aqueles que haveriam de fazer bom uso da vontade restaurada dispondo-a aquele fim... FICANDO A PREDESTINAÇÃO MAIS UMA VEZ REDUZIDA A ANTIGA DOUTRINA DOS MÉRITOS PREVISTOS SUSTENTADA por S Fausto de Riez contra o Padre Lucidius.
Temos assim uma graça não gratuita por prever a execução de algo posterior a ela.
Em meio a tais reviravoltas provocadas por seus críticos gnesio Luteranos Calvino chegou - como Agostinho acossado por Juliano - num beco sem saída, uma vez que - ao menos teoricamente não desejava nem podia abrir mão da ideia fixa da gratuidade atribuída ao apóstolo Paulo e fanaticamente encarecida pelas gerações dos agostinianos, ainda que nos limites da Igreja.
Assim, após ter, ao modo dos agostinianos, usado e abusado da palavra MISTÉRIO como tábua de salvação teológica teve Calvino de concordar com seus críticos mais próximos e coerentes e de postular que Deus concedia sua graça aleatoriamente, predestinando sem considerar possíveis méritos futuros ou ESPERAR COLABORAÇÃO DA VONTADE REATIVADA (Neste caso para que reativa-la se jamais atinge a perfeição?).
E já sabemos porque apesar de seu rigorismo inato, teve de declarar que as vezes ou esporadicamente os predestinados podiam pecar ou cometer iniquidades sem que isto alterasse sua condição... Porque os Luteranos fanáticos como Joaquim de Magdburgo não cessavam de amola-lo com o fantasma do mérito e de apresenta-lo como tendo retornado as cebolas, alhos e melões do Egito, i é, daquela teologia de compromisso elaborada pelos papistas durante a Idade Médio
E como misturasse tais doutrinas umas com as outras, fosse, voltasse, emendasse, corrigisse, etc não pode impedir que outros tantos dessem um passo mais além e adotassem a versão Luterânica - bem mais coerente - da predestinação no deboche, descambando sua querida reforma, mais uma vez, no abominável anti nomiasmo... Previsão de méritos ou anti nomiasmo... Pois concedido espaço ao pecado na vida do fiel ou do predestinado como fixar as medidas deste espaço????
Pelo que contestavam a necessidade duma ruptura radical com o pecado ainda que 'a posteriori', concedendo que por vezes a árvore boa deitava frutos maus sem que por isso tivesse de ser lançada ao fogo ou que os predestinados podiam cometer pecados tiveram que aproximar-se mais e mais do anti nomiasmo por uma questão de coerência.
E esta facção de calvinistas estava já consolidada no século XVIII quando Wesley iniciou sua carreira e descreveu alguns de seus colaboradores mais antigos como adversários da santidade, das obras, da excelência, da virtude e fautores de crimes verdadeiramente abomináveis.
Como salientamos a cada passo desse texto é impossível admitir que o homem seja salvo para obras sem que lhe seja possível, em posse da graça, tornar-se santo, impecável e perfeito segundo os desígnios da Santa divindade.
Da simples ideia de previsão de méritos futuros a igreja romana deveria ser sacado a doutrina da aquisição da impecabilidade ou da perfeição e se não chegou até ai foi porque envenenou-a a perspectiva maniquéia de Agostinho... Doutrina de miseráveis derrotados não de heróis.
Daí a predestinação PARA SER GRATUITA ter sido assumido mais e mais uma feição anti nomiasta e destruído o ideal legalista de Calvino revertendo esta Cristandade a Agostinho e Lutero e enfim a esta declaração rocambolesca que pretende conciliar Calvino, Lutero e o Papa aumentando ainda mais a confusão milenar e preparando uma salada ou sopa teológica que não se pode deglutir.
Isto tudo apesar da Bíblia clara e auto evidente...
Juntamente com as questões da Eucaristia e do Batismo e talvez ainda mais do que elas a questão da Graça é mais do que suficiente para depor contra esta crença estupida e vã uma vez que todos os envolvidos, a começar pelos agostinianos, alegam estar embasados nas Escrituras!!!
E a cabo de 1500 anos nada concluíram de positivo...
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