Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

LIVRO PRIMEIRO > Capítulo I - Sessão 10: Divisões a respeito da doutrina da Predestinação / Sub capitulo P) Nos domínios do biblismo #

A propósito correu-nos a afamada obra que Karl Rahner escreveu sobre a graça. Obra em que a partir dos escritos de Irineu constatou que todos os padres gregos afirmam a direção da GRAÇA INCRIADA ou seja da posse de Deus, para a GRAÇA CRIADA ou produzida, isto é a correção da natureza fragilizada. Admitindo inclusive que Agostinho foi responsável pela subsequente inversão da teologia latina. Inversão que muitos como o douto Altaner chegam a encarar como um avanço i é a atribuição da culpa de Adão aos demais seres humanos bem como a suspensão da livre vontade.

Jerônimo todavia, dentre tantos outros padres latinos (como Ambrósio) permaneceu - ao menos em parte - fiel ao padrão antigo, podendo ser vantajosamente cotejado pelo mesmo Erasmo. Haja visto que em seu alentado volume contra os Pelagianos sequer menciona qualquer tipo de graça preveniente de caráter interno análoga a iluminação dos platônicos. 

Lutero no entanto, entre impropérios, maldições e ameaças - face aos quais o bom Erasmo quase morria de tanto rir - alega ter a seu lado 'o mais excelente de todos os padres antigos', Agostinho. Certamente aquele que melhor assimilou o pensamento do Apóstolo Paulo (!!!)... 

Quanto a Jerônimo pouco faltou a Lutero para descreve-lo como verdadeiro ateu, acrescentando alias que duvidava seriamente quanto a salvação da alma do infeliz monge poliglota...

Respondeu-lhe Erasmo de modo irretorquível observando que Agostinho por pouco ou nada saber em termos de grego e fundamentar seus trabalhos exegéticos em traduções falíveis, de modo algum podia ter compreendido melhor o sentido do pensamento do apóstolo do que os padres que dominavam a lingua grega em que ele escrevia. Supor e suster o contrário era manifestamente ridículo.

O próprio S Teodoro de Mopsuestes, a seu tempo príncipe da exegese Cristã, na já citada memória sobre o predestinacionismo fazia observar quão inábeis e fora de propósito eram os comentários do Bispo de Hipona, o que por sinal é admitido por S Fócio. Isto pela mesma razão apontada por Erasmo, Agostinho era leigo ou melhor ignorante em matéria de lingua grega.

Nós mesmos já apresentamos o testemunho do Pe Amman um de seus melhores biógrafos bem como as reflexões do Pe Mayendorff a respeito disto. Mais felizes eram seus críticos, os monges semi pelagianos de Marselha (Colônia focense do século VII a C) que ainda ao tempo de Sidônio Apolinário possuíam um 'lector graecus' e que por isso não dava trégua aos agostinianos. 

Grosso modo foi o desconhecimento da lingua grega, após as invasões bárbaras, que precipitou a igreja ocidental nos tristes erros do gracismo e do infernismo. Já no caso da reforma protestante temos que foram mantidos por pura ma fé e que uma verdadeira reforma impulsionada pelo poder divino começaria por restabelecer as nobres verdades do semi pelagianismo e do origenismo (universalismo) por isso quem o protestantismo de modo algum é melhor ou superior a igreja papa como quer apresentar.

Pois contanto com homens hábeis na lingua grega permaneceu atrelado as velhas doutrinas legadas pelo obscurantismo ancestral.

Agora, tornando ao tema da liberdade e a Lutero, Erasmo 'não largava mais osso' e assim, como nos tempos de Juliano de Aeclanum, a controvérsia chegou ao extremo da chicana. Diante disto número de humanistas (clérigos e leigos) que a princípio, estando mal informados, não só simpatizaram com o monge saxão como ingressaram nas fileiras de sua reforma tornaram a passar as fileiras de Roma e a abjurar publicamente da 'peste luterana'. Evidentemente que tais defecções eram alimentadas pelas amargas filípicas com que Lutero estava a fustigar a doutrina da livre vontade... 

Melanchton com efeito, não só estimava o pensador batavo como propendia ocultamente a doutrina do livre arbitrio, no sentido semi agostiniano ou arminiano da restauração da vontade dos eleitos. E por isso não via como o público 'renascido' ou afeito ao ideário da renascença podia ser ganho ao agostinianismo crasso e consequentemente se atingido pela mensagem protestante. Diante disto forcejou o novo 'preceptor da Germânia' por aplacar a fúria de seu mestre e faze-lo não só depor a pena mas comprometer-se a não mais tocar no assunto ou silenciar. O que Lutero cumpriu e até onde sabemos foi a única derrota a que resignou-se!

Repetia no entanto, em alto e bom som, que jamais se retrataria e que o 'Arbítrio escravo' era sua obra do coração, isto é a predileta. 

Face a derrota de seu mestre, Melanchton ousou expressar-se do seguinte modo na Confissão de Augsburgo XVIII:

"Concedemos que todos os homens gozam de certa vontade livre, livre, na medida em que exercem o juízo da razão; todavia não é capaz de sem Deus, começar, ou, ao menos, completar alguma coisa das que dizem respeito a vida eterna."

Passados cerca de cem anos após o tempo em que haviam sido editadas foram tais palavras formalmente canonizadas pelos mestre e doutores Gehard e Calovius - na esteira de Chemnitz, Andraeas, Chytraeus e Selnekker - em detrimento das doutrinas originais e legítimas da graça irresistível e da segurança absoluta do crente agora tidas em conta de calvinistas e heréticas pelos bons luteranos.

No entanto para que chegassem a este fim tiveram os heréticos alemães de fazer um percurso tenebroso e por embrenhar-se num autêntico campo de batalha espiritual como haveremos de certificar nas próximas linhas. De fato a introdução da detestada doutrina da livre vontade no credo luterânico corresponde a uma verdadeira revolução, não faltando para tanto o elemento agressivo ou da violência inclusive.

Pois mal Lutero, sentindo-se traído e vexado (por não ter conseguido restaurar o agostinianismo em sua puridade) baixa a terra fria tumba e vai de encontro as larvas de seus ancestrais estourava a controvérsia da nova obediência, sobre a necessidade das obras. Em meio a qual Melanchton, sem ponderar suficientemente, abriu a 'santa boca' para afirmar que Lutero havia se retratado a respeito da doutrina da predestinação e do livre arbítrio.

Ora tais palavras não podiam deixar de cair como um raio sobre as cabeças do fiel Amsdorf e do rigoroso Flacius. Pelo que, foi o primeiro, levado a solicitar que Melanchton apresentasse uma declaração formal assinada por Lutero aferindo tal retratação.

E como Melanchton não podia apresentar semelhante documento - porque não existia nem existe - passou a ser tido em conta de charlatão e falsário por toda Alemanha.

Desde então cindiram-se os luteranos, formalmente, em mais um partidos rivais: Os monergistas/predestinacionistas (Em parte ao menos de acordo Calvino); que chefiados por Amsdorf, Flacius, Spangenberg, etc apresentavam-se como verdadeiros discípulos e continuadores de Lutero & os sinergistas/filipistas que sustentavam uma graça geral e condicional como os padres de Trento, Arminio e Wesley.

Eis como o próprio Flacius descortina a fé do partido rival:

"No que tange a vontade humana, eles sustentam; para agradar o papa; que o homem não regenerado pode cooperar em sua conversão e que este é 'principalmente' mas não somente, justificado pela fé..."

Logo após ter arguido Melanchton e insinuado que este estava mentindo, proferiu o já citado Amsdorf estas esclarecedoras palavras:

"Contra a ultra sacrílega e ultra perdida seita de Leipzi- assim trata a Pfeffinger e aos melanchtonianos - SUSTENTO COMO DIVINO LUTERO QUE DEUS MESMO DIRIGE O HOMEM COMO UMA PEDRA OU UM CARRO DE BOIS... E ASSIM ME OPONHO AO NOVO PAPISMO QUE DESEJA RESTABELECER A FALSA DOUTRINA DA COLABORAÇÃO DA VONTADE HUMANA COM A GRAÇA DIVINA NA OBRA DA CONVERSÃO E DA SANTIFICAÇÃO DO HOMEM." 

Não podendo mais manter-se calado Melanchton rebateu:

"Quereis conhecer quem é este Amsdorf lede o escrito que compôs contra o grande Erasmo e NO QUAL ESPALHA TREVAS E EXCRETA BILIS EM CADA PÁGINA."

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