Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Da Infalibilidade dos Concílios gerais demonstrada pela Santa Escritura e pela tradição da Igreja




"Há uma grande diferença entre os concilios dos papistas e luteranos e este concílio - de Dordt - Naqueles se dá ouvidos a simples homens como o Papa e Lutero enquanto neste se ouve a Deus mesmo. Naqueles há apenas preconceitos mas neste há conhecimento da palavra de Deus, naqueles há inimizades, neste somente fraternidade, naqueles opressão e neste liberdade." Atas de Dordt

"Jesus Cristo prometeu aos apóstolos o Espírito da Verdade, cujas luzes conduziram-nos a verdade plena, e prometeu estar com a Igreja até a consumação dos tempos e também prometeu estar com dois ou três congregados em seu nome... portanto se quando se congregam diversos pastores de diversas nações para decidir conforme a palavra de Deus o que há de ser ensinado nas Igrejas TODOS DEVEM ESTAR PERSUADIDOS E CRER FIRMEMENTE QUE JESUS CRISTO ESTÁ COM ELES DANDO CUMPRIMENTO A SUAS PROMESSAS." Id
















Tendo dissertado brevemente sobre os Concilios Gerais com o objetivo de informar os homens de boa vontade a respeito de como são vistos pela Igreja Ortodoxa e Católica, julgamos necessário arrematar nossa exposição sobre os Concílios Gerais, vindicando sua infalibilidade por meio da sagradas letras e da tradição eclesiástica.











Protestante: Donde Constantino César tirou essa idéia maluca de convocar um Concilio?





Ortodoxo: A Igreja iniciou a convocação de Sínodos ou Concilios em meados do século II - ao que parece o primeiro deles foi congregado em Pergamo cerca de 152, seguido pelo de Hierápolis, congregado em 173 e os de Roma e Jerusalem congregados em 190 - seguindo o exemplo dos apóstolos, os quais certamente seguiram o exemplo dos judeus da diaspora.





P - Todavia a palavra concilio não se encontra das Escrituras.





O - É verdade tal e qual as palavras ou termos Trindade, Pecado original, Homousios, etc as palavras Sínodo - originária do Grego Synodos ou seja "todos no caminho" por "todos juntos" (que hoje designa preferencialmente os concilios particulares ou regionais) - e Concilio - do latim Concilium ou acordo (que hoje designa preferencialmente os concílios gerais, universais ou ecumênicos) - não se encontram nas santas e divinas escrituras, todavia a praxis ou ação de congregar as autoridades e os peritos na doutrina, com o objetivo de dirimir as controvérsias e disputações religiosas surgidas entre os fieís, é legitimamente neo testamentária e apostólica.





P - Como?





O - Convido o estimado amigo a abrir seu exemplar do Novo Testamento no livro dos Atos dos Santos apóstolos capítulo décimo quinto, verso sexto.





P - Vejamos: "Congregaram-se pois os apóstolos e presbiteros para examinar a questão."





O - Que questão?





P - Referente a necessidade ou não dos gentios convertidos adotarem o rito da circuncisão.





O - E o que ficou resolvido?





P - Que os gentios não estavam obrigados a receber a circuncisão.





O - Sim, mas de que modo a decisão lhes foi comunicada?





P - Pera lá: "Os apóstolos, presbiteros e irmãos, aos irmãos que estão em Antioquia..."





O - Certamente, mas em nome de quem diziam ter tomado a decisão?





P - Do Espírito Santo, pois disseram: "Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro jugo..." v 28





O - Portanto a Igreja de Jerusalem, congregada sob a liderança dos apóstolos e presbiteros, especialmente de Tiago e Pedro, considerava-se auxiliada sobrenaturalmente pelo Espírito Santo não?





P - Penso que não haja outro modo de interpretar o texto.





O - E por estarem sob o influxo e a tutela do Espírito Santo estavam preservados de todo e qualquer erro não?





P - Certamente que coadjuvados pela ação da terceira pessoa da Trindade divina não podiam cometer erros.





O - Revindicavam pois os apóstolos, presbiteros e santos - ali congregados com o objetivo de julga a questão petinente a circuncisão - o dom da Infalibilidade, certo?





P - Ao que tudo indica sim.





O - Logo a iniciativa da igreja de, liderada por seus pastores, reunir-se em sínodos gerais , com a pretensão de julgar infalivelmente as controvérsias religiosas emergentes não foi inventada por Constantino, mas pautada no exemplo dos apóstolos consignado na Escritura Santa e canonica?





P - Acontece que quando o primeiro concilio geral foi convocado por Constantino César em 325 os apóstolos já estavam mortos há mais de três séculos. Com que direito pois os Bispos ali reunidos ousavam revindicar um dom que pertencera exclusivamente aos apóstolos - a infalibilidade - e que com eles baixara a sepultura?





O - O que nos interesa no momento não é se os Bispos congregados em Nikaia eram ou não infaliveis de fato como os Santos apóstolos - pois isto será discutido pormenorizadamente no tópico referente a Sucessão apostólica dos Bispos e da Apostolicidade da Igreja - mas se a atitude deles esteve pautada ou não num exemplo deixado por eles e consignado nas escrituras. Independentemente da falibilidade ou não dos concilios é certo que a praxe de congrega-los esta firmemente embasada nas escrituras. Por outro lado, estabelecido que os Bispos herdaram sua autoridade dos apóstolos por via de sucessão, fica estabelecida igualmente a Infalibilidade dos Concilios referendados pela totalidade ou pela maior parte dos Bispos ortodoxos.





P - É o que veremos!





O - Sim é o que veremos no tempo e no tópico oportunos.





Cumpre-nos todavia apresentar a este respeito, o testemunho dos padres antigos, pois do mesmo modo, se lograr-mos demonstrar pelas escrituras o valor e a legitimidade da tradição, tais citações servirão de prova com relação a autoridade e a infalibilidade dos concilios gerais.





P - Estou ouvindo.





O - Comecemos por S Hilário de Poitiers, confesor da fé, desterrado por ordem de Constâncio Cesar em 356:





"Verdadeiros intrusos são esses arquitetos ignorantes que suas próprias obras derrubam diariamente - os arianos que como nossos sectários reformulavam seus simbolos de fé quase que diariamente - vós com efeito nada sabeis além de atacar e destruir. Assim não procede a Igreja Católica em cuja primeira assembléia reunida com o objetivo de confesar a fé foi erguido um edifício imortal e que conservando o símbolo de Nicéia se encontra na verdade plena, o arianismo todavia foi imutavelmente condenado por ele." Ad Constantius XXIII








Passemos ao bispo de Hipona, testemunha tão cara a Lutero e a Calvino:





"Nós recebemos e guardamos todas as tradições não escritas QUE SÃO OBSERVADAS EM TODA FACE DA TERRA persuadidos de que tais tradições (as universais e não regionais) provem de duas fontes: ou diretamente dos Santos Apóstolos ou dos Concilios gerais, E TAIS FONTES É QUE TORNAM SALUTAR A FÉ DA IGREJA," Ad donatistas IV, 24





Esta passagem se encontra citada por Lutero, no livro "Os concilios e da Igreja" parte primeira e Lutero afirma que "portanto é util estima-los muito." pp 150 ed La Aurora, Tomo VII pp 150





Vejamos agora o que diz o Santíssimo Ambrósio de Milão:





"Do concilio niceno não me separo nem pela morte nem pela espada."





E Leão I de Roma:





"Nós não nos arrogamos de poder discutir ou menosprezar o valor daquilo que foi sancionado pela santa assembléia congregada em Calcedônia pois a autoridade dessas santas assembléias procede do Espírito Santo." ep LXXVIII





E por fim Gregório Dialogos:





"Eu recebo e venero com igual autoridade os quatro santos Evangelhos e os quatro concilios gerais... eu recebo esses concilios de todo coração e abraço suas sentenças sem restrições."








P - Todavia Agostinho afirmou, numa de suas cartas, que os concilios haviam imposto uma pesada carga aos fiéis e que os fiéis não estavam obrigados a carrega-la.








O - Refere-se Agostinho não aos pronunciamentos dos concilios gerais com relação a fé, mas aos decretos canonicos ou juridicos baixados pelos inumeros sinodos regionais que segundo o costume congregavam-se naquelas priscas eras, especialmente no Norte da África. Naturalmente que tais decretos em sua imensa maioria não gozavam de direito divino.





Daí expressar-se no trigésimo segundo sermão: "Os concilios regionais devem ceder lugar a autoridade dos Concilios gerais que congregam representantes de todas as igrejas da terra. Finalmente os concilios gerais têem suas explosições completadas pelos que são congregados posteriormente."








P - É certo todavia que Gregório de Nazianzo, numa de suas cartas, assim se exprimiu: "Nada de bom tem a Igreja obtido de tais reuniões."





O - Tais palavras são genuinas. Não querem dizer todavia que os pronunciamentos dos Concilios gerais fossem faliveis em matéria de fé, mas que, tendo em vista o magistério ordinário - através do qual a igreja exerce comum e discretamente sua infalibilidade - a iniciativa de congrega-los era no mínimio inutil, senão perniciosa, ao menos do ponto de vista moral, servindo incluisive, segundo pensava Lutero, para deitar mais fogo a fogueira ao invés de deixar que ela se extingui-se lentamente.





Afinal o próprio Gregório assistira, enquanto Bispo de Constantinopla diversas intrigas e querelas serem suscitadas pelo segundo Concilio geral, congregado em sua igreja, tendo ele mesmo de suportar terriveis acusações por parte dos Bispos do Egito e da Grécia pelo fato de ter apoiado a elevação de Paulino de Antioquia. Disto resultou uma forte crise de depressão, um pedido de renúncia e uma retirada sem retorno para o campo.





Campo em que morreu fielmente adito a fé proclamada em Nicéia e em Constantinopla, em que pese sua decepção e sua opinião pessoal com relação a convocação de sinodos e concilios, afinal Gregório sempre fora amante da paz e da solidão enquanto os melhores e mais excelentes concilios sempre comportaram investidas e tumultos promovidos por prelados e dignatários ambiciosos.








P - Não seria muito mais simples ficarmos com a Bíblia ao invés de nos fiarmos em tais reuniões?





O - Acaso os Bispos congregados em nossos concilios gerais ignoravam a Bíblia?





Certamente que não. Pelo contrário a maior quase que totalidade deles lia-a em grego sua lingua original, havendo também diversos padres e doutores conhecedores do aramaico (a verdadeira lingua de Jesus ).





Portanto o assunto em questão não é a autoridade ou o conteudo do Novo Testamento, coisa que não se discute, MAS SUA LEITURA, COMPREENÇÃO OU INTERPRETAÇÃO POR PARTE DAQUELE QUE LÊ.





AFINAL OS PADRES CONGREGADOS NOS CONCILIOS NADA FIZERAM ALÉM DE PROCLAMAR OFICIALMENTE QUAL ERA A INTERPRETAÇÃO DADA PELA IGREJA A TAL E TAL TEXTO.





Portanto quando os protestantes opõe a Bíblia aos concilios não é a Bíblia que eles opõe mas SUA LEITURA, COMPREENÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA.





De modo que nós somos levados a questionar sobre que leitura, compreenção ou interpretação da Bíblia deveriamos preferir: a da comunidade, da habilidade e da antiguidade ou a da individualidade, da inabilidade e da modernidade, outras palavras, se devemos ficar com o sentido proposto pela Igreja ou com um sem número de sentidos contraditórios propostos já por seitas já por cabeças?





Penso que seja muito mais prudente receber a interpretação una proposta por esses concilios gerais de que tomaram parte milhares de exegetas e hermeneutas afastados dos santos apóstolos por uma distância de no máximo sete séculos.





Opinião por opinião prefiro a dos concilios, dos Bispos e da Igreja; do contrário faria uma para mim mesmo ao invés de me submeter a autoridade desses reformadores que principiaram por negar toda e qualquer autoridade para apresentarem-se a si mesmos como autoridades. Se o livre exame deve ser levado mesmo a sério, não me importo nem um pouco com as opiniõezinhas do Macedo, do Soares, do Malafaia, do Rodovalho, etc





P - ...

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