Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 26 de julho de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo VII > Divisões a respeito da Soteriologia F) A controvérsia majorita, os Amsdorfianos, o Dr Striegel



Cerca de 1552 Major principiou por afirmar com mais empenho e clareza ainda a necessidade das obras segundo a teoria da 'nova obediência.

"NÃO POSSO APOIAR ESSES SEDUTORES QUE REPETEM DIARIAMENTE QUE A FÉ SOMENTE NOS JUSTIFICA E QUE AS OBRAS NÃO SERVEM PARA COISA ALGUMA... COMO FILHOS DE DEUS QUE REVINDICAM PARA SI A HERANÇA DE JESUS CRISTO É NECESSÁRIO QUE PONHAMOS EM PRÁTICA AS VIRTUDES A RESPEITO DAS QUAIS ELE MESMO NOS LEGOU EXEMPLO NO EVANGELHO." in Dreitehn Predigten 

No entanto "Para obter dos condes de Mansfeld o posto de super intendente de suas igrejas o mesmo Major FORA OBRIGADO A JURAR DIANTE DE TODOS OS PASTORES E PREGADORES NADA DIZER CONTRA A DOUTRINA LUTERANA DA JUSTIFICAÇÃO." Juramento que de per si contraria o principio do 'livre examinismo' e firma, por assim dizer, UMA TRADIÇÃO PROTESTANTE.

O mesmo escritor acrescenta que "Apesar disto, a promessa feita não foi capaz de impedi-lo de anunciar a necessidade das boas obras, de modo que os pastores viram-se obrigados a acusa-lo de perjuro."

Foi quando numa carta a Melanchton, Major assegurou que "A respeito deste assunto não haveria de alterar sua opinião, mesmo sob risco de morte." 





Enquanto isto Amsdorf publica seu 'Dr. Pommer und und Dr. major Aergernis Verwirrung angerichtet' no qual ataca Major como fautor de sinergismo.

Major rebate meses depois em seu 'Auf des Herrn ehrwürdigen N. Schrift von Amsdorf do Antwort (Wittenberg, 1552), ' onde numa linguagem bastante dúbia, assevera crer que o homem é justificado pela fé somente; mas que para manter esta mesma justificação e assegurar sua salvação deveria evitar as obras más ou pecados, logo praticar boas obras uma vez que as ações humanas não são neutras.

Fica patente que Major distinguia a justificação da salvação (distinção negada por Lutero e por todos os solifideistas ou antinominiastas) concebendo-a em termos dum processo, tal e qual a Ortodoxia ou o papismo.


Outro historiador assim se expressa:

"Ilyric (Flacius) em sua qualidade de campeão da ortodoxia luterana, achou por bem denunciar Menius e Major (1553). Pouco depois disto o debate recomeçou de modo ainda mais intenso; QUANDO MAJOR EM SEU SERMONÁRIO SUSTEVE, EM VISTA DO JUIZO FINAL, A NECESSIDADE DE POR CERTA CONFIANÇA NAS OBRAS. ELE TAMBÉM SUSTEVE A DOUTRINA DA JUSTIÇA INFUSA QUE ATUAVA PELA CARIDADE." 

Osiandro mesmo com os dias contados, manifesta-se mais uma vez, desta vez contra Flacius, e declara: 

"Tua doutrina só serve para semear o orgulho, a temeridade e o desprezo pela virtude."

Lasius não é menos categórico em seus ataques a 'ortodoxia', argumentando que "CERTOS HOMENS FRACASSADOS PUZERAM-SE A ANUNCIAR ENTRE NÓS A 'PENITÊNCIA' FLACIANA QUE DE PENITÊNCIA SÓ TEM O NOME. ELES ASSEVERAM QUE MUDANÇA ALGUMA OCORRE APÓS A CONVERSÃO, QUE NADA HÁ NO HOMEM PARA CONVERTER, QUE O ARREPENDIMENTO E A REPARAÇÃO NÃO SEVEM PARA ABSOLUTAMENTE NADA, QUE PODEMOS PERSEVERAR HABITUALMENTE NO PECADO E MESMO ASSIM SER VISITADOS E PURIFICADOS PELO ESPIRITO SANTO." in 'Fundament Wahrer' Francfort 1568, V - 08 fl 18

Eis porque no ano de 1553 Major em seu "Sermão sobre a conversão de Paulo" argumentava que a fé sem obras não pode existir, como o sol não pode existir sem brilho. As obras, segundo ele, não são necessárias como um tipo de mérito, mas como sinal e testemunho divino; não obtem a salvação, mas conservam-na. Caso não estejam presentes é um sinal claro de que a fé esta morta... Aqui a petição a teoria da 'Nova obediência' é patente.

Major estava sendo usado como isca pelos 'ortodoxos' com o intuito de pescar peixes maiores e obter o controle da seita dos luteranos. Desastrosamente Major conseguira atrair para sua causa o professor Striegel, que - para espanto dos flacianos - anunciava já a 'Nova obediência' entre seus pupilos do curso de direito. 

Era necessário expulsar não apenas Major mas também Striegel para por de guarda os melanchtonianos. Acontece que o insigne jurista Matheus Wesembeck estava prestes a fazer-se padrinho do filho de Striegel; seu amigo. Exigiram os flacianos que Wesembeck declinasse e diante da negativa excluiram-no da ceia... foi assim que os príncipes e margraves foram metidos na controvérsia e com eles todo povo...

Os de Hambourg no entanto enviaram uma carta a Flacius cujo extrato julgamos por bem anexar a esta narrativa:

"Caso levemos mesmo a sério A DOUTRINA DA SALVAÇÃO PELA FÉ SOMENTE, TODAS AS BOAS OBRAS DEVERÃO SER VERDADEIRAMENTE BANIDAS DA FACE DA TERRA, tal como alegam os papistas caluniando nossa doutrina e insistindo que dentro da igreja luterana não se discute seriamente a questão da remissão dos pecados, UMA VEZ QUE NÃO OUSAMOS ADMITIR UMA RESTAURAÇÃO DO HOMEM PARA AS BOAS OBRAS, tal a acusação feita por Osiandro face a doutrina da imputação. Eis porque condenais Major, o qual firmado sobre as mesmas razões afirma que justificados sem obras somos justificados para as obras, que nos mantem e conservam na senda da justificação.
NÃO SENDO ASSIM MERGULHAREMOS NA BÁRBARIE.
Nós mesmos de Hambourg pudemos observar com nossos próprios olhos que os mais virtuosos dentre nossos pastores são odiados pelo vulgo e pelas massas na mesma medida em que condenam os vícios e recomendam a penitência e a obediência a Nova Lei do Evangelho." Staphorst in 'Hist eccl Hambourg' II, 01

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