Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 26 de julho de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo VII > Divisões a respeito da Soteriologia A) O sentido do solifideismo





"A IGREJA CRISTÃ TEM ESTADO UNIDA A RESPEITO DE TAIS PONTOS QUAIS SEJAM, O PECADO DO HOMEM, A SANTIDADE DIVINA E A DIVINDADE DE JESUS CRISTO." James Kennedy 'Evangelho explosivo' pp 97


Ao analisar os princípios ou 'Solas' do protestantismo ficamos a cogitar sobre qual deles seria mais importante para os filhos de Lutero.

Da mesma maneira como para nós ORTODOXOS o artigo mais importante do Símbolo ou Amana, diz respeito a DIVINDADE DE CRISTO OU A ENCARNAÇÃO DO DEUS VERDADEIRO - Do qual partem todas as nossas crenças! - para eles, protestantes, e seus pretendidos reformadores também deve haver um principio ou uma verdade superior a todas as outras.

Neste caso qual seria o fundamento dos fundamentos ou fundamento mais remoto da fé???

Como os homens tendem a valorizar antes de tudo aquilo que lhes beneficia e em seguida o quanto seja novo ou recente fica bastante fácil compreender porque tomaram por dogma supremo o Solifideismo ou da salvação pela fé somente, ainda hoje apresentada como sendo a mensagem central do protestantismo.

Lutero alias, por ter sido - a semelhança de um Colombo ou Cabral da fé rsrsrsrs - seu descobridor, não poderia ter deixado de apresenta-la como sendo 'seu Evangelho' em diversas ocasiões. Acrescentando que era capaz de negociar a respeito de qualquer ponto de doutrina exceto a respeito deste. Para ele tudo era mais ou menos negociável, menos a doutrina da excelência do pecado e da salvação fácil ou mágica.

O próprio Melanchton e seus interinistas estavam dispostos a receber todas as demais doutrinas da igreja papista desde que lhes fosse permitido manter ou conservar a doutrina da redenção graciosa ou seja pela fé somente.

E por muito tempo foi este artigo apresentado como inegociável pelos luteranos 'ortodoxos' e por assim dizer como constituindo o 'selo' ou pedra de toque da nova fé luterana.

Inumeras seitas e facções protestantes - Como os anabatistas e nossos pentecostais - apegaram-se tenazmente a 'pérola de grande valor' do solifideismo continuando a apresenta-lo como 'viga mestra' e 'fundamento' de toda a fé Cristã.

Tornou-se muito popular em tais círculos alardear que a salvação é algo pessoal ou melhor individual, decidido alias entre deus e o homem desde toda eternidade. E sem qualquer relação com os demais seres humanos ou fiéis.

Foi exatamente isto que aprendi no protestantismo... Em termos de salvação não existe qualquer liame comunitário ou social entre os seres humanos. Ficando banida da mente Cristã a ideia de gênero humano e bastante fragilizado o sentido de mútua comunhão ou co fraternidade; tão significativo para os primeiros Cristãos.

O neófito levanta sua mão, aceita verbal ou teoricamente Jesus como seu Salvador pessoal e pronto: está salvinho da silva. Se é que já não estava salvo e predestinado desde toda eternidade...

E pode fazer o que bem quiser - Qualquer coisa mesmo - ou cometer qualquer pecado abominavelmente monstruoso que não perde a tal da graça ou da salvação. Mesmo que após a conversão afete os modos de um Hitler, um Bush ou um maníaco do parque, fica sendo salvo e definitivamente salvo, pois foi remido e lavado no sangue de Cristo, de que tomou posse efetiva pela fé.

O sangue a seu tempo tudo pode lavar: Estupros, assassinatos em massa, adultérios, desvio de milhões e milhões dos cofres públicos, etc Sem que haja a exigência de ruptura com o mal e o pecado. Tudo quanto seja necessário resume-se em ter fé, clamar, orar, suplicar, etc Nada de mais consistente ou concreto. Nada que nos faça lembrar heroísmo, santidade ou perfeição.

Os protestantes alias não creem que a perfeição seja exequível neste nosso mundo e protelam a própria aquisição da santidade, compreendida, como impecabilidade, para o pós mortem ou além túmulo asseverando que a vida do crente neste mundo é uma sucessão de quedas e elevações contínuas como uma espécie de montanha russa. Intercalando-se por assim dizer pecados e crimes com o perdão divino sucessivamente concedido centenas ou milhares de vezes bastando para tanto que seja solicitado em nome de Jesus.

Segundo creem eles o estado de miséria ou fragilidade humana é insuperável neste mundo, o homem um pecador ou mesmo criminoso inveterado e o Cristianismo um sistema de salvação magico para a outra vida.

Tal a crença deles numa salvação fácil, dependente apenas duma aceitação externa ou verbal em termos de fé. Sem a necessidade imperativa de nascer de novo e transformar-se moralmente em termos concretos.

Via de regra os protestantes mais esclarecidos não apreciam que sua religião seja apresentada desta maneira pelos infiéis e consideram tal apresentação com injusta, distorcida ou mesmo caluniosa.

Para muitos, como a doutrina da predestinação, é algo de vexatório, que se diz apenas entre os dentes ou ocultamente, apenas aos que já estão firmes na fé, isto é, aos conversos.

No entanto quem como eu já foi protestante sabe que é isto mesmo... Uma vez salvo, salvo para sempre ou predestinado pela consideração da fé ou aplicação externa (transferência) dos méritos de Jesus Cristo.

Raro é o protestante que ousa condenar a prática do pecado após a conversão e admitir que a graça de Deus capacite os Cristãos a não pecar mais e a viver em santidade. Grosso modo eles não acreditam numa salvação DO pecado ou da maldade e continuam a apresentar a 'bela' doutrina da salvação NO pecado tal e qual foi concebida e expressa por Lutero. E nem podem imaginar um Cristão que não seja pecador ativo ou escravo da carne, do mundo e do capeta. E tem bastante dificuldade para conceber o simples ideal de perfeição aqui neste mundo.

Não ousam excluir da remissão qualquer crime e tampouco exigem que certa categoria de pecados seja reparado concretamente por meio de obras segundo a doutrina correta da penitência.

É algo que ignoram, desconhecem ou atribuem a igreja apostata de Roma.

Para eles os maiores criminosos da humanidade, como Odoacro, Maomé, Justiniano, Tamerlão, Gêngis, o querido Lutero, Calvino, Torquemada, Hitler, Stalin, Bush, etc não só ficariam perfeitamente limpos de seus crimes e inocentes após terem 'aceitado Jesus' COMO BEM PODERIAM COMETER OUTROS TANTOS PECADOS APÓS A CONVERSÃO SEM QUE DISTO RESULTA-SE SEPARAÇÃO com relação a Jesus e perdição.

No frigir dos ovos para Lutero e seus seguidores existe apenas um pecado verdadeiro que conduz ao inferno: A incredulidade ou a recusa em admitir que o sangue de Jesus seja capaz de apagar todos os pecados cometidos. Admitida esta pérola fica nosso homem imunizado e as chamas do mítico inferno já não podem tosta-lo.

Não pode o Bom Jesus salva-los do pecado. Mas é Salvador eficiente da 'cólera paterna' como dizem, e assim sendo do juízo e do inferno.

É uma salvação mutilada ou aparente e não uma salvação para o homem todo e completo neste nosso mundo.  É tudo quanto direi por ora.

Resta dizer que os batistas são particularmente fanáticos neste terreno, e irredutíveis, com seu enorme arsenal de citações bíblicas, geralmente tomadas a Paulo.

É igualmente grande o número de apologistas heréticos que faz a 'ortodoxia' de cada seita depender deste malévolo principio, denunciando como ímpio e herético todo e qualquer grupo que ouse questiona-lo inda que superficialmente, aproximando-se - em maior ou menos grau - da teoria sinergista ou da doutrina da santidade concreta e da impecabilidade após a conversão.

Percebem como eles confundem santidade com salvação e purificação, excluindo a vontade, o esforço e o empenho humanos...

Ficando o homem sempre pecador ou criminoso pela vontade ou atividade e 'santo e puro' pelo sangue de Cristo que 'apaga' todos os pecados... Enquanto ele continua a comete-los tranquilamente. E não poderia ser doutra forma, pois tal estado corresponde a uma espécie de lei divina.

Em que pese tudo isto a suprema miséria do sistema biblicista consiste justamente em que os protestantes, sempre estiveram divididos a respeito da salvação, e que desde os primórdios de sua reformação.

E é bastante reconfortante para nós saber que jamais conseguiram superar esta cisão...

Nem mesmo quanto sua mensagem central ou específica estão os livre examinadores de acordo ou unidos.

 Ainda aqui separam-se e combatem-se uns aos outros com a mesma ferocidade.

TAMBÉM AQUI A CASA OU BANGALÔ DE LUTERO ESTA DIVIDIDO E PRESTES A RUIR.....

Para o maior desgosto e vergonha do profeta saxão presentearam-no os suíços, com inúmeras objeções a principiar pela negação da presença real do Senhor no Sacramento, sustentada por Zwinglio.

Aqui, no entanto, a 'história' foi bem outra.

Pois embora Zwinglio e Lutero estivessem de pleno acordo a respeito da nova salvação ou da salvação fácil, pela fé somente; houve; desde o princípio quem discordasse de ambos concebendo a dita salvação noutros termos, e termos bem distintos.

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