Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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quinta-feira, 26 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo I - Sub capitulo 06 > A progressividade do ensino evangélico

Nossos tópicos:
  1. A progressividade do ensino de Jesus
  2. O elemento humano e as limitações da pena apostólica (Inspiração sim, fetichismo mecanicista não!)
  3. Manipulações bíblicas
  4. Que amor é esse?
  5. Um deus sádico
  6. Expondo minuciosamente a manobra infernista





PROBLEMAS RELATIVOS A ESCRITURA!


O ensinamento de Jesus é progressivo!






Convém acentuar ainda a economia da divina Revelação descrita por Jesus no próprio Evangelho.

Mesmo porque é o próprio Jesus que delimita o terreno, a área e o alcance de seus discursos e marcha do que pretende comunicar aos gênero humano.

Afinal não foi por acaso que ele manifestou-se, progressivamente, a mulher de Samaria fazendo-a percebe-lo primeiro como profeta, depois como patriarca e enfim como Cristo e Senhor... Do mesmo modo ele mandou anunciar a boa nova primeiro aos judeus, depois aos israelitas de Shamaraim e por último aos gentios, conforme o mesmo plano.

Imaginar Jesus como alguém que pretendesse tudo Revelar numa só talagada ou as carreiras é afastar-se do Jesus concreto... E perder de vista o terreno de sua palavra.

Eis porque alertou ele, havia verdades demasiado 'duras' que só poderiam vir a ser assimiladas, por obra e graça do Espírito Santo no decurso do ministério apostólico, da experiencialidade da igreja e da expansão da própria consciência Cristã em dialogo com o mundo... Tal o sentido dos Atos dos Apóstolos e das demais partes do novo testamento e da própria tradição apostólica enquanto continuação de seu santo ministério e fronteira da divina Revelação, a qual, por sinal, prolongou-se até a morte dos derradeiros apóstolos; cerca de 110 d C.

A perspectiva do Evangelho enquanto projeto de Cristo para a Cristandade futura obriga-nos a admitir que embora suas palavras sejam quase sempre suficientemente claras quando dirigidas aos apóstolos, não contem; sem embargo disto, todos os pontos essenciais a serem professados. Do contrário não teria dito "Ele vos fará relembrar certas coisas e vos ensinara algumas que ora não podeis suportar."

Logo algumas coisas precisariam ser relembradas e outras reconhecidas.

Protestante: De que tipo de coisas estas a falar?

Ortodoxo: Das coisas que os apóstolos, mesmo quando tinham o Mestre a seu lado, não podiam aceitar de modo algum por serem judeus e pertencerem a cultura judaica. Assim a cessação dos sacrifícios sangrentos oferecidos no Templo, assim a destruição do Templo, assim o cancelamento dos supostos privilégios concedidos aos hebreus, assim a conversão e a redenção do mundo material. Apenas no decorrer do processo histórico é que os Santos apóstolos foram, com a ajuda sobrenatural do Espírito Santos, assimilando tais transformações.

Do que resultou a separação definitiva entre a Igreja e a Sinagoga.



O elemento humano e as limitações e defeitos da pena apostólica



Outro problema a ser considerado é que estas outras coisas não Reveladas pelo Verbo da Vida foram codificadas pelo Espírito Santo através de elementos ou transmissores puramente humanos e enquanto tais limitados e imperfeitos. E já não se dispunha de um elemento puro, impecável e perfeito como a Humanidade de Cristo.

Consideremos agora que em mesmo o mais hábil os mais hábeis escritores profanos como Homero, Vírgilio, Shakespeare ou Moliére poderia escrever perfeitamente fazendo uso dum calamo defeituoso ou de tinta comum.

Daí não serem, as palavras da pena apostólica, tão precipuamente claras quanto as palavras de Jesus consignadas pela pena Evangélica... Pois apenas o elemento humano associado a natureza divina pela hipostase é absolutamente perfeito e sem defeito. 

Negam-no aprioristicamente os protestantes por crerem num tipo de inspiração mágico fetichista por meio do qual a divindade 'toma' o elemento humano e anula sua personalidade... Mas nós não cremos que Deus proceda desta maneira dispondo caprichosamente dos seres que criou.

É justamente desta crença errônea que decorre a já citada doutrina protestante da inspiração plenária e linear em função da qual, as palavras divinas do Mestre dos Mestres vem associadas não só as palavras dos apóstolos, dos profetas e até mesmo dos mitólogos hebreus como se fossem uma só coisa batizada com o nome de Bíblia. E a ilusão de que esta 'Bíblia' de capa a capa baixou miraculosamente dos céus...

Aqui lamentavelmente o conceito - por sinal válido - de Novo Testamento acaba obscurecendo por completo e anulando a especificidade do Evangelho e o conceito amorfo de Bíblia obscurecendo a especificidade do Novo Testamento. Pelo que fica obscurecido todo Cristianismo e subvertida a economia da divina Revelação!!!

E entre Gênesis e Apocalipse perde-se o que possuímos de mais precioso e característico: a referencialidade e soberania do Evangelho.

Pelo que se torna absolutamente comum e corriqueiro as passagens dos escritos judaicos (ou 'A Bíblia toda') serem atribuídas como tendo sido ditas pelo próprio JESUS>  ISTO NO ENTANTO CORRESPONDE a mentira, a falsidade e operação para o erro. 'Pia fraude' como diziam os medievos nossos antepassados... Maomé fica bem tomado pelo Corão mas não Jesus por Josué, Ester ou Daniel! Definitivamente nosso Jesus não é o verdadeiro autor de Salmos, Provérbios ou Cantares mas autor as palavras consignadas por Mateus, Marcos, Lucas e João em suas coletâneas.

E não existe um Corão Cristão que possa ser sem mais atribuído a Jesus Cristo por conta das opiniões e crenças de Agostinho, Calvino, Boettner ou Geisler!

No fim das contas semelhante confusão não só destrói por completo a distinção crucial e tradicional existente entre as penas Evangélica, apostólica e profética - chegando a comprometer a doutrina dos dois testamentos, fundamentada na Encarnação do Verbo - como implica ignorar que seja pena profética -  relativa a função do testamento antigo - e pena apostólica, qual seja a hierarquia existente entre ambas e a excelência própria da pena Evangélica.

E perdida esta noção fica perdida a própria consciência Cristã e diluída no ideário do judaísmo.


protestanteO amigo poderia citar ao menos um exemplo das tais manipulações???





A DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS E A MANIPULAÇÃO DA ESCRITURA


Ortodoxo: Com prazer!

Consideremos para tanto o seguinte texto: "E estes irão para o castigo ETERNO (ou seja sem fim, inextinguível)"

Que é o 'texto capital' com que os infernistas - sejam papistas ou protestantes - buscam atacar-nos e sustentar sua doutrina pró ateística - BERTRAND RUSSEL recusou-se a abraçar a fé romana - com que flertara - por obra e graça da crença nos  tais castigos eternos, a qual encarava como 'A melhor prova quanto a inexistência do deus Cristão e a falsidade do Evangelho' segundo podemos ler no panfleto intitulado 'Porque não sou Cristão' - dos castigos eternos, responsável pela incredulidade e pela apostasia de tantas e tantas pessoas inteligentes. Cf "O super homem do ano 2000" Haroldo Cunha pp 338

Ainda hoje é bastante comum deparar com este tipo de argumento nas obras dos mais ilustres e temíveis adversários do Cristianismo como Dawkins, Harris, Hitchens etc pelo simples fato de ser consistente.


Que amor é esse????

Nem há como deixar de sorrir zombeteiramente diante da 'frase' 'Jesus te ama' quando proferida por qualquer adepto das pelas eternas. 

Afinal nem todo esse amor imenso, gigantesco, titânico ou colossal de Jesus é capaz de impedi-lo de torturar eternamente com fogo e (argh) enxofre aqueles que recusaram-se a bajula-lo ou a obedece-lo (!!!) 

Donde se infere que este tão decantado amor é na verdade limitado e finito como todas as coisas existentes neste mundo exceto, é claro a cólera ou ira divina, está de fato INFINITA E ILIMITADA!!!

Triste saber que esse deus é perfeitamente apto para odiar e punir eternamente mas de modo algum apto para amar, compreender e perdoar ilimitada ou infinitamente. E não podemos deixar de concluir por sua imperfeição.

Alias se há castigos eternos não pode haver qualquer Pai e Deus de amor que seja de fato perfeito, inteligente e bom; nem pode ter sido Jesus o magnífico Ente que cremos ter sido, mas criatura tão medíocre - para não dizermos vulgar - quanto Moamé.

Admitido o infernismo Jesus e o Cristianismo perdem todo seu encanto. 


Um Deus sádico!

Julgo alias que nem mesmo um homem tão monstruosamente sádico quanto um Hitler, um Stalin ou um Bush seria capaz de suportar os gritos de dor e o cheiro de carne tostada ao cabo de cem ou duzentos anos... 

O deus da cristandade no entanto; deleitar-se-a com tais gritos e odores pestilenciais por toda eternidade i é 'omnia saecula saeculorum'!!! Embora os piores verdugos deste mundo venham a enfastiar-se de tanto torturar, ele, o bom deus, o deus de amor, o pai celestial (!!!) jamais se fartará... E sempre encontrará prazer em torras os pequeninos seres humanos... Em acometer sofrimentos indizíveis... Em supliciar seus desafetos incansavelmente.

Estamos pois diante de um deus sádico, cruel, inumano, desumano e terrível; dum verdugo, dum carrasco, dum terrorista ou psicopata celestial!!!

E damos já por certo que o infernismo, para além do gracismo, corresponde a uma doutrina responsável por subverter até os fundamentos a noção de Natureza divina comunicada por Jesus Cristo e consignada nos registros verdadeiramente inspirados.

Diante disto consideremos o original sagrado:  
"kai apeleusontai outoi eiV kolasin aiwnion oi de dikaioi eiV zwhn aiwnion"
Tantos quantos estão familiarizados com a lingua grega sabem muito bem que a palavra AIWNION isolada é de natureza indeterminada,  'dúbia' ou imprecisa. 

Sendo assim tanto pode significar 'longa duração de tempo' - como é indicado em inumeras passagens da Septuaginta (segundo a qual deus habitaria eternamente o templo de Salomão, embora ele tenha sido demolido por Nabucodorosor, quatro séculos após ter sido construido; segundo a qual o fogo consumiria perpetuamente suas ruinas, etc) - quanto 'eternidade' no sentido que costumamos atribuir a esta palavra.

Carece pois de um determinativo para fixar-lhe com absoluta exatidão o sentido.

Via de regra os únicos indicativos absolutamente seguros de que AIWNION corresponde a idéia de eternidade sem fim é quando aparece associado a palavra Deus (Theos); querendo significar: Deus Eterno ou Eterno Deus (e não Deus de longa duração) ou a sorte futura dos Justos (ZWHN AIWNION).

Pois quanto a natureza divina sabemos ser anterior a organização do Universo e portanto anterior ao tempo e ao espaço. Já quanto a natureza da vida após a morte, admitimos ser sem fim ou inextinguível enquanto comunicação e extensão da vida divina.

Então porque neste passo AIWNION é traduzido por eterno, se é relativo a KOLASIN e não a ZWHN ou a THEOS?

A resposta é muito simples: Porque os tradutores romanos e protestantes - influenciados pela crença infernista - DEDUZEM OU INFEREM A PARTIR DA NATUREZA DIVINA E DA VIDA APÓS A MORTE A eternidade da punição... ISTO NO ENTANTO É SUPOR E DAR POR CERTO, JUSTAMENTE O QUE SE DEVERIA PROVAR ou melhor é constatação puramente humana (do tradutor!). Pura teologia capenga e não dado legitimamente revelado por Deus, sem sombra de ambiguidade...

Estamos pois diante de um autêntico círculo vicioso: pois o principal texto indicado como probatório pelos infernistas, recebe sua forma justamente da crença infernista dos tradutores.

Afinal não é de ZWHN AIWNION que o primeiro AIWNION deve receber sua forma e significado mas de seu determinativo (AIWNION num caso e outro é predicativo) KOLASIN (!!!)

E nada - digo regra alguma da linguagem - nos obriga a admitir que o sentido do primeiro AIWNION, ligado a KOLASIN; seja idêntico ao do segundo uma vez que ZWHN e KOLASIN referem-se a estados bem distintos um do outro...

A TÃO EXPLORADA CORRESPONDÊNCIA DE TERMOS ESTA FUNDAMENTADA A PENAS E TÃO SOMENTE NA IDEOLOGIA INFERNISTA E NÃO NA ESTRUTURA ORACIONAL DA FRASE. NADA NA CONSTRUÇÃO ORACIONAL DA FRASE IMPÕEM OU DETERMINA A TRADUÇÃO COMUM ADOTADA PELOS TRADUTORES INFERNISTAS.

Trata-se aqui duma tradução puramente ideológica ou teológica. A questão da eternidade das penas não pode ser solucionada - como pretendem os infernistas - a partir deste texto, mas a partir dos textos evangélicos em seu conjunto. Análise de que resultarão os subsidios gerais com que deduzir o verdadeiro significado do primeiro AIWNION.


Por outro lado o simples emprego de AIWNION KOLASIN é mais do que suficiente para levar qualquer cristão a por em duvidada e questionar a teoria das penas eternas. Especialmente se levarmos em conta o testemunho autorizado do históriador fariseu Flávio Josefo; personalidade muito estimada nos meios protestantes.


Segundo podemos ler nas suas "Antiguidades" (L XVIII, C 01; Ss 02 - 06) os fariseus desejando explicitar muito claramente suas crenças, sem que pudesse restar a mínima dúvida a respeito, descreviam a sorte futura dos ímpios empregando as expressões: 'aidios erigmos' (eterna prisão) & 'aidios timória' (eterna vingança); já porque a palavra 'aidios' conhece apenas a acepção 'tempo sem fim', sempriterno, inextinguivel ou que jamais havera de acabar.


O emprego de Timoria ao invés de Kolasin também é bastante significativo. 

Pois Timoria significa ato de vingança produzido pelo rancor, enquanto Kolasin (cuja origem vem de podar) significa castigo com o intuito de corrigir ou de aperfeiçoar aquele que é castigado. 

O mesmo Josefo, nas "Guerras dos judeus" (L II, C 08; Ss 2 -14) referindo-se as crenças dos essênios afirma que eles designavam a sorte futura dos ímpios empregando a expressão: 'aidialieptos Timoria' querendo significar que os sofrimentos impostos por deus jamais teriam fim.


Consideremos agora que Jesus estava perfeitamente familiarizado não apenas com as crenças dos fariseus mas até mesmo com as expressões por eles empregadas com o propósito de explicita-las.

Consideremos ainda que desejava exprimir-se do modo mais simples e claro possivel, com o intuito de evitar quaisquer confusões e disputas em torno da divina Revelação. 

Diante disto, por que teria empregado uma expressão imprecisa como 'AIWNION KOLASIN' para designar uma doutrina que era unanimemente designada e compreendida sob a expressões: 'aidios airgmos' & 'aidios timória'?????

JULGO QUE TODOS OS INFERNISTAS DEVERIAM REFLETIR UM POUCO SOBRE ISSO!!!

Por hora é o quanto basta-nos para fazer-nos investigar a tese oposta: o universalismo.

Por outro lado, certificado que a doutrina das punições eternas é falsa - como haveremos de demonstrar num de nossos tratados publicados mais adiante - fica demonstrado que a tradução corrente de Mt 25,45 TAMBÉM O É e, assim sendo que tais traduções são viciadas. Saíram todas as traduções infernistas por encomenda na padaria Vaticano S/a, afinal a vontade de Deus expressa pela palavra de seu apóstolo é clara e que ele que 'TODOS OS HOMENS SEJAM SALVOS.'

Agora deveríamos crer que a vontade divina quanto a sorte do gênero humano não encontrae cumprimento ficando frustrada? 

Não percebo como semelhante ideia possa deixar de conduzir multidões a incredulidade e ao ateísmo.

Cumprida a vontade de Deus, fica sepultado nas trevas da medievitude e do barbarismo, o funesto dogma das penas eternas com tanto gozo adotado pelos reformadores e demais protestantes.

E vindicada a antiga e venerável doutrina ensinada por Justino, Clemente, Origenes, Gregório Nisseno, Ambrósio, Teodoro, Rufino, etc cujos testemunhos, no momento e lugar oportuno publicaremos para a maior vergonha da Cristandade ocidental.

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