Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

Total de visualizações de página

Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de maio de 2016

LIVRO PRIMEIRO - Capítulo I - Sub capitulo 05 > Um método realista e eficaz


Neste artigo o leitor benevolente encontrará os seguintes tópicos:
  1. O método mais eficaz...
  2. Começando pela parte mais fácil
  3. Problemas evangélicos
  4. Passagens mais difíceis do Evangelho
  5. Até as passagens mais simples...
  6. Nada de ocioso.
  7. O engenho humano.






Pregação um método eficaz!

Isto porque JESUS ao contrário de Lutero, era um homem prático e realista e perfeitamente cônscio a respeito da condição das massas sofridas. Diante disto ele jamais cogitou em estabelecer o padrão do livre exame... 

Antes, pelo contrário, empenhou-se o Divino Mestre em formar um grupo de missionários aos quais - após investir com sua própria autoridade - incumbiu de instruir os povos todos da terra (e portanto tanto aos sábios, quanto simples, os poderosos quanto servos, os homens quanto as mulheres) de batiza-los e de acolhe-los na paz da igreja.

"Foi a ignorância crassa em matéria de HISTÓRIA que fez Lutero confundir a religião Cristã com a Bíblia, como se não existissem cristãos antes que o Novo Testamento começasse a ser escrito." J S Semler


Ao comissionar os apóstolos Jesus Cristo fixou divinamente o padrão da autoridade apostólica e não o padrão humano, racional e especulativo do livro, pois somente o padrão da autoridade é capaz de atingir todas as pessoas - homens, mulheres, senhores, servos, letrados, iletrados, jovens, idosos, etc - de todas as sociedades e culturas evitando assim todo tipo de confusões, mal entendidos, cismas e mantendo incólume aquela unidade que ele mesmo - Jesus Cristo - sempre desejou para sua Igreja.

"PARA A GRANDE MASSA DAS PESSOAS UMA RELIGIÃO QUE NÃO FAÇA RECURSO A QUALQUER AUTORIDADE VIVA É INACEITÁVEL." Niemeyer 


"A humanidade em geral tem necessidade de um guia seguro em matéria de ensinamentos espirituais." Spalding JJ in Verstaut briefe







Eis porque após estabelecer as normas e regulamentos pertinentes a boa exegese, no capitulo VII do 'Tratado teológico político' (sobre a interpretação das Escrituras - pp 126 sgs) o ja citado Spinoza teve de reconhecer que a existência de uma tradição divina pautada na autoridade (cuja existência por sinal ele rejeita) encaminharia tanto mais facilmente os homens a verdade, tendo em vista as especiosas condições exigidas pelo método natural, experimentado com grande prejuízo pela Filosofia antiga e responsável, em parte, por sua extinção...

Nem poderia a Cristandade antiga ter vencido a crise da Alta Idade Media, provocada pelas invasões germânicas e islâmicas, fundamentada no Biblismo e no Livre exame. Afinal os copistas, as editoras e os livros tornaram-se raros, como os próprios homens tornaram-se iletrados em sua maior parte após a destruição dos liceus, Academias e escolas.


A parte mais facil das Escrituras!


protestante: Julgo que ao menos o entendimento do Evangelho seja relativamente fácil... 

ortodoxoDe fato, o entendimento das palavras de Jesus, é, bem menos difícil e problemático, se considerarmos as demais partes do Livro quais sejam a pena profética e a pena apostólica. E diante disto só nos resta concluir que o ensinamento de Cristo assemelhe-se exegeticamente falando como uma espécie de bússola doutrinária. A qual os protestantes no entanto não prestam lá muita atenção...

Mesmo porque, se consideramos Jesus como Deus feito homem, é plausível concluir que tenha procurado dispor suas palavras e expressões de modo a fazer-se compreender da melhor maneira possível ao menos por aqueles pescadores que elevou a condição de apóstolos e a respeito dos quais disse:

"A vós eu revelo e exponho os mistérios do Reino, a eles NÃO."

Protestante: Acaso queres dizer com isto que ele não facilitava ao máximo as coisas para todo povo?

Ortodoxo: Quanto a este tema devemos ser bastante francos.

Assim se repudiamos toda e qualquer suspeita ou sugestão no sentido de que Jesus tenha querido ou desejado complicar as coisas para seus apóstolos e seguidores imediatos (discípulos) sob o pretexto de provar-lhes a fé NÃO PODEMOS DIZER O MESMO A RESPEITO DE SEU MINISTÉRIO PÚBLICO SEM FALSEAR A PRÓPRIA NARRATIVA EVANGÉLICA.

De fato nada mais nobre, segundo nosso padrão de pensamento contemporâneo, do que imaginar Jesus pregando aberta e claramente o Evangelho a todos os judeus sem quaisquer restrições e facilitando ao máximo a compreensão deles.

Nada mais comum do que ouvir um padre ou pastor declarar com toda candura que Jesus ensinava por meio de parábolas justamente com o intuito de tornar seus ensinamentos mais claros e compreensíveis.

E no entanto o Evangelho diz e declara que Jesus usava de Parábolas justamente com o objetivo de ocultar ou dificultar o acesso a seus ensinamentos, o que alias chega a ser óbvio.

Afinal de contas que é mais eficaz em termos de ensino?

Dizer e declarar que no Reino até o dia do juízo haveriam pessoas boas e más misturadas umas com as outras ou dizer que no campo de trigo semeado pelo proprietário foram lançadas sementes de mato pelo vizinho invejoso???

Quem não percebe que a compreensão das parábolas demanda certa capacidade e esforço racional de quem nem todos são capazes? Do que resultam ao menos algumas compreensões ou interpretações equivocadas?

FOI EXATAMENTE POR ISTO QUE OS EVANGELISTAS INSPIRADOS APÓS REGISTRAREM CADA UMA DAS PARÁBOLAS CONTADAS PELO MESTRE, ADICIONARAM - quase sempre em seguida - A EXPOSIÇÃO DISPENSADA EM OCULTO APENAS AOS APÓSTOLOS, E NÃO A TODOS OS OUVINTES I É AO POVO!!! Porque não queriam que os leitores exercessem interpretação!

O fato é que Jesus buscava restringir até certo ponto o acesso das massas ao real significado de sua doutrina. Agora por que fazia isto?

Protestante: Sim por que fazia isto??? Para negar-lhes acesso a Revelação e a Verdade??? Para puni-los e condena-los por seus pecados??? Tendo em vista o prévio conhecimento da infidelidade deles??? Por que enfim???

Ortodoxo: Antes de tudo para evitar quaisquer querelas ou conflitos inúteis com seus poderosos adversários, os sacerdotes, escribas, rabinos, fariseus... e prolongar pelo tempo necessário seu ministério;. ministério que alguns tradicionalistas das primeiras eras asseveram ter se estendido por sete anos.

Já o motivo metafísico parece ter sido a própria condição dos homens.

Ao que perece Jesus tinha plena consciência de que os homens não dão lá muito valor as coisas fáceis e que não demandam certa medida de esforço. E que certa medida de esforço ou dificuldade muitas vezes parece estimula-los e leva-los a pesquisar, a refletir...

Assim aqueles que não só escutavam as parábolas como nutriam certa medida de admiração e afeto por ele esforçar-se-iam certamente por penetrar-lhes o sentido buscando ouvir outras parábolas e aproximar-se mais de seu círculo. Pelo amor a curiosidade deles seria estimulada a ponto de abrir-lhes a senda da verdade.

Já aqueles que não acalentavam qualquer amor ou admiração por ele afastar-se-iam sem causar maiores problemas, aquilatando suas parábolas como palavrório toscos.

Já quanto as explicações privadas que fornecia a seus colaboradores mais íntimos não nos é dado supor ou imaginar que tenha deixado de empregar todos os recursos possíveis e necessários para fazer-se compreendido por eles com absoluta exatidão e clareza.

Protestante: Resulta de suas palavras que os Santos Evangelhos não contém qualquer mistério pelo simples fato de após cada parábola Jesus fornecer uma exposição didática aos apóstolos.

Ortodoxo: É exatamente isto que faz do Evangelho a parte mais simples e fácil de toda Escritura. No entanto devemos estar prevenidos de que apesar disto tal facilidade não é absoluta a pondo de, como já foi dito, excluir toda e qualquer dificuldade tornando sua compreensão tão simples quanto a dum Gibi ou duma Revista. Trata-se aqui duma facilidade relativa, isto é, em comparação com as demais partes da Escritura, em especial com os escritos Paulinos e o Antigo Testamento cuja compreensão demanda certamente mais esforço. 

Protestante: A quais tipos de dificuldades te referes?
Ortodoxo: Antes de tudo as parábolas as quais não segue qualquer exposição didática ou explicação. Assim no primeiro Evangelho (S Mat):

  • A dos trabalhadores da vinha (cap 20)
  • A dos vinhateiros homicidas
  • A do banquete nupcial
  • A do mordomo
  • A dos Talentos
  • A das Virgens imprevidentes
E em S Lucas:

  • A do Filho prodigo
  • A do mordomo infiel
  • A do rico e do Lázaro
  • A do bom Samaritano


Protestante: Não percebo quão difícil seja a compreensão de tais parábolas.

Ortodoxo: De fato a mensagem central ou geral de cada um delas parece evidente. Longe de mim nega-lo. No entanto, apesar disto, subsiste certo número de dificuldades suscitadas por certas passagens e expressões específicas.

Protestante: Como assim?

Ortodoxo: O significado do dia, da sucessão das horas e dos diferentes valores pagos na parábola dos Trabalhadores da vinha. O significado da veste nupcial na parábola do Banquete. O significado do azeite e das lâmpadas na parábola das Virgens. O significado dos talentos e dos banqueiros na parábola dos Talentos. O significado do óleo e do vinho na parábola do bom Samaritano.

Protestante:  Ainda assim não me parece muita coisa...

Ortodoxo: Neste caso adicione ao número das dificuldades Evangélicas as expressões: 

  1. 'Muitos são os chamados e poucos os escolhidos'
  2. 'Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco'
  3. 'Há coisas que não podeis suportar'
  4. 'O sinal do Filho do homem'
  5. 'Que pecado cometeu para que nascesse cego?'
  6. 'Ele vos ensinará todas as coisas'
  7. 'Fazei amigos com as riquezas íniquas'
  8. 'Se a tua mão te escandalizar arranca-a'
  9. 'Vi Satanás cair...'
  10. 'Quem vê a mim vê o Pai'
  11. 'O Pai é maior do que eu'
  12. 'Não era tempo de figos...'
Ademais vocês protestantes tem o costume de polemizar inclusive a respeito das passagens mais simples do Evangelho, assim:

  • "Isto é meu corpo"
  • "A quem perdoardes os pecados serão perdoados"
  • "As portas do inferno não prevalecerão contra ela"
  • "Deus, Deus de vivos é e não de mortos."
  • "Não junteis tesouros na terra."
  • "Não é aquele que diz 'Senhor, Senhor' que entrará no Reino dos Céus."
  • "O Verbo era Deus."
  • "Batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
Evidenciando que palavra escrita alguma é capaz de prevalecer face a malignidade e a esperteza humanas!

Por mais que Jesus Cristo se tenha esforçado para enunciar claramente a Boa Nova os homens maus sempre haverão de encontrar subterfúgios com que obscurecer suas palavras e enganar os incautos. 


Protestante: Não te parece que haja ao menos algumas palavras ociosas e desprovidas de significado em tais narrativas (cf Comentario Moody a Mat 12,32 relativo a expressão 'NÃO SERÃO PERDOADOS NEM MESMO NO MUNDO VINDOURO')?

Ortodoxo: A consideração em que tenho a pessoa de Jesus Cristo impede-me de imaginar que qualquer uma de suas palavras seja desprovida de significado real e vital para a doutrina Cristã e, em oposição a esta opinião irreverente, preferiria acreditar com os rabinos judeus e os gnósticos que cada um das palavras de Jesus contem em si mesma um número inesgotável de mistérios.

Mesmo quando Jesus permanece em silêncio e recusa-se a responder a pergunta feita por Pôncio Pilatos, ainda aqui temos verdadeiro ensinamento.

Protestante: De qualquer modo esgotam-se aqui as dificuldades do nosso Evangelho.

Ortodoxo: Lamentavelmente não. Pois temos de considerar ainda o problema sinótico ou a especificidade do Evangelho de S João, o qual por muitos tem sido declarado espúrio.

Protestante: Espúrio por que?

Ortodoxo: Alegam eles que os discursos contidos no quarto Evangelho abordam uma temática totalmente diversa dos discursos precedentes - contidos nos sinóticos - e que as próprias palavras e expressões empregadas pelo Jesus de João são exclusivas. Concluindo que se trata de um outro Jesus, de um Jesus posterior, fantasioso e teológico produzido em meados do segundo século desta Era i é após terem sido deflagradas as primeiras controvérsias Cristológicas.

Protestante: Diante disto que dizeis vós Ortodoxos?

Ortodoxo: A apologética conservadora, de modo geral, costuma alegar que o caráter específico dos discursos do Jesus joanico esta relacionado com a situação geográfica e ambiente social em que Jesus é focalizado bem como seus interlocutores. De fato o Jesus das parábolas, via de regra, circula pelos campos da Galileia e adjacências: Samaria, Decapolis, etc

Já o Jesus joanico é situado em Jerusalém, durante das grandes festas, dialogando não com a plebe inculta dos campos (Kanaim Shoteim como diziam os fariseus e escribas) mas com os peritos, mestres e doutores da lei, príncipes dos sacerdotes, escribas e líderes fariseus exercitados não apenas nas diversas versões das escrituras judaicas e nas tradições do povo, mas inclusive nos escritos gregos.

Não nos esqueçamos de que diversos fragmentos de Platão foram exumados nas Cavernas de Khunran com os demais manuscritos do mar morto. Isto num contexto religiosamente fechado como o dos essênios.

É com a fina flor ou nata da inteligência dos hebreus que Jesus esta a dialogar no quarto Evangelho. Diante disto não vejo porque tanta perplexidade. Que há de insólito ou surpreendente em Jesus ter abordado uma temática distinta ou recorrido expressões e palavras diversas com o objetivo de acomodar-se as exigências do ambiente?

No âmbito da cultura e filosofia gregas não temos um Sócrates apresentado por Platão e um outro Sócrates bem distinto apresentado por Xenofonte, além dos 'Socrates' de Aristófanes e de Esquines de Esfeto. Isto sem contar os 'Sócrates' perdidos de Simon, Antístenes, Fedon, etc Agora é preciso que algum destes Sócrates seja falso se o homem passou praticamente meio século dialogando com todas as categorias de pessoas que habitavam Atenas????

Direi que tanto no caso Sócrates como no caso Jesus cada redator - diante da amplitude do material - selecionou o que bem quis, o que mais lhe chamou a atenção ou o que correspondia as necessidades ideológicas do momento. Claro que são abordagens diferentes e seleções diferentes segundo o caráter do autor e não necessariamente produtos de invenção ou fantasia.

Protestante: Quer dizer então que a linguagem do Jesus joanico é mais difícil?

Ortodoxo: Basta para tanto recordar que desde os tempos antigos os Comentários a João foram sempre maiores e mais densos. Aqui a complexidade toca do sentido da palavra Verbo em Jo I,1 ao sentido das palavras 'Pecado, justiça e juízo'  em Jo XVI,8... E podemos dizer que são dezenas de palavras e expressões mais ou menos problemáticas.

Só nos restando concluir que embora o Evangelho corresponda de fato a parte mais simples, fácil e clara da Escritura nem por isso esta isento de problemas e dificuldades, exigindo como todas as partes do Livro dedicação, esforço e preparo. Tampouco atingimos o conteúdo saboroso de uma noz sem antes penar um pouco para quebrar-lhe a casca.






Nenhum comentário: