SÍNODO CONGREGADO EM TRENTO PELOS FRANGOI
Acontece que Bizâncio jamais recebeu os decretos de Trento ou quaisquer outros mandamentos baixados pelo Papa romano desde o tempo em que os ditos Papas apartaram-se da comunhão ortodoxa no século XI ou XII.
Quanto aos armênios, coptas, siriacos, malabares, etiopes, persas, etc tanto pior na medida em que estiveram apartados de ambas as comunhões até o século XIII quando renunciaram as impias doutrinas forjadas pelos discípulos de Mar Nestório e por Eutiques.
Desde então tais Cristandades recobraram a ortodoxia perdida e unidade da fé. Subsistiram no entanto - até o dia de hoje - como unidades administrativas e culturalmente separadas da Cristandade Bizantina e totalmente separadas da organização romana.
No entanto tais igrejas haviam se apartado da comunhão ortodoxa por quase um milênio a contar do quinto século desta nossa era... e militado sob o jugo dos sultões maometanos, os quais por motivos de ordem política impediam que elas comunicassem tanto com os ortodoxos, quanto com os papistas.
É pois impossivel que elas tenham recebido tais livros por mediação do Concilio tridentino e da Igreja papólica e altamente improvavel que lhos tenham recebido por intermédio da Igreja bizantina, mesmo porque o canon de tais igrejas tende a ser mais amplo abarcando grande número de pseudo epigrafes que jamais fizeram parte da Septuaginta, como o Livro de Enoc, os Jubileus, o Testamento dos doze patriarcas, o Baruc siriaco, etc
Diante de tais fatos os protestantes - cujo mestre sempre foi o camaleão - mudaram de fala passando a atribuir a introdução de tais livros no Canon aos esforços de S Agostinho e dos sínodos regionais por ele congregados no Norte da África.
Antes de S Agostinho, ponderam os reformados, o Canon da Septuaginta era idêntico ao Canon palestiniano, como porem S Agostinho ignorava o grego - a ponto de distorcer o sentido da Epistola aos romanos abrindo caminho para as teorias ímpias de Lutero e Calvino - acabou recebendo como canonicos diversos volumes destinados apenas e tão somente a instrução dos catecumenos.
Eis a causa do imbroglio.
E no entanto a lingua de nossas igrejas é o grego e de nossas igrejas irmãs o aramaico.
Nem preciso lembrar aos protestantes que via de regra nós ortodoxos, aludimos ao Bispo de Hipona, sob a alcunha de 'vosso Agostinho' (Cf Marrou 'S Agostinho e o agostinianismo)
De fato S Agostinho é muito raramente citado pelos doutores orientais como Henana, Babawai, Mar Severo, Teodoro de Abu qara, Dionisios Bar Salibi, Tiago de Edessa, Mikail, Ebnassai, Elnataieb, etc e muito mais raramente ainda seguido como môdelo de autoridade ou como arbitro da fé.
S Fócio inclusive, advertiu varias vezes o povo de Jesus Cristo quanto a seus erros e desvios em matéria de fé.
Do mesmo modo que o Concilio de Trento, S Agostinho jamais foi regra para nossas Santas Igrejas de Deus, exceto quando julga de comum acordo com seus pares...
A Igreja ortodoxa não é nem agostiniana nem agostinianista como as organizações romana e protestante.
Supor que Agostinho inventou e sancionou o canon alexandrino é exagerar-lhe a influência e a autoridade.
Quanto aos armênios, coptas, siriacos, malabares, etiopes, persas, etc tanto pior na medida em que estiveram apartados de ambas as comunhões até o século XIII quando renunciaram as impias doutrinas forjadas pelos discípulos de Mar Nestório e por Eutiques.
Desde então tais Cristandades recobraram a ortodoxia perdida e unidade da fé. Subsistiram no entanto - até o dia de hoje - como unidades administrativas e culturalmente separadas da Cristandade Bizantina e totalmente separadas da organização romana.
No entanto tais igrejas haviam se apartado da comunhão ortodoxa por quase um milênio a contar do quinto século desta nossa era... e militado sob o jugo dos sultões maometanos, os quais por motivos de ordem política impediam que elas comunicassem tanto com os ortodoxos, quanto com os papistas.
É pois impossivel que elas tenham recebido tais livros por mediação do Concilio tridentino e da Igreja papólica e altamente improvavel que lhos tenham recebido por intermédio da Igreja bizantina, mesmo porque o canon de tais igrejas tende a ser mais amplo abarcando grande número de pseudo epigrafes que jamais fizeram parte da Septuaginta, como o Livro de Enoc, os Jubileus, o Testamento dos doze patriarcas, o Baruc siriaco, etc
Diante de tais fatos os protestantes - cujo mestre sempre foi o camaleão - mudaram de fala passando a atribuir a introdução de tais livros no Canon aos esforços de S Agostinho e dos sínodos regionais por ele congregados no Norte da África.
Antes de S Agostinho, ponderam os reformados, o Canon da Septuaginta era idêntico ao Canon palestiniano, como porem S Agostinho ignorava o grego - a ponto de distorcer o sentido da Epistola aos romanos abrindo caminho para as teorias ímpias de Lutero e Calvino - acabou recebendo como canonicos diversos volumes destinados apenas e tão somente a instrução dos catecumenos.
Eis a causa do imbroglio.
E no entanto a lingua de nossas igrejas é o grego e de nossas igrejas irmãs o aramaico.
Nem preciso lembrar aos protestantes que via de regra nós ortodoxos, aludimos ao Bispo de Hipona, sob a alcunha de 'vosso Agostinho' (Cf Marrou 'S Agostinho e o agostinianismo)
De fato S Agostinho é muito raramente citado pelos doutores orientais como Henana, Babawai, Mar Severo, Teodoro de Abu qara, Dionisios Bar Salibi, Tiago de Edessa, Mikail, Ebnassai, Elnataieb, etc e muito mais raramente ainda seguido como môdelo de autoridade ou como arbitro da fé.
S Fócio inclusive, advertiu varias vezes o povo de Jesus Cristo quanto a seus erros e desvios em matéria de fé.
Do mesmo modo que o Concilio de Trento, S Agostinho jamais foi regra para nossas Santas Igrejas de Deus, exceto quando julga de comum acordo com seus pares...
A Igreja ortodoxa não é nem agostiniana nem agostinianista como as organizações romana e protestante.
Supor que Agostinho inventou e sancionou o canon alexandrino é exagerar-lhe a influência e a autoridade.
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