
Cumpre certificar por fim que livros inteiros do Novo Testamento, como os Atos dos Santos Apóstolos, Romanos e Hebreus, são aditos a Septuaginta repruzindo amplamente suas passagens e conferindo-lhes um sentido profético/messiânico que o texto proto massorético simplesmente não comporta.
Agora façamos uma nova pausa e reflitamos.
Jesus Cristo sendo - além de verdadeiro homem - verdadeiro Deus e possuindo pleno conhecimento do presente, do passado e do futuro, conhecia perfeitamente a tendência dos gregos/alexandrinos para alargarem seu Canon, que esta tendência operava ativamente durante os dias de sua vida mortal e que viria a triunfar num futuro bastante próximo, colimando por associar uma série de escritos espúrios e de humana lavra ao escritos de natureza sagrada e por engendrar disputas, confusões e batalhas EM SUA PRÓPRIA IGREJA.
Como vidente e profeta ele bem sabia que sua igreja haveria de seguir seus exemplos e de adotar a versão adotada por si e por seus apóstolos bem como os livros ou o canon pertinente a essa mesma versão...
No entanto mesmo sabendo de tudo isto Jesus empregou a proto Septuaginta e seus apóstolos guiados pelo Espírito Santo a própria Septuaginta...
É indubitavel que o exemplo do Senhor e de seus apóstolos induziu as primeiras geraçõesde Santos a adotarem preferencialmente já a versão, já o canon mais amplo dos judeus gregos... ou seja o canon alexandrino.
Pode-se dizer portanto que a igreja foi levada a receber um canon falso graças ao exemplo do próprio Senhor e de seus apóstolos. Na medida em que deram preferência a uma versão cujo Canon havia sido, estava sendo ou logo haveria de ser modificado.
Acontece que nada disto era absolutamente necessário...
Afinal nosso Salvador bem poderia ter empregado preferencial ou exclusivamente a proto Massorá, já porque seu ministério foi exercido exclusivamente entre os fariseus e palestinianos aditos a ela, o que por sinal teria facilitado bastante o seu ofício entre eles...
Como homem sábio e prudente bastaria ao Senhor ter seguido fielmente a proto Massorá dos hebreus para, através dela, guiar infalivemente os apóstolos e todo seu povo ao canon palestiniano...
Se os apóstolos optaram preferencialmente pela Septuaginta foi segundo o exemplo ou sunnah
سنة do Senhor. Eles seguiram apenas o caminho aberto por ele... segundo as luzes que receberam do Espírito de profecia.
Adotada pela igreja de Cristo a versão massorética do Antigo Testamento, seguir-se-ia naturalmente a adoção do canon massorético, palestiniano ou esdrino tão caro aos nossos protestantes e judaizantes de toda casta.
No entanto o diligente Senhor não fez nada disto, omitiu-se e deixou de fazer tudo quanto deveria ter feito para encaminhar sua igreja a uma noção mais saudável de Canon, cabe-lhe pois a responsabilidade e a culpa por toda esta pandega...
A servir-se da matriz da versão a qual os gregos haviam associado os ditos livros 'apocrifos' Jesus abriu o precedente para que tais livros fossem examinados e canonisados por seu povo.
Pondo - ao menos em parte - a massorá de lado, o Salvador introduziu a confusão no Reino e induziu parte dos Santos a colocarem de lado o Canon massorético.
É justamente esta lógica de ferro que nos leva a pugnar pelo Canon alexandrino: Jesus enquanto Deus verdadeiro sabia que o Canon alexandrino fora ou estava prestes a ser alargado pela adição de uma série de obras.
Mesmo assim ele quiz se servir da matriz da versão alexandrina das escrituras sancionado destarte a superioridade das mesmas com sua divina autoridade e arrastanto consigo o quórum dos doze.
Logo acabou sancionando indiretamente a adição dos escritos acima citados a Escritura canonica, ou, na melhor das hipóteses (para os protestantes) minimizou o impacto desta adição ou associação dando a entender que não significava lá grande coisa e que não deveria atrair ou concentar a atenção dos Cristãos. Pois do contrério teria empregado todas as medidas cautelares possiveis e necessarias tendo em vista a preservação dos seus com relação ao Canon mais largo...
De um modo ou de outro parece que o pensamento do Mestre sobre o assunto não equivalia nem de longe ao pensamento dos protestantes para os quais a associção de tais escritos ao canon palestiniano assume o cárater duma verdadeira desgraça na medida em que serviu de apoio para que a apostasia se instalasse no templo de Deus...
De todo este drama com que os protestantes costumam envolver a questão dos deuterocanônicos parece não haver vestígio algum nos Evangelhos, o que nos leva a crer que a posição de Jesus perante o assunto era tão indiferente quanto a da Igreja Ortodoxa...
Nós, como os apóstolos temos um critério e este critério é pura e simplesmente o uso que Jesus Cristo fez da proto septuaginta bem como o uso que seus apóstolos fizeram da própria em que pesem as adições... Se outros ortodoxos tem escolhido outro critério, sem arvorar qualquer dogma, permenecemos na esfera de nossa liberdade...
No entanto já por ser indiferente a união ou separação das almas com relação a seu Senhor, nem por isto a questão - do canon - é ociosa ou inutil no que diz respeito a perfeição daqueles que estão em Cristo...
Especialmente na medida em que os contrários elevam aos céus tais listas canônicas de origem puramente humana asseverando que é necessário recebe-las sob pena de se perder a salvação...
Diante de tais conjecturas só restam a nossos adversários duas alternativas:
- Afirmar que os livros em questão foram adicionados as escrituras pelo Concílio de Trento, congregado pelos papistas no século XVI
Ou
- Atribuir sua introdução no Canon a S Agostinho de Hipona, justamente o padre que eles protestantes mais prezam e cujos erros em torno da graça costumam a seguir tão servilmente quanto seu Mestre Lutero para quem Agostinho era uma espécie de Super padre da Igreja
Quanto a primeira alternativa pouquíssimos protestantes ousam sustenta-la atualmente pelo simples fato de que a iniciativa (bem como a de regeitar a presença real do Senhor no Sacramento da Eucaristia, a homenagem que tributamos as icones, o pedobatismo, o celibato...) quanto a remoção de tais livros do Canon - onde já se encontravam a muito tempo - partiu de Andreas Rudolph Bodenstein von Karlstadt (1486 – 1541), o qual pelos idos de 1520 elaborou uma monografia contrária a canonicidade dos mesmos, segundo as tradições dos Rabinos, pois era professor de hebraico. Karlstadt foi seguido por J Lonicer, o qual, cerca de 1523, publicou a primeira versão das escrituras em que tais livros eram classificados como APOKRIPHA. ASSIM FOI J. LONICER QUEM REMOVEU TAIS LIVROS PARA UM APÊNDICE LOCALIZADO DEPOIS DO LIVRO DO APOCALIPSE CERCA DE QUINZE ANOS ANTES DA CONVOCAÇÃO DO CONCILIO DE TRENTO PELO PAPA DE ROMA.
Outro impecilho a teoria tridentina do Canon é que nos séculos XVII e XVIII foi constatado pelos viajantes e exploradores europeus que tais livros também faziam parte das Bíblia síriacas, etiopes, armênias, coptas, etiopes e malancares ou seja de todas as Bíblias do universo e não só das Bíblias latinas e/ou bizantinas.
Agora façamos uma nova pausa e reflitamos.
Jesus Cristo sendo - além de verdadeiro homem - verdadeiro Deus e possuindo pleno conhecimento do presente, do passado e do futuro, conhecia perfeitamente a tendência dos gregos/alexandrinos para alargarem seu Canon, que esta tendência operava ativamente durante os dias de sua vida mortal e que viria a triunfar num futuro bastante próximo, colimando por associar uma série de escritos espúrios e de humana lavra ao escritos de natureza sagrada e por engendrar disputas, confusões e batalhas EM SUA PRÓPRIA IGREJA.
Como vidente e profeta ele bem sabia que sua igreja haveria de seguir seus exemplos e de adotar a versão adotada por si e por seus apóstolos bem como os livros ou o canon pertinente a essa mesma versão...
No entanto mesmo sabendo de tudo isto Jesus empregou a proto Septuaginta e seus apóstolos guiados pelo Espírito Santo a própria Septuaginta...
É indubitavel que o exemplo do Senhor e de seus apóstolos induziu as primeiras geraçõesde Santos a adotarem preferencialmente já a versão, já o canon mais amplo dos judeus gregos... ou seja o canon alexandrino.
Pode-se dizer portanto que a igreja foi levada a receber um canon falso graças ao exemplo do próprio Senhor e de seus apóstolos. Na medida em que deram preferência a uma versão cujo Canon havia sido, estava sendo ou logo haveria de ser modificado.
Acontece que nada disto era absolutamente necessário...
Afinal nosso Salvador bem poderia ter empregado preferencial ou exclusivamente a proto Massorá, já porque seu ministério foi exercido exclusivamente entre os fariseus e palestinianos aditos a ela, o que por sinal teria facilitado bastante o seu ofício entre eles...
Como homem sábio e prudente bastaria ao Senhor ter seguido fielmente a proto Massorá dos hebreus para, através dela, guiar infalivemente os apóstolos e todo seu povo ao canon palestiniano...
Se os apóstolos optaram preferencialmente pela Septuaginta foi segundo o exemplo ou sunnah
سنة do Senhor. Eles seguiram apenas o caminho aberto por ele... segundo as luzes que receberam do Espírito de profecia.
Adotada pela igreja de Cristo a versão massorética do Antigo Testamento, seguir-se-ia naturalmente a adoção do canon massorético, palestiniano ou esdrino tão caro aos nossos protestantes e judaizantes de toda casta.
No entanto o diligente Senhor não fez nada disto, omitiu-se e deixou de fazer tudo quanto deveria ter feito para encaminhar sua igreja a uma noção mais saudável de Canon, cabe-lhe pois a responsabilidade e a culpa por toda esta pandega...
A servir-se da matriz da versão a qual os gregos haviam associado os ditos livros 'apocrifos' Jesus abriu o precedente para que tais livros fossem examinados e canonisados por seu povo.
Pondo - ao menos em parte - a massorá de lado, o Salvador introduziu a confusão no Reino e induziu parte dos Santos a colocarem de lado o Canon massorético.
É justamente esta lógica de ferro que nos leva a pugnar pelo Canon alexandrino: Jesus enquanto Deus verdadeiro sabia que o Canon alexandrino fora ou estava prestes a ser alargado pela adição de uma série de obras.
Mesmo assim ele quiz se servir da matriz da versão alexandrina das escrituras sancionado destarte a superioridade das mesmas com sua divina autoridade e arrastanto consigo o quórum dos doze.
Logo acabou sancionando indiretamente a adição dos escritos acima citados a Escritura canonica, ou, na melhor das hipóteses (para os protestantes) minimizou o impacto desta adição ou associação dando a entender que não significava lá grande coisa e que não deveria atrair ou concentar a atenção dos Cristãos. Pois do contrério teria empregado todas as medidas cautelares possiveis e necessarias tendo em vista a preservação dos seus com relação ao Canon mais largo...
De um modo ou de outro parece que o pensamento do Mestre sobre o assunto não equivalia nem de longe ao pensamento dos protestantes para os quais a associção de tais escritos ao canon palestiniano assume o cárater duma verdadeira desgraça na medida em que serviu de apoio para que a apostasia se instalasse no templo de Deus...
De todo este drama com que os protestantes costumam envolver a questão dos deuterocanônicos parece não haver vestígio algum nos Evangelhos, o que nos leva a crer que a posição de Jesus perante o assunto era tão indiferente quanto a da Igreja Ortodoxa...
Nós, como os apóstolos temos um critério e este critério é pura e simplesmente o uso que Jesus Cristo fez da proto septuaginta bem como o uso que seus apóstolos fizeram da própria em que pesem as adições... Se outros ortodoxos tem escolhido outro critério, sem arvorar qualquer dogma, permenecemos na esfera de nossa liberdade...
No entanto já por ser indiferente a união ou separação das almas com relação a seu Senhor, nem por isto a questão - do canon - é ociosa ou inutil no que diz respeito a perfeição daqueles que estão em Cristo...
Especialmente na medida em que os contrários elevam aos céus tais listas canônicas de origem puramente humana asseverando que é necessário recebe-las sob pena de se perder a salvação...
Diante de tais conjecturas só restam a nossos adversários duas alternativas:
- Afirmar que os livros em questão foram adicionados as escrituras pelo Concílio de Trento, congregado pelos papistas no século XVI
Ou
- Atribuir sua introdução no Canon a S Agostinho de Hipona, justamente o padre que eles protestantes mais prezam e cujos erros em torno da graça costumam a seguir tão servilmente quanto seu Mestre Lutero para quem Agostinho era uma espécie de Super padre da Igreja
Quanto a primeira alternativa pouquíssimos protestantes ousam sustenta-la atualmente pelo simples fato de que a iniciativa (bem como a de regeitar a presença real do Senhor no Sacramento da Eucaristia, a homenagem que tributamos as icones, o pedobatismo, o celibato...) quanto a remoção de tais livros do Canon - onde já se encontravam a muito tempo - partiu de Andreas Rudolph Bodenstein von Karlstadt (1486 – 1541), o qual pelos idos de 1520 elaborou uma monografia contrária a canonicidade dos mesmos, segundo as tradições dos Rabinos, pois era professor de hebraico. Karlstadt foi seguido por J Lonicer, o qual, cerca de 1523, publicou a primeira versão das escrituras em que tais livros eram classificados como APOKRIPHA. ASSIM FOI J. LONICER QUEM REMOVEU TAIS LIVROS PARA UM APÊNDICE LOCALIZADO DEPOIS DO LIVRO DO APOCALIPSE CERCA DE QUINZE ANOS ANTES DA CONVOCAÇÃO DO CONCILIO DE TRENTO PELO PAPA DE ROMA.
Outro impecilho a teoria tridentina do Canon é que nos séculos XVII e XVIII foi constatado pelos viajantes e exploradores europeus que tais livros também faziam parte das Bíblia síriacas, etiopes, armênias, coptas, etiopes e malancares ou seja de todas as Bíblias do universo e não só das Bíblias latinas e/ou bizantinas.
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