Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

XXXIV - Novamente Josefo, o Apocalipse de Ezra e o Talmude de Babilônia







O caso 'Josefo'.





Com o intuito de convencerem os incautos de que o Canon das escrituras judaicas havia sido determinado e fechado antes da era Cristã os protestantes costumam fazer grande alarde em torno do testemunho de Josefo, ao qual associam muito frequentemente os testemunhos do Apocalipse de Ezra e do Talmude, mais precisamente do tratado Baba Batra 14b-15a

A um testemunho mais completo e terminanrte de Filon - este sim precioso em se tratando de uma testemunha anterior ou no máximo contemporânea ao Senhor - não podem apelar, pois até onde nos é dado saber ele jamais compoz qualquer lista de livros inspirados e canonicos. (Parece que a Justo de Tibérias também não ocorreu a idéia de publicar uma tal lista, a qual em todo caso não foi mencionada por S Fócio em seu Mirabiblion)

O que eles - os advogados do Canon farisaico - não percebem ou figem não perceber é que ambas as fontes - as três - SÃO POSTERIORES A MORTE DO SENHOR JESUS CRISTO e também ao já referido sínodo de Jamnia/Iabné. O que de pronto anularia o valor das mesmas...

Afinal segundo seus biografos mais abalizados, Josefus (nascido como ele mesmo o declara em sua auto biografia no primeiro ano de Claudio ou seja em 37 d C) faleceu cerca do ano 100 desta era.

Entrementes havia composto: 'As guerras dos judeus' por volta de 75 e 'As antiguidades judaicas' cerca de 94, depois das quais (entre 94 e 99) ou seja cerca de 96/97 compoz seu panfleto contra o historiador Egipcio Apion, no qual fez a dita alusão ao número de livros que a seu ver compunham o Canon judaico.

Portanto a declaração feita por Josefo data de cerca de sessenta anos após a morte de Cristo, de vinte e seis anos após a destruição do templo e de cerca de dezesseis/dez anos após a conferência farisaíca de Jamnia/Iabné.

Já o Apocalipse de Ezra é situado pelos protestantes entre 60 e 100 a C (com média para 80 d C).

Vejamos porém o que nos diz o insuspeito E Renan: "Apareceu este apocalipse no reinado de Nerva." (in As origens do Cristianismo; Vol Os Evangelhos, chardron, pp 186) ou seja entre 96 e 98 a C. Afinal o redator vitupera de página a página a destruição de Jerusalem (ocorrida em 70 d C) e do Templo por Tito. (id, iden)

Após expor com a característica maestria a alegoria da Aguia - concernente a Roma - Renan conclui: "Não é licito duvidar de que tudo isto tenha sido escrito durante o reinado de Nerva." id pp 195

"Quiçá nos derradeiros dias de seu reinado." arremata o brilhante historiador.

Estamos pois diante de um relato composto praticamente na mesma época em que Josefo redigiu o seu 'Contra Apion' e ao qual se aplica a mesma crítica.

Que dizer então do Baba Batra?

Quanto a lista de livros canonicos inserida em Baba Batra 14b 15a - a primeira explicita, pormenorizada e de acordo com o Canon palestianiano canonizado pelos reformadores protestantes - costuma a ser datada do ano 100 ao 300 d C embora alguns protestantes situem-na por volta de 70 - 100.

Parece no entanto ter sido composta entre 120 e 130, muito provavelmente pelos do circulo de Akiba e Bar Kozba, as vésperas da última sedição hebraica...

Continuamos pois no mesmo pé...

Sendo assim como os protestantes ousam apresentar tais listas como probatórias a respeito da vigência de um Canon adrede fixado ANTES DO ADVENTO DO MESSIAS JESUS???

EMBASADOS NUMA DOCUMENTAÇÃO FORMULADA MAIS DE MEIO SÉCULO APÓS O MARTIRIO DO SALVADOR, APÓS A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO E A CONFABULAÇÃO DOS RABINOS EM JAMNIA!!!

Bela argumentação pois todos os textos apresentados patenteiam justamente a crença daqueles fariseus e rabinos que supliciaram o fundador da instituição Cristã...

Apesar disto os protestantes se vangloriam de que a validade do canon que seus lideres santificaram, esta embasada no testemunho deles, dos adversários e opositores de Nosso Senhor Jesus Cristo!!!

A miséria de semelhante doutrina salta a vista.

É abominavelmente insana e monstruosa.

Podemos dar por certo e afirmar sem medo de errar que as listas de Josefo, de Ezra e de Berakhot estão na dependencia do sínodo de Jamnia e que este pestilencioso sínodo é a verdadeira fonte de cada uma delas.

Estão pois os protestantes a brindar-nos mais uma vez com as tradições humanas tecidas pelos rabinos em Jamnia/Iabné, inda que ocultas e transfiguradas por trás do grande nome de Josefo, o qual sem embargo era fariseu e amigo de muitos dos rabinos ali congregados.

Nada se afasta do circulo de Akiba, de Aquila e dos sinedristas empenhados em sua polêmica contra o Cristianismo recem fundado.

O pior de tudo no entanto é que as listas de Josefo e de Ezra sequer contem nomes...




MAIS CONJECTURAS PURAMENTE HUMANAS NA BASE DO DOGMA PROTESTANTE


Elas apenas mencionam e de modo simbólico ou artificial, o numero dos livros que compunham o dito Canon - palestiniano - sem no entanto revelar quais sejam eles.


Mas, vamos aos textos.


Primeiro ao de Josefo: "porque no tenemos decenas de miles de libros discordantes y en conflicto, sino sólo veintidós, conteniendo los registros de todos los tiempos, los cuales han sido justamente considerados como divinos. Y de estos, cinco son los libros de Moisés..."

Observem que o autor (protestante) omitiu as derradeiras palavras do periodo. E por que?
Porque caso lhas transcreve-se ficaria impossivel conciliar sua listagem com a palestiniano/protestante.


Restituamos pois a integridade do texto mutilado:
"Estes são, cinco (05) livros de Moisés, (13) treze livros de profecias e (04) quatro livros de hinos ou preceitos morais."


Quanto aos cinco livros de Moises, cognominados Pentateuco (cinco livros) em grego, esta correto:Genesís, que os judeus dizem Berexit (principio); o Exodo ou fuga que os hebreus dizem Veelle Chemoth (Eis os nomes); o Levítico que é Vayqra porque 'O Senhor Chamou'; os Numeros ou Arithmoi que 'o povo' conhece por Vayedabbar ou 'Ele disse' e finalmente os Deuteronômio ou segunda lei a que chamam de Elle haddebarim (eis as palavras). cf Pe Ign Roquette


Agora vejamos se quanto aos profetas também esta correto.


Primeiro temos os profetas antigos (e ketuviins):

01 - Josué
02 - Juizes que são os nossos "Arcontes" e os Sofetins dos judeus
03 - Rute
04 - Os dois livros do profeta Samuel
05 - Os livros dos Melaquins a que chamaos Basileus ou Reis
06 - O profeta Ezra/Neemias
07 - O livro das coisas omitidas (dibré hayyamin) a que chamamos de Paralipomene ou Crônicas
08 - O profeta Jó (???)


E depois os profetas posteriores:

09 - Isaias
10 - Jeremias
11 - Ezequiel
12 - Daniel
13 - Os doze profetas menores (Dodekapropheton)


Eis que sobre apenas quatro vagas (04) para Salmos, provérbios, Cantares e Eclesiastes.

Ficando completa a lista de Josefo. Clap, clap, clap (palmas)

Pera lá... e onde ficam Ester e Lamentações???

"Los veintidós libros que menciona Josefo corresponden a la Torá, los Profetas y los Escritos. Son con toda probabilidad los mismos 24 de la Biblia hebrea y el Antiguo Testamento protestante, artificialmente acomodados en su número a las letras del alefato o alfabeto hebreo. Para esto Rut se cuenta con Jueces y Lamentaciones con Jeremías..."
pontifica Saravi

Reconheçamos que Saravi é honesto, pois diz: COM TODA PROBABILIDADE... No entanto, no que tange as coisas santas, divinas e celestiais TODA PROBABILIDADE É POUCO Dr Saravi, ou o sr crê absoluta e indubitavelmente ou COM TODA PROBABILIDADE que Jesus ressuscitou dos mortos?

É por este 'provavelmente' ou 'muito provavelmente' que se reconhece a boa fé daqueles protestantes que apesar de toda sua imensa boa vontade e de todos os esforços não conseguiram demonstrar ou provar que Rute e Lamentações eram de fato suplementos de Juizes ou de Jeremias no tempo de Josefo...

A Bíblia de Jerusalem por exemplo não diz absolutamente nada sobre Rute ter sido um dia mero suplemento de Juizes, Abingdon também silencia por completo a respeito e Bewer igualmente. J C Rodrigues (Vol II, p 332) no entanto assevera que foram os tradutores gregos que retiraram o livro de Rute dentre os Megilloths e colocaram-no entre os Juizes e Samuel fazendo dele uma espécie de introdução ou prefácio as estórias dos reis.

O mesmo se diga das Lamentações ou Qinot... que sequer são obra de Jeremias (cf B de Jerusalem) e que por isso acabaram sendo postas no fim do Canon judaico, como Meguilloths, até que mais uma vez os tradutores gregos, dando por certo que haviam sido compostas pelo grande Vate fizeram dela uma espécie de apendice de suas profecias.

Portanto o "COM TODA PROBABILIDADE" do Dr Saravi deve ser encarado francamente por seus confrades como probabilidade alguma.

Conclusão: Josefo omitiu de sua lista canonica dois volumes que nossos protestantes asseveram fazer parte do Canon Esdrino, talvez Rute; talvez Lamentações, certamente Ester.

Isto quer dizer que o Canon de Josefo não bate com o Canon Esdrino/palestiniano.

Sim e daí?

Daí que se houvesse de fato um Canon esdrino consagrado pela tradição imemorial e idêntico ao canon judaico/protestante vigente em seus dias, Josefo, sendo quem foi, não podia ter deixado de ter conhecimento dele e de recebe-lo como tal.


Portanto o simples fato de sua lista canonica estar incompleta é prova manifesta de por volta do ano 97 desta era o tal Canon esdrino pura e simplesmente inexistia embora estivesse próxima já a época de sua elaboração final - ao menos enquanto teoria ou proposta sancionada e imposta apenas no século quinto - sob os auspicios das diretrizes baixadas pelos rabinos em Jamnia/Iabné e cujo resultado é a lista inserida em Baba Batra 14b 15a.




O APOCALIPSE DE EZRA




Passemos agora ao livro de Ezra. Eis o texto:

"Os vinte e quatro livros que escreveste primeiro deveis faze-los publicos para que os dignos e indignos possam le-los. JÁ OS OUTROS SETENTA GUARDARAS E RESERVARAS AOS SÁBIOS DO TEU POVO." Ezra XIV,45

É interesante saber porém o que estava escrito pouco acima:

"Então Ezra sob inspiração divina RECOMPOZ A MIKRA E ESCREVEU NOVENTA E QUATRO VOLUMES."

Em tese os vinte quatro livros acima mencionados podem ser identificados com aqueles que compoem o canon palestianiano ( de 39 livros). A tése porém não pode ser comprovada pelo simples fato de que os nomes dos livros não são mencionados.

Poderia ter se sucedido que nosso homem admitisse como publicos aquele número de livros (24) que havia sido mais ou menos acordado em Jamnia, embora talvez um ou outro livro não correspondesse as aspirações do sínodo, afastando-se destarte do Canon palestianiano. É uma probabilidade...

Não há fantasia alguma em se supor que ele tivesse substituido o livro de Ester e/ou o Eclesiastes e/ou os Cantares (ou Rute ou Lamentações) por qualquer outro(s) deuterocanonico ou pseudo epigrafico(s) em circulação.

Há diversos exemplos sobre tais permutas nas listas dos padres da Igreja como veremos mais adiante, mormente quanto aos que se aproximavam do Canon palestiano.

Uma lista sem nomes e maiores detalhes é certamente de muito pouco valor...

O mais interesante deste fragmento no entanto é que Segundo Ezra, a escritura divina não estava limitada ou circunscrita a estes vinte e quatro livros reverenciados com exclusividade pelos protestantes...

Muito pelo contrário o Canon de Ezra compõe-se de noventa e quatro livros (bem mais amplo do que os Antigos Testamentos Romano e Ortodoxo), vinte e quatro - aqueles que os protestantes identificam com seus livros - de categoria inferior e destinados a todo tipo de pessoas - dignas e indignas - (ensinamento exotérico) e outros setenta volumes igualmente divinos e inspirados acessiveis apenas aos sábios e doutores (ensinamento esotérico).

Tais palavras referem ao costume vigente entre gentios, judeus e mesmo alguns Cristãos primivitos, permitirem que alguns livros fossem lidos por todos e reservarem simultaneamente outros tantos livros (aqui o significado primitivo do termo Apokryphon enquanto MUITO SAGRADO para ser entregue ao público) para serem lidos apenas pelos mais instruidos e dedicados.

Parece ser esta a idéia subjacente no texto de Ezra, o qual por isso mesmo, ao invés de ser arrolado como testemunha a favor do canon palestianiano de 24 (30 ou 66) livros, deveriam ser arrolado como testemunha de um Canon ainda mais longo que o Alexandrino e que abarcasse um grande número de pseudo epigrafes.

De qualquer modo o simples fato deste homem ter afirmado a vigência de um Canon formado por noventa e quatro livros deve ser suficiente para assegurar-nos de que ele jamais ouvira falar num Canon esdrino formado por apenas 24 livros...





A LISTA DE BABA BATRA



"A ordem dos Profetas (Neviim) é: Josué, Juízes, Samuel, Reis, Jeremias, Ezequiel, Isaías e os Doze Profetas Menores... A ordem dos Escritos (Ketuvim) é: Rut, Salmos, Jó, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Lamentações, Daniel, Ester, Esdras e Crônicas." 14b 15a


Eis a primeira lista completa referente ao dito 'Canon esdrino' publicada no Talmude de Babilônia por volta de 120 desta era. Quanto a sua fonte afirmamos que não foi nem Ezra, o imame, nem qualquer autor hebreu ante-cristão mas justamente o Sínodo farisaico de Jamnia/Iabné.

Infelizmente - para os apologistas protestantes - tal lista foi publicada cerca de noventa ou mesmo cem anos após a morte de Cristo e a fundação da Igreja, de cinquenta anos após a destruição de Jerusalem por Tito e de quarenta anos após o Sínodo que anatematizou os Cristãos...

Não goza pois de qualquer autoridade entre os servos e adoradores de Jesus Cristo.

Em todo caso se os protestantes recebem-na como autoritativa recebam também tudo quanto o Talmude afirma a respeito de Nosso Senhor: que sua mãe era uma rameira, que ele era um idolatra e feiticeiro, que seduziu o povo de Israel, que os rabinos agiram muito bem mandando crucifica-lo e que ele esta ardendo nas chamas do mítico inferno todo mergulhado em excrementos, porque foi isto que disseram e ensinaram esses magnificos rabinos aos quais eles - os protestantes - frequentemente recorrem com o intuito de aprender sobre o Canon Cristão e de solapar a tradição Cristã.

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