Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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sábado, 3 de abril de 2010

Das relações entre a igreja Ortodoxa e o anglicanismo






Doutra espécie e gênero foram e tem sido as relações entre nossa Igreja e o anglicanismo, isto devido a natureza mesma do anglicanismo enquanto organização híbrida e heterogênea.


Qual seja a forma segundo definamos o anglicanismo, como seita protestante, como seita papista, ou como parte da igreja ortodoxa... ele pode ser todas estas coisas e nenhuma delas como pode ser uma amontoado ou associação composta por elas.


Devido a noção de compreenssibilidade existente entre eles nossa igreja jamais pôde e jamais poderá condenar os elementos ou grupos verdadeiramente ortodoxos que estão inseridos no anglicanismo, em que pese o grande perigo, não percebido ou admitido por eles de estarem em comunhão com elementos e grupos heterodoxos...


Uma coisa é fato: pessoas e grupos há no seio do anglicanismo que são perfeitamente ortodoxos, quanto a fé e o culto, embora o anglicanismo como tal esteja inquinado de protestantismo e parte de seus membros esteja inclinada a aceitar de bom grado o jugo do Vaticano.


Devido as transformações porque passou o anglicanismo jamais unificou sua fé ou suas formas.


Nele nos deparamos com uma multidão de pessoas cujo sentir está de acordo com o do Rei Henrique: separar-se de Roma sem no entanto romper com as tradições e aderir ao protestantismo, tal o pensamento dos 'teólogos padrão' como Laud, Andrewes, Hoocker... que gira em torno do episcopalismo e - exceto por veleidades agostinianas - que esta bastante próximo do sentir e do pensamento ortodoxos. Formam eles uma das facções do anglo catolicismo em oposição a facção pró romanizante do mesmo, que pugna pela união com Roma.


A única divergência entre estes dois grupos concerne justamente ao papado.


No mais todavia estão de acordo, inclusive quanto a aceitação das teorias gracistas propostas pelo Bispo de Hipona e regeitada por todas as Igrejas Orientais.


Em oposição a elas porém existem outras duas correntes igualmente fortes e com fóros de cidade no seio do anglicanismo: a Igreja larga, que é composta majoritariamente por homens de grande cultura, mas que por vezo racionalista regeitam os principais mistérios pertinentes a nossa fé Cristã, inclusive o trinitarismo atanasiano... É inegável todavia a contribuição deste grupo no que diz respeito a História religiosa, e mais especialmente quando a História do Cristianismo.


Outra porém é a situação da Igreja baixa formada por membros verdadeiramente protestantes, solifideistas, sacramentarios, anti-marianos e inconoclastas, geralmente de inspiração e formação calvinista. Extremamente fanáticos os membros deste grupo encaram os outros dois grupos pertencentes ao anglicanismo respectivamente como idólatras e ateus procurando converte-los de todos os modos possiveis e reunindo-se em congregações separadas inda que nominalmente anglicanas, pois encaram a si mesmos como os verdadeiros anglicanos.



Desde a segunda metade do século XVII os anglo católicos tem entretecido relações com nossa Santa Igreja, mostrado o sincero desejo de aprender com ela e buscado implementar a Unidade.


Sob o reinado de Pedro o grande - cerca de 1700 - pouco faltou para que tal grupo fosse recebido na ortodoxia, a união todavia foi sabotada pelos membros da igreja baixa e assim tem sido até os dias de hoje.


Pois nossa igreja não pode receber membros assumidamente protestantes - como os adeptos da igreja baixa - em sua comunhão.


Cinquenta anos depois Erasmus, metropolita de Esparta - cf Flitchett 'Vita Wesley' - ordenou certo número de diaconos para J. Wesley, atitude que excitou o furor dos adeptos da igreja baixa.


Até que setenta anos depois, no auge da polêmica contra Roma e o movimento de Oxford diversos membros da Igreja baixa abjuraram do silêncio respeitoso, adotado até então, para - tal e qual seus irmãos Luteranos e Calvinistas - ferretear a Igreja Ortodoxa e proclama-la como "tão idólatra e supersticiosa como a igreja romana jamais foi."


Desde então inumeros panfletos e livros foram escritos por eles contra nossa Imaculada fé.


Azedando para sempre as relações entre as duas igrejas.


Pois no fim das contas os líderes do anglicanismo fazem vistas grossas com relação ao comportamento dos membros da Igreja baixa apelando sempre a doutrina da compreenssibilidade. Donde se depreende que tal igreja tudo tolera sendo verdadeiramente relativista...


De modo que se um de seus grupos deseja ser aceito e reconhecido por nós, outro nos injúria e combate decididamente, e ambos estão em comunhão enquanto pertencem a mesma igreja.
Também temos conhecimento de que um número cada vez maior de congregações anglicanas tem abandonado as formas tradicionais de culto e abraçado formas modernas. Referimo-nos a essa nova forma antropocentrica de culto voltada para o povo e não para o sagrado altar de Jesus Cristo como sempre foi praticado em nossas santas igrejas... pior, é sabido que diversas igrejas anglicanas teem assunido ares pentecostais ou carismáticos o que a longo prazo determinara uma ruptura total e irreversivel entre ambas as comunhões.
Pois nossa igreja não pode encarar com indiferença ou neutralidade qualquer mudança no que diz respeito a Hierúrgia e ao culto divino, especialmente na medida em que tais mudanças incorporam elementos artificiais produzidos pela anti-cultura moderna e visam adaptar a igreja ao ritmo do mundo materialista.

Diante de uma tal situação, incompreenssivel do ponto de vista ortodoxo, só nos resta trocar mesuras e cumprimentos amistosos com os líderes do anglicanismo levando em conta o grande número de filo-ortodoxos pertencentes a esta comunhão.


Para além disto só podemos falar de conversão seja a pessoas ou a grupos inseridos no anglicanismo, apontando-lhes os riscos implicados na atitude de associar-se espiritualmente a protestantes, agnóstas e filo-romanistas...


Na medida em que o anglo-catolico filo ortodoxo obstina-se em permanecer unido a tais grupos arrisca-se sempre a perder sua fé. Faz-se pois mister abandonar esta organização confusa chamada igreja anglicana e romper definitivamente com esta orientação relativista denominada compreenssibilidade.


Pois os erros em matéria de fé existem apenas para serem corrigidos e não compreendidos.


Seja como for não é possivel deixar de encarar certas atitudes de parte dos anglicanos com imensa simpátia e viva esperança.


Expurgado dos elementos protestantes que contem o anglicanismo enquanto organização poderia ser reconciliado sem maiores problemas.


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