Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

ERRO EM MATÉRIA DE ASTRONOMIA, GEOGRAFIA, GEOLOGIA...


"A Bíblia é isenta de erro em tudo quanto afirma, ela contém verdades proposicionais mesmo quando pronuncia-se a respeito do universo e da História" Francis Schaeffer in 'No conflito final' p 48














A DESCRIÇÃO DA TERRA SEGUNDO O VELHO TESTAMENTO.



"Lo que tenemos sobre nuestras cabeças no es el espacio sin fin, sino firmamiento bien firme y solido que sostiene una infinita cantidad de agua; y ahora comprendemos cómo era posible la manera como nos refiere el dilúvio QUE FUÉ ABRINDO LAS COMPORTAS DEL CIELO Y DEJANDO QUE SE CORRESEM LAS AGUAS DEL CIELO POR LA TIERRA, la cual, como era plana y tapada con el firmamento, se fué llenando como fuesse una botella..." R Ibarreta in "La religion al alcance de todos." Valencia, Quiles, 1918 p 55


"Segundo as sagradas escrituras, a terra é plana, admitamos por ora que é plana fanzendo gosto a Bíblia.


Agora tomai uma laranja... cortai pela metade, retirai a polpa de uma das metades nada mais deixando que meia casca vazia, ela ficara parecendo um solidéo como os cardeais usam sobre suas cabeças.


Agora tomai essa casca oca e uni firmemente a outra metade de modo a que se pareça uma laranja inteira.


Enfiai vossa laranja debaixo dagua e tereis uma imagem exata de como o deus de Moisés descreve nosso universo.


A parte oca da laranja é a cova em meio as águas, a casca oca é o firmamento, a parte plana da laranja que esta debaixo das casca oca, sendo plana, é a face da terra em que vivemos.


Agora enfiai O SOL DENTRO DESTE FIRMAMENTO.


SENDO O OCO DA ABÓBADA DO FIRMAMENTO IGUAL A METADE DA TERRA DA MESMA FORMA QUE O OCO DA LARANJA É IGUAL A OUTRA METADE DA LARANJA, FICA CLARO QUE SE O SOL TIVESSE AO MENOS O TAMANHO DA METADE DA TERRA NÃO HAVERIA ESPAÇO PARA A LUA E AS ESTRELAS...


ACONTECE QUE O SOL É UM MILHÃOE DUZENTAS MIL VEZES MAIOR QUE A TERRA, LOGO MAIS DE DOIS MILHÕES DE VEZES MAIOR QUE O OCO DO FIRMAMENTO. QUERER POIS COLOCA-LO DENTRO DA ABÓBADA, SERIA O MESMO QUE DENTRO DE NOSSA MEIA LARANJA OCA QUERER COLOCAR UMA MELÂNCIA...


DIANTE DISSO O CONTO DO TOURO QUE ENTROU DENTRO DO CANO DE UM REVOLVER NÃO PASSA DE PUERILIDADE.


Parece que chegamos ao cúmulo da insanidade e do absurdo, nas não chegamos nem perto, pois o deus de Moisés... teve o incoveniente de querer enfiar todas as estrelas e sóis do universo dentro de nossa abóbada com o sol. Como se pudessemos enfiar toda uma plantação de melancias dentro de metade duma laranja oca..." iden, id, p 56 sgs



Deixemos que Fosdick responda a seu desmiolado colega (Rimmer):


"Nas escrituras A TERRA É CHATA E DEBAIXO DELA HÁ UM MAR SUBJACENTE. Gn 7,11 e Sl 24,1 sgs e 136,6


Está estacionada. Sl 93,1 e 104,5


OS CÉUS SÃO SEMELHANTES A UMA BACIA VIRADA OU DOSSEL (!!!) ACIMA DELA. Gn 1,16/ Jó 37,18/ Sl 104,2 e Is 40,22


A circunferência dessa abóbada repousa sobre pilares. Jó 26,11 e Sl 104,3


O SOL, A LUA E AS ESTRELAS SE MOVEM DENTRO DESSE FIRMAMENTO COM O OBJETIVO DE ILUMINAR O HOMEM. Gn 1,14 sgs


HÁ OUTRO MAR ACIMA DO CÉU, "AS ÁGUAS QUE ESTAVAM POR CIMA DO FIRMAMENTO." Gn 1,7 e Sl 148, 4


POR JANELAS OU COMPORTAS DO CÉU SAI A CHUVA. Gn 7,11 e Sl 78,23


Debaixo de nossa terra esta outro oco, o Cheol onde habitam as sombras dos mortos. Is 14,9 sgs


Todas as águas inferiores e superiores repousam sob o vácuo. Jó 26,7." iden, id, p 67 sg










 Indubitavelmente um dos aspectos mais pitorescos do Antigo Testamento diz respeito ao "firmamento", uma espécie de cúpula sólida destinada a separar "As águas das águas" (Gn 1,6). 


A palavra hebraica traduzida na Vulgata Latina como firmamentum é raqia cuja forma verbal significa 'coisa que foi batida ou martelada' expandindo-se para os lados. O material batido para fora não é especificado, mas as evidências bíblicas e extrabíblicas sugerem que seja metal, uma vez que a forma verbal de raqia é empregada nas seguintes passagens: "Como folha de ouro era martelado ..." (Ex. 39:3), e "Prata batida trazida de Társis" (Jer. l0: 9).



A idéia da cúpula ou abóbada celeste é encontrada em diversas passagens do Antigo Testamento, a exemplo desta: "Estabeleceu compartimentos no céu e poz uma tampa sobre a caixa da terra." Amós 9,6


Desde o século XVIII alguns interpretes fantasiastas como Clarke, Wesley, Barnes, etc ( A exemplo do mistificador Rimmer) têm atribuido a este verso um significado bastante arrojado, como se o redator tivesse querido exprimir idéias análogas as de Kepler ou Newton (!!!) dois mil anos antes.


A verdade porém é bem outra, caso estejamos dispostos a respeitar letra do registro, sempre tão malbaratada por tradutores inescrupulosos.


A principio convém salientar que Ma alôtaw (degráu ou parede) pode receber o sentido de 'compartimento' ou 'câmara' conforme se depreende da Nova versão King James (2000 - 2003).


John Gill a propósito desta passagem refere que a dita expressão pode equivaler a 'câmara' ou câmaras e alude as sentenças dos infiéis Kimchi e Aben Ezra, que não só liam câmaras e/ou compartimentos como descreviam o conteúdo de cada compartimento: ar, fogo e água.


Eis porque "O Senhor traz o vento de suas câmaras." (Sl 35,71), e "Da câmara, vem a tempestade, dos ventos espalhe-o frio" (Jó 37,9 AB). Javé guarda "Suas câmaras com água e das montanhas faz seu reservatório." ( Sl 33,7). Jó dá-nos um relato ainda mais detalhado sobre tais câmaras: "Acaso entrou na câmara da neve, ou viste o depósito de saraiva, que eu tenho reservado para o tempo de angústia, para o dia da peleja e da guerra?" (38,22). enquanto Jesus ben Sira a seu tempo adverte: "Em seus depósitos, mantidos para o tempo adequado, estão o fogo, a fome e a doença." (39,29).





Damos aqui com o sentido original do texto. 






O universo Coperniciano ou a física newtoniana jamais passaram pelas cabecinhas dos redatores bíblicos ou mesmo pelas mentes de seus comentaristas fossem hebreus ou cristãos até os tempos modernos.


Do contrário qual a razão dum Copérnico, dum Galileu, dum Kepler ou dum Newton terem granjeado tanta fama???


Já a palavra vertida por "tampa" é aguddah cuja forma verbal significa cúpula, domo ou mesmo telhado. Eis porque alguns tem vertido terra por caixa, cofre ou escrínio...


Comentando este versículo, Richard S. Cripps afirma que "Aqui parece que o 'céu' é posto sobre paredes ou pilares sólidos e que suas extremidades estão sobre a terra." 


Na tradução da Bíblia Anchor, Salmo 77,18, Mitchell Dahood encontrou mais uma referência à cúpula do céu, que tem sido obscurecida por tradutores. 


De fato RSV verte Gilgal por "turbilhão", todavia, argumenta Dahood Gilgal está intimamente relacionado com o gullath hebraico (tigela) egulgolet (crânio), que definitivamente dá a idéia de "Cúpula, domo ou abóbada".


Alguns charlatães, como já citado Rimmer sustentam que o A T contém pelo menos três referências a esfericidade da terra (Is. 40,22; Jó 22,14 e Prov 08,27)


Trata-se de mais uma ilusão ou melhor da atribuição de um conceito modernamente apreendido a visão hebraica de mundo, a qual, segundo veremos, era similar as demais visões forjadas por cada cultura antiga.


Atribuir aos antigos hebreus uma ideia que apesar de ter sido proposta primeiramente pelo grego Pitágoras - Ou mesmo pelos antigos persas segundo Zaehner 'O ensinamentos dos Magos' p 33 & Mary Boyce 'História do Zoroastrismo' I,132 - só veio a prevalecer cerca de1300 anos depois graças ao clérigo Scotus Eurigena (A obra medieval intitulada 'Ymago mundi' e o 'Mapa de Hereford' já representam nossa terra como redonda. Representação que passou a ser dominante após o século XIII, constando até mesmo em Saltérios e livros de Missa) equivale a imaginar Lutero telefonando  para Calvino ou Drake fazendo uso duma metralhadora...


A palavra hebraica usada aqui Hug não pode ser traduzida como esfera (Pois em hebraico esfera corresponde a outra palavra), mas deve voltar a ser relacionada a uma espécie de cúpula ou redoma que cobre solidamente todo planeta.


Eis porque a Tradução Anchor assim verte Is 40,22: "Deus assenta-se sobre a cúpula da terra." Jó 22, 14 deus "caminha sobre a abóbada (Hug) do céu", mais uma vez sugerindo algo sólido Hug também pode se referir ao perímetro circular do céu-cúpula:. "Ele desenhou um círculo (Hug) na face do abismo profundo ... e fez os céus " (Prov 8,27-28).


Caso alguém replique dizendo que tudo isto não passa de simbolismo poético, direi que esta equivocado por pelo menos três razões.


Há no A T diversas imagens poéticas do céu e da terra, mas, o fio comum que liga cada uma delas é justamente a idéia de uma cúpula sólida. Em Isaías 34 Javé ameaça as nações, e no quarto verso promete "Enrolar os céus como um pergaminho.", Jó, a seu tempo, desejando salientar o poder divino pergunta: "Podeis como ele, estender os céus, duro como um espelho fundido?" (37, 1 8). Um dos salmistas também usa este símile: "Deus estendeu os céus como uma tenda." (Sl 4,2 1).


Efetivamente os antigos hebreus pensavam o céu exatamente como seus coevos.


Especialmente nos termos de seus vizinhos egípcios, para os quais assemelhavasse a um telhado sustentado por pilares (os sagrados pilares do céu, em nome dos quais costumavam jurar). E nos de seus vizinhos Sumérios para os quais equivalia a uma gigantesca cúpula de metal (estanho) cf Noah Kramer 'A história começa na Suméria'


Homero na Ilíada alude a céus de bronze e/ou ferro. Tales, o primeiro dentre os gregos a observar e a estudar os céus, parece não ter emitido qualquer juízo a respeito.


Anaximandro, porém - cf Pseudo Plutarco 'Stromateis' II - asseverou que a terra era cercada por uma esfera ignea e que quando esta se rompeu o Sol, a lua e estrelas passaram a orbitar em círculos. Anaxímenes, que foi o terceiro mestre da escola, após Tales, precisou serem tais círculos de vidro ou cristal, uma vez que não podiam ser vistos... foi seguido por Empédocles e por Eudóxio de Cnido, que aperfeiçoou o sistema. Eis porque Aristóteles in De Caelo assegura ser o céu "Finito, ESFÉRICO e isento de qualquer movimentação."


Este foi o sistema que perdurou durante toda Era Cristã até o século XII, quando foi sistematicamente questionado e por fim irremissivelmente condenado a partir de Colombo, Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, etc SEM QUE QUALQUER COMENTARISTA FOSSE JUDEU OU CRISTÃO, RABINO OU SACERDOTE, atinasse com a ideia - antes ou mesmo depois do século XII - duma terra esférica ou dum céu vaporoso nos antigos registros hebraicos. (Isto nos ajuda a compreender porque a igreja romana - Nicolau de Cusa por ex era partidário da esfericidade, do heliocentrismo e cardeal - foi cada vez mais se afastando da falsa teoria da 'inspiração plenária, verbal e linear e adequando sua teologia ao mundo real, alguns séculos antes do surgimento da reforma protestante.)

Eis porque Nachmanides no 'Comentário sobre a Torá' assim se exprime citando os antigos rabinos: "Os céus estavam em forma líquida no primeiro dia, e no segundo dia solidificados.", outro antigo rabino disse: "O firmamento assemelhasse a um prato, como esta escrito em Ex 39,3.."


Supor que as principais descobertas da astronomia e da física moderna fossem conhecidas pelos antigos hebreus ou que constassem na Bíblia judaíca equivale a passar um diploma de insanidade ao gênero humano! Na medida em que os comentaristas só deram com elas após os cientistas terem publicado suas descobertas, descobertas obtidas através da experiência e não da oração ou de qualquer contato sobrenatural.


Assim fica muito fácil, apropriar-se dos dados empiricamente obtidos pelos pesquisadores e atribui-los aos ao conhecimento dos antigos hebreus recorrendo a traduções forçadas ou como se diz ao 'auxílio'...


Sabemos no entanto que o primeiro comentarista hebreu a exprimir a ideia de uma terra esférica foi Simeon ben Zimah (+1444), o qual disse certa vez: "Este nosso mundo esférico pairando sobre o espaço é mantido pelo sopro do estudo da lei que sai das narinas dos discípulos."


Já nos referimos aos pilares do céu. Presentes tanto na mitologia egípcia quanto na mitologia babilônica.


Resta-nos esclarecer que também se fazem presentes na mitologia hebraica ou como se diz vulgarmente na 'santa palavra'.


Em Jó por exemplo encontramos que "Os pilares do céu tremem, estão espantados com a repreensão de deus" (22,11). Em II Samuel também achamos que a ira divina faz "Os fundamentos dos céus tremerem." (22,8). A fúria de Deus também afeta os pilares da terra: "Quem sacode a terra do seu lugar, e faz suas colunas estremecem?" (Jó 9,6), e "Os fundamentos do mundo foram descobertos, pela tua repreensão, ó Senhor, ao sopro do vento das tuas narinas." (Sl 18,15). 


Parece haver uma pequena confusão sobre onde os pilares estão situados. Geralmente, nas literaturas antigas, montanhas distantes são os candidatos mais prováveis. 


A 'Epopéia de Gilgamesh', o A T e o 'Périplo de Hanon' referem-se as montanhas da reunião, dos deuses ou dos carros dos deuses.


Todavia, numa certa passagem achamos que o Senhor "Lançou as vigas das suas câmaras celestes sobre as águas." (Sl 104,3), ou seja, junto ao caos aquático na junção das paredes da caixa...


No Antigo Testamento, deus é retratado como um arquiteto cósmico. 


Isaías pergunta: "Quem mediu as águas na palma da sua mão ou marcar a extenção dos ceús com seu punho?" (40,12). Em Provérbios Javé "Desenhou um círculo sobre a face do abismo ... e marcou os fundamentos da terra ..." (8,27-29). O mesmo Javé desafia Jó com a famosa pergunta: "Onde estavas tu quando eu lançei os fundamentos da terra ... Quem determinou suas medidas ... ou quem estendeu sobre ela o cordel para fixar as bases, ou quem assentou a sua pedra angular?... " (38,4) Continuando o mesmo tema, os salmista interroga: "Quem colocou a terra sobre os seus fundamentos para que ela nunca se desviasse e viesse a cair?" (Sl 4,51, AB), e observa que "Quando a terra cambaleia ... é Deus que sustenta seus pilares" (Sl 75,3, AB) Finalmente, em I Sam. 2,8 vemos que "Os pilares da terra pertencem ao Senhor que sobre eles firmou o chão."


Até hoje alguns fanáticos acreditam que os terremotos são provocados pela fúria de javé...


O qual estando agastado, põe-se a chutar os fundamentos deste nosso minúsculo planetoide e a esmagar os vermes ou formigas humanas que nele habitam.


Em todo caso o Corão mostra-se mais evoluido, uma vez que "Sem qualquer coluna Alá tem sustentado o céu." Sr 13,2. Sendo a 'sólida cúpula dos céus' amparada por um decreto de sua vontade. (Sr 2,22)


Tal a descrição da terra conforme a santa, inspirada e infálivel 'palavra de Deus' do Velho Testamento e não há esforço de livre exame, por habil ou desonesto que seja, capaz de invalida-la.


Definitivamente os redatores dos escritos hebraicos não descreveram o universo e a terra tal e qual nós, homens do século XXI a conhecemos por um simples ato de percepção - apreenção sensorial - ou graças aos avanços da tecnologia, mas segundo a mentalidade peculiar a época em que viveram e compuseram seus registros. Harry Rimmer e todos os fundamentalistas que vivem debaixo do grande 'dossel' podem bater os pezinhos, bufar e gritar a vontade, mas é assim.
Por outro lado postular capiciosamente que o 'mundo pré queda' ou anterior ao surgimento do pecado, corresponde exatamente ao descrição de mundo assente no Hexameron comporta admitir que o pecado do homem logrou penetrar e afetar o mundo material exterior a sí, corrompendo-o de alguma maneira. Quem não percebe que semelhante teoria - da degradação da ordem material por força do pecado cometido pelos homens - chega aos confins do flacianismo e - como foi admitido pelos polemistas luteranos durante o século XVI - do maniqueismo? Admitir que o pecado invadiu e alterou toda criação ou seja a natureza e suas leis, é suster uma doutrina maniquéia, diametralmente oposta a doutrina do apóstolo, segundo a qual temos acesso a um conhecimento natural do criador por meio das criaturas e da ordem reinante em seu meio (Romanos Cp I) e mesmo a opinião - judiciosa - do salmista, segundo a qual seus e terras narram a glória de Deus e não o triunfo do mal e do pecado que pugnam contra a mesma glória...


Forçoso é reconhecer e admitir que o Velho Testamento ignora supinamente a forma do mundo e do universo tal e qual vimos a conhecer nos últimos séculos, pois as descrições errôneas não se encontram apenas e tão somente no Hexameron mas nas profecias e escritos como os livros de Isaías e Jó, cujos redatores até certo ponto concordam com os redatores do Gênesis, tendo em vista descriçao do mundo em que viviam e não qualquer tipo de mundo anterior ou pré queda, a respeito do qual não somos informados por quaisquer fontes, sejam judaicas ou cristãs.
Tampouco somos broncos a ponto de ignorar a verdadeira origem de tão caprichosa e disparatada doutrina - sobre a existência de um 'mundo pré queda' estrutural e essencialmente distinto do nosso - ultimamente reeditada por nossos fundamentalistas. A doutrina segundo a qual o pecado ancestral alterou a estrutura e a forma corporal de nossos primeiros pais, encontra-se relatada e fixada na obra apócrifa: Testamento de Adão e Eva, composta por judeus e emendada por cristãos de origem GNÓSTICA... para os gnósticos e maniqueus o pecado teria afetado tanto o corpo de nossos primeiros pais, quanto os animais e vegetais e a própria lei natural produzindo um novo tipo de mundo 'gerado no pecado',ou seja, o mundo em que vivemos...

Como não somos gnósticos, admitimos e reconhecemos que há uma contradição insuperável entre o modo como os antigos hebreus concebiam este universo - produto da imaginação deles - e sua forma concreta, real e empiricamente verificada pelo aparato científico contemporâneo.


Diante desta contradição gritante de termos é inutil sofismar.


Faz-se mistér optar entre o Velho Testamento e seu esquema de mundo ou o esquema moderno de mundo fundamentado sobre o paradigma da experencialidade e da confiança no testemunho de nossos sentidos. Qualquer tipo de teoria que puzesse em dúvida o testemunho de nossos sentidos, viria a desaguar no Kantismo ou no pirronismo, fazendo ruir os fundamentos mesmos da revelação divina conforme lançados pela apóstolo Paulo: a apreenssão e compreenssibilidade do mundo por parte do intelecto humano a ponto de inferir a existência de uma Mentalidade Superior...


Náo há atenuante possivel para esta oposição entre o mundo imaginado pelos antigos hebreus e o mundo constatado por nós. As descrições opõem-se terminantemente, chocam-se e excluem-se mutuamente...


A terra não pode ser plana e esférica ao mesmo tempo... ou será plana e não esférica, confirmando o relato dos sacerdotes hebreus e desqualificando o testemunho das fotografias obtidas pelas sondas enviadas ao espaço; ou seja esférica e não plana, confirmando o testemunho de tantos quantos puzeram seus pés sobre a lua e rementendo a narrativa hebraica para o mundo das fábulas... conciliação possível entre o plano e o esférico, entre o quadrado e o redondo, não existe e segundo a matemática jamais virá a existir...


O firmamento não pode ser tênue e vaporoso e concomitantemente firme e sólido. Estamos pois mais uma vez diante de categorias antitéticas, opostas ou contrárias e que se excluem uma a outra necessariamente... afinal caso o gênesis estivesse certo nossos foguetes e aviões já teriam se chocado com a solidez do firmamento e vindo abaixo... Nada mais estranho do que alguém que já andou de avião, cortando a vaporosidade do espaço, sustentar a solidez do mesmo nos termos da escritura hebraica...


O espaço superior não pode estar ocupado simultaneamente por gazes ou por água... do contrário, caso nosso planeta estivesse submerso numa piscina ou num aquário, nossos astronautas teriam todos morrido afogados...
Porque deveriamos encarar a expressão 'comportas dó céu' como simples recurso literário ou poético e a narrativa de como deus teria feito um bonequinho de barro e soprado-lhe as ventas, como literal? Que nos impede de encarar-mos a ambas as duas como simbólicas ou ambas as duas como reais, superando a arbitraridade de certos comentaristas? Portanto que nos impede de considerar todas as narrativas hebraicas a respeito do mundo como tão poéticas ou mitológicas quanto as narrativas de Homero ou Hesíodo??? Do contrário convidamos nossos adversários a Demonstração: mostrem-nos onde estão as tais comportas do céu...


Uma descrição exclui e invalida a outra. O tempo dos concordismos passou para sempre...



Todas as soluções conciliatórias estão mortas e sepultadas a a mais de cem anos...


E tempo de ruptura, honestidade e coerência.



O ESQUEMA DE MUNDO E UNIVERSO PROPOSTO PELO VELHO TESTAMENTO É TÃO ESDRÚXULO, TÃO MONSTRUOSO, TÃO ABOMINÁVEL, QUE MESMO OS CRIACIONISTAS MAIS FANÁTICOS E OS RAROS 'GEOCENTRISTAS' DE PLANTÃO, MESMO ELES, NÃO OUSAM EXPO-LO PERANTE O GRANDE PÚBLICO OU OFICIALIZA-LO SOB PENA DE ESVAZIAR SUAS SEITAS E DE CONDENA-LAS AO DESAPARECIMENTO.
Na medida em que tais ensinamentos pondo em cheque o testemunho dos sentidos e do intelecto, encaminham o homem aquele ceticismo invertido que é o fideismo crasso; sempre incomodo ou perturbador face a nossa própria condição e sempre reverssivel a indiferença ou seja a superação e a negação de um padrão religioso que regeita ou põe em dúvida o testemunho natural, imediato e primário de nossos sentidos ou de nosso intelecto... portanto o fim deste dilema ou desta luta entre a fé cega e irracional e as exigências de nossa natureza racional, nem sempre será favorável ao obscurantismo...


Chegamos ao límite extremo do fanatismo e da superstição e não conhecemos um protestante sequer, mesmo entre os fundamentalistas que tenha ousado advogar publicamente um tal sistema de mundo: plano, quadrado, e posto no centro de um úniverso de natureza aquática... diante de um quadro tão patético ou imbecil até as Testemunhas de Jeova tem se mostrado comedidas e retiscentes...



No entanto tal esquema faz parte efetivas das escrituras hebraicas tal e qual o criacionismo, e diante disto somos obrigados a perguntar-lhes (TAL E QUAL ELES VIVEM PERGUNTANDO AOS MODERNISTAS E LIBERAIS): PORQUE NÃO ACEITAM TUDO? PORQUE NÃO ACEITAM O ESQUEMA BÍBLICO DE UNIVERSO EM SUA TOTALIDADE ENFIANDO O SOL E TODAS AS ESTRELAS DEBAIXO AS NUVENS E PONDO AS NUVENS DEBAIXO DE UMA CÚPULA DE BRONZE SITUADA DEBAIXO DÁGUA?


Cadê a fé, a sinceridade, a honestidade e a coerência dos criacionistas?


Nós exigimos que cada protestante, que cada fundamentalista, que cada fideista, posicione-se oficial e publicamente sobre a questão antes de virem a baila com ares de pseudo cientista impugnar a evolução biológica dos seres vivos. Doutrina que faz juz ao testemunho dos sentidos e da razão honorificando aquele que concedeu aos homens tais testemunhos...



ESTÁ CORRETA A DESCRIÇÃO DO UNIVERSO QUE ESTAMPAMOS ACIMA?



OS SENHORES CORROBORAM-NA EM SUA TOTALIDADE?



SEM RESTRIÇÕES OU ACOMODAÇÕES?



A 'incredulidade' solicita que os 'crentes' rompam o silêncio e pronunciem-se claramente sobre o assunto...



POIS CASO OS SENHORES ADMITAM QUE TAL DESCRIÇÃO ESTEJA ERRADA E QUE O VELHO TESTAMENTO CONTÉM AO MENOS UM ERRO EM MATÉRIA DE CIÊNCIA (QUE COMO JÁ OBSERVAMOS NÃO É O CAMPO DA DIVINA REVELAÇÃO) É O QUANTO BASTA PARA CONDENARMOS A MORTE O VOSSO DOGAM PODRE E CARUNCHOSO DA INSPIRAÇÃO VERBAL, PLENÁRIA E LINEAR, VERDADEIRO ÍDOLO QUE OS REFORMADORES PROTESTANTES OUSARAM COLOCAR SOBRE O ALTAR DA DIVINA REVELAÇÃO CONTRA A VONTADE DE JESUS CRISTO.



POIS SE A ESCRITURA FALHA NUM PONTO COM RELAÇÃO AOS CONHECIMENTOS PROFANOS, PODE TER FALHADO EM MUITOS OUTROS... DANDO EVIDÊNCIAS DE QUE ESTA FORA DE SEU TERRENO QUE É O TERRENO DAS COISAS DIVINAS, ESPIRITUAIS, INACESSIVEIS E INVISIVEIS.



Fica pois certificado que a escritura não é infalivel em matéria de conhecimentos naturais ou de profanidades. Não é instrumento apto para o estudo do universo, da vida, homem, da sociedade, mas livro de natureza exclusivamente religiosa que nos faz reportar a Deus, a seu Cristo e a vida eterna.



Ao afirmar a falibilidade da escritura no campo das ciências e conhecimentos naturais e profanos não afirmamos a falibilidade da escritura no que se propõe a ensinar com a chancela de Deus, ou seja, as profecias, oráculos e vaticínios, o caminho da salvação e os mistérios divinos. Afirmamos sim a falibilidade do protestantismo, do biblismo e do fundamentalismo, sistemas que engendraram a abominavel doutrina da inspiração plenária. É contra uma doutrina falsa sobre as Escrituras que pugnamos e não contra as Escrituras, nós vindicamos o autêntica finalidade ou função da Escritura e sua infalibilidade para o que foi disposta, assumindo os encargos da demonstração ao invés de suster uma teoria ou doutrina falsa que não podendo ser demonstrada com a devida suficiência conduz seus apaniguados até as fronteiras da incredulidade pondo em risco a adesão dos mesmos a Jesus Cristo. E tudo por causa de puerilidades...


A divina revelação não é nem de longe ferida pela confisão da verdade e pela admissão de límites. O protestantismo no entanto, por ter ousado apresentar a Bíblia ao mundo como uma panacéia, fica atingido de cheio em seu coração...


Nosso Cristo permamece de pé, a lei o amor permanece de pé, a Trindade eterna permanece de pé, a encarnação do Verbo permanece de pé, o batismo permanece de pé, a comunhão dos santos permenece de pé, etc O que cai, e vem abaixo, e se esboroa, são as fábulas e mitos judaicos que os protestantes ousaram associar a Boa nova do Evangelho convertendo-a numa notícia desagradável e má.
Nosso Evangelho, que permite e autoriza o livre uso da investigação e da razão na esfera dos conhecimentos naturais e profanos, é o único que rende verdadeira glória aquele que tornou o homem apto para perceber e raciocinar. O fundamentalismo protestante apresentando a percepção como duvidosa e o raciocínio como pernicioso, põe em dúvida o cárater daquele ser que aferiu aos seres humanos tal capacidade. Afinal, caso Deus desejasse que o homem não pudesse perceber ou refletir, bastaria te-lo concebido como um pedaço de pedra ou de madeira e incapacitado para perceber e pensar.
No entanto como Deus mesmo nos dispoz para que percebessemos e pensassemos e nos tornou aptos, capazes e preparados para tantos; é necessário que vivamos deacordo com nossa condição de seres racionais, caso desejemos honra-los; fazendo uso das dádivas e capacidades que nos foram legadas pelo Supremo Ser, agrada-lo-emos pois estaremos correspondendo a seu plano e vontade, recusando-nos a pensar e temendo fazer uso da razão é grave a injúria que perpetramos.



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