Hiper agia ai partenos Maria, akrantos Mitéra tou Khristos Theos - soson imas!
Batul Lala Marian Wallidat al illah - ʕawnu ni!

Nossos pais e avós foram protestantes, nossos tetravos papistas, as gerações do passado remoto no entanto foram Católicas, apostólicas e ortodoxas, e nós, consagrando todas as forças do intelecto ao estudo da coisas santas e divinas desde a mais tenra idade, reencontramos e resgatamos a fé verdadeira, pura, santa e imaculada dos apóstolos, mártires e padres aos quais foi confiada a palavra divina. E tendo resgatado as raízes históricas de nossa preciosa e vivificante fé não repousaremos por um instante até comunica-la aos que forem dignos, segundo o preceito do Senhor. Esta é a senda da luz e da justiça, lei do amor, da compaixão, da misericórdia e da paz entregue uma única vez aos santos e heróis dos tempos antigos.

João I

João I
O Verbo se fez carne




Hei amigo

Se vc é protestante ou carismático certamente não conhece o canto Ortodoxo entoado pelos Cristãos desde os tempos das catacumbas. Clique abaixo e ouça:

Mantido pelo profo Domingos Pardal Braz:

de pentecostal a ORTODOXO.

Jesus aos apóstolos:

"QUEM VOS OUVE É A MIM QUE OUVE E QUEM VOS REJEITA É A MIM QUE REJEITA."


A CRUZ É UM ESCÂNDALO PARA OS QUE SE PERDEM. MAS PARA OS SANTOS PODER E GLÓRIA DE DEUS.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

COM A PALAVRA O DR ISRAEL FINKELSTEIN.








EXCAVAÇÃO CONTRADIZ A HISTÓRIA DOS REIS DAVID E SALOMÃO










"O papel dos reis David e Salomão na História antiga É MENOR DO QUE LHES ATRIBUI A BÍBLIA, afirma o diretor da Faculdade de Arqueologia de Tel Aviv, Israel Finkelstein.



Escavações recentes e Meggido (armagedon, baixa Galiléia) demonstram que alguns restos arqueológicos atribuidos ao século X a C, época de David e Salomão, datam na VERDADE DO SÉCULO IX a C A ÉPOCA DO REI ACAB.



A tese de Filkenstein desencadeou muitas polêmicas em Israel porque a Bíblia apresenta Acab, que reinou de 871 a 851 a C como um rei ímpio.




Ele era casado com Jesebaal princesa de Tiro, que introduziu em Israel o culto de Baal, divindade adorada pelos cananeus, cuja terra havia sido ocupada pelos israelitas...



'Não diria que David era chefe de uma potência local, mas sim duma tribo de guerrilheiros muito propenso ás relações públicas.' afirma o arqueologo...



Há alguns anos, o piedoso arqueologo israelense Yehosua Ezio verificou que nos restos do séculoX a C NÃO SE OBSERVA O FAUSTO ATRIBUIDO A SALOMÃO..."



Jornal "A tribuna" Santos, ano 1999


Reproduzimos abaixo extratos da obra "A Bíblia não tinha razão" Finkelstein/Silberman 2003 - A Girafa


"Pelo que se pode constatar a partir dos levantamentos arqueológicos, o reino de Judá permaneceu relativamente desocupado de uma população permanente, muito isolado e marginal durante e logo depois do tempo presumido de Davi e Salomão, sem grandes centros urbanos e sem hierarquia articulada de vilas, aldeias e cidades." pp 186


"De fato, é altamente improvável que essa região pouco povoada de Judá e a pequena aldeia de jerusalém pudessem ter se transformado no centro de um grande império que se estendia do mar vermelho, ao Sul, até a Síria, no Norte." pp 188


"Finalmente existe a questão do contraste entre Megido e Jerusalém: é possível que um rei que construiu fabulosos palácios de cantaria numa cidade provinciana tenha governado de uma diminuta aldeola, remota e subdesenvolvida? Como acabou ocorrendo sabemos agora que a evidência arqueológica para a vasta extensão das conquistas de Davi e para a grandeza do reino de Salomão, RESULTOU DE DATAS ERRADAS, INCORRETAMENTE DETERMINADAS." pp 197

"A cultura material das regiões montanhosas no tempo de Davi permaneceu simples. A terra era esmagadoramente rural, sem qualquer traço de documentos escritos, de inscrições ou mesmo de sinais do tipo alfabetização generalizada, QUEM SERIAM NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA MONARQUIA CARACTERISTICA."

"A própria Jerusalém era, quando muito, pouco mais que uma aldeia típica de regiões montanhosas."

"Essa porcentagem teria deixado cerca de cinco mil pessoas espalhadas entre Jerusalém e Hebron, e cerca de vinte pequenas aldeias em Judá, com grupos adicionais permanecendo, talvez, como pastores nômades."

"O mesmo é válido para Tadmor no deserto (I Reis 9,18) e para Ezion Geber, no Golfo de Aqaba (I reis 9,26) DOIS SÍTIOS QUE FORAM ANALISADOS E IDENTIFICADOS COM SEGURANÇA, E QUE NÃO FORAM HABITADOS ANTES DO FINAL DOS TEMPOS MONÁRQUICOS." 

PPs 199 a 201








Apêndice D - Por que a arqueologia tradicional do período de Davi e de Salomão está errada.


Conquistas de Davi: a ilusão da cerâmica.

"A evidência arqueológica mais importante usada para relacionar os níveis de destruição com as conquistas de Davi era uma cerâmica filistéia ornamentada, que tinha sido datada pelos especialistas do começo do século XII a C a cerca de 1000 a C.

Os primeiros estratos que não continham esse estilo específico eram datados do século X, ou seja, a época da monarquia unificada. Mas essa datação BASEAVA-SE INTEIRAMENTE NA CRONOLOGIA BÍBLICA E ERA, ENTÃO, ARGUMENTO REDUNDANTE, porque a data mais remota para os níveis dessa cerâmica foi fixada de acordo com a era presumida das conquistas de Davi, por volta de 1000 a C. De fato, não existe indicação clara para a data exata da transição do estilo filisteu para os tipos posteriores.

Além disso, estudos modernos revolucionaram a datação da cerâmica filistéia. Em décadas recentes, muitos sítios importantes têm sido escavados na planície costeira do Sul de Israel, área de forte presença egípcia no século XII a C, região onde os filisteus instalaram-se. Esses sítios incluem três cidades mencionadas na Bíblia como eixo da vida filistéia: Ashdod, Ashkelon (Ascalon) e Acaron (Eglon, Ecron ou Tel Miqné), e também muitos outros sítios que serviram como fortes egípcios. Esses últimos forneceram informações sobre a cultura material egipto cananéia nas últimas décadas da hegemonia egípcia em Canaã. Os achados incluíram inscrições egípcias relacionadas com a administração imperial de Canaã e também vastas quantidades de vasos egípcios localmente fabricados. Algumas das inscrições datam do reinado de Ramsés III, o faraó que lutou contra os filisteus e que, supõe-se, estabeleceu-os em seus fortes no Sul de Canaã.

A surpresa foi que os estratos que representam as últimas fases da dominação egípcia em Canaã, no reinado de Ramsés III, não revelam os tipos mais antigos de vasos decorados filisteus, e os níveis filisteus mais antigos não mostraram qualquer sinal de presença egípcia, nem sequer um único vaso egípcio. Ao contrário, eles estavam completamente separados. Além disso, em alguns sítios, fortes egípcios da época de Ramsés III, foram como que substituidos pelos primeiros assentamentos filisteus. Em termos cronológicos isto poderia ter ocorrido antes do colapso da dominação egípcia em Canaã, em meados do século XII a C. As implicações dessa revelação para a arqueologia da monarquia unificada criam uma espécie de efeito dominó: o conjunto inteiro de estilos de cerâmica é empurrado para frente no tempo, em cerca de mais meio século, e isso inclui a transição dos estilos filisteus para os pós filisteus.

Outra espécie de evidência vem do estrato VIA em Megido, que representa a última fase da cultura material cananéia no Norte. Esse estrato sempre esteve datado do século XI a C e se acreditava ter sido destruido pelo rei Davi. Essa suposição se ajustava com perfeição a ideologia bíblica: o piedoso rei Davi tinha aniquilado as últimas cidadelas remanescentes da cultura cananéia. Como esse estrato foi violentamente arrasado pelo fogo, centenas de vasos de cerâmica foram esmagadas pela queda de paredes e telhados. De fato, um grande número de vasos foi descoberto pelas escavações do instituto Oriental e, mais recentemente, pela escavação da universidade de Tel aviv, em Megido. Ainda assim, não foram encontrados exemplos do decorado estilo filisteu. Logo é impossível datar essa cidade do século XI, período de tempo no qual a cerâmica decorada filistéia era comum em todo pais, incluindo os sítios vizinhos no Vale de Jezrael. É verdade, existem vasos filisteus na própria Megido, mas todos são remanescentes do estrato anterior. Isto quer dizer que a última cidade em Megido, que apresentou sobras de cultura cananéia, não pode ter sido destruida pelo rei Davi cerca do ano 1000 a C. Ambas as evidências, a do Carbono 14 e a da cerâmica, sugerem que a cultura cananéia subsistiu por muitas décadas durante o século X a C.



Repensando Megido: datas, cerâmica e estilos arquitetônicos



Yigael Yadin argumentou que a identificação das cidades de Salomão era baseada na estratigrafia, na cerâmica E NA BÍBLIA. Mas a estratigrafia e a cerâmica oferecem apenas relativa cronologia. Dessa maneira, É CLARO QUE TODA IDEIA DA ARQUEOLOGIA DA MONARQUIA UNIFICADA, DO PROJETO DE PLANEJAMENTO DOS ARQUITETOS PARA AS CIDADES DE SALOMÃO E DA GRANDEZA DE SEUS PALÁCIOS RESIDE APENAS EM UM VERSÍCULO DA BÍBLIA, POSTO EM I REIS 9,15. Precisamos repetir isto, de novo: toda a reconstrução tradicional da monarquia identificada em Israel - sua expansão territorial, cultura material, relações com os países vizinhos, etc -  DEPENDE DA INTERPRETAÇÃO DE UM ÚNICO VERSO BÍBLICO! E ESSE VERSO É MUITO PROBLEMÁTICO, PORQUE NÃO SABEMOS SE ESTA BASEADO EM FONTES AUTÊNTICAS DO TEMPO DE SALOMÃO OU EM REALIDADES POSTERIORES. NEM MESMO COMPREENDEMOS SEU VERDADEIRO SIGNIFICADO. 'Construir' significa que Salomão fundou outras cidades? Ou apenas fortificou as que já existiam? As três cidades mencionadas - Megido, Gezer e Hazor - simbolizam para o autor do livro dos reis as três genuínas cidades administrativas do Norte de Israel? O autor dos Reis projetou a grande construção dessas cidades nos anos anteriores, na época de Salomão?

Vamos começar pelo portão de seis câmaras. Primeiro, a ideia de que o portão de Megido data da época dos palácios de cantaria tem sido desafiada, em especial, porque o portão é conectado a maciça muralha que corre sobre os dois palácios. Em outras palavras, como a muralha é posterior aos palácios, e como se conecta com o portão, há uma boa razão para crer que o portão é também posterior aos palácios. Além disso, escavações recentes mostraram que esse tipo de portão era já usado fora das fronteiras da monarquia unificada, e que portões similares foram construidos em fases posteriores da idade do ferro, até o século VII a C. Assim a única cavilha sobre a qual toda estrutura se sustenta também provou ser duvidosa. Mas isso não é tudo.

A próxima pista vem de um sítio vizinho em Jezrael, localizado a menos de 16 quilometros a Leste de Megido. O sítio foi escavado na década de 1990 por Davi Ussishkin, da universidade de Tel aviv, e John Woodhead, da British School of archaeology, em Jerusalém. Eles desencavaram um grande recinto fortificado, que identificaram como o palácio construido pelo rei Acab na primeira metade do século IX a C. Essa acropole palaciana foi destruida pelo fogo logo após sua construção. Presumivelmente isso teria ocorrido no curso da revolta contra a dinastia amride, liderada pelo futuro rei israelita Jeú, ou como resultado da campanha militar de Hazael, rei de Damasco, no Norte de Israel. Em qualquer caso a data do abandono do recinto de Jezrael teria acontecido por volta da metade do século IX a C.
A surpresa foi que a cerâmica encontrada no recinto de Jezrael é idêntica à cerâmica da cidade dos palácios de Megido. Mas essa última, supostamente, teria sido destruida um século antes, pelo faraó Sesac! Como podemos cobrir esta distância??? Existem apenas duas saidas ou soluções: ou puxamos a construção de Jezrael para trás i é para a época de Salomão, ou empurramos os palácios de Megido para frente, para a época dos amrides. Não é nem preciso dizer que nesta caso uma conclusão impoem-se, porque não há qualquer registro de ocupação salomônica em Jezrael e porque o conjunto arquitetônico de Jezrael é similar, em planejamento, à acrópole de Samaria, capital do reino do Norte, que sem dúvida foi edificada pela casa de Omri. A cidade dos palácios de cantaria em Megido foi destruida na metade do século IX, provavelmente por Hazael e não em 926 por Sesac.

Mas há qualquer outra evidência direta sobre a data da cidade dos palácios de Megido, além do efeito dominó que mencionamos anteriormente? Em outras palavras, ainda é possível que tenha sido construida na época de Salomão, no século X a C, e destruida somente no século IX?

A resposta, aparentemente, é negativa, e por duas razões: A primeira pista vem de Samaria, a capital do reino do Norte de Isarel, edificada no começo do século IX. Existem claras semelhanças nos métodos de construção do palácio de Samaria e dos dois palácios de Megido, e parece, por isso, que foram edificados na mesma época. Aqui também enfretamos duas opções: ou argumentamos que o palácio de Samaria e a acrópole real foram ambos construidos por Salomão, ou argumentamos que os palácios de Megido foram construidos depois de Salomão. A primeira solução é inviável, pois dificilmente existe qualquer dúvida de que o palácio de Samaria e toda a acrópole foram erigidos por Omri e por Acab no começo do século IX.

Devemos comentar aqui o tratamento dos materiais bíblicos. Alguns colegas nossos se perguntam COMO PODEMOS DESCONSIDERAR A HISTORICIDADE UM VERSÍCULO DA BÍBLIA (I REIS 9,15) E ACEITAR A HISTORICIDADE DE OUTROS, RELACIONADOS A CONSTRUÇÃO DO PALÁCIO EM JEZRAEL, POR ACAB (I REIS 21,1), E A CONSTRUÇÃO DO PALÁCIO EM SAMARIA, POR OMRI (I REIS 16,24). A resposta tem a ver com a metodologia. O material bíblico não pode ser tratado como bloco monolítico. NÃO EXIGE A ATITUDE DE 'AME' OU 'ODEIE'. DOIS SÉCULO DE ERUDIÇÃO BÍBLICA MODERNA NOS MOSTRARAM QUE O MATERIAL BÍBLICO DEVE SER AVALIADO CAPÍTULO POR CAPÍTULO OU MESMO VERSÍCULO POR VERSÍCULO. 
A BÍBLIA INCLUI MATERIAIS HISTÓRICOS, NÃO HISTÓRICOS E QUASE HISTÓRICOS, QUE OCASIONALMENTE APARECEM MUITO PRÓXIMOS UNS DOS OUTROS NO TEXTO. TODA ESSÊNCIA DA CRÍTICA É SEPARAR AS PARTES HISTÓRICAS DO RESTANTE DO TEXTO, DE ACORDO COM CONSIDERAÇÕES DE ORDEM LINGUÍSTICA, LITERÁRIA OU HISTÓRICA ORIUNDAS DE FONTES EXTRA BÍBLICAS. DESTARTE PODEREMOS QUESTIONAR A HISTORICIDADE DE UM VERSÍCULO E ACEITAR A DE OUTRO, ESPECIALMENTE NO CASO DE OMRI E ACAB. ALIAS, O REINADO DE ACAB É DESCRITO EM TEXTOS ASSÍRIOS, MOABITAS E ARAMEUS, SEUS CONTEMPORÂNEOS." PPs 453 - 458 na integra





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